sábado, 17 de março de 2018

TIJUCA


Acho que esta não é difícil: onde está o bonde 62 - Praça Malvino Reis?
 
A foto é de 1963.

sexta-feira, 16 de março de 2018

RUA DO JOGO DA BOLA

 
A foto mostra a Rua do Jogo da Bola, no Morro da Conceição, em 1971. Não sei onde os rapazes irão jogar futebol por aí.
A Rua do Jogo da Bola começa na Ladeira do João Homem e termina na Rua Argemiro Bulcão.
Segundo P. Berger, o “jogo da bola” foi um dos divertimentos mais antigos da cidade, crendo-se que os próprios fundadores da cidade o tenha introduzido no Rio de Janeiro.
Consistia no jogo hoje chamado de boliche, em que se procurava derrubar, com o auxílio de pesada bola de madeira, os paus em forma de garrafa, colocados sistematicamente em número de nove ou mais a uma distância de vinte a trinta metros do jogador.
Nada tem de comum com o futebol ou jogo da pelota.
No Rio Colonial existiam vários jogos da bola: no Beco dos Cachorros, na Praia de Santa Luzia, na antiga Rua do Hospício e este que deu nome ao logradouro.
PS: uma visita ao Morro da Conceição é muito interessante, com destaque para a Pedra do Sal.

quinta-feira, 15 de março de 2018

ESCOLA CHRISTIANO HAMANN


 
A foto mostra a Escola Christiano Hamann sendo inaugurada em 1957. Esta escola ficava na Praça do Lido.
Chistiano Hamann, junto com a mãe, Eugenia Hamann, criou a S.O.S., Serviço de Obras Sociais, que dizem ter sido a primeira ONG da cidade, no Caju, ajudando as pessoas mais pobres. Era também sogro do Negrão de Lima.
A iniciativa do nome da Escola partiu do Rotary Club, conforme o Boletim da S.O.S. de nº 268, todo dedicado à personalidade de Christiano Hamann, um amigo inigualável das crianças.
Quando Lacerda assumiu em 1960 e soube que o nome da escola era do sogro do seu inimigo político Negrão de Lima, aproveitando a reforma da escola (na realidade foi construída outra com a reforma da praça) ele teria exigido que o nome fosse trocado, passando para Escola Roma.
Quis o destino que em 1965 sai o Lacerda e volta o Negrão, agora como governador, e uma das primeiras escolas construídas recebeu novamente o nome de Christiano Hamann, agora na Rua Duque Estrada nº 20, na Gávea, em frente a PUC (ainda em funcionamento).
A segunda foto, já conhecida do pessoal daqui, é do Christiano Hamann ao lado do seu hidroavião na Praia da Saudade, junto à Av. Pasteur.

quarta-feira, 14 de março de 2018

COLÉGIO ANGLO-AMERICANO



 
Hoje temos três fotos do Colégio Anglo-Americano na época em que ficava na Praia de Botafogo (na esquina ficava a Sears, a seguir o Banco do Brasil e o terceiro prédio era o do colégio). A primeira e terceira são do acervo do Correio da Manhã e mostram o belo prédio. Na segunda foto, de Kurt Klagsbrun, podemos ver a extensa fila de pedestres, que aguardava a inauguração da Sears, se estendendo em frente ao Anglo-Americano.
Este colégio é originário da British American School, do começo do século XX. A professora inglesa Marguerite Coney veio para o Rio  lecionar na "Graded School", indo morar numa pensão estrangeira, onde conheceu o também educador Ricardo Ligonto, com quem se casou em 1918.
Como a “Graded School” não aceitava crianças brasileiras e este fato a desagradava, eles fundaram seu próprio colégio, em 1919, no prédio alugado à Light & Power, na Praia de Botafogo nº 482. Em 1929 o colégio foi transferido para o nº 374 da Praia de Botafogo, antigo palacete do Barão de Alegrete, onde até 1927 estivera o Colégio Aldridge.
Cresceu a fama do colégio graças ao bom ensino e às belas instalações que incluíam uma piscina e um ginásio equipado com o que de melhor e mais moderno havia para a prática de esportes.
A revista “O Malho”, em janeiro de 1930, publicou nota enaltecendo as atividades do colégio: “O desenvolvimento das aulas de Educação Física e a obrigação em que estão todos os seus alunos de estudar o Inglês e o Francês, em todas as classes, mesmo as primárias, além da preocupação do colégio em habilitar as senhoritas que fazem o Curso Comercial a serem admitidas como secretárias e correspondentes das grandes companhias americanas que dia a dia se multiplicam no Brasil.”
Durante a 2º Guerra Mundial, como Getúlio Vargas decretou a nacionalização das instituições estrangeiras, o British American School mudou seu nome para Colégio Anglo-Americano e a direção passa para o Dr. Frederico Ribeiro. Depois assumiram a direção o Dr. Alberto Correia de Almeida e o Prof. Ney Suassuna.
É importante assinalar o depoimento de um ex-aluno, o nosso prezado Conde di Lido: “O Anglo-Americano foi meu primeiro colégio, quando cheguei de São Paulo. Preterido pelo Santo Inácio por ser filho de desquitada, fui parar no Anglo até o 4º ano primário. Tinha um ótimo ginásio poliesportivo, uma piscina semiolímpica e alojamento para alunos internos com toda a estrutura para tal como refeitório, banheiros, vestiários etc... Em matéria de ensino deixava muito a desejar mas nos esportes era imbatível. No Anglo a nossa musa era a Norma Blum, que era filha do professor de inglês Mr. Blum e era uma gracinha. Não sei o que ela fazia por lá, mas estava sempre enfeitando o ambiente. Outra lembrança eram as sungas e os maillots azul-marinho que os rapazes e moças usavam para a piscina. Eram de lã, adquiridos no "A Colegial". Pinicavam uma barbaridade!
Outra coisa interessante eram os vestiários que ficavam no pátio, acima dos banheiros. O masculino ficava à direita e o feminino à esquerda. Na parede que separava os dois os "arquitetos" colocaram um basculante de vidro canelado que se abria ao menor esforço. Já viu, né? A gente empilhava os bancos, subia na pilha e forçava o basculante até dar uma brecha para ver as meninas trocarem de roupa. Deve ter sido uma das maiores emoções das nossas vidas àquela época. O pátio era de terra batida e a gente cavava buracos para jogar bola de gude. As brigas dentro deste ônibus eram homéricas.”
O prédio do Anglo-Americano na Praia de Botafogo foi vendido para a Shell em 1974 e foi ao chão em 1977.

terça-feira, 13 de março de 2018

JONN´S


 
No final da década de 60, ali por 1967, começaram a aparecer os "traillers" da Jonn´s Gêneros Alimentícios Ltda, para a venda de sanduíches, refrigerantes e salgadinhos pela Barra da Tijuca e São Conrado.
 
O negócio visava as pessoas que não tinham condições para um almoço nos caros restaurantes da região.
 
De certa forma era um concorrente da GENEAL.
 
Salvo engano, o empresário responsável foi um dos criadores, mais adiante, do Orla Rio, empresa que explora os quiosques da orla carioca.
 

segunda-feira, 12 de março de 2018

AV. ATLÂNTICA

 
A foto, do acervo do Correio da Manhã, mostra um engarrafamento na Av. Atlântica, no início dos anos 60, em frente ao Copacabana Palace.
Foram muitas as alterações que ocorreram no trânsito de Copacabana nos anos 60. Uma delas, a chamada “Operação Sul”, programada pelo coronel Américo Fontenele.
A “Operação Sul” determinou mão única na Avenida Atlântica, no sentido do Posto 6 e do Leme para a Av. Princesa Isabel, das 7h às 10h e em sentido contrário nos dois citados trechos nas demais horas.
Também passaram a ter mão única, em Copacabana, as ruas Figueiredo Magalhães, Santa Clara, Siqueira Campos e Lauro Sodré. Foi extinto o trecho de “mão-dupla” da Rua Barata Ribeiro, da Praça Cardeal Arcoverde para a Rua Duvivier, que era utilizado pelos carros que desciam a Ladeira do Leme.

domingo, 11 de março de 2018

MORRO DA VIÚVA


 
Vemos duas fotos aparentemente do mesmo trecho da Av. Rui Barbosa em épocas diferentes (em uma das fotos a mureta é vazada e na outra não é).
 
É curioso ver este espaço na mureta. Para que serviria? Acesso a um cais?
 
Contam que esta abertura foi feita para o Bispo Rolleiflex, o desaparecido Lavra, atravessar a nado até o Cassino da Urca. As más línguas do FRA – Fotologs do Rio Antigo, dizem que o Bispo atravessou do Morro da Viúva à Urca, mas não nadando. Foi caminhando sobre as águas.
 
A primeira foto foi garimpada ou colorizada pelo Nickolas. A segunda foto, provavelmente, é de 1962, pois esta área nesta data ainda estava recebendo areia da dragagem do fundo da Baia de Botafogo pela draga STER.