A postagem de hoje, enviada pelo Helio Ribeiro, é sobre algumas guloseimas que alegravam a nossa vida de criança e pré-adolescente. Uma ou outra resistiu ao tempo e ainda pode ser encontrada no mercado. Chocolates não estão incluídos nesse rol porque constituirão postagem à parte, em breve.
Voltemos
no tempo e não nos envergonhemos se nos vier água à boca ou lágrimas aos olhos.
1)
Bala Boneco
Infelizmente
não consegui uma foto boa dessa icônica bala, vendida na Casa Cavé, situada até
hoje na esquina das ruas Uruguaiana e Sete de Setembro. Minha avó trabalhava em
Laranjeiras e morava conosco na Tijuca. Ela pegava o bonde até o Tabuleiro da
Baiana e ia a pé até a Sete de Setembro, para pegar o bonde Tijuca. No caminho,
passava na Cavé e de vez em quando comprava um saco de balas boneco para meu
irmão e eu. Era a glória.
2)
Chicletes Adams
Nunca
fui fã de chicletes, por isso raramente usufruía dessa guloseima.
Se
bem me lembro, eram vendidos nas carrocinhas da Kibon. De vez em quando eu me
deliciava com um, de preferência de morango.
4)
Balas Embaré
Essas
balas e duas guloseimas que virão à frente (pingo de leite e balas Toffee)
merecem uma descrição especial. Eu morava na rua Dona Delfina, na Tijuca. Na
rua Conde de Bonfim, 658B, duas casas comerciais após a esquina com a Dona
Delfina, havia uma pequena loja, que hoje seria classificada como de
delikatessen, e que se chamava Casa Marília. O dono era um senhor baixinho e
muito gente boa. De vez em quando minha mãe mandava a mim e a meu irmão irmos lá,
comprar caixa de erva-mate ou pão Milko da Plus Vita ou o pão Pullman. E às
vezes nos dava um dinheirinho a mais, para comprarmos guloseimas. Nessas
ocasiões, escolhíamos pingos de leite, balas Toffee ou as balas Embaré.
Mas
ao que me lembro, as Embaré da época eram mais escuras que a da foto, e eram
embaladas em papel parecido com celofane, e quando tentávamos desembrulhá-las o
papel se rompia e ficava agarrado na bala. Às vezes não conseguíamos tirar o
pedaço e chupávamos a bala assim mesmo, cuspindo o papel quando o detectávamos.
Atualmente,
no lugar da Casa Marília há uma loja de material elétrico chamada Light Tudo.
5)
Algodão doce
Esse
é um clássico que resiste ao tempo, embora antigamente eu não me lembre de
vê-lo colorido com anilina, como existe hoje em dia. O nariz e o entorno da
boca sempre eram vítimas do algodão, ficando melados.
6) Pingo de leite
Ô,
delícia!! Já citei essa guloseima ao
descrever a foto 04. Era uma das minhas preferidas.
7)
Drops Dulcora
Um
clássico que infelizmente sumiu. Minha tia trabalhava na avenida Rio Branco e
de vez em quando levava para meu irmão e para mim duas embalagens desse drops.
O meu era sempre de anis e o do meu irmão era misto.
8)
Caramelo de leite Nestlé
Acho
que ainda existe. Não era dos meus preferidos.
9)
Pirulito de açúcar queimado
Quem
não se lembra do vendedor ambulante batendo a matraca e anunciando sua chegada
com seu estoque desse pirulito? Extremamente doce, como era inevitável. E
tínhamos de tomar cuidado com a ponta aguçada dele, senão poderíamos ferir o
interior da boca. Nunca mais vi essa guloseima à venda. Não sei se ainda
existe.
10)
Mentex
Também
não era dos meus preferidos, mas era comum ser comprado na ante-sala dos
cinemas, para ser chupado durante o filme. Acho que ainda existe.
11)
Balas Toffee
Também
citei essa guloseima na descrição da foto 04. Existe até hoje e minha esposa a
adora. Eu já não faço questão, pois há muitos anos deixei de gostar de balas.
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Outras
mais existiram e convido os comentaristas a enriquecerem a postagem citando-as.