sábado, 15 de fevereiro de 2025

DO FUNDO DO BAÚ - FILMES BRASILEIROS

 

                         FILMES BRASILEIROS 50+ ANOS, por Helio Ribeiro


Esta série recordará filmes brasileiros lançados entre 1955 e 1975. A escolha foi feita na base da memória e abrange filmes de vários gêneros. Como a quantidade total de películas lançadas naquele período foi enorme, a lista é muito parcial, mesmo envolvendo quatro postagens. Não sou crítico cinematográfico e não assisti a quase nenhum dos que serão postados. Portanto, certamente vocês se lembrarão de outros e não gostarão de alguns aqui listados. Coisas da vida.



Lançamento: 1969
Diretor: Reginaldo Faria
Sinopse: Rio de Janeiro. Nonô (Reginaldo Faria), um excedente no vestibular de medicina, e Toledo (Walter Forster), um homem de meia idade que tem uma boa situação financeira, são bons amigos. Eles dedicam boa parte do tempo para seduzir mulheres. Tudo corre perfeitamente entre eles, mas um dia Nonô vê Toledo com uma jovem que poderia ser filha dele e não se conforma, principalmente quando fica apaixonado por ela, sem ter ideia de como ela está ligada ao seu companheiro de farras.

 


Lançamento: 1967
Diretor: Paulo Gil Soares
Sinopse: Um morador do pequeno vilarejo de Leva-e-Traz, numa região rural pobre, tem um sonho premonitório com uma velha beata cega, que lhe indica o local onde está enterrado um valioso tesouro. O homem escava no ponto indicado no sonho e descobre um lençol petrolífero. O terreno, antes deserto e abandonado, transforma-se rapidamente numa agitada cidade pré-fabricada, para onde parte quase toda a população de Leva-e-Traz. Quando o padre também decide abandonar o vilarejo, levando consigo a santa padroeira protetora da cidade, estranhos fenômenos começam a acontecer. São artimanhas do Diabo, que chega ao ímpio vilarejo disposto a seduzir a população.

 

Lançamento: 1967
Diretor: Leon Hirszman
Sinopse: Márcia é uma típica garota de Ipanema. Toma banho de mar no Castelinho, vai a festas, frequenta rodas intelectuais, gosta de Bossa-Nova, estuda na PUC, namora um campeão de surf. Depois de se desligar de Pedro Paulo, tem um flerte com o compositor Chico Buarque e uma aventura com um fotógrafo casado, sempre amparada pelo amigo Zeca. Incerta quanto a seu futuro, angustiada em sua busca pela felicidade, ela representa uma maneira de ser da classe média. Vive só, em busca de solução para seus problemas. Durante o Carnaval, encontrará afinal uma resposta para suas dúvidas, uma promessa de tempos mais autênticos e felizes, o reencontro consigo mesma. O roteiro foi inspirado na famosa música de Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim.

 


Lançamento: 1964
Diretor: José Mojica Marins
Sinopse: O cruel e sádico coveiro Josefel Zanatas, conhecido como Zé do Caixão, é temido e odiado pelos moradores de uma cidadezinha do interior. Ele é obcecado por gerar o filho perfeito, que possa dar-lhe a continuidade de seu sangue.Mas sua esposa não pode engravidar, e ele acredita que a namorada de seu amigo seja a mulher ideal que procura. Após ser violentada por Zé, a moça jura cometer suicídio para retornar dos mortos e levar a alma daquele que a desgraçou.


Lançamento: 1967

Diretor: José Mojica Marins
Sinopse: Zé do Caixão ainda está em busca da mulher perfeita para dar a luz ao seu filho, e, com a ficha limpa pelos crimes cometidos no passado no primeiro filme (À Meia-Noite Levarei Tua Alma), continua aterrorizando a população de sua pequena cidade com suas sádicas e iconoclastas práticas.


 

Lançamento: 1971

Diretores: Nelson Pereira dos Santos
Sinopse: No Brasil de 1594, um aventureiro francês fica prisioneiro dos tupinambás. Enquanto aguarda para ser executado, o estrangeiro aprende os hábitos dos índios e se une a uma selvagem, que tenta ajudá-lo a fugir.



Lançamento: 1969
Diretor: Rogério Sganzerla
Sinopse: A ninfômana Ângela Carne Osso rompe com seu último caso e passa o fim de semana na exótica Ilha dos Prazeres. Lá encontra o playboy Vampiro e o jovem Armando. Seu marido é o extravagante Doktor Plirtz, que contrata um detetive particular para comprovar a (in)fidelidade de sua esposa. Ângela Carne Osso quer consumir homens a curto prazo, abandonando-os em seguida.
 


Lançamento: 1966
Diretor: Carlos Coimbra
Sinopse: Quando sua irmã interessa-se pelo sacristão da igreja católica, pastor procura o padre, seu rival na disputa da liderança espiritual da cidade, e tentam impedir o namoro, criando uma série de confusões.
 

Lançamento: 1970
Diretor: Victor di Mello
Sinopse: Dr. François (Mário Benvenutti) é um antigo amigo de farra do pai de Alberto Lobo (Cláudio Cavalcanti), um incorrigível paquerador-de-praia, que tenta seduzir Cláudia (Dilma Lóes), uma aspirante a atriz, e, para tanto, a convida para um teste no apartamento de François. Diante da relutância de François em emprestar-lhe o apartamento, Lobo traça um plano com a ajuda da empregada Dorilana (Valentina Godoy). Enquanto isso, Dona Chiquinha (Henriqueta Brieba), avó de Cláudia, aconselha a neta sobre a relação com Lobo.

 


Lançamento: 1969
Diretor: Júlio Bressane
Sinopse: Um rapaz de classe média baixa carioca mata os pais a navalhadas e vai ao cinema ver Perdidos de Amor. Márcia, uma jovem rica e insatisfeita, aproveita uma viagem do marido para ir à casa de Petrópolis, onde recebe a visita de uma velha amiga, Regina. Intercaladas com as cenas entre elas, que dançam, conversam sobre homens e se acariciam, aparecem pequenas histórias autônomas de assassinatos no interior de famílias pobres. Entre essas crônicas familiares, uma história destoa: a do preso político torturado até a morte.

----------  FIM  DA  POSTAGEM  1  ----------




sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

PRAÇA SÃO SALVADOR


FOTO 1: Vemos, em fotografia do IMS, a Praça São Salvador, em Laranjeiras, em 1915.
Fica situada entre as ruas São Salvador e Esteves Jnnior.
Já teve os nomes de Praça Néri Ferreira e Praça Benjamin Constant.
Foi aberta na chácara de propriedade do Visconde de São Salvador dos Campos, José Alexandre Carneio Leão, em 1875, segundo Paulo Berger.


FOTO 2: E do baú de minha amiga Isabel veio esta fotografia onde vemos as quatro finalistas (todas futuras "ESC" = Enfants du Sacré-Coeur) do Grand Prix da Praça São Salvador, em 1927, evento incluído nas comemorações do Dia Internacional da Mulher.

Vizinhas da Rua Esteves Junior, as quatro competidoras reuniam-se na pracinha perto de casa para animadas disputas dos "Grand Prix" que, a partir de 1920, substituíram as "Grands Épreuves".

Vemos modelos de velocípedes a pedal, combinado pedal e rema-rema, e simplesmente rema-rema.  O circuito da Praça São Salvador foi uma das principais provas brasileiras, disputadas em perímetro urbano, na primeira metade do século XX.

O modelo rema-rema "puro" era fabricado em Rouen, pela Velocipèdes Claude,  localizada na Place du Vieux-Marché, famosa por sua voiturette sem capota e a única a utilizar os pneus Michelin. Tinha a melhor dupla de mecânicos do circuito, Cesare e Paulus R.

Os dois velocípedes tradicionais eram de fabricação italiana, da célebre Triciclo Novellone (Calabria), em associação com a Neue Automobil, uma indústria que é, além de fabricantes de triciclos, a mais respeitada firma de construção de instrumentos de prevenção de incêndios, cujo dono é um colaborador anônimo.

O último modelo, um "WB", misto de velocípede e rema-rema, era produzido na Pérsia, pelas Indústrias Mil e Uma Noites Inesquecíveis, dos sócios Augustus, Linus & Marcellus. 

O circuito da Praça São Salvador era muito perigoso por ser disputado em pista de areia, mas tinha muito "glamour". Era famosa a tribuna dos "Anônimos", que ficava lotada (era permitido entrar sem mostrar a identidade). Esta tribuna era a única provida de ar-condicionado da "Calango Air".

Muito se discutiu, à época, sobre diferentes equipamentos participarem da mesma prova. O perito Obiscoitomolhado, após análise detalhada dos aspectos biomecânicos e estruturais, principalmente levando em conta o modelo de tração baseado exclusivamente no quadríceps versus o baseado no sistema bíceps/tríceps, proferiu notável parecer favorável a uma disputa única, o que até hoje é motivo de polêmica entre advogados (de um lado o escritório do polemista “J. Almeida Prado” e, do outro, o escritório “G.M.Almeida”, dois primos conhecidos pela competência e aguerrimento.). Até hoje o recurso a instâncias superiores foi engavetado pelo Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito Andre D, que pediu "vista" e desapareceu da Internet.

A chegada também foi conturbada, pois o experiente responsável pela bandeirada final, o viajado H. Ribeiro Dantas, não compareceu devido a uma greve dos bondes.

Convocado para substituí-lo, o prestativo Mário C. Vianna, com dois “n”, apesar de toda a boa vontade, distraiu-se com a atriz Sigourney Weaver, que visitava o Rio, justamente na última volta.

A Comissão de Corrida, integrada por Guilherme Tell, Eraldo Leite, Candle Sinatra, sob a presidência de Ana Marple, teve muito trabalho.

Desconhece-se o significado da peteca que aparece no centro da foto, entre os velocípedes.



FOTO 3: A casa ao fundo é o nº 30 da Rua Esteves Junior., junto à Praça São Salvador. Esta rua começa na Rua Conde Baependi e termina na Rua Ipiranga. Já foi chamada de Rua da Concórdia e Rua Senador Esteves Junior.


FOTO 4: O proprietário deste automóvel é o Sr. Alfredo Siqueira, também dono da casa vista na fotografia anterior.


FOTO 5: O abrigo de ônibus da Praça São Salvador nos anos 70. Conta o A. Decourt que o chafariz da Praça São Salvador é um híbrido muito interessante da fundição Val d'Osne. Se a ninfa que verte água no seu topo é uma escultura de Louis Sauvageau, bem rara, o resto do chafariz é feito com peças do catálogo normal da fundição. Possivelmente este era o chafariz que ficava originalmente no Largo de São Domingos antes das reformas de Passos, embora a escultura no topo fosse outra.


FOTO 6: Vemos uma feira-livre na Praça São Salvador. Ao fundo a escola Senador Correia, atrás da Rua Esteves Junior.

Feira-livre pode ser ótimo para quem não mora na rua da feira, mas é uma tortura para os vizinhos próximos dela: barulho desde a madrugada, interdição da rua, mau-cheiro, sujeira ao final da feira. 

Aliás, estou entre os que gostariam que fossem extintas. Sob um sol de 40ºC duvido muito da conservação adequada dos produtos vendidos.

A Praça São Salvador, atualmente, é um "point" famoso. Muitos restaurantes, bares, atrações como o conjunto que toca "Choro" nos fins de semana, rodas de samba, feira de artesanato.

Há reclamações de moradores vizinhos por conta da bagunça na praça. ouvia.

O problema, mais uma vez, é a falta de educação das pessoas. Hoje é quase impossível sequer ouvir que música está sendo tocada. Dá pena dos músicos. O pessoal, aglomerado em volta do coreto conversa em altos brados, ri, fazendo dali uma extensão do bar ao lado, com suas cervejas e cigarros, empurrando os que querem ouvir a música sem a menor sensibilidade. 

Conclusão: o que era um programa agradável, daqueles que se aproveita com um sorriso nos lábios, tornou-se uma fonte de irritação. Perdemos mais essa. Durante o dia, a população de rua disputa os espaços com os moradores, idosos e crianças. 

Enfim, o Rio de Janeiro de hoje é assim, infelizmente.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

RUA DO LAVRADIO

A Rua do Lavradio começa na Rua Visconde de Rio Branco e termina na Rua do Riachuelo. Segundo Paulo Berger foi aberta no correr do ano de 1775 e mandada cordear em 1777. Tomou este nome por ali morar o Vice-rei Marquês de Lavradio, D. Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva e Mascarenhas.

O Marquês de Lavradio durante os dez anos de seu vice-reinado aumentou as defesas da cidade, construindo as fortalezas do Pico e do Leme, melhorou outras, ampliou os quartéis, pôs ordem no serviço de arrecadação dos dinheiros públicos. Construiu o chafariz da Rua da Glória e abriu diversas ruas, inclusive a do Lavradio.

Criou a feira que deu origem ao Mercado da Glória, incentivou a cultura do anil, da cochonilha, do cânhamo e do café. Importou o bicho da seda da China. Transferiu da Rua Direita para o Valongo o mercado de negros novos.

Fundou a Academia Científica do Rio de Janeiro, promoveu bailes e reuniões, protegeu o teatro e desenvolveu diversões públicas. Recebeu a alcunha de “O Gravata” por se vestir com apuro.

NOTA: as legendas contam com a colaboração de alguns comentaristas do "Saudades do Rio".


Vemos o trecho da Rua do Lavradio perto da Rua do Riachuelo. Lá no fundo está o Hospital do Carmo, onde trabalhei nos aons 70/80. Por anos saía de carro por aquele portão grande.


Foto de Genevieve Naylor: esquina da Rua da Relação com Rua do Lavradio.


Malta, em 1944, fotografou a Rua do Lavradio. Que trecho é este?


Rua do Lavradio na década de 60. No prédio à esquerda, no meio da foto, funciona o Rio Scenarium e no prédio baixo na Rua Visconde do Rio Branco, ao fundo, funciona atualmente a DEAM Centro. O trecho da Rua do Lavradio que aparece na foto sofreu reformas e não tem trânsito de veículos atualmente.

A foto está com um zoom muito grande aproximando a Rua Visconde do Rio Branco, porém o sorveteiro está parado entre a Rua do Senado e Rua da Relação. O prédio com um mastro na sua fachada, do lado esquerdo da foto, é a Escola Celestino da Silva.


Foto de 1969 da Rua do Lavradio. Aquelas duas casas de 3 andares perto da margem esquerda da foto ficavam onde hoje está o Tribunal Regional do Trabalho. Os veículos estão numa área livre ao fim da avenida Chile, que era depósito temporário de veículos apreendidos do DETRAN-GB na Rua do Lavradio.

 

Nesta outra foto do "Correio da Manhã" vemos o depósito em 1971. No ano seguinte foi transferido para o Caju.


Sob as pedras que restaram da demolição efetuada na Rua do Lavradio em 1967 para dar lugar à Esplanada de Santo Antonio, homens e mulheres que ali estão erguendo uma favelinha, descobriram um cano junto ao passeio destruído. Com arte e engenho lograram extrair água dele e ali lavam seus utensílios de cozinha e a roupa.


Uma parte importante da história do jornalismo brasileiro esteve por anos na Rua do Lavradio nº 98, na Lapa: o prédio do antigo jornal ‘Tribuna da Imprensa’. Hoje está ocupado por uma agência da Caixa Econômica.


A “Tribuna da Imprensa”, fundada em 1949 por Carlos Lacerda, foi onde este escreveu em 12/0/8/1954 o editorial sugerindo a renúncia de Getúlio Vargas, que acabou levando ao suicídio do presidente.


Em 1961 o jornal foi comprado por Nascimento Brito, genro da dona do “Jornal do Brasil”. Em 1962, Hélio Fernandes assumiu o jornal. De 1968 a 1978 foi submetido à censura prévia. Foi o jornal que mais sofreu intervenção durante o regime militar. Em 1981 uma bomba explodiu na sede do jornal, na Rua do Lavradio nº 98, em ato creditado à linha-dura militar, com o objetivo de culpar os militantes da esquerda.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

CINEMAS 2

 

CADÊ O CINEMA QUE ESTAVA AQUI (3)?, por Helio Ribeiro



Seguem as fotos. Respostas ao final do tempo de exibição da postagem. 

Cinema 1

Cinema 1 – VITÓRIA – Estrada Real de Santa Cruz nº 231 (renomeada e renumerada para Av. Santa Cruz nº 1745), Bangu. Lotação 837 lugares (depois 790). Funcionou de 1928 a 1981.



Cinema 2


Cinema 2 – PARAÍSO – Praça das Nações nº 66, Bonsucesso. Lotação 1500 lugares (depois 878). Funcionou de 1928 a 1969.



Cinema 3

Cinema 3 – YPIRANGA – Praça Barão da Taquara nº 51, Jacarepaguá. Lotação 600 lugares. Funcionou de 1929 a 1975.



Cinema 4


Cinema 4 – RIAN – Av. Atlântica nº 2964, Copacabana. Lotação 1130 lugares (depois 922). Funcionou de 1942 a 1983.

Depois de passar na bilheteria se entrava no cinema Rian e se encontrava esta ante-sala onde ficava o porteiro. Entregue a entrada havia um "hall" atapetado com sofás e bombonnière.


A plateia do cinema Rian. Colorização do Conde di Lido. O balcão ficava onde está o fotógrafo. Havia duas pequenas escadas no fundo da sala que davam acesso ao balcão.



Cinema 5


Cinema 5 – BEIJA-FLOR/MADUREIRA 3 – Rua Lopes nº 169 (renomeada e renumerada Rua Antônia Alexandrina nº 167, mais tarde nº 205) e atual Rua João Vicente nº 15. Lotação 710 lugares (depois 480). Funcionou de 1915 a 1986, quando se transformou em MADUREIRA 3.


Cinema 6


Cinema 6 – NOVO HORIZONTE – Rua Guaçupi s/n, esquina com Rua Bagé. Lotação 1200 lugares (depois 826). Funcionou de 1952 a 1972.



Cinema 7


Cinema 7 – MARAJÁ – Rua Ana Néri nº 910, Engenho Novo. Lotação 628 lugares. Funcionou de 1951 a 1970.



Cinema 8


Cinema 8 – COPACABANA – Av. N.S. de Copacabana nº 801, Copacabana (antigo Cinema Americano, de 1916). Lotação 984 lugares. Funcionou de 1953 até 2003, quando foi inaugurada a Bodytech.

O Copacabana tinha duas bilheterias junto da calçada. A saída da sessão era pela lateral junto ao Mercadinho Azul. No saguão de entrada, à esquerda havia um bebedouro e um telefone público. À direita, uma bombonnière e os banheiros.



Cinema 9

Cinema 9 – CINE TEATRO BRÁS DE PINA – Rua Bento Cardoso nº 289 (depois nº 793). Lotação 1102 lugares (depois 800). Funcionou de 1937 a 1967.


Cinema 10


Cinema 10 – ESKYE MÉIER/ART-PALÁCIO MÉIER – Rua Silva Rabelo nº 20, Méier. Lotação 1076 lugares. Funcionou de 1957 a 1959. O ART-PALÁCIO MÉIER funcionou a partir de 1959. À época da publicação do livro de Alice Gonzaga ainda estava em atividade.


---  PRONTO. ACABOU O SOFRIMENTO.  ---