sábado, 23 de junho de 2018

MOTOS



Hoje revemos fotos enviadas pelo Gustavo Lemos e que foram publicadas no Concurso Sherlock Holmes.
 
As duas motos estão na Rua Souza Lima, em Copacabana, e a colorização é do Conde di Lido.

Em primeiro plano temos um BMW e ao seu lado uma Norton Manx. A BMW está com a descarga livre e devia fazer um barulhão. As duas motos eram o sonho de consumo dos jovens da época, em 1940.
 
 

sexta-feira, 22 de junho de 2018

CACHAMBI



 
 
Ontem o Mauroxará pediu a reprodução de uma foto. Pelas indicações que ele deu acho que se trata desta, que foi a “Etapa 11” do Concurso Sherlock Holmes.
Mostra a Rua Cachambi em 21/07/51, em foto enviada pelo Helio Ribeiro, na esquina das ruas Getúlio (à direita) e São Gabriel (à esquerda).
Note-se no chão o rodo dos trilhos do bonde da linha 85 - Cachamby, que fazia a volta neste local. Ao fundo, vê-se um bonde dessa linha indo em direção ao Méier.
O terreno vazio à esquerda era o local onde o bonde fazia o rodo a fim de retornar para o Méier.
 
 
Atualmente este terreno é ocupado pela empresa São Jorge de Cascadura, especializada em venda de material descartável.

Já contou o Lino, que trabalhava bem próximo, que a Rua São Gabriel é a rua anterior à Rua Honório, que já foi um grande centro moveleiro do RJ nas décadas de 70 até 90 (hoje em dia ainda existem algumas lojas, porém já sem a mesma importância).
Nesta área o Lino indica o Restaurante do Evandro, boa comida sem luxo e preços excelentes.
Já o Mauroxará contou que vemos pela esquerda a chaminé de uma padaria que ainda está lá. O botequim, junto com a casa do portão azul, faz parte do mercado que era Guanabara e agora é Rede Economia. A curva foi incorporada ao São Jorge de Cascadura, antes era Casas da Banha, Ali também foi garagem da Viação São Paulo. O cara encostado no poste é o "Baiano", dono de uma barraca de peixes lá no fundo da curva. Nessa curva é que a garotada moía vidro para cerol.
E complementa dizendo para o Lino que, “com licença do meu amigo Evandro, mas lá no Cachambi nessa mesma rua tem o Cachambeer, que é o melhor restaurante da região.”



quinta-feira, 21 de junho de 2018

RIO HOJE


Nos tempos áureos dos fotologs, o prezado e atualmente frequentador do Facebook, Rafael Neto, o Rafito, especializou-se em mostrar como estavam os locais das fotos publicadas nos fotologs do Rio Antigo.
 
Pois o Joel Almeida fez isto com a fotografia de hoje.
 
Vemos a Rua Barão do Bom Retiro, no Grajaú, em 1961 e em 2018.
 
Obrigado ao Joel.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

HOSPITAL DAS BONECAS





Havia, nos anos 70, um Hospital das Bonecas na Rua São Clemente nº 61, em Botafogo. Lá eram consertados todos e quaisquer tipos de bonecas, sejam de louça, plástico, porcelana. O anúncio dizia que “Se sua filha quebrou a preferida, não a deixe chorar muito tempo”.

Talvez fosse o sucessor do Hospital de Bonecas de Adelino Fernandes Cardoso, que por décadas funcionou no nº 30 da Rua da Passagem, telefone 26-9919, em Botafogo. Consertou mais de 30 mil bonecas ali. O prédio foi derrubado pelo Estado nos anos 60, pela SURSAN, para os trabalhos de canalização do Rio Berquó. Sensibilizado com a notícia o Governador Carlos Lacerda determinou que um outro local de propriedade do Estado fosse alugado pelo mesmo preço do local anterior, para que o Hospital das Bonecas continuasse funcionando.

Adelino consertava bonecas de meninas pobres, principalmente de orfanatos, sem nada cobrar, bem como bonecas de meninas ricas.

Iniciou o seu “hospital” em 1941 e teve muitos casos curiosos. Um deles foi o de uma boneca queimada junto com a menina que a possuía. Foi levada até ele por uma freira de um hospital, que lhe informou que a menina dizia que só ficaria curada se a boneca também ficasse.
 

terça-feira, 19 de junho de 2018

PEQUENOS JORNALEIROS




 
Criada em 1938, a Casa do Pequeno Jornaleiro foi idealizada por Darcy Vargas com o objetivo de amparar os meninos que vendiam jornais e dormiam nas ruas do Rio de Janeiro, conhecidos como pequenos jornaleiros. Originalmente, a CPJ era um internato onde os meninos moravam e estudavam.
 
 
 

segunda-feira, 18 de junho de 2018

CAMPUS DA UEG






 
As fotos de hoje mostram o campus Francisco Negrão de Lima, da Universidade do Estado da Guanabara, localizado no bairro do Maracanã, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
Foi erguido no local da antiga Favela do Esqueleto, conhecida por esse nome pois lá existia a estrutura abandonada da construção de um hospital público.
Em destaque, em foto de 1970, o Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha. Foi este professor do Colégio Pedro II e do Instituto de Educação que, à frente da UEG, criou a Faculdade de Engenharia do Estado, dotou a Faculdade de Ciências Médicas de um Hospital das Clínicas (Hospital Pedro Ernesto), melhorou as condições das faculdades e escolas existentes e trabalhou para efetivar o campus da UEG em Vila Isabel.
Em julho de 1968, sob a reitoria de João Lira Filho, foi firmado o contrato para a construção do campus universitário da UEG, no Maracanã, em terreno situado entre as ruas São Francisco Xavier, Turf Club e Avenida Radial Oeste, onde se localizava a Favela do Esqueleto.
No antigo “esqueleto” ficarão o CPD, Colégio Universitário, Instituo de Física e o Instituto de Matemática e Estatística. No conjunto escolar fiarão os Institutos Básicos de Biologia, Química, Física, Matemática, Letras, Desenho, Artes Aplicadas, Ciências Sociais e Geo-Ciências. O campus terá um auditório para 1500 pessoas, uma concha acústica, um Centro Estudantil. A previsão de alunos, ano a ano, foi de: 1969 (6500), 1970 (7500), 1971 (8500), 1972 (9500), 1973 (12000).
As duas últimas fotos mostram o terreno onde ficava a favela e o início das obras.
A Favela do Esqueleto já apareceu por aqui em:
http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com.br/2018/04/favela-do-esqueleto.html

domingo, 17 de junho de 2018

COPA DE 1962


A memória é curiosa.
Vendo este postal com os campeões do mundo em 1962 e a tabela do campeonato no Chile (o dístico tem no verso toda a tabela, aparecendo numa “janela” os jogos das diversas fases quando se gira o disco da frente sobre o disco de trás), volto com facilidade àqueles tempos.
Havia a certeza de ser campeão, um pouco abalada pela contusão do Pelé no segundo jogo, é claro. Mas Garrincha surpreendeu, fazendo de tudo.
Há muito menos entusiasmo agora. A idade, a situação do país, as características desta seleção de “estrangeiros”, fazem tudo ser diferente.
Como será o comportamento da torcida? As ruas parecem desanimadas, sem o colorido das Copas recentes, mas será que com vitórias isto mudará?