Neste
domingo vemos a região de São Conrado, cujo nome tem origem na ermida construída
por Conrado Niemeyer em 1903. Já se chamou Praia da Gávea, como o morro que,
visto do mar pelos colonizadores, parecia uma cesta de mastro. Durante séculos,
São Conrado pertenceu à família de Salvador Correa de Sá e Benevides. Antes de
1916 só se chegava a São Conrado descendo do Alto da Boa
Vista. Após esta data foi aberta a Av. Niemeyer ligando a região ao Leblon.
Na
década de 1970 foi construído o Túnel Dois Irmãos, que passou a ser o principal
acesso da Zona Sul a São Conrado, desde o bairro da Gávea. Neste bairro, até as
décadas de 1960/1970, destacava-se, além da Igreja de São Conrado, o belo Gávea
Golf Club. Com a cidade caminhando em direção à Barra da Tijuca, a partir deste
período, construíram-se o Hotel Intercontinental, o Hotel Nacional, o
"shopping" Fashion Mall, além de vários condomínios de edifícios.
Na
encosta do morro está a Favela da Rocinha que, nos
últimos anos, aumentou brutalmente de tamanho e tornou-se foco de episódios cada vez mais frequentes de
violência.
Numa
das fotos vemos a precária iluminação da Avenida Niemeyer em 1955. Ao fundo um
bairro de São Conrado praticamente deserto, destacando-se a igrejinha de São
Conrado, toda branca.
A
Av. Niemeyer foi iniciada pelo inglês Charles Weeksteed Armstrong que instalou
o Colégio Anglo-Brasileiro, na área do Vidigal, na década de 1910. Ele abriu o
Corte do Leblon, além de construir cerca de mil metros da avenida. Mais tarde,
o coronel Conrado Niemeyer prolongou-a até a Praia de São Conrado e, em 1916,
doou-a à cidade.
PS: o Citroen é do Monsieur Rouen.
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