sexta-feira, 12 de março de 2021

HOTEL AZTECA




 O Hotel Azteca, vizinho do Palácio do Catete, ficava na Rua Correia Dutra nº 81, num prédio centenário, na esquina da Rua do Catete. O prédio do hotel era obra de arquitetura italiana datada de 1870 e foi desapropriado pela Companhia do Metropolitano em 1980.

Foi demolido em meados dos anos 80, mas já há algum tempo estava abandonado.Estava na rota do Metrô e foi prevista sua demolição.

Com auxílio da diretora do Museu da República a Associação dos Moradores do Catete tentaram salvá-lo. Entretanto a diretoria do Metrô afirmava que o estado do hotel estava tão precário que não poderia ser recuperado. 

O hotel era mais um dentre os tantos que existiam no Flamengo, pois a proximidade do Centro servia de atrativo para os que vinham de fora para negócios no Rio. Os dois maiores e conhecidos eram o Hotel Glória e o Hotel Novo Mundo. Até hoje, alguns como o Flórida, permanecem na ativa.

14 comentários:

  1. Bom Dia! No tempo em que fui taxista quase todo hotel do Flamengo e Catete dava um "agrado" ao motorista que levasse o seu passageiro até ele. Eles tinham preferencia por quem estivesse só e a negócio. Muitos motoristas tinham até tabela de preços de alguns hotéis da região que algumas vezes era mostrada ao passageiro ainda no taxi. Naquela época não havia o recurso do telefone móvel. Estou imaginando hoje,com tanto celular o que estarão fazendo para transformar ainda no taxi o passageiro em hospede.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Não conheci esse hotel. Muitos imóveis foram abaixo com a desculpa (verídica ou não) do metrô. Em 1980 o metrô já não estava inaugurado e funcionando? Só se esse trecho ainda não estivesse pronto... Se a tecnologia atual existisse naquela época muito teria sido salvo. A menos que não interessasse ser salvo...

    Acho que essa região tinha vários hotéis justamente pela proximidade com o palácio presidencial, da mesma forma que outras regiões pela proximidade com senado, câmara e outros poderes.

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  3. O Catete já estava decadente quando o Rio deixou de ser a Capital da República. Infelizmente desde muito tempo não se constrói prédios residenciais no bairro. Esse hotel tinha certamente um número de banheiros insuficientes. Teria esse hotel alguma relação com o cilema Azteca, demolido em 1973?

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    1. Joel, tem um Condomínio relativamente novo no Catete, na Rua Bento Lisboa, 106, de nome Quartier Carioca. Mas realmente no Catete, novas construções são raras.

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  4. "Catete e Glória são as opções mais em conta pra você morar na ZS.". Essa foi a frase que dei para um amigo de Vila Velha, funcionário da Vale, que estava se transferindo para o Rio. Quando viu, não gostou das opções. Foi morar num apto pequeno em Botafogo...

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    1. Glória e Catete faziam parte da zona sul no tempo de "D.João charuto", mas atualmente estão mais para cento da cidade. Atualmente existe o hábito de "esticar os bairros" para locais menos nobres. Um exemplo disso é colocar ruas do Rio Comprido e da Praça da Bandeira como se fossem da Tijuca, da mesma forma que denominam "Curicica e Rio das Pedras como se fizessem parte da Barra da Tijuca.

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    2. É, Wagner, daqui a pouco aparece alguém dizendo que Grajaú é Tijuca...

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  5. Para viajantes que fazem negócios no Centro e utilizam o Aeroporto Santos Dumont, realmente pode ser uma boa opção a hospedagem nessa região.

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  6. Luiz, sinto falta de ver os interiores desses hotéis antigos. São muito poucas as fotos desses locais. Uma pena!

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  7. Luiz, vc tem, no seu fantástico acervo, fotos dos interiores dos hotéis antigos? Daria uma bela postagem.

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  8. Há um registro divertido que ocorreu com meu saudoso pai quando conseguiu seu primeiro emprego no Rio. Mineiro de Ubá, veio recomendado por um amigo que trabalhava no principal hotel daquela cidade mineira para trabalhar em um hotel no bairro do Flamengo. Não estou certo mas, salvo engano, era no hotel Argentina. Jovem interiorano, pegou no pesado fazendo todo tipo de tarefa, inclusive de estafeta. Mas, ingênuo, um fato o intrigava. Passou a notar uma certa rapidez com que certos casais ocupavam as instalações daquela hospedaria então mais sofisticada. Será que não haviam gostado do ambiente, não era confortável? Assim pensando certo dia levou suas dúvidas ao colega recepcionista que, entre sorrisos, lhe explicou o que ocorria. Foi o definitivo bilhete de passagem para a vida na cidade grande para o jovem que um dia, de simples estafeta de hotel, encerraria sua carreira profissional como um executivo de empresa multinacional.

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  9. Não lembro deste Hotel pelo fato de que nesta época quase não frequentar o bairro do Catete.

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