sábado, 11 de maio de 2019

IPANEMA 1972



 
Como deixou saudades esta Ipanema de 1972.
 
Cabine telefônica, cesta de lixo da SURSAN DLU e inúmeras boutiques.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

AUDITÓRIO DO COLÉGIO SANTO INÁCIO



 
Vemos o magnífico auditório que ocupava dois andares da ala dos fundos do Colégio Santo Inácio. Era aí que se realizavam a "Solene Distribuição de Prêmios" do final de ano, os espetáculos de música, teatro e cinema, os ensaios do Coro com o professor de Canto Orfeônico, as formaturas.

Nos anos 70, por culpa de "tempos modernos", algum Reitor decidiu acabar com este magnífico espaço que fora inaugurado em 1933.
 
Na última foto vemos o plástico comemorativo dos 22 anos do cinema. Mas a história começou bem antes. Em 1916 foram introduzidos, como instrumentos educativos, o cinema e as projeções luminosas. A partir de 1938, com o filme sonoro "Marujo intrépido", da Metro, iniciaram-se as sessões cinematográficas com máquinas alugadas ou gentilmente cedidas. Em 1941 as sessões cinematográficas semanais se tornaram rotina no Colégio. O filme de estreia foi "Rosa da Esperança". As sessões eram às 20h de terça-feira, pois quarta-feira era dia de folga escolar. Nos anos 60 o dia de folga passou para sábado e as sessões então foram deslocadas para sexta-feira à noite. Eu assisti a faroestes fantásticos no cinema do colégio, tais como “Os brutos também amam” (Shane) e “Rastros de Ódio” com John Wayne. Outros inesquecíveis foram “A ponte do Rio Kwai” com Alec Guiness e William Holden, além do assustador (para nós naquela época) “Vampiro da Noite” com Christopher Lee e Peter Cushing.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

CAMPO DE SANTANA




 
 
Com a opção de pegar o bonde 31-Lapa-Leopoldina ou o bonde 42-Coqueiros, o pessoal que outro dia lembrou das cotias do Campo de Santana pode ir visita-las.
 
E ainda aproveitar para tirar uma foto no lambe-lambe e passar o tempo observando os cisnes.
 

quarta-feira, 8 de maio de 2019

PALÁCIO DO ITAMARATY

 
Conforme citado ontem pelo Augusto aqui está uma outra “construção efêmera”.
Foto de Juan Gutierrez, datada de 1894, em publicação da Ed. Capivara, mostrando o Palácio do Itamaraty, obra-prima da arquitetura neoclássica brasileira. Esta residência foi construída durante o Império pelo Visconde de Itamaraty. Vendida em 1889 ao Governo Provisório, que o transformou em residência do presidente, o palácio abrigou, posteriormente, o Ministério das Relações Exteriores até sua transferência para Brasília.
À esquerda, uma réplica do Arco do Triunfo, preparada para as comemorações do dia 15 de novembro de 1894 e a posse do Presidente Prudente de Morais. Esta rua era a Rua de São Joaquim, que começava no Largo de Santa Rita e terminava na então Praça da Aclamação, hoje Praça da República.
Este arco, inclusive, se estende para os lados, cobrindo a calçada. E parece que o trilho do bonde vai bater diretamente nele. Assim, o trânsito deve ter sido modificado durante a "vigência" do arco. Mais transitório, impossível.
Outro detalhe interessante é que o Itamaraty não possuía ainda aqueles jardins laterais, as casas estão bem próximas. Como se pode ver, através do arco, o Ministério do Exército, temos uma idéia do quanto foi demolido, gerando o vazio atual.
No arco, no degrau mais largo (de baixo para cima), está escrito: "1889 15 de Novembro 1894". No degrau menor, está escrito: "Ordem e Progresso".
Acima deste parece haver um brasão que não consigo identificar, mesmo com lupa.
O Waldenir já contou aqui que a "piscina" atrás, com o tradicional casal de cisnes, assim como o edifício neoclássico, são posteriores. Aliás, este último foi projetado pela conhecida dupla Prentice&Floderer, em 1938.
Esta casa já foi da família do Decourt. O Barão do Itamaraty era um Carneiro Leão e era primo do meu Bisavô, todos descendentes de Brás Carneiro Leão. A família tinha muito dinheiro, que começou a sangrar sem muitas explicações da Lei Áurea até os primeiros anos da República.
O estabelecimento comercial no nº 150 tem um letreiro onde se pode ler: "Grande Officina de Fardamentos...". Abaixo, "... de Roupas para Paizanos Fazendas Miudezas e V..."



terça-feira, 7 de maio de 2019

CAMPO DE SANTANA



 
O Campo de Santana tem muita história. Um espaço como este seria muitíssimo valorizado em qualquer grande cidade. Mas no Rio...
 
A primeira foto, de Georges Leuzinger, do Acervo do IMS, datada de 1870, mostra o Templo da Vitória, construído no Campo de Santana em comemoração ao final da Guerra do Paraguai.
 
Como já contou por aqui o Waldenir, esta foto é um documento raro, pois além do templo em si, ainda mostra uma pequena parte de uma construção colonial que, muito provavelmente, é a chamada Varanda da Aclamação, mostrada em detalhes em uma gravura do Debret, onde D.Pedro I foi saudado pelo povo após o Fico.

Tudo veio abaixo porque houve, na época, uma verdadeira febre da chamada Arquitetura Cerimonial. Eventos importantes, como casamentos, coroações, vitórias militares e enterros davam margem à construção de grandes estruturas temporárias, geralmente de feição clássica, que serviam de cenário para as mesmas. Como eram de madeira, pintada para parecer mármore e bronze, eram demolidas pouco depois.

Exemplos não faltam por aqui. Para um dos casamentos do acima citado D.Pedro, o arquiteto Grandjean de Montigny projetou "um obelisco egípcio, um templo grego e um arco triunfal romano".  Cada um destes cenários servia para um "ato" do espetáculo que deve ter sido o casamento. Estas obras foram dispostas ao longo da atual Primeiro de Março e, após a primeira chuva forte, desapareceram.

Mais tardes, Manuel de Araújo Porto-Alegre projetou uma grande estrutura na Praça XV, para servir à coroação de D.Pedro II, uma espécie de vestíbulo com galerias, colunatas e troféus. Teve o mesmo destino.

Assim como este Templo da Vitória e até mesmo, quase nos dias de hoje, um arco construído para recepcionar os pracinhas da FEB na Rio Branco.

A Rua do Ouvidor vivia, a cada visita de uma delegação estrangeira, ganhando arcadas e portões ornamentais, que só ficaram gravadas na memória da cidade por pinturas e fotos.

Até o prédio do Paço ganhou uma sobre-fachada para a coroação de Pedro I, certamente tentando apagar-se o passado colonial do histórico prédio.

Recentemente tivemos algo parecido com vários pavilhões das expos de 1908, 1922 e da Feira de Amostras de 1934.
 
A segunda foto mostra um grande espetáculo de boxe realizado no Campo de Santana.
 
E a última foto, do final do século passado, mostra um aspecto do local.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

PRAIA DE BOTAFOGO


 
Vemos a Praia de Botafogo em duas fotos mais ou menos do mesmo ângulo. 
 
A primeira é de 1963 e a segunda de 1967.
 
Destaque para o edifício que estava em construção em 1963.

domingo, 5 de maio de 2019

GLÓRIA


 
O Hotel Glória foi construído para a Exposição Internacional de 1922, comemorativa do Centenário da Independência, pelo empresário Rocha Miranda.
No local do Hotel Glória existia o palacete de John Russel, o pioneiro dos esgotos no Rio de Janeiro.
Em estilo neo-Luiz XV o Hotel Glória era dotado de teatro, cassino, salões de festas e de jogos, áreas de lazer e 150 quartos. Ampliado em época posterior, ganhou mais dois andares e, pela incorporação de terrenos adjacentes, passou a ter 500 quartos.
Na segunda foto vemos o castelinho dos Pareto, a torre do Villino Silveira e o Hotel Glória debruçados sobre o mar.
Colorizações do Conde di Lido.