sábado, 16 de setembro de 2017

DO FUNDO DO BAÚ: PARQUES DE DIVERSÃO


 
Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá saem estas duas fotos do Tivoli Park, que por anos esteve instalado nas margens da Lagoa, nas vizinhanças do Jockey Clube.
Os parques de diversão de antigamente eram uma grande atração no Rio. Dos existentes no Centro, perto do aeroporto, nas “Feiras de Amostras”, ao Parque Shangai, na Penha.
Havia outros, como o que era montado no Leblon, perto do Jardim de Alá, e um montado em São Conrado. Na Quinta da Boa Vista também havia. Ou o falido “Terra Encantada”, mais recentemente.
Para os adolescentes, ainda sem idade para dirigir, os carrinhos “bate-bate” eram o brinquedo preferido. Depois, o tiro ao alvo com espingardas de chumbinho ou com rolhas na ponta. As de chumbinho serviam para quebrar restos de louça e as de rolha para derrubar maços de cigarros.
Fotos: acervo Correio da Manhã

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

ÔNIBUS

1964 - Ônibus Estrada de Ferro - Gávea, o 138, era um taioba de luxo. Substituiu aqueles simpáticos bondinhos pardos que trafegavam pelo Rio, servindo de transporte misto: povo e carga. Antes mesmo de desaparecerem os bondes, os taiobas já haviam sumido de circulação: davam prejuízo, alegava a concessionária. Foram substituídos por este modelo.

1968 - Vemos o ônibus 433, Barão de Drumond-Leblon, numa Rua dos Arcos de aspecto deplorável. Múltiplos vazamentos, buracos, não só prejudicam o trânsito como expõem pedestres a banhos de água suja. O 433 era uma das opções de ônibus para se ir da Zona Sul para o Maracanã, via Túnel Novo e Lapa. As outras opções eram o 438, via Túnel Novo e Praça XV, e o 434, via pelo Túnel Velho.

1964 - Vemos o ônibus 446 Lins-Lagoa. Confesso que eu não lembro dele existido. Fazia um trajeto pelo Centro que passava pela Marquês de Pombal, Riachuelo e Lapa para então seguir para a Zona Sul. Os lotações Lins-Lagoa faziam ponto na Epitácio Pessoa, perto da Curva do Calombo, mas os ônibus não tenho ideia onde paravam.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

ONDE É?

Onde estaria o bonde “Freguezia”, nº 279, da linha 91? O trajeto era:
Estação de bondes de Cascadura - Ernani Cardoso - Largo do Campinho - Cândido Benício - Largo do Tanque - Geremário Dantas - Praça Professora Camisão.

Onde estaria o bonde “Ipanema – Túnel do Leme”, nº 2039, da linha 13? O trajeto era:
Tabuleiro da Baiana - Senador Dantas - Luís de Vasconcelos - Augusto Severo - Largo da Glória - Catete - M. Abrantes - Praia de Botafogo - Passagem - Gal. Góis Monteiro - Lauro Sodré - Túnel Novo - Prado Jr. - N. S. Copacabana - Francisco Sá - Gomes Carneiro – Visconde de Pirajá.

Onde estaria o bonde “Aldeia Campista”, nº 1806, da linha 69? O trajeto era:
 IDA: Praça Tiradentes - Constituição – Vinte de Abril - Praça da República (Bombeiros e Casa da Moeda) - Presidente Vargas (lado ímpar) - Praça da Bandeira - Mariz e Barros - Ibituruna - Gal. Canabarro - São Francisco Xavier - Barão de Mesquita - Pereira Nunes - 28 de Setembro - Visconde Santa Isabel - Barão de Bom Retiro (até a Pça. Malvino Reis). VOLTA: Barão de Bom Retiro – Barão de Mesquita e daí em diante trajeto inverso.
Acredito que haverá pouca gente no "bonde Clouseau" hoje, pois não está difícil a localização dos bondes.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

BAIRRO DE FÁTIMA




 
As duas fotos em P&B de hoje (uma do Correio da Manhã e outra enviada por Ana Fontes) mostram um local pouco conhecido da maioria dos cariocas.
Vemos o Bairro de Fátima com destaque para a Praça Aguirre Cerda.
A escada que aparece é a menor que sai da Rua Monte Alegre.
Reportagem da Veja Rio dá conta que “esta praça de desenho circular, com trânsito no sentido rotatório, é um oásis no centro do Rio. Rodeada de prédios residenciais antigos bem conservados, duas pequenas ruelas a circundam, uma de cada lado, finalizadas por duas escadarias. Arborização abundante, aconchego como consequência.
A Praça Presidente Aguirre Cerda é o eixo central do simpático Bairro de Fátima, que, para mau conhecedor desse nosso Rio de Janeiro, soaria quase como uma piada ao descobrir que a região em questão está no Centro da cidade, colada à Lapa, mais conhecida pelo seu caótico movimento 24 horas por dia.
As escadarias, localizadas nas extremidades de ruelas transversais à praça, como a Rua Guilherme Marconi, levam o pedestre a um bairro também tradicionalíssimo do Rio de Janeiro: Santa Teresa.”
As duas últimas fotos são da Veja.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

URCA


 
Hoje temos duas fotos do simpático bairro da Urca/Praia Vermelha, ambas do acervo do Correio da Manhã.
A primeira mostra o trajeto do bonde 4 – Praia Vermelha pela Avenida Pasteur., vindo da Praia Vermelha em direção ao Centro. Não me recordava que o trilho ficava assim bem junto da calçada. Vendo a foto preciso da ajuda dos conhecedores da região para informar se era um trilho único, com o bonde indo e vindo pelo mesmo trilho. Ou, talvez, o Helio Ribeiro possa esclarecer.
A segunda foto mostra uma desobediência à placa de trânsito na ponte da Avenida Portugal na Urca, em 1957. A placa inferior indica “tráfego proibido obras”. Curiosa também é a placa do automóvel: DF 64-71. Quando as placas passaram a ter seis algarismos? E que automóvel era este?

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

POSTO DE SALVAMENTO




A primeira foto, de Malta, do Acervo do MIS, mostra a Praia de Copacabana na década de 1910. Este precário Posto de Salvamento (Posto de Sauvatage) está localizado na Avenida Atlântica, ainda antes da construção da calçada junto à praia, que se deu quando do alargamento de 1919. Na foto há um curioso defletor na lâmpada superior do poste de luz (seria para proteger as casas da iluminação excessiva?).
O salva-vidas, então chamado de "banhista", no topo do seu posto de observação, protegido por uma barraca e com binóculos, vigia os que entram no mar. Uma bóia, com uma corda, além de um pequeno barco, são instrumentos de auxílio ao salva-vidas. O trecho poderia ser entre as ruas Figueiredo Magalhães e Siqueira Campos, pelo tipo das casas.
A segunda foto, do acervo do Correio da Manhã, é dos anos 30 e, nesta, claramente vemos que o trecho é entre as ruas Figueiredo Magalhães e Siqueira Campos, pois a mansão à direita é a de meu tio, James Darcy, no nº 1 da Rua Figueiredo Magalhães. Foi demolida na década de 50 para a construção do edifício Vésper.
A terceira foto é da casa de meu tio nos anos 50.

domingo, 10 de setembro de 2017

SÃO CONRADO




Neste domingo vemos a região de São Conrado, cujo nome tem origem na ermida construída por Conrado Niemeyer em 1903. Já se chamou Praia da Gávea, como o morro que, visto do mar pelos colonizadores, parecia uma cesta de mastro. Durante séculos, São Conrado pertenceu à família de Salvador Correa de Sá e Benevides. Antes de 1916 só se chegava a São Conrado descendo do Alto da Boa Vista. Após esta data foi aberta a Av. Niemeyer ligando a região ao Leblon.

Na década de 1970 foi construído o Túnel Dois Irmãos, que passou a ser o principal acesso da Zona Sul a São Conrado, desde o bairro da Gávea. Neste bairro, até as décadas de 1960/1970, destacava-se, além da Igreja de São Conrado, o belo Gávea Golf Club. Com a cidade caminhando em direção à Barra da Tijuca, a partir deste período, construíram-se o Hotel Intercontinental, o Hotel Nacional, o "shopping" Fashion Mall, além de vários condomínios de edifícios.

Na encosta do morro está a Favela da Rocinha que, nos últimos anos, aumentou brutalmente de tamanho e tornou-se foco de episódios cada vez mais frequentes de violência.

Numa das fotos vemos a precária iluminação da Avenida Niemeyer em 1955. Ao fundo um bairro de São Conrado praticamente deserto, destacando-se a igrejinha de São Conrado, toda branca.

A Av. Niemeyer foi iniciada pelo inglês Charles Weeksteed Armstrong que instalou o Colégio Anglo-Brasileiro, na área do Vidigal, na década de 1910. Ele abriu o Corte do Leblon, além de construir cerca de mil metros da avenida. Mais tarde, o coronel Conrado Niemeyer prolongou-a até a Praia de São Conrado e, em 1916, doou-a à cidade.
PS: o Citroen é do Monsieur Rouen.