terça-feira, 31 de julho de 2018

RUAS

1960 - Rua Pereira Nunes, Aldeia Campista

1960 - Rua José Bonifácio, Todos os Santos

Rua Dias da Cruz
 
Estariam todas as legendas corretas?
Quem teria mais informações?

23 comentários:

  1. Corretíssimo. No meio da foto 1 está o cruzamento com a Maxwell; a foto 2 mostra ao fundo a Arquias Cordeiro ; a foto 3 mostra o trecho final da Dias da Cruz pouco antes {fora da foto} da esquina da Adolfo Bergamini. Eram "OUTROS TEMPOS".

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  2. Na Aldeia Campista, um Hudson atravessa o cenário ensolarado, bem visível. Já o táxi sombreado, que parece um Ford 41, cansou as retinas do biscoito ainda adormecido. Sem garantia.
    Na Rua José Bonifácio, o táxi da vez é um Ford 49-50, estacionado tranquilo. Vem do infinito um Packard 1941, enquanto um DKW novinho, com suas rodas creme, aguarda para entrar na rua.
    Considerando o desempenho do Oldsmobile 49-50, com sua leve carroceria Futuramic movida pelos 135 cavalos dos novíssimo motor Rocket (aqui se falava roquete, talvez devido ao Roquete Pinto, mas o que o fabricante queria dizer é que o motor tinha as válvulas na cabecote), o lotação é que foi ultrapassado, pela direita. Esses lotações de menor porte eram, quase todos, movidos a gasolina, sobre chassis médios de Ford ou Chevrolet.
    Interessante o calçamento bem assentado e a altura uniforme do meiofio em todas as fotos. Isto desapareceu com o recapeamento desenfreado que a Prefeitura executa, deixando o meiofio quase ao nível da rua, contrariando a própria postura municipal que define o meio fio. E deve ser ótimo quando chove forte.

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  3. Bom dia.

    A primeira e a terceira conferem. A segunda não tenho como confirmar. Coincidentemente três fotos da zona norte onde "o bicho está pegando" na manhã de hoje, com direito a interdição da Grajaú-Jacarepaguá por causa de carro queimado no Lins.

    Aliás, foi divulgado que a maior incidência de arrastões acontece no Méier e arredores, assim como a maior incidência de tiroteios.

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  4. A foto 3 parece muito com Brás de Pina. Mais uma vez não querendo fazer coro ao "do contra", acho interessante quando o pessoal comenta que antigamente as ruas eram mais conservadas; só se for na Zona Sul e Centro. Os subúrbios sempre foram esburacados, exceto algumas ruas principais. Hoje, apesar dos pesares, a urbanização e asfaltamento são muito melhores.

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    1. "Naquele tempo..."é o bordão do padre começando sermão e das viúvas de antanho verificando as postagens.Não sei o que conseguem enxergar de interessante nas ruas sujas,sem sinalização e segurança e com aspecto de todo atraso possível.Destaque especial para os muros e as calçadas e hoje reclamam falta de acesso para deficientes."Naquele tempo" deficiente tinha que ser carregado por um terceiro e ponto final.Tres ruas e nenhum semáforo e muito menos faixas e o pedestre que vá reclamar não sei onde.Hoje ainda dá para reclamar com o Bispo ou fazer uma queima de pneus. É mesmo difícil de entender a voz do povo.Em tempo:gostaria de dizer aquele anônimo de araque que continue a apreciar a minha grafia pois eu continuo sendo Do Contra.

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  5. Já li alguma coisa referente a esta Aldeia Campista.Salvo engano,Nelson Rodrigues morou por estas bandas e dali escreveu o clássico Engraçadinha.No início pensava ter alguma relação com Campos dos Goitacazes,mas parece tiro n'agua....

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    1. Suas informações tem fundamento.
      Nelson Rodrigues realmente morou por um tempo na Aldeia Campista, em 1916. Muitas de suas crônicas form inspiradas no cotidiano do bairro, especificamente numa praça que já não existe mais.
      E a relação do nome do bairro com a cidade de Campos está correta. O bairro foi fundado por Domingos Pereira Nunes, que era usineiro da cidade de Campos e que foi para a região da tijuca. Em 1897, loteou parte das terras entre Vila Isabel, Tijuca, e Andaraí Grande.

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  6. Concordo com o Almeida e lembrando que a Pereira Nunes nunca foi Tijuca. Havia até o bonde Aldeia Campista. Ressalto aqui a afirmação do Biscoito quanto ao calçamento: Bem feito.
    Falando de política se o nosso antigo e tresloucado alcaide Paes for eleito governador espero que se lembre do bonde de Santa Teresa e de sanear a cidade.

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    1. Se tudo correr bem, esse Paespalho não será governador, apesar de todo o apoio da mídia. A vez dele na Lava-Jato ainda vai chegar, se ela for mesmo imparcial. Afinal, agora ele é um dos Demos. Apesar de a concorrência ser de doer.

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    2. O comentarista está certo quando se refere a Eduardo Paes. Apesar de ser um razoável administrador, não é um político confiável. Mas tendo em vista a concorrência existente, ele com certeza será eleito.

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  7. Atualizando, começaram a liberar a Grajaú - Jacarepaguá após ação dos bombeiros.

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  8. Na foto 2, a esquina à frente do Ford é a rua Geobert de Queirós. O DKW creme sai da rua Padre Ildefonso Penalba, que começa ali naquela esquina e termina na rua Coração de Maria, três longos quarteirões depois. Um difuso dossel de mangueiras e amendoeiras se vê lá no fundo, acima da linha do trem: é da rua Santos Titara, muito perto do viaduto de Todos os Santos. Algumas curiosidades sobre a José Bonifácio: ela liga a Av. Suburbana (ela começa bem em frente ao Norte Shopping) à Arquias Cordeiro; é citada em alguns textos de Lima Barreto, como a crônica "Os enterros de Inhaúma" (tem na Internet), pois o escritor morou na Major Mascarenhas, que deságua na José Bonifácio três quarteirões adiante de onde estão a senhora e o rapaz de pasta na mão. E a última curiosidade: década de 90; trabalhava eu numa assessoria de comunicação de um órgão da Prefeitura cujas atribuições era cuidar da arborização pública e das praças. Fazíamos o clipping (a reunião de matérias do dia que despertavam mais interesse com o trabalho do órgão), quando nos deparamos com uma reportagem de página e meia do Jornal do Brasil intitulada "Apartheid Ecológico". Explico: o repórter sobrevoou a cidade e reparou na diferença de cobertura de arborização entre as zonas Sul e Norte, e citou a José Bonifácio como exemplo desse apartheid: a rua não tinha uma árvore pública sequer. Continua assim até hoje.

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    1. Me permita uma observação. O DKW está saindo do portão da Bergon. A Rua Padre Ildefonso Penalba fica mais adiante, em frente ao prédio mais baixo onde hoje é uma igreja evangélica. Por falar em Rua Ildefonso Penalba, Certa vez aconteceu uma troca de nomes de ruas. A Ildefonso Penalba passou a se chamar Tenente Costa e a Tenente Costa Ildefonso Penalba. Então aconteceu o asfaltamento de uma delas e logo a seguir os nomes foram novamente trocados,voltando ao que era antes. Das duas ruas uma tem o dobro do tamanho da outra. Claro que a menor foi asfaltada com o nome da maior e o orçamento da mesma.

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    2. Tem razão, Mauro. A profundidade de campo de confundiu. A esquina da Ildefonso está logo adiante do DKW. Boa história essa do asfaltamento das ruas. Não conhecia.

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  9. Meu comentário nem foi publicado e já vou fazer dois reparos: a construção correta é "cujas atribuições eram". E sobre a José Bonifácio continuar sem arborização pública até hoje, dei uma circulada de bonequinho verde no Google Maps e identifiquei uma amendoeira num recuo de alinhamento e algumas palmeirinhas tipo "jardim de hotel de Miami" em entradas de prédio mais recentes, mas plantadas na calçada. Bem, continua quase a mesma coisa...

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    1. Mais dois comentários: na foto 3, o fotógrafo está na esquina da rua Monsenhor Gerônimo. Lá ao fundo, para onde se dirigem o belo Olds e o lotação, está a rua Adolfo Bergamini. Essa esquina de Dias da Cruz e Adolfo é a região conhecida como Chave de Ouro. O segundo comentário é só uma curiosidade: hoje as três fotos tratam de sub-bairros quase desconhecidos por seus nomes reais, na sequência – Aldeia Campista (Tijuca), Todos os Santos (Méier) e Chave de Ouro (Engenho de Dentro).

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  10. Bom Dia! Andei muito nos locais das três fotos. Na foto 1, tive uma namorada que morava nesta rua, um pouco mais à frente, perto da Barão de Mesquita. Na foto 3 depois desta curva era onde quase sempre se concentrava o bloco da Chave de Ouro,com os bonecos do Germano e que saia ao meio-dia da Quarta- Feira de cinzas. Na 2 ,linha do Bonde 86- Pilares. Andei muito de " Viação Canela"por esta rua para ficar com o din-din da passagem. Onde está o monte de pó de pedra, dois portões, o da esquerda era de uma casa de frente e o outro de uma vila onde morava um colega de Escola.No muro com as grades mais altas, foi a fabrica Bergon, que fabricava fogões,geladeiras e balcões-frigorífico. A moça,faz tempo não vejo, provavelmente hoje não a reconheceria. O rapaz veste o uniforme do Colégio Barcelos Costa,e como está com seu Porta-Cadernos,deve estar se dirigindo para lá, que fica há uns 300 metros, na Rua Cirne Maia.

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  11. Como parece confirmado os locais, só resta "viajar" por essas ruas nas fotos do Street View.
    A observar: a mulher elegante com aparente "cintura de pilão" ao lado daquele Ford que deixou o Biscoito de retinas queimadas. Com certeza os marmanjos logo à frente, pararam para ver, falar, talvez ouvir impropérios, e dar passagem.
    Na foto 2 a mulher estava em trajes bem mais simples, porém bem melhor do que muitas dos dias de hoje. Aliás, todos esbeltos, talvez por serem tempos de pouquíssimo consumo de refrigerantes, pizzas, hot dogs, hamburguers e churrascos.
    E na calçada da esquina da Dias da Cruz, meninas brincam tranquilamente, aparentemente Amarelinha, brincadeira quase extinta atualmente, existindo quase que somente em locais como escolas e condomínios fechados, por conta de adultos que tentam manter a tradição.

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  12. Bom dia a todos. O que mais gosto nas fotos urbanas antigas, é o aspecto de tranquilidade das pessoas, mesmo quando são mostradas fotos do centro da cidade, com grande concentração de pessoas. Também observamos uma melhor qualidade das obras viárias da cidade, podemos observar que as calçadas estavam melhor acabadas, os meios fios bem nivelados com altura contínua entre a rua e o passeio, sendo estes de pedra e não de concreto como nos dias de hoje, uma falta que se observa, é a falta de rampas para os transeuntes que tenham problemas de acessibilidade. Também uma grande diferença era o tamanho da população de antigamente e dos dias atuais. Porém na minha opinião o que mais levou a queda de qualidade da vida urbana das grandes cidades brasileiras, foi a queda de qualidade dos políticos atuais em relação aos políticos de antigamente. Vida que segue, teremos eleições em Outubro, os candidatos são os mesmos, só tem um diferente, a população que irá votar é a mesma, e tem gente que acha que teremos mudança na vida pública do País, só com eleições. Não tem problema, para estes em dezembro sugiro colocar um sapatinho na janela, para ganhar um presente de Papai Noel. Se quem está no poder, não muda e não deixa mudar, quem quer mudanças e necessita destas mudanças, não se mobiliza e não se mexe, o que irá mudar?

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  13. Ora, ora, ora, e ainda dizem que fotos fora do circuito Elizabeth Arden do Rio não dão Ibope.

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  14. Na região da Pereira Nunes existe a feira da rua Dona Maria, que meu avô paterno frequentava. Tomava o Aldeia Campista na 28 de Setembro e voltava carregado de bolsas. Também frequentava a feira da Jorge Rudge às terças. O bonde para ele era tudo. Não chegou a ver sua desativação, já que faleceu em Novembro de 1962. A região da Aldeia Campista era feia e a fábrica de tecido dava um mau aspecto à Barão de Mesquita. Já a José Bonifácio decaiu horrores devido à quantidade de assaltos e arrastões.

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  15. O interessante é que não havia circulação de bondes na Avenidas Suburbana entre a Avenida dos Democráticos e a José Bonifácio. A região era atendida por ônibus e pela Linha Auxiliar e pela E.Ferro Rio D´Ouro. O bonde Cachamby fazia o retorno na ma tua Cachamby na altura do São Jorge de Cascadura antes da rua Honório, retornando ao Meyer. Era uma região. Também após Cascadura do lado esquerdo da linha da Central e Madureira do lado direito, não havia circulação de bondes, bem como Valqueire, Marechal Hermes, Bento Ribeiro, Deodoro, Bangu, Camará, e outros mais. O bonde só aparece em sistema próprio em Campo Grande. Era um vácuo que a ferrovia supria. Mas agora...

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  16. Fui no "Correio da Manhã" conferir e achei anúncios das Armações de Aço Bérgom, produzidas com aços da Usina de Volta Redonda. A fábrica era pioneira em instalações funcionais para toda espécie de negócios.

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