sábado, 21 de outubro de 2017

DO FUNDO DO BAÚ: PALACE CLUB


 
Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá sai um cartão de sócio do Palace Club, dos anos 80, enviado pelo Marcelo Camargo.
O Palace Club ficava situado no prédio do atual Cassino Atlântico, no Posto 6 em Copacabana, e sucedeu ao “night-club” Castel nos anos 80, no hotel Rio Palace.
No local do Palace Club funcionaram depois várias boates como a B.A.S.E., The Case, The Cube, Penélope. Não conheci nenhuma delas. O desaparecido Conde di Lido tinha “permanente” em todas as boates da Zona Sul, sendo frequentador assíduo. Pena que tenha se afastado dos “blogs”.
A segunda foto mostra o anúncio do Palace Club, publicado no Jornal do Brasil.
Nunca me atraíram estas boates mais “modernas”, dos anos 70 em diante. Neste aspecto tenho admiração pelas boates de tempos mais antigos, sem tanta gente, com boa música como a de Dick Farney, Maysa, Elizete Cardoso, Lucio Alves, os trios da Bossa Nova e seus inúmeros cantores do Beco das Garrafas, um bom jazz, uma pista de dança para se dançar junto após um uísque.

24 comentários:

  1. Frequentei muito as boates do Rio na época da Discoteca no último quartel dos anos 70. N.Y City, Papagaio, Privé, Hippo, Dancin Days, Régine's, etc. Era muito bom e nunca fui tão feliz. Ainda mais porque "os dias eram assim"...

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    1. é joel,
      muito bom mesmo....

      quem tinha um fusca era rei
      quem tinha faculdade tinha emprego
      vc tinha que ter "papo" bom para conquistar alguém
      sem bandidos
      sem cocaina
      sem traficantes
      sem aids

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    2. Esse era um tempo de pessoas normais .Frequentei os mesmos lugares que vc.

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    3. Bond tempos mesmo Rio 1983... Papagaio, Regine,Chez Castel, Hippopotamo ...muita saudadecde um Tempo que Marcos minha Alma Para Sempre...Amo esse Rio...essa cidade Mara...❤️

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    4. Bond tempos mesmo Rio 1983... Papagaio, Regine,Chez Castel, Hippopotamo ...muita saudadecde um Tempo que Marcos minha Alma Para Sempre...Amo esse Rio...essa cidade Mara...❤️

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  2. Bom dia a todos.

    Até o momento não aparecem comentários anteriores.

    Ficarei esperando para ver como os comentaristas irão se lembrar de estabelecimentos como este.

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  3. Só quem viveu pode avaliar. Locais mágicos onde a dança e a alegria eram a tônica. Sem asaltos na madrugada ou arrastões. Podia-se "abater lebres" dentro do carro(terminologia de Carlos Imperial) sem "perder o rabo". Uma época onde os homens eram homens e as mulheres eram mulheres e onde figuras bizarras como "gays", "sapatões", pederastas, fanchonos, "paraíbas", e afins se mostravam apenas em locais "restritos". Um deles era o "Alfredão", onde um dos donos era primo de minha mãe...

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  4. Nunca fui a uma boate no Rio de Janeiro.No máximo casas de shows como Canecao e Escala (??)para ver alguns artistas como Simone,Chico,Betânia,Piazolla, Emilio Santiago,Gonzaguinha, Zizi Possi entre outros...

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  5. Puxa.... Como sou velho!!! Me lembro do "Balalaika" e do Drink´s, onde se apresentava Djalma Ferreira. Ah ! Lembrei-me do Arpége, com Valdir Calmon....

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  6. Bom dia a todos. Fundo do baú com muitas histórias. Nunca havia ouvido falar deste Clube ou Boate. Aliás frequentei muito pouco das tradicionais boates do RJ, até pelo motivo óbvio que ainda não tinha idade e grana, frequentei depois as discotecas que foram sucesso nos anos 70 e 80, muito embora não fosse muito a minha praia. Porém uma boate me deixou grandes recordações, a Boate do H. Plaza na Prado Junior, nos fundos do Hotel de mesmo nome.

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  7. Em mais uma pura coincidência estava há alguns momentos com um dileto amigo que há tempos não via. Trata-se do pianista Fernando Martins, que assim como outros músicos é mais conhecido no exterior do que aqui no Brasil. Morou algum tempo na França e participou de trios e outros "combos" com músicos talentosos. Passeando pela orla até o Leme lembramos de várias passagens e também das casas noturnas da zona sul, em especial de Copacabana. Lembrei de mencionar a existência deste blog mas não poderia prever o motivo da postagem de hoje, o que seria interessante para saber se ele conheceu a casa mencionada.

    Nossa conversa versou sobre vários temas e "causos" ligados à música, alguns controversos até hoje. Essa conversa ainda vai render muitas outras.

    A quem se interessar, mais informações sobre o músico: http://dicionariompb.com.br/fernando-martins

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  8. Boa tarde!
    "A Noite do Meu Bem", livro de Ruy Castro, é um belo passeio pelo Rio noturno de outras épocas.

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    1. "Lobo", o Rui Castro foi um dos assuntos da conversa de hoje com o Fernando. É um memorialista e biógrafo de talento, com um texto agradável e de fácil leitura. Mas não foi à toa que sofreu alguns processos em razão de seus livros. Autor do excelente livro "Chega de Saudade", um best seller que o projetou definitivamente no campo editorial do resgate de memória, cometeu alguns pecados ao confiar em restritas, e estreitas, fontes de informação. Isso ficou ressaltado nos livros "Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha", e "Ela É Carioca", despertando insatisfação nos personagens dessas obras, no caso do Garrincha na família do craque.

      Com todo o seu inegável talento Rui Castro passou a ser convocado a dar o seu depoimento quando o assunto/tema versava sobre algumas de suas obras. Isso acarretou, e ainda acarreta, sua disposição em defender teses que se chocam com o ponto de vista de outros que conheceram os fatos pretéritos e não concordam com o comportamento inflexível do escritor, que se julga o dono da verdade. Um simples exemplo é o seu depoimento em um documentário sobre o Rio em que defende que a bossa nova foi criada em Ipanema e Copacabana seria apenas um lugar onde ela foi executada pelos músicos. Segundo ele a bossa nova nasceu em Ipanema e "trabalhava" em Copa. Até hoje as pessoas que conhecem as origens desse estilo musical estranham essa posição tendo em vista que o próprio Rui em seu livro "Chega de Saudade" registrou o encontro de tradicionais músicos e compositores da bossa frequentavam em 1958/59, e até antes, os bares de Copa (o bar do Hotel Plaza foi um deles) para ouvir gente como Johnny Alf, de estilo e composições inconfundíveis. "Rapaz de Bem", p. ex., foi composta em 1953 e o grupo do Johnny era da Tijuca. A maior parte dos músicos e compositores morava em Copa, como Roberto Menescal e Carlos Lira, ambos estudantes do Colégio Mallet Soares (r. Bolívar), ambos os fios condutores do filme "Coisa Mais Lida", sobre a história da bossa nova.

      Infelizmente o assunto é vasto, polêmico e não caberia neste espaço.

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    2. (correção)...compositores da bossa nova que frequentavam...

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  9. Boa tarde a todos.
    Essa época ainda foi dos áureos tempos dessa cidade.
    Quem conheceu as já citadas pelo Joel como a New York City, a Papagaio, a Gaivotas, o Le Palace, o Mistura Fina, a Mikonos, dentre outras, sabe que a noite era muito melhor.
    Segundo Ricardo Amaral, o rei da noite, antigamente você sabia nome e sobrenome de quem estava na night, já hoje, é muito difícil.
    Era uma época em que ainda não vivíamos da ditadura paulista e, portanto, sem do termo balada.
    Naquela época, quando a pessoa saía no período noturno, a pessoa ia para a Night.
    Bons tempos! Que o diga os empresários da noite.

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    1. Wolf, apenas como registro é correto que a expressão "ir para a nigth" refere-se ao tempo das casas noturnas citadas. Mas no tempo da bossa nova, anos '60, a expressão era "noitada". A versão mais aceita para a origem da expressão "balada" seria o filme "Os Embalos de Sábado à Noite". Sem dúvida a influência da nada criativa gíria paulistana foi responsável pela adoção de termos absolutamente irritantes e grotescos. Um dos mais recentes é o propalado pela marginalidade da pauliceia, o execrável "'tá ligado?".

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    2. Essa constatação vem do tempo de Adoniran Barbosa com "tauba de tiro ao Álvaro" e aquele resmungar lamentado de "Iracema". Esse sofrível linguajar teve continuação com Netinho de Paula na "Cohab" paulista. Sem contar com o indefectível "é nóis". Dizem que o Rio está ruim, mas aturar essa escumalha paulista não é mole...

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  10. farah festas...maravilhoso...na joatinga; vista , tipo de música, decoração, alimentação, boa companhia ( MARAVILHOSO )
    comer milho no bar bem em são conrado.....
    comer milho no bar “pot” em são conrado...
    ir nos motéis: Tokyo, Playboy, Xa Xa Xa, Barra tourist, Skorpios, Dunas, Marbella, Vip’s, King’s,
    Escort, Praia Linda, Verlaine no centro ( esse tinha que subir de elevador, e quando o elevador estava cheio ?....kkkk )
    Convés, Náu catrineta, Tarantella, Farol da barra, Oswaldo
    dancin days no morro da urca....
    ir num pub londrino em botafogo, rua bambina, não lembro mais o nome.....
    boate new York city rua visconde de pirajá.....
    um karaokê que ficava na josé linhares esq de humberto de campos, perto da selva de pedra.....
    comer pizza do bela blu do leme....
    comer pizza numa pizzaria na rua dos jangadeiros, esqueci o nome
    comer founde no le chalet suisse na xavier da Silveira...
    comer no maxim’s na torre do rio sul...
    loja de doce, não lembro o nome na visconde silva – Humaitá
    bob’s da constante ramos, azulejo preto....
    la mole da dias ferreira.....
    restaurante japonês, putz não lembro o nome, ficava na av Sernambetiba, logo no início do recreio, no meio do mato e da junto à lagoa...
    cine rian.....
    importadoras na galeria Menescal, camiseta da adidas, rosa com 03 listas azuis no ombro.
    chico’s bar, piano bar anexo do castelo da lagoa.....maravilhoso......!!!!
    pizzaria guanabara, massa relativamente doce....uma delícia
    boate castel / Palace Club, no posto 6 no lobby do hotel....eu era sócio lá....rsrs
    bar da lagoa, maravilhoso.......fácil conhecer alguém lá...!!
    chaika em frente ao itanhangá
    boate calígula, no início da prudente de morais.....
    quem estava procurando alguém.......barril 1800, castelinho, um bar que não lembro o nome, na esquina da vieira souto com farme de amoedo; não acredito, esqueci o nome daquele bar na delfim moreira esquina de rainha guilhermina.
    num destes 04 voce “arrumava” alguém....rsrsrs.
    Comprar pipa em Copacabana
    Ir na sorveteria “Zero” em Copacabana
    Beco das garrafas no lido
    Namorar dentro do carro no arpoador, tranquilo, sem bandidos
    Comer sanduiche submarino no gordon do Leblon.
    Fazer uma “média” na farmácia Piauí no Leblon....a primeira e única 24 horas da época
    Comer salgados na cirandinha – av Copacabana
    Sorvete ricco
    Comprar roupa na loja da tavares na avenida copacabana

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  11. Puxa vida.....como era REALMENTE bom.....!!!!!

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  12. Olá,
    Obrigado pela lembrança....!!!

    Era muito bom, mesmo.

    Abraço

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  13. Época maravilhosa. Durante o dia na praia, andando até o Arpoador se agendava as festas e a "night". À noite vários bares num roteiro e depois a discoteca ou boite. Sem assaltos, sem violências, sem stress. Outra vida, outro mundo. Era feliz e sabia sim. Vivemos uma época das melhores músicas q curto e escuto até hj. Ah... fim de semana em Búzios q tinha o Castejá, as pizzas do Raul. Um gde abraço pra todos os sobreviventes

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