sábado, 16 de novembro de 2024

LAGOA

 Continuando com as fotografias da Lagoa...


Foto de Moacyr Borchert, de 1960, mostrando o trecho entre o Corte do Cantagalo e a Curva do Calombo, com a Favela da Catacumba do lado esquerdo da foto. Mais à direita ficava a pedreira da Lagoa. Na casa que aparece no meio da foto morava um amigo do prezado Lavra. 


Esta fotografia é dos anos 50. Vemos, à direita, os dois edifícios construídos neste trecho entre as ruas Gastão Bahiana e Montenegro. À esquerda, depois da pedreira, o esqueleto de um prédio que diziam que seria um hospital, mas ficou neste estado por anos, até ser demolido. No centro da foto vemos os edifícios que ficam no alto do Corte do Cantagalo.

Nesta foto tirada a partir do terreno em frente à Favela da Catacumba, vemos as obras de construção de dois novos prédios. Foto bem do final da década de 50, pois logo em seguida eu me mudaria para o prédio em construção mais à direita.

 

Um remador passa no "single-skiff" pelo trecho da Lagoa perto do Corte do Cantagalo. Era comum os barcos dos clubes passarem por aí, treinando. Hoje em dia praticamente só treinam no espaço da raia de regatas. O que há agora neste trecho são pedalinhos e canoas havaianas.


Ontem o GMA comentou que, com frequência, saía de casa na Praça Eugenio Jardim, atravessava o Corte e ia brincar no "pier" da Lagoa. Esta fotografia comprova a afirmação.

Nesta fotografia, por volta de 1970, vemos que o esqueleto do prédio ainda está lá à esquerda, que a favela já havia sido removida, o tobogã do Ricardo Amaral ainda fazia sucesso, a casa mostrada acima continuava lá. Como ainda não haviam terminado as obras da construção do viaduto, este aterro horroroso ainda não tinha sido retirado.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

LAGOA

Complementando a postagem anterior, para localizar os prezados visitantes, alguns aspectos da Av. Epitácio Pessoa em seu trecho em frente ao atual viaduto Augusto Frederico Schmidt, com fotos do famoso fotógrafo Luiz D´.


FOTO 1: Antigamente era assim. Vemos o gramado em frente ao prédio que tem hoje o nº 2120, a Av. Epitácio Pessoa sem movimento algum no início dos anos 60, logo após o campo de futebol de salão que aparece em foto abaixo, e ao fundo a pedreira.


FOTO 2: Vemos o trecho da curva perto da Rua Gastão Bahiana. A Av. Epitácio Pessoa tinha mão-dupla e uma bela praça que se estendia em frente ao Corte do Cantagalo. À esquerda, um pedaço da pedreira que ficava entre o Corte e a Favela da Catacumba. A foto deve ser da primeira metade da década de 60.


FOTO 3: Bastava atravessar com cuidado a Av. Epitácio Pessoa em mão-dupla para chegar ao campinho de futebol de salão. A bola, obviamente, caía na água com frequência. O escalado para buscá-la era sempre o Osvaldo "Bico".


FOTO 4: No final da década de 1960 começou o aterro para a duplicação da Epitácio Pessoa no trecho entre o Jardim de Alá e a Favela da Catacumba. E lá se foi a nossa quadra de futebol.


FOTO 5: "Do lado de lá" havia o "esqueleto" de um prédio que, após anos inconcluído, veio abaixo. A Favela da Catacumba ocupava o morro, à direita.


FOTO 6: Vemos o aterro para a construção do viaduto em frente ao Corte do Cantagalo. A pedreira já havia sido desativada. Anos mais tarde surgiriam os prédios luxuosos neste local. A favela vivia seus últimos dias.


FOTO 7: A vemos a construção das rampas do viaduto. Ao fundo, na então chamada Praça Corumbá, junto da descida do Corte, ficavam as casas de Filinto Müller e da hoje Fundação Eva Klabin. a praça mudou de nome para homenagear o Sr. Müller.


FOTO 8: Esta foto pode ser comparada com a FOTO 2, para se ter ideia da mudança.


FOTO 9: A nova pista da Epitácio Pessoa, junto à lagoa. Ao fundo, a concessionária de automóveis que se instalou no espaço deixado pela pedreira.


FOTO 10: Após a duplicação da Av. Epitácio Pessoa vemos o trecho perto da Rua Gastão Bahiana, ainda com a subestação da Light. Hoje em dia só há prédios altos por aí.


FOTO 11: A vista para os Dois Irmãos algum tempo depois da duplicação. Aquele estacionamento no meio das pistas deixou de existir por algum tempo, mas foi feito um parecido após as obras para a saída do metrô.


FOTO 12: Aqui temos uma foto feita por mim quando se tentou aterrar uma parte muito maior da lagoa, o que foi evitado na época, e uma foto feita por nosso amigo Jayme Derenusson, antigo vizinho.


FOTO 12: Há uns poucos anos pedi para o Jayme, que continuava morando na Lagoa, para tirar fotos em ângulos parecidos com as minhas. A partir daqui são fotos dele. Vemos a torre do metrô. Comparar com FOTO 11.


FOTO 13: Comparar com a FOTO 5. Considero aquele prédio que ultrapassa a altura do morro uma grande agressão. Quem o terá autorizado?



FOTO 14: Comparar com a FOTO 6. O Parque da Catacumba, entre a sequência de prédios, é um oásis na paisagem. Vale a pena fazer uma caminhada por lá. Além de obras de arte, há instalações de arvorismo e a vista é lindíssima. 

FOTO 15: Comparar com as fotos 7 e 8. Muitos prédios muito altos para meu gosto. Tenho saudades da Lagoa com muitas casas.

PS: tenho centenas de fotos da Lagoa, mas preciso organizá-las.
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

ACIDENTE NA LAGOA


FOTO 1: Em um final de tarde de verão o famoso fotógrafo Luiz D´ ouve o barulho de uma freada seguido de barulho de vizinhos. Com sua Leica corre à janela e se depara com este incidente cujas fotos aparecem no "Saudades do Rio" mais de cinquenta anos depois.


FOTO 2: Um Fusca havia colidido com uma bicicleta em frente ao nº 2120 da Av. Epitácio Pessoa, dando um susto no Souza, sorveteiro da Kibon. 


FOTO 3: Logo juntou a garotada dos prédios para acompanhar o lance. De sunga branca está o Claudio. Ao lado dele o pessoal que jogava futebol no campinho de cimento que havia às margens da Lagoa. Era a turma do "Broa", que não aparece na foto. Mas o Paulinho, o Alberto, o Osvaldo "Bico", o Paulo Sergio "Cabeleira", o Márcio, certamente estavam aí.


FOTO : A bicicleta envolvida era da "Tinturaria Chineza", com "Z" e tudo, como vemos no detalhe abaixo.


FOTO 5: No detalhe vemos o "Z" da "Tinturaria Chineza". Esta tinturaria está instalada na Rua Barão da Torre nº 252 desde 1945. Fica quase na esquina com a Rua Vinicius de Morais (naquela época Rua Montenegro). Continua lá, embora tenha modernizado o nome para "Tinturaria Chinesa".


FOTO 6: Vemos o Souza, sorveteiro da Kibon, em 1968. Ele estacionava a carrocinha da Kibon em frente ao então nº 834, atual nº 2120, da Av. Epitácio Pessoa De manhã o ponto do Souza era no Arpoador. De tarde, chegava por volta das 15 horas na Lagoa.  

Vendia Chica-Bon, Jajá (côco), Kalu (abacaxi), Ton-bon (limão), Eski-bon. Pirulitos, amendoim doce, "delicados", jujubas e chocolates. Diz nosso colega Jayme, meu antigo vizinho, que o Souza vendia algo mais que os produtos citados...



segunda-feira, 11 de novembro de 2024

ABRIGO DE BONDES DO LARGO DA LAPA

ATENÇÃO: a partir de amanhã, dia 12, no “Espaço Cultural Urbana Carioca”, na Praça XV nº 34, a exposição “Bondes do Rio de Janeiro, passado, presente e futuro”, com mais de 150 fotos, mapas e ilustrações. Ficará em cartaz por três meses, até fevereiro. Será que haverá alguma imagem que já não seja de nosso conhecimento?


FOTO 1: Continuando a série sobre os abrigos de bonde hoje veremos, com muitas fotos já publicadas, o do Largo da Lapa. Espalhados pela cidade, em sua maioria eram pontos finais de alguma linha. 

Quanto às paradas durante o trajeto, em 12/03/1907 a Cia. Jardim Botânico instituiu pontos fixos de parada. Um “Aviso” dizia que: "Os pontos de parada dos bondes são assinalados nos postes com uma faixa branca (às vezes havia também uma placa pendurada em um fio que atravessava a rua). Para tomar o bonde o passageiro deve achar-se no ponto de parada respectivo e fazer sinal a uma distância razoável. Para sair, o passageiro deve fazer o sinal ao condutor logo depois de passar o poste de parada anterior àquele em que quiser descer."


FOTO 2: Esta foto foi colorizada pelo Nickolas Nogueira e foi publicada, ainda em P&B, no "Foi um Rio que passou". Para complementá-la, nada melhor que transcrever o texto do prezado Andre Decourt:

"A foto é de Ferreira Júnior, fotógrafo da ABI e foi enviada por seu afilhado o amigo Sidney Paredes Rodrigues.

A foto é muito interessante, primeiro por mostrar a ambiência do largo. Os imóveis que vemos no lado direito foram estupidamente derrubados nos anos 70, no primeiro governo Chagas Freitas, para criar a árida e inútil esplanada na frente dos Arcos, ressuscitando de forma ainda mais agressiva as demolições da natimorta Av. Norte-Sul, sepultada no governo Lacerda.

Já os imóveis ao fundo ainda existem, pelo menos em parte. O sobradão que vemos, que fica entre a Sala Cecília Meireles e as ruínas do Hotel Bragança, que foram abandonadas e destruídas por incêndios, hoje de pé a fachada, sem vários dos elementos decorativos que vemos na foto, abriga um prédio moderno, recuado, num resultado estético nada interessante. Pois não temos um prédio restaurado, mas apenas uma moldura arruinada. Pelo letreiro vemos que o prédio abrigava um dos inúmeros bilhares da região, que atraia jogadores de sinuca de toda a cidade.

Era dia de feira, vemos algumas barracas montadas junto ao meio-fio e o típico lixo de feira-livre perto da estação de bondes. Chama a atenção também o grande número de militares.

Anunciando na estação temos o Dragão, que acompanhou a estrutura do seu início até sua destruição no final dos anos 60 como ponto de apoio para os Trolleys, mas também temos um anúncio dos Pianos Lux e, pasmem, duas auto-escolas, ou "escolas de chauffeurs" como se anunciavam, a Internacional, localizada  na Rua Evaristo da Veiga e a Motoram, aparentemente com dois endereços, ambos ilegíveis. O mais curioso é que ambos os anúncios mostram lânguidas damas dos anos 30 conduzindo automóveis, sem dúvida algo muito interessante para uma sociedade tão machista."  

FOTO 3: Vemos o bonde 29, em foto já publicada no “Saudades do Rio” em P&B e agora muito bem colorizada pela Christiane Wittel para A.J. Caldas. Aquele prédio no fundo, com janelas marrons na colorização, seria o Hotel Bragança, recentemente restaurado como 55 Rio Hotel.

A elegância dos cariocas era impressionante. Seriam policiais os dois de terno em primeiro plano, à direita?

Destaque para os anúncios do "Dragão da Rua Larga" (Rua Larga/Marechal Floriano nº 193) e da "Loção Xambu" (seu anúncio dizia: “Caspa! Cabelos brancos! Use Loção Xambú – Cabelos brancos ou grisalhos voltam à sua cor natural. Elimina a Caspa. Êxito garantido”. Quanto ao Dragão, os anúncios diziam ser "O Rei da Rua Larga - O Príncipe dos barateiros". A variedade de artigos era enorme, e o povo dizia que "Barbado só Camarão - Penicos, só no Dragão"!

Vemos a estação de bondes da Lapa, com destaque para o bonde 29 - 1º de Março, Caxias, Lapa. O trajeto deste bonde era:

IDA: Largo da Lapa – Mem de Sá – Gomes Freire – Constituição – Praça da República (Bombeiros e Casa da Moeda) – Praça Duque de Caxias – Marechal Floriano – Visconde de Inhaúma – 1º de Março (até a esquina de Buenos Aires).

VOLTA: Buenos Aires – Praça da República (igreja de São Jorge e Casa da Moeda) – 20 de Abril – Senado – Gomes Freire – Riachuelo – Mem de Sá – Largo da Lapa.


FOTO 4: O bonde 36 leva o anúncio da "Liquidação Azul", do Magazin Segadaes (Rua Uruguaiana nº 23-25). No abrigo de bondes o destaque é para o anúncio "Seu dia chegará - Loteria Federal" e, à esquerda, ao fundo, um anúncio de "Cinzano". O anúncio da Coca-Cola está dentro do tracejado, à esquerda.

O motorneiro posa para a foto, enquanto o condutor responde à pergunta da jovem senhora elegantemente vestida. Essa linha 36 - Lapa x Cancela era muito antiga, mas inicialmente tinha o número 52.

O bonde servia os alunos do Colégio da ACM, que ficava na Rua da Lapa nº 86, com conta o J.E. Silveira. No lado oposto desta foto, existia um quiosque que vendia uma água mineral gasosa servida geladíssima, que era quase um ponto de parada obrigatório nos dias de mais calor. A água era servida naqueles copinhos cônicos iguais aos das carrocinhas de mate ou laranjada.


FOTO 5: Tradicionais anunciantes aparecem na foto, tais como "O Dragão", da Rua Larga, a "Loteria Federal" (o seu dia chegará), Loção “Xambu”, “Coca-Cola”. O local está bem movimentado, mas ninguém prestigiando o vendedor da carrocinha.


FOTO 6: Uma bela panorâmica do Largo da Lapa com a Igreja de N.S. do Carmo da Lapa do Desterro, o famoso Lampadário da Lapa e o antigo abrigo de bondes. O anúncio das “Casas Pernambucas” era destaque no abrigo, abaixo do anúncio do “Dragão”.


FOTO 7: Mais uma foto colorizada pela Christiane Wittel. O Joel já havia me enviado em P&B e também comentou que o abrigo de bondes da Lapa foi demolido em 1964, a circulação de algumas linhas que acessavam o Largo da Lapa ocorreu em Julho de 64, e a presença do ônibus da CTC da linha 207, que substituiu a linha de bondes 33, indica que essa foto ocorreu entre julho e Dezembro de 1964. As demolições dos abrigos de bondes no centro do Rio foram criminosas.

E aproveito, ainda, para transcrever o comentário de um saudoso comentarista, o Etiel, sobre esta foto: "O bilhares entre o Colonial e o Bragança era o famoso Salão Azul, berço de uma geração sinuqueira, nos anos 40 e 50. Outro salão de sinuca que existia no local era o Indígena, no sobradão da esquina da Mem de Sá, logo após a Escola de Música, em cima do café de mesmo nome. Entre os imóveis, defronte a parada dos bondes e lamentavelmente derrubados, estavam o antigo Capela e cantinho do Hydrolitrol. 


FOTO 8: Que limpeza, que tranquilidade durante o dia. Outros tempos. Bonde Lapa-Praça 11.

Uma curiosidade: o famoso restaurante da Av. Mem de Sá, o “Nova Capela”, originalmente se chamava somente “A Capela” e ficava pertinho do abrigo de bondes do Largo da Lapa. Quando do seu desaparecimento na década de 60, seus frequentadores chegaram a criar um samba: “Adeus boemia / nossas noites de alegria / agora vamos partir. / Não adianta ficar / nem chorar. / A madrugada vem chegando / e “A Capela” ultimando / aquele abraço.

Conta o “Correio da Manhã”: “Acabou-se A Capela do saboroso bife com fritas e por onde passaram políticos famosos, intelectuais, sambistas, malandros e lindas mulheres. Agora, as picaretas do progresso descerão sobre aquele velho reduto da boemia, que ganhará novas linhas de uma arquitetura moderna.

O restaurante “A Capela” foi inaugurado em 1906 e era propriedade de Olimpio Bastos, mas quem dirigia o restaurante era seu sobrinho Hamilton Bastos. Depois, em 1948, foi vendido para Manuel da Costa Cruz, que na década de 60 o vendeu para os empregados Aires Figueiredo, Francisco Soares e Risolino Carvalho.

Desapareceram os malandros como Luizinho Tiroteio, Meia-Noite, Miguelzinho, Edgarzinho, Álvaro Mulatinho, Turquinho Pistoleiro, Tinguá, Madame Satã, que sempre andavam bem vestidos, com camisa de seda, chapéu panamá, gravata e sapatos com saltos carrapeta. E as mulatas como Boneca, Lili, Florinda, Leninha, Olívia, Marlene Brasil, Dália, Juju e Maria Bonita.

Embora frequentado por diversos tipos de gente, todos sabiam se comportar e os malandros só brigavam se provocados."



FOTO 9: Grande movimentação na parada de bondes do Largo da Lapa. Em 1906 foi inaugurado o primeiro lampadário ornamental da cidade, na Lapa, em cantaria e bronze construído por Bernadelli a mando de Pereira Passos, para marcar a abertura da Av. Mem de Sá.

O “Jornal do Brasil”, em crônica de 1960, também recomendava o bife com batatas fritas do “A Capela”, que tinha um chope muito bem pressurizado. Sugeria, depois do jantar, ir ver as cabrochas que vestem colantes e esfuziantes roupas de cetim, em algum dos cabarés com excelentes orquestras, onde dançam o samba como ninguém.


FOTO 10: A "sombrinha" protegia do sol, mas o calor para quem estava de terno não tinha refresco.


FOTO 11: Vemos a demolição do abrigo de bondes da Lapa em foto de setembro de 1964. Um funcionário desce, com vontade, a marreta no que estrutura do abrigo. O anúncio da Farmácia Phenix, que prometia devolver o dinheiro de quem achasse mais barato em outro local, está por um fio. Esta farmácia ficava na esquina da Mem de Sá com Maranguape e seu telefone era 22-4927. Ali na porta da igreja estava estacionado o "bode velho" de JBN?

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Conta o Helio: “Quanto ao abrigo da Lapa, na verdade ele não servia de conexão entre as linhas da Zona Norte e Sul. Era usado como ponto terminal de muitas linhas, mas todas da Zona Centro. Exemplos eram a famosa 29 - Lapa x Duque de Caxias x 1º de Março, a 30 - Lapa x Arsenal de Marinha, a 32 - Lapa x Gamboa, a 33 - Lapa x Praça da Bandeira, a 36 - Lapa x Cancela.

Durante vários anos houve realmente essa conexão na área da Lapa, mas quando o abrigo foi feito ela já não existia mais. A conexão era feita assim:

a) para bondes que vinham da Zona Norte e Centro (exceto Tabuleiro da Baiana) e se dirigiam para a Zona Sul, a ligação era via ruas do Riachuelo / da Lapa / da Glória / do Catete.

b) para os que vinham em sentido contrário, era via rua Teixeira de Freitas / avenida Mem de Sá.

Mas só havia três linhas que faziam esse tipo de conexão: a 9 - General Polidoro x Praça Mauá, a 24 (antiga 22) - Marquês de Abrantes x Estrada de Ferro e a 60 - Muda x Marquês de Abrantes."