A série "Esvaziando o arquivo" contém fotografias que foram garimpadas e que constam nos meus alfarrábios como não publicadas no "Saudades do Rio".
FOTO 1: Curiosamente a caixa de fósforos era propaganda da loja do Bob´s.
FOTO 2: O Bob´s ficava na Rua Domingos Ferreira nº 236-A, em Copacabana, telefone 47-4510.FOTO 3: "Drops Dulcora, a delícia que o paladar adora". Cada bala vinha embrulhada individualmente, não deixando uma colada na outra como nos outros drops.
FOTO 4: Nesses tempos de falsificação de bebidas destiladas a boa e velha cerveja se impõe neste final de semana. Esta é analisada pelo Laboratório Bromatológico do Distrito Federal.
FOTO 5: Não sabe o que fazer neste sábado chuvoso? Monte seu "kit" da Revell e não verá o tempo passar.
FOTO 6: Não quer ficar em casa? Então vá ao Ritz, ali na N.S. de Copabacaba nº 610, entre Figueiredo Magalhães e Siqueira Campos.
Embora no cartaz a data seja diferente, garanto que estão passando novamente "Fronteiras da Crueldade", um bom filme de faroeste.
FOTO 7: Lembre que no Ritz não se pode comprar o ingresso pela Internet, nem pagar com PIX, celular ou cartão de crédito. Se possível, leve dinheiro trocado. O bilheteiro agradece.
FOTO 8: Para pagar meia entrada não esqueça de levar a Caderneta Escolar. Pode ser esta aí mesmo, pois como o filme é proibido só para crianças até 10 anos, não há necessidade de levar a caderneta falsificada.
FOTO 9: Como alternativa ao cinema e à montagem dos "kits" Revell você pode ler esses livros infanto-juvenis do Monteiro Lobato, antes que sejam censurados pelo "politicamente correto".
FOTO 10: Para acabar o dia ligue sua TV, coloque no canal 6, TV Tupi, e assista ao programa do J. Silvestre. A Eliana Pittman cantará em inglês. Consta que ela fará 80 anos em 2025.
As tintas oferecidas pela Kikoler para a pintura dos kits Revell eram de tonalidade brilhante e impróprias para a pintura dos kits. As tintas foscas de melhor qualidade podiam ser encontradas na Hobbylândia. A diversidade de modelos da Revell oferecidos no Brasil era pífia.
ResponderExcluirO rótulo mais bonito da cerveja Brahma Chopp foi esse da foto 4.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirComo diria Jack, vamos por partes:
1 e 2) passado com essa propaganda do Bob's na caixa de fósforos.
3) drops Dulcora eram sonho de consumo assim como os doces de leite da Nestlé. Havia o drops Doçura, genérico.
4) vou opinar em separado.
5) não posso opinar.
6) idem.
7) tenho minha coleção quase completa de notas de cruzeiro. A primeira estampa era azul e a segunda tinha outras cores. As primeiras eram autografadas no próprio corpo e depois as assinaturas passaram a ser impressas nas notas, como acontece até hoje.
8) ainda devo ter alguma carteira escolar perdida em casa. A partir do ensino médio passei a usar um cartão com foto.
9) li vários livros do Monteiro Lobato.
10) acompanhei o programa em outras emissoras por causa de uma conhecida do meu irmão, que respondia sobre parapsicologia.
4) apesar de ter crescido em um bar praticamente não consumia bebidas alcoólicas depois de maior de idade, assim como meus irmãos. Minha irmã é mais chegada em vinhos e espumantes. Eu bebo raramente. Muito mais raramente destilados.
ResponderExcluirSobre as bebidas adulteradas, especialmente no estranho estado do sudeste, ontem foi "estourada" uma destilaria clandestina que usava metanol comprado de postos de combustíveis como se fosse etanol.
Ontem aqui no Rio foi fechada uma fábrica clandestina de cerveja na Dona Zulmira, no segundo andar de um prédio onde funciona um bar no térreo...
6) meus cinemas da infância e adolescência eram os de Madureira. No começo ia com meus irmãos e a partir de uma certa idade sozinho.
ResponderExcluirDo Ritz só tenho uma lembrança vaga. Com o resto estive envolvido.
ResponderExcluirApesar de frequentador assíduo do Bob’s nunca soube deste brinde de caixa de fósforo.
Da cerveja Brahma não gosto, só gosto do chope.
Adorava os livros de Monteiro Lobato, Drops Dulcora davam de 10 a 0 naqueles furados no meio, montei alguns aviões da Revell, usei muito essas notas e também cadernetas parecidas com a da foto.
Ótimo fundo do baú o de hoje.
Já quiseram censurar os livros de Monteiro Lobato, mas desistiram da idéia. Mas Tia Nastácia e Saci são personagens imortais.
ResponderExcluirJ. Silvestre foi um dos caras mais "chatos" do mundo televisivo. O que marcava seus programas eram os comerciais das Casas Sendas na voz do "garoto propaganda" Carlos Henrique: "Duvidamos que alguém venda mais barato".
ResponderExcluirAinda sobre Monteiro Lobato: no meu tempo de garoto eu tinha um colega que sofria de acne, e daí eu o apelidei de Visconde de Sabugosa. O cara ficava por conta, mas é meu amigo até hoje.
ResponderExcluirEste Bob´s de Copacabana ficava perto da pizzaria Caravelle que está lá na Domingos Ferreira até hoje. Sair do Rian ou do Roxy era ida certa ao Bob´s para um sundae hot fudge ou um mixto (como se escrevia na época) quente.
ResponderExcluirLembro dos Drops Sönksen que comprava mas não gostava muito.
Para mim "Os 12 trabalhos de Hércules" e "O sítio do Picapau Amarelo", além de "O Saci", "O Minotauro" e "A viagem ao céu", foram os melhores livros da coleção do Monteiro Lobato.
A Eliana Pittman cantava muito em inglês e se apresentava com o padrasto Booker Pittman. Era uma cantora de médio sucesso que aparecia muito nos programas de TV. Fez uma carreira que durou décadas e cantou mundo afora. J. Silvestre é como o Joel Almeida escreveu - um chato. Já do Carlos Henrique me lembro dele apresentando um programa às sextas-feiras à noite quando convidava um goleiro dos principais times cariocas para defender um penalty cobrado por alguém sorteado no auditório. Era uma farsa, mas atraía minha atenção.
O goleiro deixava a bola passar?
ExcluirOs goleiros iam vestidos com roupa esporte, sem uniforme para jogar futebol. Eram sorteados alguns do auditório. Os goleiros não faziam muito esforço. Pegavam alguns e deixavam outros entrar.
ExcluirO Bob's que mais frequentei foi o do Largo da Carioca.
ResponderExcluirTenho foto com tios e meu avô em almoço com grande consumo de siris e Brahma com rótulo quase igual ao postado hoje.
Destilados praticamente não bebo, whisky uma vez ou outra, experimento cachaça, mais em caipirinha. Vodka uma vez só, nunca mais, e gin não gostei.
Meu pai tinha coleção de notas antigas, inclusive de réis, mas um ladrão levou, entre outros objetos, num carnaval que estávamos em viagem.
Acho que não levou muita coisa porque um vizinho guardava o carro lá em casa e deve ter chegado na hora. O cara deixou rastro na fuga pelos fundos, nem foi visto, e não valeu a pena o registro da ocorrência.
Convivi um bom tempo com a caderneta escolar. Recebi duas ou três anotações por indisciplina.
ResponderExcluirNa minha infância o Monteiro Lobato não era muito popular lá em casa e depois tive um professor de português que não gostava dele por ter criticado o movimento modernista.
J. Silvestre me fez lembrar que está cada vez mais difícil de assistir o que chamamos agora de TV aberta.
ResponderExcluirAlguns esportes ao vivo e, cada vez menos, jornal regional, trechos do Jornal da Band e Globo Rural, dependendo do assunto.
Eu preferia o Bob's ao McDonald's. Gostava da laranjada com sanduíche de atum ou queijo com banana.
ResponderExcluirDrops Dulcora para mim era o de anis; meu irmão preferia o de hortelã. Minha tia trabalhava na cidade e de vez em quando os trazia para nós. Mas nunca fui muito fã de balas. Apesar disso às vezes comprávamos aquelas da Embaré ou as toffee.
ResponderExcluirQuando a Dulcora acabou surgiu a Doçura. Era muito vendida nos trens.
ResponderExcluirAs duas marcas conviveram mas a Doçura era mais "acessível".
ExcluirO Globo Repórter de ontem foi sobre publicidade, mostrando várias propagandas desde as dos anos 60 até as atuais, com IA, como a da VW que "juntou" Maria Rita e a mãe, Elis, cantando "Como Nossos Pais".
ResponderExcluirLembro bem daquele rótulo da Brahma. E o da Black Princess onde um bávaro falava "Mim dar grossa pancadaria no malandras falsificador de Black Princess".
ResponderExcluirAinda não formei uma opinião definitiva sobre essas montagens feitas por IA. Estão tecnicamente quase perfeitas, mas é uma alteração da realidade com consequências imprevisíveis. Não se poderá acreditar em mais nada.
ResponderExcluirOutra coisa preocupante é a atividade dos hackers. Considero impossível um usuário comum não ser vítima caso haja interesse de alguém que domine as ferramentas. Se os caras entram nos computadores dos bancos, do Pentágono, etc, em instantes entrarão no meu.
Miniaturas da Revell tive algumas: um jato Boeing 707 da Varig, um bombardeiro B-24, se não me engano, o navio de guerra USS Missouri, um caça e uma caravela (acho que era a Santa Maria). Mas só passei a usar tinta nos últimos.
ResponderExcluirColeciono moedas mas tenho algumas notas.
ResponderExcluirCinema Ritz não conheci. Nem nunca usei caderneta escolar para entrar em cines.
ResponderExcluirLivros do Monteiro Lobato só tive um ou dois. Um era o " Reinações de Narizinho". Não lembro o nome do outro..
ResponderExcluirParece que os hackers consideram os ataques à grandes corporações uma questão de honra, mas os pequenos sofrem golpes como parte de um pacote maior.
ResponderExcluirTambém vejo a IA com preocupação. Tudo que se inventa é rapidamente usado para o mal. Agora já surgiu o golpe da voz. Na propaganda eleitoral isso será exaustivamente usado pra denegrir os adversários. Em breve não poderemos mais acreditar no que vemos e ouvimos. Só se for presencialmente. Admirável mundo novo.
ResponderExcluirSobre drops, gostava desse tipo de bala para assistir filme no cinema, mas o Mentex era meu favorito, porém um pouco mais caro.
ResponderExcluirDepois tivemos o "drops Kid's hortelã, mas que sophiscate" e ultimamente a Hall's. Ou similares.
Pipoca eu não comia e nem era comum em cinema. Só se era em matiné, que muito poucas vezes fui.
Autires de crimes cibernéticos para mim deveriam pegar penas muito altas. O Código Penal teria de ser totalmente revisto. Sempre digo que o crime é inibido pela conjugação de certeza de punição e penas severas. Mas aqui temos justamente o contrário: certeza de impunidade e penas leves.
ResponderExcluirE os legisladores ainda têm a coragem de criar a PEC do PCC, em boa hora enterrada pelo Senado. Mas não nos iludamos: o Arthur Lira já declarou que o assunto não está encerrado e ressuscitará em breve. Como disse um parlamentar: a direita sempre proclamou que bandido bom é bandido morto. Mas aí vota em peso na PEC do PCC, segundo a qual bandido bom é bandido no Congresso.
Sem seguir a ordem das fotos:
ResponderExcluirTinha umas prateleiras no quarto com vários modelos montados, a maioria Revell e no final montei dois da Airfix, creio que inglesa. Os primeiros Revell nem me preocupava em pintar, só depois me "sofistiquei" e passei a comprar aquelas tintas que o Joel criticou (deve estar certo).
Me lembro claramente da caderneta do S. Inácio, mas só estudei lá nos 3 anos do então Científico. Valeu muito, passei para Engenharia na UFRJ e UERJ facilmente, sem precisar frequentar um "cursinho".
Lembro de ir a esse Bob's depois da praia, foi o primeiro do Rio. O milk-shake de Ovomaltine era o máximo.
Morava na Siqueira Campos, mas o Ritz já não devia existir mais. E lembro também que o primeiro McDonald's do Rio (acho que do Brasil, em Copacabana, hoje nunca aconteceria...) foi na Hilário de Gouveia, entre Barata Ribeiro e Av. Copacabana. Nunca frequentei McDonald's, passei com louvor para a fase dos botequins e "barzinhos"...
Dos livros do Monteiro Lobato na foto, aprendi muito com a Geografia da Dona Benta e só não li a Reforma da Natureza. Li muitos outros, acho que meu preferido foi A Chave do Tamanho.
E finalizando, lembro do rótulo da Brahma, quando no almoço de Domingo meus pais dividiam um garrafa, que eu comprava na Adega Pérola, do lado do nosso prédio. Comecei a beber cerveja no carnaval de 1968, não sei se o rótulo ainda era esse.
Com certeza o preto e vermelho ainda predominava no rótulo de 1968, apenas retiraram algumas figuras do que é mostrado acima, porém não sei em que ano.
ExcluirNuma procura rápida na internet a cronologia não ficou clara, inclusive sobre quando o dourado passou a dominar nas últimas décadas do século 20.
Ontem um rapaz indicado pelo gerente esteve aqui em casa fazendo um upgrade do meu computador do Windows 10 para 11 e substituindo um HD por um SSD. Aí relembramos os antigos SW: as linguagens Clipper, Visual Basic, Delphi; os aplicativos Wordstar, Lotus 1-2-3, Netscape, Altavista, Lotus Notes; os computadores 286, 386, 486, XT, AT, NT; os monitores CGA, VGA, SVGA; os sistemas operacionais DOS, Windows 3.11, 95, 98, 2000, Millenium, NT, XP.
ResponderExcluirNos de grande porte, as fitas de 556 Bpi (bytes per inch), 800, 1600, 3200, 6250, as unidades de disco IBM 2311, 2314, 2319, 3330, 3350, 3380, 3390.
E daí por diante.
Quanto ao J. Silvestre, por que tanta bronca? La em casa não perdíamos um programa dele. "O céu é o Limite" gerou até um jogo.
ResponderExcluirVai ver o J. Silvestre era considerado chato por ser bem mais comportado que o Chacrinha e até mesmo do que o Flávio Cavalcante.
ExcluirO Big Bob's, assim como o Big Mac, reduziram-se a metade em quarenta anos. Comer um Big Bob's matava a fome, hoje é um mero hamburguesinho caro. Prefiro comer no "podrão" da esquina.
ResponderExcluirQuem não conhece a Ilha Grande em Angra vai ter até 31 dezembro, se não quiser desembolsar uma boa grana. Uma família de 4 pessoas, por exemplo, vai ter gastar uns R$ 550,00 em tarifas para entrar lá mais as passagens da barca, que também tem a partir de Mangaratiba. Embarcações menores pior ainda por cabeça. E se for de carro ainda tem o estacionamento. De ônibus para Angra a rodoviária não fica perto do porto.
ResponderExcluirO cronista Luarlindo Ernesto já comenta isso no jornal O Dia, sugerindo Paquetá como opção bem mais barata, mas que eu saiba não vai cobrança para idosos. Nem criança.
Por falar em passeio, o gerente do SDR não tirou folga semanal nos últimos 12 dias.
ResponderExcluirSobre as cédulas, lembro que a de Cr$ 1.000,00 era chamada de Cabral por causa da efígie estampada, mas ao mesmo tempo lembrei de outra também de CR$ 1.000,00 que era conhecida como Barão, pelo mesmo motivo, só não lembro qual delas veio antes.
ResponderExcluirJá sobre os livros do Monteiro Lobato, a série do Sítio do Pica Pau Amarelo era costituida por 23 livros, lembro de ter lido todos eles e aprendido muito, principalmente sobre mitologia grega. Há que se registrar que também tinha muitos livros para adultos. Uma curiosidade é que ele tinha um amigo editor argentino que encomendou a ele 20 livros, sendo que 14 desses só foram publicados na Argentina permanecendo inéditos por aqui.
Sobre a censura, na minha opinião a mais absurda foi a proibição do pó de pirli pim pim na série de TV porque poderia ser associado a outro tipo de pó.
O Cabral é dos anos 60, antes de virar cruzeiro novo, e o Barão é do final dos anos 70 ou início dos 80. Houve duas versões da nota do Barão. Uma predominantemente branca e uma outra um pouco mais colorida, anos depois. Esta última era de uma família de notas a partir de 100 cruzeiros até 5 mil com várias figuras da história do Brasil. A título de curiosidade o Barão valia o equivalente a mil notas do Cabral, sem considerar a inflação do período.
ExcluirUsualmente a Censura é burra. Os exemplos são muitos.
ResponderExcluirO gerente voltou a publicar todos os dias esvaziando o arquivo. Não me parece um bom sinal. Estará próximo o encerramento das atividades?
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