Em homenagem
ao Conde di Lido o assunto de hoje são discos voadores. Para os que não sabem
ele foi vice-presidente de uma dessas sociedades internacionais de estudo de
discos voadores.
Segundo ele este é um dos assuntos mais interessantes que conhece. Espera estar vivo para ver a cara dos padres, do Papa, dos Aiatolás e de todos os donos das religiões quando um disquinho abrir as portas e de lá sair um cara contando toda a verdade sobre a gente. Vai ter muito cara perdendo o emprego...
O Conde di Lido há tempos vem sustentando que a evolução tecnológica dos últimos anos deve-se a seres extraterrestres. Diz que há algum tempo a comunidade ufológica não mais mantém interesse em fazer as pessoas acreditarem na vida extraterrena. Os assuntos relacionados são discutidos pela comunidade em congressos, simpósios e encontros aos quais comparecem aqueles que acreditam ou os que procuram alguma base para acreditar.
Os fatos estão aí, à disposição de quem quiser, de simples fotos, relatos de
contatos, até estudos mais profundos como o Blue Book Project da Força Aérea
Americana.
Centenas de explicações já foram dadas para a principal pergunta feita pelos
incrédulos: por que estas naves não descem na praia de Ipanema num domingo de
verão para que todos possam ver e acreditar?
Os motivos são muito óbvios.
A foto acima é de uma reportagem de “O Globo” de 1954.
Esta outra reportagem é de 07/05/1952 e foi publicada
na revista “O Cruzeiro”: o repórter João Martins e o fotógrafo Ed Keffell
faziam reportagem de rotina, na Barra da Tijuca, quando Keffell fez fotografias
do aparecimento de um OVNI (mostrada acima).
Oficiais da FAB foram ao local, imediatamente após o caso, e lá fizeram todas
as pesquisas: posição do sol, distâncias, trajetória do objeto, jogo de luzes e
sombras, altitude, tudo foi objeto de estudos que depois, transportados para o
papel e comparados com as fotos, determinaram a autenticidade das mesmas.
Uma análise minuciosa do relato, das várias possibilidades de fraude, de outros
testemunhos surgidos e até mesmo da vida profissional e da personalidade dos
repórteres, foi realizada.
Na Barra da Tijuca, os oficiais da FAB jogaram uma reprodução em madeira do
“disco”, para o ar, inúmeras vezes, tentando reproduzir a sequência de cinco
fotografias tais como aparecia no filme de Ed Keffel, cujos negativos não foram
cortados.
Uma fotografia convincente, por este processo, é possível obter-se, dentre
muitas que se batam. Entretanto, uma sequência de cinco, em várias posições, é
praticamente impossível de ser batida em seguida. Além de tudo, foram
determinadas tecnicamente as distâncias do objeto.
Em 1954, o Brigadeiro Eduardo Gomes, então Ministro da Aeronáutica, nomeou o
Coronel João Adil de Oliveira para chefiar a primeira “Comissão de
Investigadores sobre os Discos Voadores” criada em nosso País.
Em 1952, falava-se do desinteresse da FAB pelo assunto ligado aos “Discos
Voadores”, o que não era exato: a FAB examinou o assunto em profundidade.
E quanto à autenticidade das fotografias de Ed Keffel e João Martins, a FAB
concluiu: elas são verdadeiras”. (Fonte: O Cruzeiro).