sexta-feira, 14 de agosto de 2020

VARIG

A VARIG, fundada em 07/05/1927, foi a primeira empresa brasileira a dedicar-se ao transporte aéreo. Os primeiros passageiros foram transportados no "Atlântico", um hidroavião Dornier Wal de nove lugares.

A primeira foto mostra a sede da VARIG no Rio de Janeiro, junto ao aeroporto Santos Dumont, nos anos 60, além da bela passarela de Reidy. 

A VARIG chegou a operar a maior e mais completa rede de linhas do Brasil, servindo a mais de 40 cidades. Para o exterior voou diretamente para destinos em mais de 20 países, em quatro continentes.

E a partir do seu ingresso na Star Alliance, a maior aliança de companhias aéreas do mundo, ofereceu ainda maiores facilidades para o seu passageiro que pôde alcançar com rapidez e conforto qualquer ponto do globo terrestre. 


A segunda foto mostra um Super Constellation, avião-símbolo de uma época de charme e "glamour". Estes aviões chegaram a partir de 1955. Logo a seguir foi inaugurada a linha para Nova York. Voava a 480 km/hora! O vôo, que durava 16 horas, começava em Porto Alegre e incluía São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Port of Spain e Ciudad Trujillo, até chegar a Nova York.


Vemos um Caravelle, que chegou em 1959 e trouxe a era do jato no Brasil. Nesta foto vê-se o voo de apresentação do novo jato na Praia de Copacabana, com um grande número de pessoas a observar a demonstração.


Eis uma sofisticada escada de três lances sendo preparada para o desembarque dos passageiros da Varig. 


O Douglas DC-3 com o Pão de Açúcar ao fundo.

Este avião chegou para a Varig logo depois de fazer fama na II Guerra Mundial como C-47, um eficientíssimo transporte de tropas. Prestou serviços à empresa até 1969, voando para qualquer lugar que dispusesse de algo parecido com uma pista de pouso. Tem, até hoje, uma legião de fãs, que o consideram o melhor avião de todos os tempos.

22 comentários:

  1. Fiz alguns vôos nacionais pela Varig e um internacional.Serviço realmente diferenciado.Lamentável tenha saído de circulação.Vamos aguardar os comentários para relembrar os fatos...

    ResponderExcluir
  2. Bom dia, Dr. D'.

    Como diria o sumido JBAN, "Este é o Voando para o Rio?"...

    A VARIG foi a principal beneficiada pelo escandaloso fechamento da Panair do Brasil. Anos depois seria a vez dela...

    Hoje é dia do cardiologista.

    ResponderExcluir
  3. Retrato de uma época . Me lembro de um anúncio em que os talheres da Varig eram levados ... E uma senhora no fim queria levar o ...avião num reboque. Quando voei me impressionou o mini chocolate Kopenhagen !!!

    ResponderExcluir
  4. Meu primeiro sogro foi um dos três maiores e mais laureados pilotos da Varig. Com 18 anos já estava nas fileiras da FAB durante a segunda guerra mundial, pilotando e bombardeando as tropas inimigas em Monte Castelo, a bordo de seu caça P-47. Foi treinado nos EUA juntamente com pilotos americanos e obteve o primeiro lugar da turma durante a preparação. Ao findar a grande guerra, continuou por um breve tempo na FAB, ingressando pouco depois na extinta Real Aerovias, tendo em seguida "seu passe" comprado pela Varig.
    Tempos depois, quando a Varig adquiria uma nova aeronave, era enviado aos EUA, a fábrica da Boeing, para aprender tudo sobre os novos aviões e retornava para ministrar o treinamento para os demais pilotos. Quando conheci a família, em 1980, ele já estava aposentado com 52 anos, jogando golfe diariamente no Gávea Golf Club, vez que a Varig, já cambaleante em suas finanças o demitira por conta do alto salário, Foi demitido a primeira vez, ganhou na justiça e foi readmitido. Logo depois foi novamente demitido e ganhou uma bela bolada.
    Tinha um conhecimento aeronáutico impressionante, lembro-me de dois grandes acidentes aéreos e eu lhe perguntei o que que teria acontecido. Tempos depois a caixa preta das aeronaves eram localizadas e tudo aquilo que ele havia previsto, realmente deu causa aqueles acidentes. Que Deus o tenha!

    ResponderExcluir
  5. Bom dia a todos. Foi a melhor Cia Aérea do Brasil, eram de alta qualidade os seus serviços de bordo e a infraestrutura de atendimento ao público, seja nos balcões de atendimento nos aeroportos ou ainda no tempo em que nos dirigíamos a uma loja para a compra de passagens. Infelizmente quando as regras de boa gestão empresarial não são obedecidas, principalmente amparadas por uma cumplicidade com o poder, o final é sempre o mesmo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse DC3 do aterro foi o que picotaram como sucata no Galeão em Dezembro.
      Aquele modelo levou até jK entre outras personalidades.

      Excluir
  6. A Varig provou do mesmo veneno! A Panair do Brasil era uma empresa "por excelência" e "sujeira ainda não foi explicada" por ocasião de seu fechamento. O "Ato discricionário" foi de Castelo Branco, mas tudo ocorreu por "obra e graça" de um Ministro eunuco", um 'eterno candidato". O fato é que a Varig foi a seu tempo devidamente desmantelada fundoe o seu fundo de pensão foi devidamente "esquerdizado", ou seja assaltado.

    ResponderExcluir
  7. A Varig era um orgulho nacional mas os preços das passagens eram exorbitantes. "Caucasiano" não viajava de avião. Na década de 70 ela deixou um avião (acho que era um Douglas) em exposição no Aterro do Flamengo, mas os vândalos destruíram (engraçado, achava que vândalo fosse coisa dos anos modernos)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Há um certo exagero nessa afirmação, mas ainda eram em "tempos de Stanislaw Ponte Preta", pois o Rio de Janeiro ainda vivia os resquícios da "era do esplendor" e de cenário propício para os filmes de Jean Manzon. Em 1962 meu avô era "Fiscal do Imposto Aduaneiro" e trabalhando no Galeão tinha fácil acesso a passagens aéreas de diversas companhias. Nunca utilizou essa facilidade para si ou para parentes e amigos menos em duas ocasiões, onde presenteou o caseiro do sítio com passagens de ida e volta para a Paraíba. Um detalhe: ele era "caucasiano". A desigualdade social no passado era enorme mas era bem menor do que hoje em dia. Apesar de ser comum a presença "caucasiana" em vôos domésticos e internacionais atualmente, a quantidade de miseráveis e moradores de rua é assustadora. A Pandemia está aí para quem quiser ver...

      Excluir
  8. Esse empresa está dentro do meu coração. A servi em vários grandes projetos deles, a começar pelo Simulador de Voo na Ilha do Governador. Em um padrão dos mais altos e essa obra foi uma das que mais me dediquei no condicionamento de ar dos vários ambientes. Nessa época estava chegando o famoso DC-10 e para tanto tínhamos que aprontar os simuladores de voo desses aviões. Outra grande obra foi a Oficina de Motores, monumental instalação destinadas a manutenção das aeronaves. Padrão internacional. A Varig a cada ano se agigantava na qualidade dos serviços. Aprendi muito com o corpo técnico deles composto de notáveis profissionais. Grandes saudades dessa empresa que ainda está no meu sangue.

    ResponderExcluir
  9. Nos anos 70 ia com frequência a Vitória e no voo sempre tomava um gin tônica. De graça.
    E no exterior sempre passava numa loja da Varig para ler os jornais do Brasil de três dias atrás. Naqueles tempos de dificuldade telefônica e pré-internet não se sabia nada do país. Esses jornais quebravam o galho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Chegando em Vix,naturalmente,a pedida era uma muqueca ...

      Excluir
  10. O DC-3 foi um divisor de águas no transporte de passageiros, já nos anos 30, desde que o primeiro modelo DC-2 (1934) aposentou, de passagem, todos os aviões anteriores, como o Trimotor Ford e Boeing 247.
    O DC-2 levava 14 passageiros e em 1936, a Douglas apresentou a evolução, o DC-3, para 20 passageiros.
    Quando a Segunda Guerra determinou a necessidade de muitos aviões de transporte, o DC-3 foi adaptado e se tornou o C-47 (nada além de uma porta larga para carga e fundo reforçado); com o fim da guerra, houve uma oferta imensa de C-47 e muitas companhias e forças aéreas aproveitaram a oportunidade de usá-lo. Certamente muitos C-47 foram convertidos em aviões de passageiros. A produção de cerca de 15000 aviões durante a guerra é que criou esse enorme mercado de sobras de guerra.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. No dia primeiro de Agosto de 1973 viajei para Salvador à bordo de um C-47 do CAN, pilotado com maestria por um Ten.Cel.aviador. Foi um voo de baixa altitude com cinco horas de duração com uma escala em Caravelas, onde o ponto alto foi o belíssimo visual da costa ainda exuberante do "antigo Estado do Rio". A construção da Ponte Rio-Niterói já estava bem adiantada. A volta foi pela Trans-Brasil, uma das empresas que existiam na época, além da Vasp, da Sadia, da Cruzeiro do Sul, e da Varig. Não sei a razão de minha mãe escolher a Trans-Brasil.

      Excluir
  11. Eu trabalhei na VARIG por três períodos: de 1979 a 1985, como funcionário da Cruzeiro do Sul; de 1990 a 1997; de 2002 até o fim da VARIG.

    ResponderExcluir
  12. cheguei a voar no DC3 na época que morava no Rio e, toda semana, ia para sampa ver meus avós. Grande serviço de bordo!

    ResponderExcluir
  13. A escada sem curvas proporciona mais glamour nos embarques e desembarques das celebridades, mas essa escada "assassina" do Constellation era só para serviço, não?

    ResponderExcluir
  14. Boa noite! Acredito que o avião que está exposto no Galeão, protegido da ação de vândalos por soldados da Aeronáutica, seja o mesmo que esteve no Flamengo. Não tenho certeza,mas parece que agora para visita-lo tem que pagar.

    ResponderExcluir
  15. Que foi aquilo em Lisboa? 8X2 ficou até barato... A cereja do bolo foi o Coutinho ter feito dois gols em quatro minutos.

    A semi contra o City do Guardiola (se passar...) vai ser bem interessante. Esses jogos das quartas da Champions tem sido movimentados.

    E o Rafinha foi para a Grécia. O comportamento dele nos dois últimos jogos ficou claro agora.

    ResponderExcluir
  16. Terremoto em Lisboa, destrói Barcelona. Qual o problema do Barcelona, é simples, o time envelheceu os grandes craques que eram os organizadores do time se aposentaram, a renovação está sendo feita com jogadores de qualidade, porém a contratação de técnicos que não estão a altura do Barcelona e principalmente a troca constante dos mesmos, sem que tenham tido tempo para formar e treinar uma equipe consistente, grandes equipes necessitam de tempo para se tornarem grandes times de futebol e obterem grandes conquistas.

    ResponderExcluir