sábado, 7 de dezembro de 2024

DO FUNDO DO BAÚ: SAUDADES DO RIO

No bate-papo do último chope no Degrau a Ana me lembrou que em junho de 2025, daqui a seis meses, o "Saudades do Rio" fará 20 anos desde a primeira postagem no provedor "Terra". Foi neste provedor e nesta época a fase áurea dos fotologs do Rio Antigo.

Entretanto, o "Saudades do Rio" começou mesmo um pouco antes, no provedor  "Fotolog.Net". Quando este passou a dar problemas o "Saudades do Rio" migrou para o provedor "Multiply". Neste ficou pouquíssimo tempo, mudando-se então para o provedor "Terra".


Em 09/06/2005 às 11:44h apareceu a icônica fotografia da Lagoa, que se tornou a marca do "Saudades do Rio".


Em 30/12/2013 o provedor "Terra" encerrou suas atividades e o "Saudades do Rio" tinha os números acima.

Em 2014 fomos para o provedor "UOL" até 2016, quando este provedor saiu do ar.

Em dezembro de 2016 começamos os testes para migrar para o Blogger definitivamente em 2017, sendo que o primeiro teste pode ser visto em

https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2016/12/lagoa.html

Paulo Roberto foi o primeiro a comentar, seguido pelo Joel, Jaime Moraes, Belletti, Mayc, Augusto, Pgomes, Silvio, Colaborador Anônimo, Nickolas, Galeno, Evelyn. Helio, Alvaro Botelho, Antonio Sergio, Eraldo, Beatrice Portinari, Anônimos (variados) e Observadores (variados).

Vamos ver até quando o "Saudades do Rio" permanecerá no ar.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

ONDE É?

 NOTA: Não vale usar aplicativos como o Google Lens...

FOTO 1

FOTO 2


FOTO 3

FOTO 4


FOTO 5 (E quem é o famoso da foto?)



quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

PRAÇA VISCONDE DE RIO BRANCO

O Visconde de Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos (estadista, diplomata, militar e jornalista), nasceu na Bahia no ano de 1819 e foi um dos mais ilustres estadistas do seu tempo. Ministro de diferentes pastas, exerceu várias missões diplomáticas importantes. Faleceu em 1880. 

Era pai do Barão de Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Junior (diplomata, historiador, jornalista, professor, biógrafo, foi o patrono da diplomacia brasileira). 

Esta belíssima foto mostra o Largo da Glória (situado entre as ruas da Glória, do Catete e do Russell). Este largo foi alinhado e demarcado em 1810. Sofreu grandes reformas em 1900. No centro da praça podemos ver o monumento do Visconde de Rio Branco.


Por iniciativa do "Jornal do Comércio" que abriu subscrição pública em 1881, um ano após o falecimento do Visconde, foi encomendado um monumento, modelado e fundido em Paris pelo escultor Charpentier.

À direita vemos o Palacete São Cornélio, que foi motivo da postagem em https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2018/10/asilo-sao-cornelio_17.html

Ali funcionou a Faculdade de Medicina Souza Marques, mas nos últimos tempos estava abandonado. É imóvel tombado pelo IPHAN.

A foto mostra a inauguração do monumento, que teria ocorrido em 13 de maio de 1902. 


O Visconde está sentado, vestindo o uniforme de Senador do Império; o braço direito descansa em dois livros: a convenção de 20 de fevereiro e a coleção de leis do Brasil; no chão, uma pasta de papeis com o dístico: Presidente do Conselho de Ministros. O pedestal é de granito. Na frente do monumento, em bronze, uma figura de mulher representando a História.


A estátua foi removida da Glória para Copacabana em 1938. Podemos vê-la na parte inferior desta imagem de meados dos anos 1960, no canteiro central da Av. Princesa Isabel, em Copabana.

Quando abriram seus alicerces, naquela ocasião,  acharam uma caixa de chumbo cheia de moedas, doadas depois ao Museu do Itamaraty.

Em meados da década de 1990, como resultado das obras do "Rio-Cidade", o monumento mudou de lugar mais uma vez, para a vizinha Praça Demétrio Ribeiro, que fica logo à direita de quem sai do Túnel Novo e se dirige para a Barata Ribeiro. Neste local o monumento fica bem escondido pelas árvores.

Quando da publicação original da última foto, com tantos carros, ônibus, ônibus elétrico, Obiscoitomolhado comentou: "Aero-Willys, DKW táxi, Rural Willys, Chevrolet (1954?), Bel-Air, caminhões. Interessante o carro funerário lá em cima - sobre Chevrolet 3100, 48-51 - e o carro de serviço da Light, Chevrolet Apache, de 55 a 59. Ele está entre uma Rural e um Fusca, pouco à frente do trolleybus. Aqueles armários laterais eram inconfundíveis, embora tenha achado a cor um pouco escura para ser verde-Light (mas não tinha outro). Um monte de Fuscas e DKW e um Aero-Willys cinza-claro, que me parece ser o carro mais novo na foto, de 1965. Um De Soto 53 (dos falsos, sobre Plymouth, vieram muitos para cá), dois Ford 1951 e o Bel-Air 55. Um solitário táxi Chevrolet do final dos anos 30 (tem outro 1949-50) e, finalmente, a proporção 16 VW contra 2 Gordini dá a dimensão da popularidade do Fusca."


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

SIM OU NÃO?

As fotos de hoje geram controvérsias: são bonitas ou feias, as estruturas deveriam ter sido preservadas ou não fazem falta?

FOTO 1: A "Estrela", obra de Tomie Ohtake, foi instalada na Lagoa em 1985 e durou pouco tempo. Dividiu as opiniões, gerando grande polêmica. Foi doação da Ishibrás. Nesta época da foto ficava instalada perto do Corte do Cantagalo.


FOTO 2: Esta obra de Paulo Casé foi instalada na região do Bar 20, em Ipanema, em meados dos anos 90. A passarela ligava nada a lugar nenhum e foi retirada alguns anos depois. O obelisco, porém, permanece por ali até hoje.


FOTO 3:  A Catedral da Av. Chile em construção. Em 1964 foi lançada a pedra fundamental da atual Catedral que foi formalmente inaugurada em 15/08/1979. O arquiteto foi Edgar Fonseca. O projeto  é inspirado na pirâmide que os Maias construíram na Península de Yucatan, no México. Diferentemente das pirâmides dos Maias, ela tem forma circular e cônica para significar a equidistância e proximidade das pessoas em relação a Deus, lembrando um pouco também a mitra usada pelos bispos nas cerimônias mais solenes.  


FOTO 4:  A Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, na Av. Pasteur - Praia Vermelha, teve sua pedra fundamental lançada em 1916 e o prédio foi inaugurado em 1918. Nos anos 40 ganhou mais dois andares. Foi demolida nos anos 70.


FOTO 5:  O Pavilhão Mourisco foi construído durante o período de Pereira Passos, em 1906, para servir de café-concerto, ficava iluminado todas as  noites, tendo, nos fundos, o Teatrinho de Marionetes, um carrossel e um ringue de patinação (este, por muitos anos, foi a sensação da cidade). 

O estilo de construção era neo-persa, nada tendo de mourisco. O Pavilhão Mourisco foi demolido quando da construção do Túnel do Pasmado, no início da década de 1950.


FOTO 6: Nesta foto temos que dar duas opiniões: sobre o Mercado Municipal e sobre a Perimetral. O mercado, projeto de Alfredo Azevedo Marques, foi inaugurado em 1907 e demolido para a construção da Perimetral. Esta foi construída a partir de 1960, por trechos, e foi demolida em 2013/2014.


FOTO 7: Esta é a primeira árvore de Natal flutuante instalada na Lagoa em 1996. Ficou alguns anos sem ser montada, voltou no ano passado às margens do Complexo do Lagoon e, para este ano, não vi notícias sobre ela.


FOTO 8: Em colorização do Conde di Lido vemos o Palácio Monroe. Foi construído para representação do Brasil no Exposição Internacional de Saint-Louis. A seguir, foi desmontado e remontado no Centro do Rio, em 1906. Foi demolido na segunda metade da década de 1970.

Minhas opiniões:

FOTO 1: Sem desmerecer a obra de Tomie Ohtake não acho bonita e prefiro a Lagoa sem ela.

FOTO 2: Esta estrutura é feia e, na minha opinião, sem sentido. Por mim demoliria o que restou, ou seja, o obelisco.

FOTO 3: Acho a Catedral feia, embora tenha alguns aspectos interessantes no interior. Como acho praticamente impossível que seja demolida, vamos ter que conviver com ela.

FOTO 4: Linda e histórica. Merecia uma reconstrução tal como as de Dresden e ser transformada em museu da história da Medicina no Rio de Janeiro.

FOTO 5: O Pavilhão Mourisco poderia ser uma atração turística na Praia de Botafogo.

FOTO 6: A Perimetral era horrível, mas prática. O Mercado Municipal era bonito e não deveria ter sido demolido.

FOTO 7: Não discuto se algumas foram bonitas ou feias, mas tenho uma implicância com elas que nem sei explicar direito.

FOTO 8: O Monroe era o Monroe. Não deveria ter sido demolido. A decisão de Geisel de mandar demolir e o decreto assinado pelo Golbery já foram objeto de uma postagem no "Saudades do Rio".