terça-feira, 24 de dezembro de 2019

BOAS FESTAS

 
Um Feliz Natal a todos e votos de um ano de 2020 com muita saúde.
 
Aproveito para informar aos amigos e visitantes que, pela primeira vez desde a sua criação em 2005, o "SAUDADES DO RIO" terá um recesso prolongado.
 
Após a publicação, neste período, de 6669 fotos, quase que diariamente, teremos uma pausa do dia de hoje até depois do carnaval.
 
Até lá.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

HANS MANN 6






Flagrantes de Copacabana pelas lentes do fotógrafo alemão Hans Mann. 

domingo, 22 de dezembro de 2019

HANS MANN 5



 
Seguimos o passeio com as fotos de Hans Mann, em Ipanema/Leblon, Botafogo e Praia Vermelha, nos anos 50 e 60.

sábado, 21 de dezembro de 2019

HANS MANN 4





 
E seguimos com mais 5 fotos do alemão Hans Mann. Ele fez um passeio e tanto pelo Rio dos anos 40 e 50, com fotos estupendas.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

HANS MANN 3





 
Seguimos na retrospectiva das fotos do alemão de Ulm, Hans Mann, que a exemplo do húngaro Gyorgy Szendrodi no início dos anos 70, fez notáveis fotos do Rio de meados do século XX.
 
 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

HANS MANN 2







 
Continuamos hoje com mais fotos clássicas do alemão Hans Mann.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

HANS MANN





 
Hans Mann nasceu em Ulm, na Alemanha, tendo vindo para o Brasil na década de 30. Nas décadas seguintes andou pelo Brasil fazendo magníficas fotografias como as que vemos hoje.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

POSTO 5






 
Revisitamos hoje o trecho do Posto 5, na Praia de Copacabana, altura da Rua Sá Ferreira, onde se destacavam o Hotel Miramar, o Posto Texaco e o Edifício Ferrini (na Sá Ferreira).
 
São fotos do acervo do Rafael Cosme, da Getty Images (colorização do Nickolas) e do acervo do Correio da Manhã.
 
O Ferrini, construído nos anos 20, foi ao chão nos anos 70. O Posto Texaco acabou antes da derrubada do Ferrini. O Hotel Miramar é um dos ícones da Praia de Copacabana. Muitos de nós desfrutamos do seu "roof-bar", no último andar, que era um ótimo local para tomar um drinque e namorar ao som de uma música suave, desde muitas décadas atrás.

O bar no térreo do Miramar nos lembra um tempo tranquilo no Rio, onde o que podia incomodar era só um trio tocando violão, um vendedor de bilhete de loteria ou um vendedor de amendoim.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

IATE



 
Com fotos colorizadas pelo Nickolas e pelo Conde di Lido vemos as instalações do Iate Clube do Rio de Janeiro. Na segunda foto vemos o avô de meu amigo Hugo Hamann com seu hidroavião.
Em 1908, por ocasião da Exposição Universal realizada na Praia Vermelha, a Praia da Saudade ganhou uma mureta de pedra e concreto. Em 1920, a família Guinle e a família Rocha Miranda, criaram o Fluminense Yatching Club, que funcionava nas instalações do Fluminense, em Laranjeiras, transferido, logo depois, para a Praia da Saudade.
Nesta nova sede, frequentemente ampliada, havia cabines de banhos de mar, antes do acesso a Copacabana ter sido facilitado. Funcionou também, durante muito tempo, um estande de tiros, neste espaço do clube. A área tem mais de 80 mil metros quadrados, doada por diversos Governos, o que levou a ser uma das únicas áreas da orla onde o acesso não é público.
A Praia da Saudade foi definitivamente aterrada em 1934/1935, quando ali foi construída uma pista de pouso de aviões, que durou até o início da 2ª Guerra Mundial (face a acidentes e por atrapalhar a operação do aeroporto Santos Dumont foi descontinuada).
O Iate nasceu no Fluminense Football Club para proporcionar aos seus sócios a prática do remo, incrementar a vela e ter instalações completas para banhos de mar. O Fluminense Football Club tinha concessão do Ministério da Guerra para o estabelecimento de uma seção náutica no forte e terrenos do Morro da Viúva, mas como os planos urbanísticos da cidade absorveram este espaço para a construção da Av. do Contorno, hoje Av. Rui Barbosa, ligando os bairros de Botafogo e Flamengo, o Governo Federal cedeu então a área da Praia da Saudade. Desalojando a Colônia de Pescadores Z13 da Praia da Saudade, o Iate iniciou o aterro desta área.
Por meio do tráfico de influência, principalmente junto ao Prefeito do Distrito Federal (Antonio Prado Junior), o clube foi obtendo outras concessões aforadas que completaram, somadas aos acrescidos de marinha, o excepcional espaço conquistado que chega hoje a inacreditáveis 81723 metros quadrados.
Em 1976 ocorreu a última expansão, pelo Decreto Presidencial 77440, de mais 4500 metros quadrados.
Um projeto de ampliação para o Fluminense Yatching Cllub foi feito por Niemeyer, mas o projeto não foi seguido à risca, sendo as ampliações feitas sem um plano específico. O clube passou a se chamar Iate Clube do Brasil e, por volta da década de 1960, Iate Clube do Rio de Janeiro, denominação que tem até hoje.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

BURRO SEM RABO

 
 
Do prezado Hélio Ribeiro recebi a foto e o texto de hoje:
 
BURRO SEM RABO ==> esse nome era dado àqueles carrinhos de madeira puxados por um homem (normalmente português) e que faziam pequenas mudanças e transportavam pequenas cargas.
 
Qual a origem desse nome? É a seguinte: em meados da década de 1860 surgiram no Rio de Janeiro os primeiros bondes puxados a burro.  A bitola mais usada por esses bondes era a de 82 cm. O calçamento das ruas não era de asfalto e sim de paralelepípedo ou pedra de mão.
 
Para aqueles puxadores dos carrinhos, era um sacrifício, porque havia muitos trancos e solavancos. Então alguém teve a ideia de fazer a bitola dos carrinhos também de 82 cm, de modo que eles pudessem rodar em cima dos trilhos dos bondes, quando o transporte era para ser feito em ruas onde havia bondes.
 
Ora, os bondes eram puxados a burro; os carrinhos, por um homem. Mas ambos usavam os mesmos trilhos. Daí surgiu o nome "burro sem rabo", atribuído ao puxador e posteriormente estendido ao próprio carrinho.
 
Para provar que isto é verdade, veja a foto acima, tirada na rua Primeiro de Março por volta de 1890, em que aparecem claramente dois carrinhos desses sendo puxados em cima dos trilhos dos bondes.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

COLORIZAÇÕES




 
Marcelo Fradim tem trabalhos excepcionais de colorização de fotos do Rio Antigo.
 
Na primeira foto vemos o Cinema Império, na Praça Floriano 19, no Centro, inaugurado em 1925 e demolido em 1978. Mais adiante vemos o Cinema Cineac Glória, antigo Cinema Glória, situado na Praça Floriano 35/37 (mais tarde 31/39), na Cinelândia. Tinha mais de mil lugares e, em 1941, tomou esta denominação de Cineac Glória.
 
 A segunda foto é da inauguração do Cine Paratodos, localizado na Rua Arquias Cordeiro, n° 350, no Méier. Tinha cerca de 800 lugares.
 
A terceira foto é da Rua do Ouvidor, local tradicional do Centro do Rio e que já teve diversos nomes: Desvio do Mar, Rua de Aleixo Manuel, Rua Marcos da Costa, Rua do Gadelha, Rua do Barbalho, Rua de Salvador Correia, Rua Padre Pedro Homem Albernaz, Rua de Brás Luís, Rua da Santa Cruz, Rua da Quitanda de Pedro da Costa, Rua da Sé Nova, Rua Moreira Cesar. Foi aberta em fins do século XVI, sendo conhecido com o nome de Desvio do Mar desde 1578, pois constituiu uma derivante do "Caminho do Mar", ou seja, daquele que ligava o Morro do Castelo ao de São Bento (conta P. Berger).
 
A última foto nos mostra um "chopp duplo" na Av. Rio Branco.
 
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

TEATRO MUNICIPAL




 
Hoje vemos fotos colorizadas do Teatro Municipal.

As primeiras colorizações de fotos do Rio Antigo, pelo que sei, foram feitas pelo prezado Conde di Lido, na época dos fotologs do Terra. Logo depois surgiu o Nickolas Nogueira com trabalhos estupendos. Mais adiante apareceram grandes mestres nesta arte como o Reinaldo Elias, o Marcelo Fradim, Christiane Wittel e outros. Mais recentemente vemos muitas fotos colorizadas através de aplicativos. No início do século XX o próprio Marc Ferrez colorizou algumas fotografias dele mesmo.

Hoje vemos fotos colorizadas do Teatro Municipal.

Em 1904 dois projetos obtiveram o 1º lugar no concurso para a construção do Teatro Municipal. Foi escolhido o "Aquilla", pseudônimo de Francisco de Oliveira Passos. Em 02/01/1905 começou a construção. Substituindo Pereira Passos como prefeito, Francisco Marcelino de Souza Aguiar não interrompeu as obras, que prosseguiram até a inauguração em 1909, já com Nilo Peçanha como presidente da República e Serzedello Corrêa como prefeito.

A decisão de construí-lo se deu a partir da insistência de Arthur Azevedo. O Prefeito Pereira Passos reformulou a cidade, transformando o Centro. A princípio, Pereira Passos pensou em reformular o teatro São Pedro de Alcântara. Como o proprietário do imóvel, o Banco do Brasil, não chegou a um acordo, foi resolvida a construção de um novo teatro.

O Teatro Municipal ocupa o quadrilátero limitado pela Av. Rio Branco, Beco Manoel de Carvalho, Rua 13 de Maio e Praça Marechal Floriano, com frente para esta, abrangendo uma área de 4220 metros quadrados. Tendo em vista a desigualdade de resistência do terreno e a existência de um lençol d´água subterrâneo, foi adotado o sistema de estacada para as fundações do edifício do teatro. Foram fincadas 1180 estacas de madeira de lei, cujos comprimentos variam entre 4 e 11 metros.

Foi inaugurado com um discurso do poeta Olavo Bilac, entregando à cidade do Rio de Janeiro "o seu mais belo edifício, com um esplendor de mármore e bronzes". Além do discurso do poeta, a elite da capital brasileira com o presidente Nilo Peçanha à frente, pôde assistir à apresentação de duas óperas nacionais: "Moema", de Delgado de Carvalho, e "Insônia", de Francisco Braga, além da comédia "Bonança", de Coelho Neto.

Os primeiros tempos do Teatro Municipal marcados por intensa programação internacional, receberam companhias italianas, portuguesas, alemãs, inglesas, latino-americanas e - o ponto alto - francesas.

Durante as temporadas francesas, as senhoras, já naturalmente exigentes, chegavam ao requinte de encomendar um traje para cada noite. Os convites se acompanhavam, invariavelmente de brindes. Uma amostra de perfume francês, um saquinho de pó-de-arroz, um lencinho cuidadosamente dobrado.

domingo, 8 de dezembro de 2019

HELMUT DIERKES



Até o Natal o "Saudades do Rio" terá algumas postagens. Depois entrará de férias de verão.
 
As fotos de hoje são do fotógrafo alemão Helmut Dierkes, que andou por aqui em meados do século passado.
 
A primeira foto, dos anos 60, é no Galeão e vemos um DC-8 da Alitalia, um Coronado da Swissair e um 707 da Varig, todos os três grandes nomes do inicio do jato puro. Sem contar os DC-3 ao fundo.
 
A segunda foto é do belíssimo panorama da Baía da Guanabara nos anos 50.
 

terça-feira, 26 de novembro de 2019

AVISO AOS NAVEGANTES

 
AVISO AOS NAVEGANTES: o "Saudades do Rio" estará, temporariamente, fora do ar.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

JOCKEY



 
Vemos, nas duas primeiras fotos, a sede do Jockey Club no Centro, inaugurada em 1913. Foi um projeto de Heitor de Mello. Foi demolida nos anos 70.
O Jockey Club, que se fundiria com o Derby Club em 1932, tinha suas atividades no Prado Fluminense no bairro São Francisco Xavier. Em 1919, começou a estudar a hipótese de construir um novo hipódromo para substituir o Prado Fluminense. A opção foi um terreno pantanoso, em frente ao Jardim Botânico, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, que vinha sendo aterrado com resíduos do desmonte do Morro do Castelo. O arquiteto francês André Raimbert, associado a seu colega Louis Lefranc, e por encomenda de Linneo de Paula Machado, fez o projeto original do Hipódromo da Gávea, depois alterado. As obras foram concluídas em 1926.
A última foto, da qual não me lembro a origem, mostra onde eram as quatro grandes pistas de corridas de cavalo no Rio de Janeiro, quando então sediavam o que eram os maiores espetáculos esportivos da cidade. Vemos o Hypodromo Nacional, o Derby Club que situava-se ao lado da Quinta da Boa Vista, exatamente onde hoje se encontra o Estádio do Maracanã. Mais acima, ao lado do Derby Club vem o Prado do Turf Club, e um pouco mais à direita o Prado do Fluminense Jockey Club.