segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

AVENIDA ATLÂNTICA

Esta foto foi garimpada pelo Nickolas na Internet, mas não sei a origem. Vemos a Praia de Copacabana ainda com a antiga Avenida Atlântica em mão e contra-mão numa só pista no ano de 1958.
Os automóveis serão identificados por nossos especialistas. Ao fundo vemos o prédio da TV Rio, canal 13, antigo Cassino Atlântico e atual Hotel Sofitel.
 
A TV Rio foi inaugurada em 1955 sendo o primeiro locutor o Luiz Mendes. Ver o nome da TV Rio faz lembrar alguns de seus programas como "Noites Cariocas" (com as inesquecíveis Carmem Verônica, Rose Rondeli, Sandra Sandré, Sandra Muller, Lady Hilda, Zelia Hoffmann e muitas mais) – era um programão para nós, adolescentes, assistir “ao vivo” este programa e depois ir tomar um chope no “Pigalle”, ali pertinho.
 
Outros programas de sucesso eram o  "TV Rio Ring" (com participação dos "eternos" Luiz Mendes (narrador) e Leo Batista (apresentador de ringue), com comentários de Téti Alfonso), "Rio Hit Parade" (apresentação de Murilo Néri), "O riso é o limite" (com Jorge "Zé Bonitinho" Loredo, Vagareza e Siwa, Walter e Ema Dávila, Nair Belo, Nancy Wanderley e tantos outros oriundos da Rádio Mayrink Veiga), o “Telejornal Pirelli” (com Leo Batista e Heron Domingues) e o famoso “Noites de Gala”, com Flavio Cavalcanti. As séries eram um espetáculo à parte, sendo uma das minhas favoritas “Peter Gunn”.
 
Neste ano de 1958 ocorreu um caso insólito com a TV Rio. A TV Tupi havia comprado por uma pequena fortuna o filme do jogo Brasil 3x0 Áustria, estréia da seleção na Copa do Mundo da Suécia. Acontece que o filme foi entregue equivocadamente na TV Rio, que o exibiu...
 
Um dos programas de maior sucesso foi o “Chico Anísio Show”, que foi revolucionário. O saudoso AG já contou por aqui uma história muito interessante sobre este programa, dirigido pelo Carlos Manga: “Fazia ele junto com Chico Anísio este programa quando, ao passar em frente a uma sala,  viu um aparelho grande, parecendo um computador da IBM.  Intrigado perguntou:
- O que é isso ?
- Isto é um VT Ampex, Manga; um vídeo-tape.
- E serve para que ?
- Para gravar os programas diários e retransmitir, se for o caso, para outras emissoras pelo Brasil.
O Manga imediatamente imaginou logo a possibilidade de montar a fita de plástico, escura, brilhante, de duas polegadas, mas foi logo desestimulado:
- Manga, isso aqui não é cinema não, meu nego. A montagem na base da gilete e fita durex é impossível. Principalmente porque o áudio está numa posição da fita muito diferente do vídeo.
Mas quem conhece a figura de José Carlos Aranha Manga, sabe que aquilo é mais teimoso do que um jumento de feira de Jaboatão. O certo é (assim diz ele) que se trancou com o operador daquela máquina das arábias e, depois de muito trabalho, muito choro, muito estresse e mistério (quem tentasse entrar na sala era expulso a pontapés) eles conseguiram o máximo dos máximos naquela época: um personagem de Chico Anísio contracenando com outro personagem de Chico Anísio.
Durante muitos tempo o mistério de como eles faziam aquilo ficou trancado a sete chaves; ou talvez oito.
Hoje, diante de tantas "mandrakagens" nas telas e nos vídeos, esse fato faz parte do "museu de história natural da televisão no Brasil". Mas que, sem dúvida é uma das coisas mais curiosas da televisão mundial.
Imagina!!!! Muito antes do advento do AVID (o software de edição mais utilizado em vídeo) Carlos Manga montava vídeo-tape numa moviola Prevost.
Coisas do Brasil!”


47 comentários:

  1. As Lambrettas em primeiro plano dão um destaque jovem à foto. Cruzando, vemos um Mopar 46-48 (possivelmente Plymouth), um taxi Chevrolet 1939, uma camionete Dodge 51 e o que me pareceu ser um Simca Chambord, mas sendo a foto de 1958, deve ser um Chevrolet, ou Ford, 55-56. Talvez, se houver a foto disponível em alta definição, seja possível aprimorar a questão.

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  2. Bom dia. Bons tempos em que a Av. Atlântica era desse jeito e as areias ficavam bem próximas. À direita aparece quase ao fundo o edifício Egalité, onde morei um tempo de minha vida.### Faltou um detalhe que Luiz D´. não mencionou entre os programas da TV Rio: O "Clube do Titio" com Hélio Ribeiro.

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  3. Se a TV Tupi era mais clássica a TV Rio era mais simpática. Além dos programas citados eu era fã das séries como Além da Imaginação, Combate com Vic Morrow (aliás, outro dia vi esta série colorida em vez do preto e branco daqueles tempos), Intocáveis com Robert Stack como Elliot Ness, Patrulha Rodoviária com Broderick Crawford e tantas outras. Aos sábados à tarde tinha o Chacrincha. E não se pode esquecer do Golias.

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  4. Parece ser um fotograma de algum filme rodado no Rio. Acho que o menino está na esquina do restaurante Lucas que era um dos melhores da orla.
    A TV Rio tinha o Arrelia para concorrer com o Carequinha mas este era melhor.

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  5. Bom dia a todos. Neste tempo não imperava nas TVs o tal do Politicamente Correto, e engraçado que quando mais se propaga o politicamente correto, os políticos são incorretos.
    Na minha opinião hoje na TV só tem de bom as transmissões de partidas de futebol dos campeonatos europeus, algumas séries e os canais de filmes, sendo que ultimamente só tenho visto bons filmes no canal Cult. Uma coisa que hoje o tal do politicamente correto permite, são os ditos programas humorísticos, entulhado de viados, falando palavrões o tempo todo, e totalmente sem graça.

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  6. Lino Coelho, me perdoe, mas programas humorísticos do tipo "A praça é nossa" ainda fazem a minha cabeça. São quadros antigos com "linguagem nova". Só faço restrições, assim como você, ao excesso de veadagem e outros "tipos exóticos" do gênero "Tamy Miranda". Se fosse na época da censura prévia, esses tipos jamais teriam voz na mídia. Aí se você "larga o verbo", é taxado de preconceituoso. Mas fazem falta tipos como o "Tião Macalé" e a Marina Miranda. Era um humor ingênuo e sadio, que não ofendia ninguém, apesar do "Ô criola difícil" ou do "Nojento!".

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  7. Sempre é bom relembrar do meu saudoso amigo Álvaro Gabriel, o AG. Só quem conviveu com essa figura pode ter uma ideia de sua inteligência e bom humor. Seus talentos de publicitário e plastimodelista, que lhe conferiram merecidos prêmios, era o toque sutil de sua personalidade carismática. Alvinho era uma espécie de ator sem nunca ter abraçado a profissão. Suas performances assistidas por privilegiada plateia nos bares da vida proporcionavam cenas hilárias e inesquecíveis. Assisti a algumas e uma delas foi usar a porta de vai-e-vem, tipo salão de faroeste, do Bar Bico Doce, no Beco das Cancelas, para entradas triunfais. Cena: O bar cheio, a fumaça de cigarro enevoando o ambiente, e de repente, num ímpeto, entra o Alvinho, peito inchado, com um chapéu de cowboy e uma bengala curta na mão, achados não se sabe onde, perguntando se alguém tinha visto um tal de Bat Masterson porque ele queria devolver a bengalinha que ele encontrou boiando no cocho de uma estrebaria. Segundos de estupefação até vir lá do fundo uma voz: "Esse é doido mesmo!". Risada geral.

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  8. TV Rio canal 13 grande pedida na época,participei varias veses do circo do Arrelia. A série Peter Gunn até hoje cultuada,era a Globo da época com menos dinheiro e sem o Time Life.

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  9. Mais um golaço do Nickolas com esta foto.Muito boa.Finalmente desconfiei que o carro próximo ao poste fosse um Dodge.Também não tenho tido paciência para ver programas de Tv.Só noticiário e futebol. Os velhos humorísticos fazem falta,de fato.No domingo por vezes consigo ver alguma parte da "Nova Escolinha".Os novatos dão show como clones dos antigos.Especialmente o Mateus Solano como Zé Bonitinho,tão bom quanto o Loredo.O filho do Chico encarnou o pai.Este é o único que ainda dou uma olhada.Parece que o Zorra está voltando ao que era quando foi lançado.Deve ter melhorado....

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  10. Observador de heróis televisivos.30 de janeiro de 2017 às 12:26

    Gene Barry sempre foi um canastrão, ao passo que William Barclay, o verdadeiro "Bat Masterson", fez de tudo um pouco até ser Xerife e Delegado federal, e jogador inveterado.Morreu em 1921. Outra mentira televisiva foi a epopeia de Elliot Ness, líder dos intocáveis. Nesse era um agente da proibição do Ministério da Justiça cujo grupo recebeu esse apelido após um carro com uma equipe do grupo foi "alvejado" com uma bolsa cheia de dinheiro. Prontamente devolveram o "presente". A imprensa noticiou o fato e publicou que eram "intocáveis". Na TV, a verdade é sempre romanceada e nunca mostrada.

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    1. Observador de Heróis televisivos.
      Entenda uma coisa. Filme ou série que não tem mentiras, não tem graça.
      Como vender algo sem ficção, sem magia, sem mentiras?
      Sem isso não dá. A vida já é amarga demais, portanto, para mim Daniel Boone sempre será o Fess Parker, Eliot Ness sempre será Robert Stack, Wyatt Earp sempre será Hugh O'Brien ou então o Burt Lancaster em Sem Lei e Sem Alma, o qual dar vida ao personagem.
      É melhor que seja assim do que ser como é nos dias de hoje, sem heróis para adorar.
      E viva o norte americano que tem heróis de sobra! Nós, pelo contrário, somos carentes e muito disso.

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  11. Boa tarde ! Bons tempos os dessa foto...Tenho um amigo, cujo irmão mais velho foi câmera-man da TV-Rio, naquele tempo, acho que foi em fins da década de 50. Assim, de certa feita ele me levou para conhecer a TV, em seus bastidores e aproveitamos para assistir o programa que se encontrava no ar, que, acho, que era aquele referido pelo Dr.D, ou seja, "O riso é o limite ". Me lembro do quadro em que aparecia a Santínha, interpretada pela Nair Belo e o marido (do qual não me lembro do nome) que era interpretado pelo Renato Corte Real. Também apareceram a Zélia Hoffmann e outros acima referidos. Me impressionei com o baixo nível reinante no local, entre homens e mulheres. Me lembro, também, de um fulano que contracenava com a Zélia Hoffmann, do qual esqueci o nome. Receio que o Tio Alois anda rondando por aqui...

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  12. Observador de desmemoriados30 de janeiro de 2017 às 12:47

    WHM,Epitácio,interpretado por Renato Corte Real era o marido da Santinha.Castro Filho, o Castrinho, estava iniciando a carreira.Já na TV Excelsior ele contracenava com um cavalo, o "LULU", a qual sempre perguntava pelas "coisas"...

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    1. Agora que você falou, me lembrei do nome do personagem, caro "Observador de desmemoriados". O nome correto era Epitáfio e não Epitácio. Vejo que não só eu ando meio desmemoriado...

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  13. Boa tarde a todos.
    É aí que vemos como o RJ já teve muita importância nacional e não falo aqui do tempo em que era Capital Federal não.
    Muitos desses atores, depois foi embora para aquela estranha cidade do interior e por lá ficou. O Sílvio Santos é um exemplo desse.
    Ou então, o cara fazia da ponte aérea Rio-SP.
    Da TV Rio lembro do Combate, de Cidade Nua e do Na Corda Bamba.
    Acredito que a TV RIO tenha sumido por uns tempos do ar, acredito que tenha sido em meados ou segunda metade dos anos 70, voltando já em meados dos anos 80.

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  14. O Rio perdeu a bolsa de valores para SP, perdeu a romaria em nível nacional da Penha para Aparecida, não fosse a Rede Globo perderia a hegemonia artística. E eles se "incomodam" muito ainda com outras questões, como as sedes da CBF e da Petrobrás serem aqui...

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  15. O Wolfgang está coberto de razão, pois o Brasil não tem heróis. Me apontem um verdadeiro herói nacional que tenha contribuído para o progresso ou melhoria do pais? Não encontrarão facilmente, pois é uma terra de heróis comprados, ideais vendidos, e aspirações corrompidas, tudo negociado. Conheço historicamente dois heróis: um fictício, Policarpo Quaresma, e um real, embora nem mesmo ele tivesse noção do alcance de seu nome: João Cândido Felisberto.

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  16. Tia Nalu garante que o Brasil tem um grande herói.Usa barba mas não é Tiradentes.

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  17. A menção da atriz e apresentadora de TV Zélia Hoffman me lembrou que ela e o irmão Mário, que como eu frequentava o mesmo restaurante no Castelo, eram filhos do empresário que obteve o contrato de transporte do entulho proveniente do desmonte do morro de Santo Antônio para a formação do Aterro do Flamengo. Mário era fiscal da extinta SUNAB e, segundo ele, foi automobilista. Durante uma de nossas conversas contou que a irmã foi sócia e inaugurou a boate Assirius (não confundir com o restaurante de mesmo nome que ficava no subsolo do Teatro Municipal). Essa casa noturna, que sucedeu ao Dancing Avenida, foi inaugurada com a presença do cantor Johnny Mathis e em certo momento chegou a ser considerada uma das mais luxuosas do país. Depois virou um lupanar de luxo e local para onde se levavam executivos estrangeiros de passagem pela cidade.

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  18. Quando era adolescente ia no vizinho para assistir os "Irmãos Brannagan" e o " Agente da Uncle".

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    1. Televizinho.
      Lembro muito bem do Agente da UNCLE, a série que trazia Robert Vaughn e David McCallum. Por falar em Vaughn, falecido recentemente em novembro de 2016.
      Os Irmãos Brannagan eu nunca ouvi falar. Poderia mandar alguma informação sobre essa série?
      Desde já agradeço.

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    2. Eram os irmãos Mike e Bob Brannagan,dois detetives em seriado lá dos anos 60/61.Se jogar no "gugu" deve aparecer algo.abraços.

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    3. Obrigado Televizinho.

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  19. Coincidentemente, acabei de ler a biografia do Castrinho esses dias. E não localizei( fui até reler essa parte) essa passagem supra citada do filme veiculado na Excelsior. Conheci pessoalmente o Castrinho há alguns anos, quando fazia enorme sucesso e fila na sua Tratoria Gambino,no Largo do Machado. Ele vinha pessoalmente receber os clientes, ganhei beijinhos dele...rs Havia uma pizza de chocolate fininha,acho que foi uma das primeiras casas do Rio a ter!

    Walter, o que vocÊ quis dizer com o baixo nível reinante na emissora?! "Diga-me lá, conte-me tudo e não esconda nada..."Quem mesmo que dizia isso, na nostálgica Rádio Cidade?! Eládio Sandoval, Ivan Romero, Fernando Mansur, Romilson Luiz?

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    1. Evelyn, eu quis dizer é que vi uma mulher se sentando no colo de um diretor de TV (ou coisa parecida), de uma maneira muito acintosa, na presença de todos que se encontravam por ali. Também me surpreendi com as palavras de baixo calão pronunciadas por ela e outras que andavam no lugar, coisa que não era nada comum, naquela época, para uma mulher. Hoje em dia, não seria nada demais, é claro, mas para aquela época era de muito baixo nível...

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  20. Me entristece muito ver o RJ hoje sem nada.
    Enfim... culpa nossa mesmo.
    Joel. Com todo o respeito, talvez essa seja a primeira vez que irei discordar de você.
    Com todo o respeito também agora figura histórica, senhor João Cândido Felisberto, se você observar bem de todo aquele enredo, verás de que não passa, segundo a minha opinião apenas, de uma desses vultos nacionais fabricados.
    Eu não posso me estender aqui para não cair no risco de ser tachado de nazista, fascista, integralista, racista, e todos os ISTAS que irão imputar a minha pessoa pelos defensores do Politicamente Correto.
    Além do quê, não quero trazer problemas para o Luiz.
    Confesso a você de que já que é assim, então prefiro continuar a adorar os heróis que tive na minha infância como o Super-Homem, o Capitão América, James West, dentre outros, já que estamos falando de heróis nacionais fictícios.
    Nesta, os americanos são imbatíveis!
    Mas já que você deseja um símbolo para o herói brasileiro, eu lhe entrego dois:

    1 - Macunaíma;
    2 - João Romão do clássico de Aluísio de Azevedo ( O Cortiço).

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  21. Boa tarde a todos!
    O segredo do Manga: cortar a fita (com gilete, presumo) na diagonal, evitando que ela embicasse na cabeça do VT. O Museu Eraldo, além de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios, também conhece segredos.

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  22. Dom Pedro II é um herói nacional legítimo.

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  23. Wolfgang, João Cândido não foi um herói fabricado pela mídia e pelos enredos de escolas de samba. Talvez você não conheça a história desse homem que se viu líder de um movimento cuidadosamente urdido e que se portou como um personagem saído das lendas medievais, dada a sua nobre atitude. Sofreu até a data da sua morte uma das maiores covardias de que se tem notícia perpetrada pelo Estado brasileiro e em especial pela marinha de guerra. Morreu aos 90 anos de idade vivendo da venda de peixe, já que o seu tranalho de oficial de máquinas não pode exercer em todo o território nacional por imposição covarde e velada da marinha de guerra. Curiosamente, eu defendo esse negro tão valente, injustiçado, perseguido, e dono de alma tão nobre e altaneira, e que merece com todos os louros o título de Almirante Negro!

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  24. Observador de chifres30 de janeiro de 2017 às 18:10

    O Carlos Manga era bom em despedaçar corações,devia ser "muito bom" no que fazia.Cidinha Campos que o diga!Tentou o suicídio mas não conseguiu...

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  25. Joel. Vou aqui dizer algo que todo homem sabe, pois a maioria no seu tempo e no meu tempo era obrigado a servir ao quartel ou então virou militar em dado momento em sua vida.
    Você sabe tanto quanto eu de que o maior pavor que todo Oficial Superior tem é de motim e atos de insubordinação.
    Não é a toa que no militarismo, utiliza-se palavras como "adestramento". Ora. Adestrar é feito para com os animais e não para com humanos, portanto, por aí dá para perceber o quanto é a mentalidade da vida na caserna.
    Se nos reportarmos a um Brasil de 1910, completamente diferente em tudo do que, por exemplo, era o Brasil em 2010, veremos de que a vida na caserna, na própria sociedade como um todo, e no mundo, era pior. Pior em muitos sentidos como em qualidade de vida e nas chamadas garantias sociais que, pasmem, como todo os defeitos dos dias atuais, mas hoje pelo menos há. Naquela época, não havia nada que evitasse de que você ou eu, ou qualquer outro do Blog, fosse jogado em uma cadeia ou em um navio para ser empregado em trabalhos forçados. E mais. É preciso entender de que o Praça de 1910 era completamente diferente do Praça de 2010.
    Nos dias atuais, você verá soldado e marinheiro indo a Universidade. Você verá Cabo das três Forças fazendo Pós Graduação. Você verá sargentos cursando Mestrados.
    Mas em 1910, a maioria predominantemente era analfabeta de pai e mãe, inclusive relatado isso no único livro que servia de guia para os poucos que foram lançados sobre a vida do Almirante Negro. O próprio Edmar Morel explica isso em sua obra.
    Somado a isso, a que se levar em conta das dificuldades que era ter que Operar um navio, ainda mais um Drednoughts que eram navios de grande e complicado porte.
    Portanto, com todo o respeito aqueles que acreditam, eu infelizmente não consigo acreditar nessas figuras assim como outras, em que a realidade era assim tão diferente do que muitos apregoam hoje em dia.
    Acreditar que analfabetos sozinhos podem tomar de assalto os navios da esquadra e não ter da nenhuma participação das camadas mais altas dentro da própria hierarquia militar é no mínimo abusar da crença de nosso povo.
    No outro dia eu até não soube me expressar ao Docastelo e até peço desculpas a ele por isso, porque eu deveria ter explicado de que nada entendo de aviões. Realmente nada. Só sei que é avião porque causa de seu design. Porém, falei de que acreditava no que havia dito por pura e simplesmente acreditar sem ter sequer algo de concreto para explicar.
    Então, hoje, permito em dizer isso: Muitos nunca pisaram em um convés de um navio para saber do quanto é complexo operar algo tão majestoso.
    Mas saiba de que a sua opinião é respeitada por mim.
    Um grande abraço.

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  26. Wolfgang, conheço a obra de Morel, mas o espaço e o assunto são por demais extensos para "este sítio". Em outra oportunidade conversaremos. Forte abraço.

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    1. Joel. O papo veio a calhar mesmo.
      Já que você se interessa pela Revolta da Chibata, e como sabe, há poucos livros sobre o tema, sendo o mais famoso foi do autor já citado por mim de nome Edmar Morel, um dos livros que ganhei de presente de Natal foi de um autor chamado James Dallacosta cujo livro não é um trabalho histórico, porém, é uma ficção passada durante a Revolta da Chibata aqui no RJ.
      Caso se interesse, ele está a venda na Amazon Brasil.
      Confesso de que gostei muito da leitura e como ficção para mim agradou.

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    2. Já ia esquecendo.
      O nome do livro é Miseráveis e Revolucionários.
      Autor: James Dallacosta.
      Boa leitura.

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    3. Wolfgang, agradeço a lembrança, vou procurar o livro. Tenho procurado um " opúsculo" de autoria de Adolfo Caminha, um ex oficial de marinha, chamado "O Bom crioulo", de 1884. Nesse romance de ficção são abordados temas controversos, como o chicoteamento de marinheiros a bordo e a pederastia nos navios. É um livro raríssimo.

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  27. Passando por aqui vi que fui mencionado e me manifesto. Wolf, está tudo certo. Não tem que se desculpar. Mas vou aproveitar o mote do seu registro e fazer outro.

    Sempre defendi que a possibilidade de conhecer pessoas interessantes em bares, uisquerias e afins é maior do que em igrejas, cultos, reuniões de condomínios e encontros análogos. Foi assim que certa vez conheci no Vilariño um cidadão que era chamado por seus pares pelo apelido de "Índio", salvo engano um fiscal da fazenda aposentado. Não lembro o nome mas guardei a sua imagem e a merecida alcunha. A curiosidade ficou por conta de seu relato quando foi marinheiro e serviu na antiga belonave denominada de "Minas Gerais". O encouraçado, não o navio aeródromo. O mesmo para o qual foi composta a música que muita gente pensa que homenageia o Estado (Ó Minas Gerais...). Segundo ele o navio fazia a última viagem antes de ser desativado quando o comandante resolveu fazer uma última homenagem dando uma salva com os potentes canhões. Os estrondos que a todos ensurdeceram foram seguidos de uma pane elétrica geral que deixou a belonave às escuras, quase resultando em pânico na marujada. E o tal "Índio" tinha o prazer de contar o episódio acompanhado de sonoras gargalhadas.

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    1. Aquela música "Ó Minas Gerais, ó Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais, ó Minas Gerais" é o refrão da música "Vieni sul mar". Cante assim: "Vieni sul mar / vieni sul mar / sentirai l'ebbrezza / del tuo marinar".

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    2. Prezado Hélio, de fato existe essa canção napolitana com esse fraseado musical. É a mesma melodia do hino informal de Minas Gerais que conhecemos como "Ó Minas Gerais". Todavia, sua verdadeira origem é na canção escocesa " Two lovely black eyes", que foi a base melódica para que o compositor Eduardo da Neves colocasse os versos de saudação ao encouraçado, na época considerado um dos mais poderosos navios de guerra do mundo.

      A canção foi gravada pelo próprio Eduardo da Neves em disco (nº108.674) entre 1909 e 1912, na Casa Edison, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois começaram a surgir versões ligando a melodia não mais ao navio, mas ao estado mineiro.

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  28. Boa boite a todos.

    Alguém sabe quando a primeira encarnação da TV Rio terminou? Porque só lembro da segunda, bem efêmera, no final da década de 80.

    Fui muitas vezes na pizaria do Castrinho no Via Parque e, salvo engano, no Nova América.

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    1. O Castrinho foi sócio do Pronto na Dias Ferreira.

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  29. Claro que sim, ó implicante Peralta. O grande herói é D. Pedro II !

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  30. Dra.Evlyn o Castrinho tinha um personagem chamado Cascatinha.Aqui no blog a senhora jura que não tem nenhum cascateiro?

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  31. Augusto, segue um link sobre o tema. http://tvbau.blogspot.com.br/2010/04/1977-o-fim-da-tv-rio.html

    Nota: Na pesquisa encontrei algumas divergências sobre a data da inauguração dessa emissora.

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    1. Olhando na Wikipedia, que não é muito confiável, o ano de inauguração foi em 1955 e o encerramento das atividades na primeira versão foi em 1977. Mas eu era muito pequeno para lembrar.

      Segundo a mesma fonte, a segunda versão da emissora foi fundada em 1987.

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  32. Travesso, quiçá vários!

    Mas nenhum de vocês frequentadores da pizzaria dele ganhou beijinhos dele...rs

    Gostava quando ele dizia para o Chico Anísio, "meu paipai". Era um humor ingênuo, alegre, divertido, agradava as crianças, hoje perdeu-se muito a essência...

    Walter, que babado forte!!! Mas assim, na frente de todos?!Faltou decoro e compostura! E sem querer ser antiética, não precisa citar nomes, mas já eram pessoas conhecidas na época?

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  33. Dúvida: Costinha não é dessa época?

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  34. Alguém pode me ajudar? Gostaria de saber se lembram de Marina Miranda fazendo a personagem Brigite num quadro do programa "Noites Cariocas? Quem interpretava seu marido? O nome do ator. E o quadro quando ela começou na TV Rio ao lado do Jorge Loredo, que tinha personagem inspirado no Ary Barroso?

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