sábado, 14 de janeiro de 2017
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
N.S.COPACABANA ESQUINA DE BARÃO DE IPANEMA
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
PRAIA VERMELHA - URCA
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
ONDE É?
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
BICA DA RAINHA
Em mais uma estupenda colorização do Reinaldo Elias vemos, em fotografia
de Alberto de Sampaio, a Rua Cosme Velho na década de 1920, com o morro do
Corcovado ao fundo ainda sem o Cristo.
O fotógrafo está, aproximadamente, no local onde funciona hoje em dia o
Colégio São Vicente. Este canto do bairro do Cosme Velho, antes da abertura do Túnel Rebouças, era de uma tranquilidade ímpar, com grandes mansões e muito verde.
Ali à esquerda o atual Memorial da Pediatria Brasileira, na Casa da
Bica da Rainha, uma construção histórica do bairro. A ideia do Memorial surgiu
com Carlos Arthur Moncorvo Filho (um dos pioneiros da Pediatria brasileira, ao
lado de seu pai, Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo), que viu a necessidade
da criação de um museu da Pediatria.
Construída na primeira metade do século XIX, a residência foi adquirida
em 1937 pelo engenheiro Adehrbal Pougy, um dos responsáveis pela construção do
Túnel Rebouças. Nesta época foi reformada, recebendo um segundo pavimento. De
estilo colonial, com seu jardim de árvores centenárias, o local transmite paz e
tranquilidade.
Na entrada da casa está localizada a Bica da Rainha, construída em
meados do século XIX para canalizar as águas de uma nascente às quais eram
atribuídas qualidades terapêuticas. A bica recebeu este nome por ser
frequentada por D. Maria, a Louca, mãe de D. João VI, e por sua nora Dona
Carlota Joaquina, em 1808.
Acredita-se que a expressão “Maria vai com as outras” tenha surgido a
partir deste fato, já que D. Maria fazia as visitas sempre acompanhada de suas
damas de companhia.
Mais adiante um pouco, após a curva, havia o Mian – Museu Internacional
de Arte Naïf, que encerrou as atividades em dezembro de 2016 devido a dificuldades
financeiras.
O Mian, uma instituição privada, foi criado a partir da coleção
constituída por Lucien Finkelstein (1931-2008). O acervo do museu tinha 6 mil
pinturas, de artistas de 120 países.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
SAUDADES DO RIO
Como já escreveu a Cora Rónai, “de
vez em quando alguém desanda a escrever bobagens ofensivas no blog.
Resultado: além de se perder tempo
apagando porcarias, há que restringir a área de comentários para os favoritos
que se identificam. E isto afasta muita gente que passa e deixa um comentário
que complementa o texto da foto.
Opiniões dissonantes não são
necessariamente ofensivas; já xingamentos, agressões gratuitas, provocações e
palavrões não são, definitivamente, críticas que devam ser respeitadas. As primeiras
conduzem ao diálogo; as segundas, à destruição do meio-ambiente do blog.
Nos botequins virtuais as mesmas
pessoas se reúnem, todos os dias, para trocar dois dedos de prosa. Às vezes sai
uma briga. É normal. Mas às vezes entra um pitboy pela porta adentro, quebra
móveis e garrafas, agride os habitués. Aí já não há nada de normal. A freguesia
estranha, fica infeliz, vai.
Comentários idiotas, mas não
ofensivos, devem, de preferência, ser ignorados. Apagar um comentário não deixa
de ser uma forma de resposta, e a regra de ouro para a grande mesa de botequim
da comunicação, virtual ou não, já foi estabelecida há tempos pelo Millôr: ‘Não
se amplia a voz dos idiotas’.
Importante também é não se deixar
pressionar pela gritaria das antas que, deletadas, gritam em nome da
‘democracia’ ou da ‘liberdade de expressão’. Balela. A maravilha da rede é que,
se eu não estou contente com o que você está diz aqui, posso muito bem abrir um
blog ali adiante para contestar as suas palavras. Isso é democracia e liberdade
de expressão; entrar num blog ou num flog para xingar e fazer pipi no tapete é
falta de educação, grosseria, vandalismo."
No blog do UOL tivemos até que gerenciar os comentários durante algum tempo. Neste curto período do blog neste novo endereço já recebi várias reclamações e sugestões por email, de antigos comentaristas, preocupados com o ambiente aqui. Por isto, o bisturi
estará cada vez mais afiado por aqui.
domingo, 8 de janeiro de 2017
CASCATINHA
A foto de hoje, colorizada pelo mestre Reinaldo Elias, é do acervo de Heliete
Fonseca e mostra a família dela na Cascatinha, em 1940.
A Cascatinha fica logo na entrada do Parque Nacional Floresta da
Tijuca, vindo pelo Alto da Boa Vista. Esta cachoeira é formada pelo rio
Cachoeira e foi descoberta pelo francês Nicolas-Antoine Taunay, que era integrante
da missão artística francesa que veio ao Brasil em 1816 a convite de D. João
XI.
Taunay foi o primeiro grande nobre a vir para a floresta, sendo ele o
grande divulgador daquele local, organizando reuniões em sua casa para a corte.Posteriormente, ele construiu sua casa à beira da cachoeira, que tem
hoje o seu nome como homenagem.
Quantos cariocas conhecem a Floresta da Tijuca, as Furnas de Agassiz, a
Cascatinha? Eis um bom programa para um domingo ensolarado.