sábado, 23 de fevereiro de 2019

BARRA DA TIJUCA





 
E nossa caminhada pela Avenida Litorânea, desde o Leblon, nos leva à Barra da Tijuca, região do "Sorria, você está na Barra".
 
É, mais ou menos, uma região "ame-a ou deixe-a", tantas são as discussões que já vimos aqui no SDR ao longo dos anos.
 
O desvirtuamento do Plano Lucio Costa, bem como a incúria dos administradores, contribuíram para o bairro ficasse aquém do que foi planejado. E, na minha opinião, o estilo de vida escolhido por boa parte de seus moradores também não ajudou muito, mas isto é tema para muita discussão.
 
E como hoje é sábado, não se pode mencionar o sucesso que fizeram os motéis da Barra, tais como o Dunas (que sobrevive até os dias de hoje) e o Playboy (cujo plástico enfeitava os vidros dos Fuscas de grande número de jovens pilotos).
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

"TIA" REGINA

 
Esta fotografia, de autoria do JBAN, é do ano de 1975 e foi publicada originalmente no “Saudades do Rio”, em 2007. Desde então a foto tem sido compartilhada por muitos blogs do Rio Antigo.
Hoje ela é publicada aqui como uma singela homenagem ao amigo Candeias, cuja esposa faleceu. A “tia” Regina era queridíssima pelos alunos do Colégio Andrews.
O “site” do Colégio Andrews publicou a seguinte nota:
De coração apertado, comunicamos a perda de nossa querida Regina Andrews. Regina era neta de Mrs. Andrews, fundadora do Colégio. Ex-aluna, fez parte da Equipe Pedagógica e ajudou a construir a escola que temos hoje. edagógica e ajudou a construir a escola que temos hoje.
Somos muito gratos pela sua contribuição. Uma pessoa alegre que sempre compartilhou com todos seu sorriso e bom humor contagiante. À sua família, nosso carinho e abraço sincero.
Somos muito gratos pela sua contribuição. Uma pessoa alegre que sempre compartilhou com todos seu sorriso e bom humor contagiante.”
Os comentários sobre Regina no Facebook do Candeias são emocionantes.
Força, amigo.

CLUBES




 
Nesta semana estamos vendo como a cidade caminhou para a Zona Oeste através da Avenida Litorânea que foi iniciada nos anos 50. Esta avenida turística começava no Leblon, junto ao Hotel Leblon, e iria até Guaratiba. Passava pelo Avenida Niemeyer, São Conrado, Joá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Lagoa de Jacarepaguá, Pontal e entraria pelo interior até chegar a Guaratiba.
Novos empreendimentos surgiam pelo caminho. Muitos clubes foram criados na década de 60, como vemos nas fotos de hoje.
Foto 1 (Manchete): Vemos o Riviera Country Club, de 1962, que ficava na Av. Litorânea (hoje Av. Lucio Costa – nome que sucedeu ao de Av. Sernambetiba) nº 3700. Projeto de Ricardo Menescal.
Foto 2 (Manchete): Vemos o Country Club de Caça e Pesca, de 1963, que tinha entre seus dirigentes Sergio Pettezzoni, Bruno Hermanny e Carlson Gracia. Fica na antiga Av. Sernambetiba nº 4270.
Foto 3 (JB): Vemos o lançamento do Barra da Tijuca Country Club, outro projeto de Ricardo Menescal. O projeto consistia em 3 piscinas, salões de jogos, salões sociais, saunas, jardins suspensos, quadras de basquete e vôlei, picadeiro para equitação e um campo de polo. Também previa um edifício de 10 andares, com 100 apartamentos para seus sócios, que poderiam usufruir de temporadas anuais de 15 dias. Este clube distava 800 metros da Boate Flamingo.
Foto 4: Vemos o Costa Brava Clube, localizado num local privilegiado, a Ponta do Marisco. O projeto do clube é dos irmãos Ricardo e Renato Menescal. É de 1962 e seu acesso é pela Estrada do Joá.
Outros clubes também foram criados naquela época, tais como o Nevada Praia Clube, na Av. Litorânea nº 3650, cuja pedra fundamental ocorreu em 1962, tendo como madrinha a filha do Juscelino, Marcia. Para este clube o arquiteto Ricardo Menescal projetou um bar dentro da piscina e, para evitar que os sócios tivessem que atravessar a Avenida Litorânea para ir à praia, construiu uma passagem subterrânea.
O Floresta Country Club, na Estrada do Bougainville, no Itanhangá desde 1961, além da sede social, piscina e campos esportivos, tinha também uma seção de equitação. O projeto de Ricardo Menescal previa não haver paredes. Lajes, vidros e próprios rochedos faziam as divisões interiores. Hoje, com o “progresso”, tudo mudou.
Gávea Golf & Country Club (São Conrado), Itanhangá Golf Club (Itanhangá), Novo Rio Country Club (Recreio dos Bandeirantes), Marapendi (Barra da Tijuca) são outros clubes destas regiões nos anos 60.
Quem se lembra de outros?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

RIO-SANTOS



 
Continuamos na década de 60 e vendo como era o caminho para a Rio-Santos.
 
Tudo ainda com poucas construções pelas regiões de São Conrado e Joá (curiosamente em muitas legendas da revista Manchete está escrito JUÁ e não JOÁ).
 
Na Barra chama a atenção não haver edifícios altos, ruas de terra e pouca gente.
 
Já em São Conrado o prédio do Hotel Nacional se destaca, ao lado do Gávea Golf.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

AVENIDA NIEMEYER




 
A história da Av. Niemeyer começou em 1891 quando a Companhia Viação Férrea Sapucaí esboçou na rocha da encosta do Morro de Dois Irmãos, 35 metros acima do nível do mar, o traçado do que seria a futura Av. Niemeyer.
A intenção era fazer uma linha de estrada de ferro que ligasse Botafogo a Angra dos Reis. O projeto não foi avante.
A seguir, o inglês Charles Weeksteed Armstrong e o coronel Conrad Niemeyer, em períodos distintos, levaram adiante a abertura desta avenida. No final da década de 1910, a avenida, por conta da visita do Rei Alberto, da Bélgica, foi alargada pelo Prefeito Paulo de Frontin, além de ter sido asfaltada e ter o raio de suas curvas aumentados. Os prefeitos seguintes, Carlos Sampaio e Alaor Prata fizeram melhoramentos inclusive com a construção da Gruta da Imprensa.
No início dos anos 60, nos primeiros anos do Estado da Guanabara, o Rio vivia um período de esperança, às vésperas do seu IV Centenário. Depois do Leblon, em direção à Rio-Santos, muitos projetos se desenvolveram na Av. Niemeyer, como podemos ver nas fotos de hoje, da revista Manchete.
São Conrado ainda era muito pouco povoado, não havendo os arranha-céus que hoje existem em sua orla. A Barra da Tijuca, então, era ainda quase um grande deserto.
Pensava-se que a Av. Niemeyer pudesse ser como a Costiera Amalfitana, na Itália, onde se faria um passeio semelhante àquele entre Amalfi e Positano. Ou como a Côte d´Azur, a Riviera Francesa, entre Nice, St. Tropez, Cannes, Monaco.
Mas, por motivos que conhecemos, não foi assim.
PS: a identificação do local da foto de ontem deixou dúvidas. Seria Humaitá ou Jardim Botânico?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

ONDE É?

 
Como faz tempo que não temos um "Onde é?", começamos a semana com esta fotografia, embora eu não tenha certeza de que seja inédita por aqui.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

COPACABANA ELEGANTE



 
Sim, houve um tempo em que Leme e Copacabana eram muito elegantes.
 
Com vantagens e desvantagens isto mudou muito.