sábado, 30 de março de 2019

TARDES ESPORTIVAS



 
Uma tradição mantida por décadas, desde o início do século XX, eram as "tardes esportivas" no Colégio Santo Inácio.
 
Sem aviso, nós alunos éramos surpreendidos com uma tarde em que as aulas eram suspensas e todo o tempo era dedicado a atividades esportivas entre as turmas de uma mesma série.
 
Nas fotos vemos brincadeiras hoje abandonadas. No meu tempo no colégio, na segunda metade do século XX, usualmente tínhamos disputas de futebol, vôlei, basquete e ping-pong.
 
Era uma farra.

sexta-feira, 29 de março de 2019

ÔNIBUS DO COLÉGIO SANTO INÁCIO



Vemos hoje três fotos, em diferentes épocas, dos ônibus do Colégio Santo Inácio.
A primeira, colorizada pelo Conde di Lido, mostra o tumultuado trânsito da Rua São Clemente, bem em frente à saída de veículos. Vemos cruzando a rua o ônibus de nº 3, naquela época o mais moderno da frota de quatro que o colégio possuía. Os outros ônibus eram de modelos bem mais antigos, lembrando aqueles famosos dos filmes americanos.
Os motoristas eram muito antigos e por todo o tempo que ali estudei eram os mesmos: no nº 1 o "seu" Anibal, no nº 2 o "seu" Pedro, no nº 3 o "seu" Ari e no nº 4 o "seu" Cornélio (alvo, é claro, de brincadeiras por parte de gerações de alunos).
Nesta época já tinham acabado os bondes (o "21" - Circular, o "14" - General Osório, o "7" - Jóquei Club) e a maioria dos alunos usava os ônibus elétricos ou os ônibus comuns como o Urca-Leblon, o Leopoldina-Leblon e o Gávea.
O trecho da São Clemente, à direita, era só de belíssimas casas, com muito terrenos cheios de árvores. À esquerda vemos um triciclo que me parece que era da tinturaria que ficava colada numa vendinha, localizados num imóvel que está lá até hoje, em frente ao colégio (hoje há uma papelaria no lugar da tinturaria. A parte onde funcionou a vendinha está fechada). Curioso ver, em uma mesma foto, três modelos de Aero-Willys.
A segunda foto mostra os ônibus escolares estacionados no atual pátio interno do Santo Inácio. Era a década de 30 e só havia 3 alas construídas. A quarta parte, que isolou o chamado “Pátio do Sino”, foi construída provisoriamente nos anos 40 e finalmente concluída com o “edifício novo” na década de 60.
A terceira foto, também da década de 30, mostra um ônibus escolar em local não identificado. Esta foto foi enviada pela Cristina Pedroso.

quinta-feira, 28 de março de 2019

FLUMINENSE YATCHING CLUB



 
Fotos do acervo do desaparecido Pgomes, mostrando o Fluminense Yatching Club.
Em 1920, a família Guinle e a família Rocha Miranda, criaram o Fluminense Yatching Club, que funcionava nas instalações do Fluminense, em Laranjeiras, transferido, logo depois, para a Praia da Saudade. Nesta nova sede, frequentemente ampliada, havia cabines de banhos de mar, antes do acesso a Copacabana ter sido facilitado. Funcionou também, durante muito tempo, um estande de tiros, neste espaço do clube.
A Praia da Saudade foi definitivamente aterrada em 1934/1935, quando ali foi construída uma pista de pouso de aviões, que durou até o início da 2ª Guerra Mundial (face a acidentes, foi descontinuada). Um projeto de ampliação para o Fluminense Yatching Club foi feito por Niemeyer, mas o projeto não foi seguido à risca, sendo as ampliações feitas sem um plano específico. O clube passou a se chamar Iate Clube do Brasil e, por volta da década de 1960, Iate Clube do Rio de Janeiro, denominação que tem até hoje
A primeira foto mostra o Iate Clube do Rio de Janeiro, quando ainda era Fluminense Yatching Club. Deve ser do começo dos anos 40. Sobrava espaço no terreno para a aviação local.
A segunda foto é de um acidente na saída da rampa do Fluminense Yachting Club, estragou o dia do piloto e de quem mais estivesse no hidro-avião. Pelas peças espalhadas na rampa, provavelmente o "reboque" do hidro-avião teve um problema com as rodas, que se soltaram antes de chegar na água e acabou travando na rampa e jogando o bico da aeronave para frente e para dentro d'água.
A terceira foto mostra sócios do Fluminense Yacht Club, posando com a flâmula do clube em frente à sede após um dia de pescaria. Sempre havia torneios de pesca no clube. Pelas arandelas acesas, devia ser fim de tarde e a foto deve ser da metade dos anos 40.

quarta-feira, 27 de março de 2019

A ARTE DE MARCELO FRADIM


 
Marcelo Fradim é mais um mestre da colorização. Paulista, de vez em quando faz seu trabalho sobre fotos do Rio, como estas duas de hoje.
 
A primeira, um flagrante do Rio dos anos 50, com um bonde na Rua do Riachuelo, Lapa.
 
A segunda mostra um desfile dos pracinhas perto do Obelisco, observados por turmas do Instituto de Educação. Quantos namoros e casamentos não terão acontecido? 

terça-feira, 26 de março de 2019

CONSTRUÇÃO ALAS COLÉGIO SANTO INÁCIO



 
Na primeira foto, vemos a ala Leste do Colégio Santo Inácio, nas primeiras décadas do século XX. A rua, à esquerda, é a São Clemente. Impressiona a mata na encosta do Corcovado e já vemos estátua do Cristo no topo.
A ala Leste constante de 15 salas, 5 em cada um dos 3 andares teve sua construção iniciada em 1937.
Na segunda foto vemos as três primeiras alas em construção. A mais atrasada era a ala Norte, que uniria as alas Leste e Oeste. A foto é da década de 1930.
O “prédio novo”, a atual frente do colégio, só seria edificado na década de 1960.
A terceira foto também mostra a construção das alas.
Em 1942, com a reforma Capanema, o “Externato e Semi-Internato Santo Inácio” passa a denominar-se "Colégio Santo Inácio", pela razão de possuir os dois ciclos do Curso Secundário.

segunda-feira, 25 de março de 2019

EXTERNATO SANTO INÁCIO




 
Nas duas primeiras fotos vemos o antigo prédio onde começou a funcionar, em 1903, o Externato Santo Inácio, que depois se tornou o Colégio Santo Inácio. E também um Jowett Javelin, que deve merecer um comentário d´obiscoitomolhado.
A Residência de Santo Inácio, que deu origem ao Externato, só abriu definitivamente em 1886, na Rua Bela da Princesa, hoje Rua Correia Dutra, no nº 9, no Catete. Depois, a Residência foi transferida para a Rua da Quitanda nº 24, Rua Silva Manoel e Rua Carvalho de Sá nº 22A.
Em 1900 a Residência de Santo Inácio passou a funcionar em prédio oferecido pelos Irmãos Cândido e Fernando Mendes de Almeida, na Rua Senador Vergueiro nº 15, mudando-se depois para o nº 35 da mesma rua.
O Externato teve seu início um mês após a mudança da Residência para a Rua São Clemente nº 132 (hoje nº 226), em 1903, para o prédio que vemos na terceira foto. O prédio inicialmente foi alugado, para ser comprado em 27/09/1905.
O Externato Santo Inácio foi aberto em 01 de julho de 1903 com 9 alunos, mas quatro dias depois já eram 22 alunos. O Padre Superior escreveu assim ao Provincial: “Abrimos a primeira aula e já temos 22 alunos, de ótimas famílias. Esperamos se torne este “granum sinapis” uma robusta árvore. O novo colégio, queriam chamá-lo “Externato Nóbrega”, em honra ao fundador da Companhia no Brasil, mas quis Deus se chamasse “Externato Santo Inácio”, já que todos começaram a chamá-lo assim. Queira Deus venha esta nova casa a ser outro “Externato Massimo de Roma” ou outro “Externato Santo Inácio” da Rua Madrid, de Paris”.
A capela que vemos na quarta foto ficava dentro deste prédio. A demolição total se deu em 1952.

domingo, 24 de março de 2019

RIO DOS ANOS 70



 
Três slides dos anos 70 mostram um domingo daquela época.
 
O velho Maraca com o jogo sendo assistido das cadeiras sob a arquibancada (de onde se tinha uma visão precária da partida), um passeio pelo Aterro com o trenzinho e uma parada na Praia de Botafogo para ver uma das três vistas mais bonitas do Rio, a da Baía de Guanabara com o Pão de Açúcar.