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Hoje
é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá sai este cartaz do “Baile dos
Calouros” da minha turma na Faculdade Nacional de Medicina, em 1967.
Era
um dos últimos atos do período de trote, que se encerrava em 13 de Maio com a “libertação
dos escravos”. Era um período um tanto angustiante com trotes como a “cabeça
raspada” de março a maio, a “corda” (onde uma corda era passada no lugar do
cinto das calças unindo todos os calouros em desfile pela cidade), o “bife à
milanesa” (entrar de roupa no mar da Praia Vermelha e rolar pela areia), ser
alvo de balões de aniversário cheios de água ao sair da faculdade e por aí vai.
Na
minha opinião era tudo uma idiotice enorme.
A
segunda foto mostra a passagem da faixa de “Rainha dos Calouros”.
FF:
9 de Junho marca a estreia do “Saudades do Rio” no provedor Terra. Foi em
09/06/2005. Após passar pelo Fotolog.net e pelo Multiply, ficou até 2013, no
período áureo dos fotologs, no Terra. Depois esteve no UOL e, finalmente, desde o
final de dezembro de 2016, aqui no Blogger.
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Recebi vários trotes na Ilha do Fundão, em 68. Um foi exatamente o mesmo, calouro à milanesa, onde deixamos as roupas na areia, nos molhamos e depois rolamos na areia, em uma das paradisíacas praias da Ilha. Tudo igualzinho. Quando voltamos para a água, entoamos um versinho, substituindo a saudação que fizéramos aos "arquitetos" por "veteranos". Eles acharam ótimo, uniram nossas calças pelos canos, fizeram uma corda enorme e começaram a girá-la. E começaram a chover, centrifugamente, chaveiros, carteiras e outros bens que estivessem nos bolsos. Depois foram embora e nós ficamos meia hora catando as medalhas da nossa criatividade. Não sei se essa parte do trote foi repetida e se foi batizada.
ResponderExcluirOs bailes com orquestras como as do Steve Bernard, D´Angelo, Severino Araújo, Cipó, Ed Lincoln e outros, deixaram muita saudade. Foi uma época em que todos os jovens tinham smoking ou terno e vestido comprido. Totalmente diferente dos dias atuais.
ResponderExcluirSempre fui contra o trote pois servia mais para os veteranos descarregarem suas frustrações do que para recepcionar os calouros. Tragédias aconteceram por conta de alguns trotes.
Quanto ao SDR parabéns pela longevidade. Não é fácil manter qualquer publicação diária por mais de 10 anos.
Plínio, posso dizer que os veteranos mais revoltados, que exageravam nos trotes, eram os ex-calouros que tinham sofrido trotes de moralizantes. Enfim, acabava virando uma bola de neve.
ExcluirDepois de acabar o segundo grau, ainda fui algumas vezes ao colégio ver alguns colegas que ainda estavam lá. Uma dessas visitas coincidiu com a época dos trotes. Nesse dia lançaram algum líquido em um dos calouros, que teve uma reação alérgica e foi para o hospital. No fim das contas, o diretor foi exonerado.
Infelizmente, já vi ex-alunos participando de trotes.
Bom dia e feliz aniversário para o SDR.
ResponderExcluirO SDR, junto com o Rio que Passou e o Alma Carioca foram os alicerces para grande parte dos sites de Rio Antigo que existiram nos fotologs da vida. Hoje, infelizmente, quase tudo migrado para o Facebook com seus trolls e fakes, coisa que também assola este espaço e o do Andre.
Sobre o tema de hoje, sofri trote, com cabeça raspada, no segundo grau, há mais de 30 anos, e quase de novo na universidade, em 1990. Lendo os relatos do Dr. D' e do biscoito, percebo que os do meu tempo foram bem mais "leves".
A única coisa parecida era a fila de calouros, mas sem cordas. Eles passavam os braços por baixo do corpo e eram amarrados com as próprias camisas ao calouro de trás. As meninas, coisa rara na Engenharia naquela época, sofriam outros tipos de trotes. Mas no momento não estou lembrando. Geralmente depois iam para as ruas arrecadar dinheiro para as festas, que cheguei a frequentar algumas, como da Letras, Farmácia e outras. A Engenharia nem fazia festa, pessoal gastava só em cerveja e outros destilados...
Os bailes de formatura são uma tradição que infelizmente se perdeu. Não acontecem mais como no passado. Mas paradoxalmente e ao contrário do que ocorria no passado, a quantidade de praticantes da dança é muito maior. Hoje em dia todo mundo dança, é só observar a quantidade de escolas de dança que existe. Quanto aos trotes, considero uma prática odiosa e infame. FF. E como a a violência não dá trégua, hoje foi a vez da zona sul, onde até a auto estrada Lagoa-Barra foi fechada, contrariando os lamentos de moradores de regiões mais carentes que reclamam que tais operações só acontecem "na cozinha". Mas continuo a crer que essas custosas operações poderiam ser mais eficientes se abrangessem a Alerj, Câmara Municipal, Tribunal de Contas, etc, já que o cerne do poder do crime organizado se encontra esses locais. Vejam o exemplo de Minas Gerais, onde o terrorismo acontece de forma intensa, onde dezenas de ônibus são incendiados e prédios públicos são atacados. Alguém acredita que as ordens para esses ataques partam do interior de presídios? Não esqueçamos que foi lá que a P.Federal apreendeu um helicóptero com 450 kg de cocaína na fazenda de um senador, mas apenas o piloto foi preso e condenado...
ResponderExcluirTambém acredito que tem autoridades legislativas envolvidas, mas que estariam no miolo do organograma. Acima deles gente ainda mais poderosa, grandes investidores do setor. Drogas e principalmente armas pesadas e munições, que fazem a diferença frente a polícia.
ExcluirNo rodapé da página deste organograma principal: o CV, TC, PCC (SP) e outros mais (se existirem), com suas ramificações em favelas e presídios, que executam ordens.
Só para acrescentar: o famoso "helicoca" dos 450kg, embora pertencente a uma alta autoridade mineira, foi apreendido no Espírito Santo.
Sim, mas o "senador" era mineiro, tendo sido inclusive presidente do Cruzeiro. O grosso do dinheiro vem de grandes investidores mas o "suporte técnico-operacional" vem da imunidade parlamentar de "grandes associados" que manejam verbas e com isso são responsáveis por impedir que as verbas destinadas à segurança pública e às polícias nunca cheguem, e acaba havendo o sucateamento geral. Políticos também são os responsáveis pela indicação e pela nomeação de autoridades da segurança pública e comandantes de batalhões da P.M. Os "quartéis do tráfico" funcionem em favelas pertencentes ao curral eleitoral de cada político. Basta ver a reação dos políticos quando a polícia invade uma favela. Lembram-se do politico que "canonizou" Amarildo? É o mesmo político que defende a liberação da maconha e foi o "padrinho" da vereadora assassinada Marielle, que trabalhou muitos anos em seu gabinete. Dessa forma o Rio chegou à esse estado de calamidade. Acrescente-se à isso a leniência de grande parte do judiciário e que favorece a soltura de marginais. O motivo? $imple$mente de$conhecido! As leis que aumentam cada vez mais o direito de marginais, leis que concedem a progressão de regime após períodos cada vez menores, e principalmente a incrível resistência dos políticos para reduzirem a maioridade penal são fatores também importantes. A razão da não diminuição da maioridade penal é simples: Se for reduzida a maioridade penal, muitos "funcionários" das bocas de fumo passarão a ser imputáveis criminalmente e com isso poderão ser presos. E algum político "sério" vai querer perder "funcionários?"
ExcluirVejam só,dois anos depois ,em Abril de 69 a banda D'Angelus tocava na minha festa de calouros.Muito bom.
ResponderExcluirO trote que sofremos foi razoável com aquela babaquice de pintar a cara,tomar cachaça e ser jogado na carroceria de um caminhão para exposição como "burro ".O negócio pegou no primeiro dia de aula,quando os veteranos tentaram tripudiar e os novatos reagiram no mesmo tom.Uma batalha e tanto .Com o passar do tempo a rivalidade desapareceu...
Parabéns ao Dr Luiz D´ em manter o Blog !!! "Ars Longa" !
ResponderExcluirOs Fotologs serviram de inspiração a muitos.
Parabéns ao Dr. Luiz D' pelos 10 anos de maratona do SDR.
ResponderExcluirQuanto aos bailes de calouros não peguei, já os trotes não apoiei no meu ano de dar trote, brincadeiras maldosas, raspar cabelo e outras coisas, arrecadamos dinheiro dos calouros e fizemos uma chopada com eles no Cabana da Serra.
Infelizmente não pude comparecer ao baile anunciado porque àquela hora já tinha recebido ordens para me recolher à cama para dormir. Afinal aos 9 anos incompletos era o que uma criança fazia nesse horário, em 1967. Atualmente até isso mudou na maioria dos lares.
ResponderExcluirUns 10 anos depois sofri trote bem mais tranquilo, mas de cabeça raspada e um pequeno desfalque no bolso para a cervejinha dos veteranos. Houve uma tentativa de extorsão um dia depois, de um aluno que se dizia formando, mas eu falei que meu irmão era um dos que concluiria a faculdade naquele ano e que eu iria doar uns trocados direto à comissão de formatura. Nunca mais o espertinho me procurou.
O sumido JBAN talvez saiba informar se a figura retratada no cartaz do baile seria parente de uma famosa dupla que sempre aparece em antigas fotos das ruas do Rio.
O helicoca foi interceptado perto do município de Afonso Cláudio aqui no ES e a família Perrela é que parecia ser dona do veículo. Foi uma ação da PF do Es.O caso parece não ter recebido a atenção devida,ou seja,ficou meio esquecido. Não me recordo bem dos desdobramentos. Quanto ao retrato do pôster,o figurante deve ser primo do Dudu.
ResponderExcluirTodos nós aqui "neste sítio" temos esclarecimento para perceber e conhecer os meandros dessa política infame e rasteira para saber quem são os verdadeiros criminosos. Daí eu fico indignado quando a mídia apresenta como "chefes do tráfico" indivíduos toscos, "caucasianos", analfabetos, vestindo bermudas, gorros, chinelos, e quase sempre uma camisa do Flamengo! (que me perdoe o gerente". E o pior é que a escumalha acredita! Estamos entre pessoas letradas e se assistirem a matéria que assisti na Globo News sobre um "quilombo do Século XXI" ficariam deprimidos. É um local que mais parece um cenário de "médicos sem fronteiras", onde os quilombolas parecem viver "felizes", e a mensagem do repórter "esquerdopata global" é a de que somos os responsáveis por tal estado de coisas e "nós temos uma "dívida histórica" para com eles... Sem mais comentários...
ExcluirOutro personagem do episódio quase virou presidente e é conhecido em Ipanema, onde tem imóvel.
ExcluirO Perrella confirmou ser proprietário do helicóptero, mas alega que o piloto estava fazendo o frete por conta própria, voando sem o conhecimento do patrão.
ExcluirVida longa e parabéns pelo blog, que tive o prazer de conhecer nesta quinta feira ao procurar alguma foto ou assunto sobre o MERCI - Mercearias Nacionais, o qual foi o primeiro trabalho de meu saudoso pai na década de 1950.
ResponderExcluirVirei fã das matérias e dos comentaristas do blog.
Abraços a todos!
Estes últimos amistosos de Seleções antes do início da Copa do Mundo, só servem para fazer o telespectador dormir no sofá na frente da televisão, todo mundo com medo de contusão, ninguém procura mostrar nada de diferente, e o jogo é aquele enfadonho troca de passes de um lado para o outro.
ResponderExcluirPor falar em contusão, o craque midiático da seleção brasileira não tem condições plenas e está enrolando todo mundo por questão de marketing ou está muito bem e enrolou o PSG, ficando "só no chinelinho" mais tempo que o necessário, cantando "estou me guardando pra quando a Copa do Mundo chegar"? Se for campeão vai se auto proclamar o novo rei. Se perder vai dizer que não estava bem fisicamente, mas, se Deus quiser, conquistaremos a próxima.
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