As
duas primeiras fotos são de 1972 e mostram o canal, com sujeira, que corria
junto à Rua Marquês de São Vicente, na Gávea. É até difícil acreditar que fosse
assim em pleno anos 70.
O
canal margeava o Parque Proletário da Gávea, barracos dos anos 40, que foram
removidos somente na década de 70.
A
terceira foto mostra uma vista aérea do Parque Proletário, vizinho da PUC – Pontifícia Universidade
Católica.
Excelente
relato sobre esta região, a remoção da favela e a construção da Auto-Estrada
Lagoa-Barra, pode ser visto a partir de http://tinyurl.com/lr5egcr , em postagem feita pelo Andre
Decourt, com 7 capítulos.
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Não me lembrava deste canal a céu aberto aí junto da PUC nos anos 70. Os moradores do Parque Proletário deveriam trabalhar no que restava de comércio e indústria desta região da Gávea, como a fábrica da Sudamtex, o depósito da Coca-Cola ou as instalações do laboratório Parke-Davis.
ResponderExcluirVolks dominando com um Ze do Caixão em destaque.As Kombis me fazem lembrar o primeiro carro que dirigi e que me acompanhou por uns dois anos.Não consegui me situar mas fotos,o que não é novidade.
ResponderExcluirBom dia a todos. Impressionante a quantidade de favelas que foram removidas da zona sul, que a livraram de grande parte da bandidagem que nela se aloja nos dias de hoje, pois caso contrário devido a sua concentração e proximidades, seriam hoje complexos como do Alemão e outros que se espalham pela cidade. Porém o que mais me deixa impressionado, é que mesmo assim tem um monte de demagogos que defende as favelas em bairros da zona sul. Antes de me criticarem, esclareço que o problema das favelas não é meu, não é seu e de nenhuma pessoa. As favelas são um problema do governo que recebe o meu, o seu e dos demais cidadãos dinheiro de impostos, para criar e manter políticas habitacionais populares, e estas não deveriam ser políticas de uso político eleitoral ou de assistencialismo gratuito.
ResponderExcluirMuita sujeira e degradação podem ser vistas no Parque Proletário e é impressionante como tais "incômodos" possam ter perdurado por muito tempo. O governo militar agiu bem quando removeu as favelas da Lagoa, do Humaitá e de Botafogo. Imaginem esses locais atualmente devidamente "povoados de comunidades"? Para os que "aplaudem" e são lenientes com esse tipo de "incorrência", fica claro que isso só pode despertar interesse em mentes doentias. ## Outro fator que espanta na postagem foi na consulta ao link de "Um Rio que passou em minha vida". A quantidade de comentários é imensa, ao contrário do nosso SDR e fica no ar a indagação dos motivos que levaram esse blog à essa esqualidez, já que os temas são excelentes, as fotos idem, e os comentários são bastante interessantes e elucidativos.
ResponderExcluirJoel, há várias explicações: O formato de "blog" envelheceu e novas plataformas tomaram seu lugar.
ExcluirO "Foi um Rio que passou", mesmo ele, já não é atualizado há anos, infelizmente.
A maioria dos comentaristas do antigo "Saudades do Rio", que tinha mais de 100 comentários diários, está no Facebook. Dezenas deles está frequentando o grupo "Rio Antigo" (há dois com este nome, mas o melhor é o que tem apenas 1000 inscritos). Os "posts" daqui são replicados lá e tem muitos que publicam coisas interessantíssimas e inéditas. Às vezes transcrevo comentários de um para o outro.
E, com tudo isso, já vamos chegando às 100 mil visualizações.
A tendência é este "blog" aqui acabar também.
Correção: "Dezenas deles ESTÃO..."
ExcluirQuando esse blog acabar, não participarei de nenhum outro.
ExcluirVoltando a matéria de hoje a PUC deve ter feito uma pressão danada para que a favela fosse removida.
ExcluirE também fizeram uma pressão danada para conseguir a mudança do trajeto da autoestrada. Os padres não brincam em serviço.
ExcluirNas verdadeiras e também diplomáticas explicações sobre a migração de comentaristas para outros nichos de memória faltou dizer o que é só dito "intra muros" pela troca de e-mails entre os interessados. Este blog foi em certo momento assolado por um certo tipo de comentário que dá relevância aos aspectos da violência que assola esta urbe. Não que sejam irrelevantes mas são fatos sobejamente notórios e encontradiços em qualquer periódico, e portanto dispensáveis de reverberação. O aparecimento de certas figuras bizarras como esse tal Do Contra, que em nada acrescenta com suas esquizofrênicas, distorcidas e insípidas opiniões, e que foi extremamente grosseiro com a veterana comentarista Alcyone, pode ser considerado um fato marcante e exemplar. Alguns certamente vão pretender citar minha reação ao comentário de outra comentarista de comportamento análogo ao bipolar mas tratou-se de uma invasão de privacidade que não cabe aqui detalhar. Mas sempre existirão os bajuladores que por pura apreço à controvérsia irão incensar essas distorções. E se um dia esse fotolog encerrar suas atividades fica a certeza de que sua missão precípua foi cumprida ao divulgar importantes registros do passado, um serviço inestimável reconhecido para além da "terra brasilis". Excluído o interesse de países lusófonos, por mim alertado no passado, foi por meio deste blog que meus textos foram conhecidos e me guindaram à honrosa posição de regular palestrante convidado pela Universidade de Minnesota, uma das mais prestigiosas dos EEUU. Só tenho a agradecer a existência deste espaço.
ExcluirDispensando pormenores exaustivamente mencionados e que são de somenos importância, o fato é que para alguns comentaristas, o tempo parou enquanto um furacão desabou sobre o Brasil e sobre o Rio, fazendo com que a natureza dos comentários e em especial aqueles que tratam de violência, sigam a evolução dos fatos. Os tempos mudaram e isso é inegável. Tal censura lembra os temas tratados nas recepções e nas festas dos Romanov enquanto a Rússia czarista ruía, ou sobre a sugestão de "dar brioches" na falta de pão, "brilhantemente" apresentada por Maria Antonieta em 1789. Pelo menos os brioches e os doces caramelados não fazem parte do protesto, bem como as cafeterias...
ExcluirTouché! Não se poderia esperar reação diferente de quem, com sua cultura de almanaque, se auto denomina de extrema direita (sic). O que causa espécie é a menção ao termo "censura", prática comum dos regimes extremistas, independente da coloração.
ExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirHoje vemos mais um exemplo da diferença de tratamento baseada no CEP.
É realmente estarrecedor para alguém que passa pela região, mesmo que esporadicamente, ver como ela já foi. A foto é emblemática pois é do ano do meu nascimento...
Bom dia ! Não é só o Belletti que não está sabendo se situar. Eu também não sei onde ficava o tal Parque Proletário da Gávea, apesar de ter ouvido falar muito dele.
ResponderExcluirEu morei no Parque Proletário da Gávea; mas aquela época não exigia tanta tecnologia como atualmente. Telefone era só rico que tinha até televisão mesmo era PB poucos tinham. Era mais fácil do estado atuar alí dentro daquela favela. Embora a precariedade em termos de tecnologia, havia trabalho social melhor do que hoje pela época.na segurança,saúde e na educação.
ExcluirComprei minha moto na concessionária Suzuki que ficava na M. de S. Vicente em frente ao portão da PUC. O canal já não existia, mas me lembro do forte cheiro de produtos químicos que impregnava o ar da região. Devia ser da Parke-Davis
ResponderExcluirFaltou situar no tempo. Isso foi em 1976.
ExcluirEsta postagem horrorosa no final tem sua serventia que é mostrar para as viúvas de antanho que naquela época a coisa não era toda dourada como pretendem dizer. É só olhar para ver que tudo é feio,sujo e esculhambado como costumam dizer dos bairros de hoje,com o agravante que os carros são uma exaltação ao mau gosto.E tem gente que vê beleza e bate palmas só porque é do tempo do onça.Eu continuo a protestar pois sou Do Contra.
ResponderExcluirO marcador mostra 99980 visualizações. Daqui a pouco vai virar 100.000
ResponderExcluirParabéns ao mestre Dr. Luiz D' pelas 100.000 visualizações do SDR.
ExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirJá disse isso aqui antes e repito: Quem gosta de favelas é a esquerda brasileira que em sua maioria é da classe média, os Partidos Políticos, ONGS, os drogados, e as ditas Igrejas Evangélicas.
Esses sim adoram uma favela!
Embora reconheça e também já disse isso aqui antes por diversas vezes que o habitante do RJ é mancomunado com esse tipo de coisa pois a dita "mão de obra especializada" vai abastecer os condomínios da Zona Sul e da Barra, varrendo, zelando, vigiando, limpando, lavando, passando, cozinhando, e todos os gerúndios possíveis que se possa imaginar.
Deveríamos todos nos reunir na zona sul para comemorar os 100.000
ResponderExcluirNum lugar onde o Luiz indicasse. Será apoteótico.
Como já divulgado aqui, quando do encerramento do 1º Concurso Sherlock Holmes, fizemos um encontro "apoteótico" no Degrau. Quase 30 comentaristas compareceram, alguns acompanhados dos cônjuges. Foi muito legal.
ExcluirWolfgang, hoje em dia grande parte dessa "mão de obra especializada" NÃO QUER sair da favela. Sem contar que são os maiores consumidores de drogas, é o pequeno varejo. Na época da ditadura militar, eram removidas e pronto! Com a "nova república" os políticos passaram a gerir "os negócios da favela" e trataram de ampliar seus domínios e guarnece-los com armamento de primeira linha. A Rocinha é um exemplo do que estou relatando. Até a época dos militares o morador de favela "conhecia o seu lugar" que após 1985 passou a ser de massa de manobra de políticos, possuindo um poder fantástico onde fecha ruas, avenidas, incendeia ônibus, assalta Shoppings, esconde carga roubada, e é claro, são operadores do tráfico", e NADA ACONTECE! As favelas crescem cada vez mais, e até o exército é impotente para "colocar as coisas em ordem". E quando alguém vem com um discurso semelhante ao meu, é chamado de "racista", "homofóbico", "preconceituoso", "fascista", etc. E quem agora "conhece o seu lugar" somos nós, pois não podemos sair de casa sem sermos assaltados, nem possuirmos um carro melhor, ou mesmo um relógio mais caro. E ainda assim tem gente que ainda acha que "só o voto" pode consertar essa situação...
ResponderExcluirE a Estudantina fechou as portas.
ResponderExcluirTriste época que o RJ vive.
Era esse o tão famoso legado?
Já disse mais de uma vez que não gosto de réplica,mas como fui citado nominalmente no comentário de 16hs 48 m espero que o administrador do blog deixe passar meu maior protesto ao signatário das referencias nada elogiosas ao Do Contra simplesmente porque elas não cabem em boa análise do que aqui relaciono.Quando digo que não gosto estou sendo claro e conciso,além de honesto.Para contrapor aos predicados atribuídos aos meus comentários pelo referido autor,vou enumerar mais algumas coisas que não gosto e das quais nunca usufrui,tais como mulher bonita,musica de qualquer espécie,carros luxuosos,competições esportivas,debates acadêmicos,gastronomia de ponta,qualquer tipo de cinema,novas culturas e principalmente cheiro de naftalina.Então,de fato não posso acrescentar nada ao blog simplesmente porque sou Do Contra.Vou bisar para que o comentarista fique ainda mais satisfeito e continue lembrando de que eu existo:sou Do Contra.
ResponderExcluirE possível confirmar, pela visão do alto, que o Parque Proletário não era originalmente uma favela. Os telhados originais estão perfeitamente alinhados, com todo o estilo de uma vila de operários das primeiras décadas do século 20 ou até antes. Com certeza os antigos ocupantes foram ficando, não conseguiram tirá-los mais, os filhos cresceram, se multiplicaram e os puxadinhos proliferaram sem nenhum ordenamento, provocando essa paisagem de favela.
ResponderExcluirInacreditável! Nunca soube deste Parque Proletário e do rio aberto. Creio que no trecho final já estivesse coberto, pois o Circuito da Gávea passava ali. E não vi foto (só da largada) com rio. Só com trilho de bonde, paralelepípedo e poste, o que seria impensável hoje. Na primeira foto, a Kombi de trás é 1961, com seus piscas de maminhas e emblema e parachoques pintados de verde-escuro.
ResponderExcluirPelas fotos já apresentadas e certamente nas que virão, observa-se que a cidade nas décadas de 1960-1960 era extremamente maltratada, com ruas sem calçamento, falta de sistema de esgotos e transportes deficitários. E olhem que a população era bem menor...
ResponderExcluirJaime Moraes
O Laboratório Parke Davis fornecia produtos farmacêuticos notáveis como um colírio graxo que foi descontinuado por conter um composto químico à base de Mercúrio. Mas o colírio era excelente. Fiz por onde recordar o seu nome, mas não lembro, e dizer-se que fui usuária do mesmo. Acabaram com o Laboratório também e uma gama de produtos ótimos foi absorvida por outras indústrias farmacêuticas. Se alguém se lembrar coioque em uma rede social para matar saudades- pelo menos para meu conhecimento.
ResponderExcluirPor favor, os participantes desse blog teriam fotos das casas antigas (não sei se eram favelas) que estavam no terreno onde foi construído o Shopping da Gávea? (Naquele tempo, anos 60 e 70, os números na entrada desses terrenos eram 32 e 34. E ao lado funcinavam a Padaria Pastorinha e Casa Oliveira (armazem que os antigos chamam de "secos e molhados")
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