A quem ganhasse na Loteria Federal era sugerido uma viagem a Galveston, uma ida à Europa, um bungalow em Copacabana, um automóvel lindo, um palacete em Petrópolis, jóias…
O que os comentaristas fariam com o prêmio da Mega da Virada?
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Maquetes da Matriz de São
Francisco de Paula, na Av. Olegário Maciel, na Barra da Tijuca. Conforme conta
I. Fontes, "numa pequena aldeia que se chama Paola, na Calábria, Giácomo
D´Alessio e Vienna de Fuscaldo eram muito estimados entre seus habitantes pela
vida santa que levavam. Eles sonhavam em ter um menino e, após esperarem 15
anos, em 27/03/1416, nasceu um menino. Como devotos de São Francisco de Assis
deram ao mesmo o nome de Francisco. Este, por sua docilidade e por sua
obediência chegou ao extremo da humildade. Seu compromisso era o de servir a
Deus. Era admirável o seu amadurecimento espiritual. Tornou-se um eremita e,
aos 19 anos, iniciou a fundação da instituição religiosa que, mais adiante,
tornar-se-ia a "Ordem dos Mínimos de São Francisco de Paula".
A igreja na Barra teve
projeto de Giulio Cellini aprovado em 1961 e a construção do templo iniciou-se
em 1963. A Igreja Matriz de São Francisco de Paula seria inaugurada em
16/11/1969. Por esta época, Frei Giuliano Accardo soube congregar a colônia
italiana, sobretudo os oriundos da Calábria, que colaborou não só na construção
como na formação do serviço social".
A família do desaparecido
JBAN é originária da cidade de Paola.
Em fotos antigas e até pelo mapa percebe-se que esse seria o trajeto mais lógico, mas para não impactar o Jardim Oceânico e o Tijucamar com tráfego de passagem, preferiu-se usar um trajeto radial, mesmo que tivesse que aterrar áreas do canal da Barra da Tijuca.
Conta o JBAN que “a
devoção a São Francisco de Paula é muito forte na Itália, principalmente no
Sul, de onde ele é originário. Coincidentemente, minha família italiana é da
cidade de Paola, a mesma do santo. Tive a oportunidade de conhecer a basílica
velha e a nova (uma bela e moderna igreja) quando fui visitar parentes em uma
viagem à Itália.
Muitos milagres são
atribuídos ao santo: Por exemplo, uma fonte próxima à Igreja que teria sido
"criada" por São Francisco ao bater com o seu cajado no chão. Os
operários que trabalhavam na igreja estavam sem água e a obra iria parar... Uma
bomba caiu dentro da Igreja durante a 2ª Guerra e não explodiu... Como podem
ver o Santo é forte.
Todo o primeiro domingo
de Maio é celebrada a festa de São Francisco, que é o padroeiro da colônia
italiana no Rio de Janeiro. É uma quermesse típica, para angariar fundos para a
Igreja. No passado o dinheiro era usado para a construção, que levou anos e que
até hoje tem aquele ar de obra inacabada.
Minhas avós e tias tinham uma barraca nessa festa onde vendiam cachorro-quente
e iguarias italianas. Pizza, Fraguno, Morinjana (Beringela em conserva), Turdido,
Cassateda, rosquinhas de mel e outras iguarias que só de escrever o nome já me
deixam com água na boca e lágrimas nos olhos. Íamos para lá e fazíamos a festa,
nos empanturrando daquilo tudo. No final do domingo saia a procissão pelas ruas
do Jardim Oceânico e terminava com uma missa solene na igreja.
Até hoje a festa acontece e é muito animada. Sempre que posso, dou uma passada por lá para matar as saudades da comida da minha avó, comprar uns quitutes para congelar e comer durante o ano e ver aqueles carcamanos e seus filhos todos juntos. Algumas cenas me transportam para uma aldeia no Sul da Itália.”
Ilhas Fontes, em "Lembranças do Rio de Janeiro", conta que em 1955, quando o Cardeal Câmara foi presidir a festa inaugural do Dispensário Lourenço Jorge (que ficava na Praia da Barra, ao lado do Grupamento Marítimo de Salvamento), aproveitou para mandar colocar uma cruz de madeira na Praça Euvaldo Lodi, assegurando ali o levantamento de uma futura igreja. Foi então construída uma capela que, nos primeiros anos da década de 60, foi substituída pela igreja de alvenaria, em projeto de Giulio Cellini. A Igreja Matriz foi, finalmente, inaugurada em 16/11/1969, já na administração Negrão de Lima. Nesta igreja se reúne a colônia italiana, sobretudo os oriundos da Calábria.
Se atualmente o turista desembarca no Galeão e é brindado com a passagem pela Linha Vermelha, um dos pontos mais degradados do Rio, antigamente ao desembarcar no porto era brindado com placas no estado que vemos na foto.
A seguir muitos se dirigiam para o tradicional Copacabana Palace.
Hoje em dia, embora o Copacabana Palace ainda desperte o interesse de alguns, há hotéis mais modernos e confortáveis na orla de Copacabana.
Há décadas ainda era possível passear pela calçada com todo este equipamento fotográfico. Já hoje...
Assim era a frequência à Praia de Copacabana nos anos 50. Os homens chegava à praia sempre com camisa vestida e só a tiravam ao pisar na areia. Maiôs inteiros para as mulheres. Todos sentavam-se na areia, às vezes sobre uma esteira. Ambulantes eram muito poucos, somente de sorvetes da Kibon e as casquinhas e pirulitos dos "tringuelingues".
Os jogos de vôlei eram quase que exclusivos para os homens. Muito poucas mulheres participavam. Era o tempo dos arrastões dos pescadores, que contavam com a ajuda dos banhistas. As crianças ganhavam um peixe pequeno e o colocavam em seus baldes. Os salva-vidas patrulhavam, logo após a arrebentação, com suas lanchas. Além disso os postos de salvamento colocavam bandeiras para indicar as condições do mar. As "línguas-negras" eram muitas e havia despejo de óleo dos navios no mar, o que dava um trabalho enorme retirar as manchas de óleo dos pés quando se pisava no óleo.
Muitas crianças eram acompanhadas por babás uniformizadas. Os bancos espalhados pelas calçadas quase sempre estavam ocupados. Diria que ninguém corria pela estreita calçada, que se enchia quando havia um bom jogo de futebol de praia.
Esta foto de Malta nos mostra a Rua Riachuelo, entre Lavradio e os Arcos, em 1906. Bem à direita vemos o Hospital da Venerável e Arquiepiscopal Ordem 3ª de Nossa Senhora do Monte do Carmo, ali instalado desde 1873.
Boa parte dos imóveis das ruas Riachuelo e Silvio Romero pertence à Ordem de
Carmo. É de chamar a atenção a riqueza desta Ordem que tem muitos imóveis aí
nesta região, outros no centro da cidade, além de cemitério e outras
coisas mais. E ainda, se não estou enganado, há uma série de isenções
fiscais diminuindo os impostos a pagar.
A Rua Riachuelo teve
várias denominações, inclusive a de Rua de Matacavalos a partir de 1848. Recebeu,
na segunda metade do século XIX, o nome de Rua Riachuelo em homenagem "aos
feitos brilhantes da Armada Nacional no dia 11 de junho nas águas do
Paraná".
Como bons alunos do Helio
Ribeiro podemos ver que a bitola dos trilhos do bonde ainda é a antiga, de
820mm, usada pela CCU (Companhia de Carris Urbanos), que circulava nessa área. Tão
logo a Light assumiu a CCU (e outras empresas), a bitola passou a ser de 1435mm.
Isto ocorreu em 1906/1907.
Vemos o mesmo trecho da Rua do Riachuelo com os bondes se dirigindo para os Arcos. Há um problema que causou esta fila enorme de bondes, aparentemente vazios. Nesta foto o anúncio na lateral do último bonde é da "Ótica Principal".
Como bons alunos de obiscoitomolhado vemos um Chevrolet 1954, 210, não é Bel-Air. Um Ford 1937 e, mais adiante, um
Buick (ou Oldsmobile) 50-51.
Muito interessante ver alguém tão jovem interessado pelo Rio de antigamente.
Felicidades e muitas colorizações.
O "Saudades do Rio" teve o privilégio de receber e publicar as primeiras colorizações do Nickolas há mais de dez anos.