quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O RIO DE 1968

Como bem sabemos todos o auge dos blogs já ficou para trás. Alguns “heróis da resistência” ainda se mantêm, mas a maioria do público migrou para o Facebook, para o Twitter, para o Instagram. Como disse a Cora Rónai, nos velhos tempos um texto podia levar a uma série de informações preciosas através de bons links. Atualmente há, nas redes sociais, além de privilégios às fotos sem muito texto, um aspecto de que tudo é  efêmero.
Entretanto, é possível encontrar trabalhos muito interessantes, como o que o Raul Felix de Souza, um pesquisador das coisas do Rio antigo que nada fica a dever aos melhores tempos dos blogs, vem fazendo. Raul é um craque.
A série de fotos de hoje são fotogramas do filme "Carnets brésiliens", de Pierre Kast (1968), garimpado pelo Raul.
Vamos a elas:
As palafitas da Favela das Dragas, em frente ao clube AABB, na Lagoa, com o edifício branco que fica bem em frente ao Clube dos Caiçaras, na Lagoa.

A Rua Dom Pedro Mascarenhas, vista da esquina com a Rua do Catumbi em direção a Santa Teresa.

A região da Praça 15 com o prédio do Ministério da Agricultura atrás da recém-inaugurada Perimetral. À esquerda, o pavilhão sobrevivente do Mercado Municipal.

A favela da Catacumba,  na Lagoa.

A Rua Marquês de Sapucaí, visando o cruzamento com a Rua Frei Caneca, onde começa a Rua do Catumbi. Ao fundo vemos o Morro da Coroa e a igreja de Nossa Senhora de Salete.

22 comentários:

  1. Eu não gosto destas redes sociais onde as pessoas colocam posts de comida, bichos de estimação, de bom-dia, etc. É tudo muito superficial e as pessoas nem se dão ao trabalho de ler. Olham as fotos e clicam em curtir. Não aprendem nada. Fora que o Facebook, por exemplo, tem uns algoritmos malucos que escolhem o que você vai ver. Muita modernidade e pouco conteúdo, na minha opinião.

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    1. Plinio, sugiro assistir ao documentário "Vítimas do Facebook". São algumas situações em que alguns incautos se envolveram.

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  2. O Facebook é útil em muitas coisas, principalmente quando "devassa o mundo", pois nada mais fica oculto. Imaginem se não existissem as redes sociais nesse Brasil tomado de corrupção e de absurdos inominados? Mas há excessos, uso indevido, mostrando o quanto é podre nossa sociedade. Quanto às fotos, existem preciosidades como trechos do "falecido" Catumbi, a "Ilha das Dragas", A velha, Marques de Sapucaí, etc, mostrando locações que não mais existem, pois eram "outros tempos". Gosto muito do disco do Pink Floyd "Summer 68" mas aqui foi "Winter 68", pois foi no inverno que "o tempo esquentou". Saudosismo, "sebastianismo", ou sentimento semelhante, o fato é que é intenso...

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  3. Concordo com o Plínio,nada mais há a declarar sobre.

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  4. Bom dia a todos. Hoje o Sr. Do Contra vai dar o ar da graça, e dizer que graças a Deus, tudo isso desapareceu, muito embora no Catumbi desapareceu e ainda por cima piorou.

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  5. F.F. Encaminhei uma foto para o SDR mas estou com problemas no Outlook. Por favor, acuse o recebimento se ele ocorreu,

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  6. Penso que o SDR esteve e ainda está em melhor lugar.E espero que continue,pois tenho verdadeira aversão pelos "face" da vida.Não manjo nada e desta forma não discuto suas(in) utilidades.Quanto as fotos,a melhor que vejo é a da Praça 15,com a hoje falecida Perimetral em seus primeiros dias de vida.O local ficou bem mais bonito sem ela(avenida),mas não sei se piorou o transito local.

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  7. Bom Dia! Conheci todos estes lugares, realmente tinham que mudar.

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  8. Realmente de tudo que está aí, tudo melhorou.

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  9. Boa tarde a todos.
    Concordo com o Wagner Bahia: "De tudo que está aí, tudo melhorou".
    Quanto a Facebook, Instagram, Whatsapp, e assemelhados, não são essas coisas que são perversas, e sim o ser humano.
    Como tudo na vida tem o seu lado bom e também o seu lado ruim.
    Particularmente não sou adepto de nada disso porém, entendo de que o progresso existe e está aí para todo mundo ver.

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  10. Boa tarde a todos.
    Concordo com o Wagner Bahia: "De tudo que está aí, tudo melhorou".
    Quanto a Facebook, Instagram, Whatsapp, e assemelhados, não são essas coisas que são perversas, e sim o ser humano.
    Como tudo na vida tem o seu lado bom e também o seu lado ruim.
    Particularmente não sou adepto de nada disso porém, entendo de que o progresso existe e está aí para todo mundo ver.

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  11. Para quem gosta do Rio, a "coqueluhe" é Ilusões e Iludidos", no Facebook. De cair o queixo. Mas hors concours é o SDR. Não tem pra ninguém!

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  12. Olhar o Catumbi de antigamente dá muita pena. Tinha todo o tipo de comércio, incluindo joalherias e hoje sobrevivem lojas de materiais de construção e botecos de terceira categoria. A Rua Dom Pedro Mascarenhas e também a Padre Miguelinho e Gonçalves foram completamente desfiguradas com a construção das saídas do túnel Catumbi-Laranjeiras, mas todas tem um jeitão semelhante, com sobrados portugueses, fachadas azulejadas e cantarias de granito. A Pedro Mascarenhas tem dois pedaços: um entre a Rua Catumbi, quase em frente à Igreja da Salete e a Rua dos Coqueiros e outro, na subida de Santa Teresa, entre José de Alencar e a temível rua Z (devido à rampa...). A foto mostra uma casa branca de duas janelonas que ainda está no GSV. E carros difíceis: um Aero-Willys 1962, um Singer SM 1500, de 1948, um Peugeot 203 (1948-51), um Chevrolet 51 e uma Kombi, das primeiras. Do outro lado da rua, tem um carro com o capô aberto e que a mim parece ser outro 203, embora a abertura do capô esteja estranha.

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  13. O comentarista Lino com raciocínio lógico viu que a minha presença seria oportuna para comentar esta postagem que mais parece uma visão do inferno.Favela da Dragas,Favela da Catacumba e Morro da Coroa é de assustar Frankenstein aposentado por invalidez e ainda sobra este lixo da Perimetral que antes tinha aquele imundo Mercado,que foi para o beleléu em boa hora.Pelo menos hoje os comentários das viuvas estão mais sensatos vendo que as mudanças foram para melhor.Parece que começam a entender porque fui,sou e sempre serei Do Contra.

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  14. O Catumbi, a Cidade nova (dos dois lados da Presidente Vargas), O Estácio, Lapa, Praça da Bandeiras, e arredores, eram repletas de um tipo de imóvel que tornou-se "quase raro" atualmente: A "casa de cômodos". Eram a "fina flor" da promiscuidade, onde famílias inteiras se acotovelavam em quartos que serviam da palco para dramas familiares. Comiam, dormiam, faziam sexo e outras cousas, além de se utilizarem da banheiros coletivos. O cheiro era terrível. A partir do início dos anos 70, com a onda de demolições que assolou o Rio, muitos subiram os morros.

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  15. E a Casa Cruz fechou as portas.
    Lastimável.

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  16. Boa noite a todos.

    Com certeza teremos mais posts sobre o tema, com outras fotos.

    As redes (anti)sociais elevaram exponencialmente o problema dos "fakes" que já víamos em outras plataformas, incluindo o próprio SDR.

    A página citada pelo GMA, entre outras, é mestre em se "apropriar" de fotos sem dar o devido crédito, inclusive "poluindo" as fotos com a sua marca d'água nada discreta.

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    1. Colocar marca d´água em fotos de outros é o fim da picada.

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    2. Eu estou sendo obrigado a "poluir" as fotos do meu acervo quando as posto em alguns sites. Já vi fotos postadas por mim nos falecidos fotologs em outras páginas sem qualquer referência de onde foi tirada.

      Outro caso conhecido são as fotos do Sr. Giorgy Szendrodi usadas a fio nesses sites sem qualquer referência ao autor. Sempre que posso, "lembro" a página que a foto tem um autor (ou uma origem).

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  17. O mais espantoso é que apesar de 1968 ter sido um ano emblemático, sangrento, e que foi um divisor de águas nos rumos da historia do Brasil, ninguém fez menção a qualquer dos acontecimentos tão marcantes daquele ano. Nem eu...

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