O tinteiro com a tinta Parker Quinck Azul Lavável era indispensável para manter as canetas-tinteiro sempre cheias. Era curioso observar como alguns ficavam com os dedos sujos de tinta ou com as roupas manchadas.
O "BIP" foi saudado como grande invenção. No início apenas emitiam um sinal e era necessário procurar um telefone para ligar para a Central do Bip e receber a mensagem. O modelo inicial era ainda maior que este, sem visor. Quando chegou este com visor já se podia receber diretamente a mensagem.
Estas eram as notas da minha infância (as de 500 e 1000 acho que vieram depois). Usadas especialmente para comprar gibis.
Velhos tempos das molduras de slides. Tiveram seu tempo. Há alguns anos mandei digitalizar boa parte deles.
O telefone público que ficava em bares ou em algum outro lugar público. Nem aceitavam moedas no início. Era preciso comprar cartelas de fichas telefônicas. Boa parte deles vivia enguiçada. Havia vários macetes para conseguir uma ligação sem a ficha.
Tenho guardada com todo o carinho uma caneta Park que recebi de meu pai em 1960 quando entrei para o ginásio. O enchimento da tinta e feita por um dispositivo que por capilaridade sugava a tinta. Revolucionário na época em tinha aquelas bolsa de borracha que tínhamos que apertar para carregar de tinta.
ResponderExcluirEm 2001 fiz uma reforma dessa caneta em uma oficina que ficava na Galeria do Comercio na Rio Branco e ficou original mesmo. A coisa de 2 anos passados estive lá para restaurar uma Compactor e já não mais existia a tal oficina. Sai de lá com uma sensação de que estava órfão mesmo. Ainda consigo comprar tinta Park em algumas papelarias.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirDos itens de hoje nunca usei a tinta para canetas, apesar de ter visto as canetas.
Os slides vi na época de escola, usados por algum professor, assim como retroprojetores.
Ainda tenho minhas coleções de notas e moedas, nacionais e estrangeiras.
O "bip" ou pager cheguei a usar na década de 90. O aparelho, no começo, ficou muito vinculado aos médicos.
Esse tipo de telefone público chegou a estar no bar de Madureira, mas não era da minha época. Vi em outros lugares.
Faltou a nota que estampava a figura de um índio, se não me engano era de 5 cruzeiros e era da mesma época destas. Na copa da casa do meu avô paterno, na Almirante Cochrane, próximo a Praça Saens Pena, onde hoje é um prédio comercial, tinha um aparelho telefônico igualzinho a este.
ResponderExcluirQuando aprendi a escrever já não se utilizava canetas tinteiro. Sobre as notas de Cruzeiro, as "abobrinhas" de Mil Cruzeiros eram as mais cobiçadas. Depois de tantos anos é possível perceber o quão canhestros eram esse telefone e o projetor de slides que não aparece na foto.
ResponderExcluirAlguns registros sobre os objetos:
ResponderExcluir1) Havia um depósito no Engenho Novo (r. Souza Barros) para distribuição dessa marca de tinta para canetas. No colégio era mais usado o tipo azul real lavável (todas c/ Solvex, seja lá o que isso significava)
2) Esse não é exatamente o chamado "bip" que emitia um sinal simples intermitente. O da foto é o PAGER que retransmitia uma mensagem escrita. Usei por algum meses mas não me traz boas lembranças. Foi por esse sistema que recebi a notícia do falecimento do meu pai. Em pouco tempo passei a ser usuário de um dos primeiros celulares, um tijolo que adaptei para uso no meu carro.
3) Ainda tenho uma pequena coleção de notas e moedas antigas. Por sinal as notas repetidas foram úteis quando certa vez um funcionário da minha empresa precisou ir ao banco retirar uma quantia em dinheiro vivo. Preparamos um espécie de "paco" com as notas antigas, sem valor, e colocamos em um envelope igual ao ser utilizado para transportar os valores reais. Dentro do banco o funcionário trocou os envelopes e passou a portar o falso. Por sorte nada ocorreu e não foi necessário usar o truque. Mas um amigo usou o mesmo artifício tempos depois e foi vítima de roubo. O ladrão deve ter ficado decepcionado, para não dizer outra coisa.
4) Não havia coisa mais chata do que ser convidado para uma sessão de exibição de diapositivos (slides) de algum amigo que acabou de chegar de viagem. A única coisa que compensava era o uísque depois. Ainda tenho alguns.
4) Havia um desses telefones no Bar Wilson (Pres. Wilson c/ Antônio Carlos). Era muito usado pelos fregueses e passantes. O truque mais comum, depois de um certo treino, era pendurar o fio trançado do fone no gancho e puxar levemente, contando a quantidade relativa ao número a ser discado. No caso do zero eram dez vezes. Outro modo era para economizar as fichas. Com uma linha na ficha, colocava-se a ficha dentro do aparelho e quando a ligação era completada a linha era solta e a ficha caía na saída de devolução. A propósito, salvo engano, não me lembro de ter visto no RJ algum aparelho desse modelo para uso de moedas. Só em filmes.
Um caneta "ainda pode ser" sinal de status para alguns mas seu destino já foi selado. Escrever da forma como aprendemos é cada vez menos exigido e ultimamente nem cheque se assina mais, já que são cada vez menos necessários. Em quase tudo, desde lojas de operadoras de telefonia e até em depoimentos em "sede policial", as canetas são desnecessárias. Tenho a certeza de que se não voltarmos a "exercitar a caligrafia" em cadernos apropriados corremos o risco de desaprender a escrever. Não é sem razão que 80% dos alunos de Enem tiraram zero em redação, e um dos motivos foi a inépcia em escrever textos, já que uma redação sugere um texto longo. Como a experiência dos jovens com a escrita se resume a abreviações e monossílabos, a catástrofe é muito maior.
ResponderExcluirSobre a panóplia de cédulas da 3ª foto, gostaria de dizer que faltou nela a de Cr$ 200, com a efígie de D. Pedro I, motivo de curiosidade entre as (afortunadas) crianças que a recebiam de mesada: "Como pode o velho [D. Pedro II, da cédula de Cr$ 100] ser filho do novo?"
ResponderExcluirDentre outras chacotas da época, lembro as sobre a nota de Cr$ 1.000 ("cada vez Cabral está com a expressão mais preocupada!") e a de Cr$ 5.000 ("da próxima vez, Tiradentes já vem com a corda no pescoço").
Algumas considerações:
ResponderExcluirA contrapartida à tinta real azul lavável era a real azul permanente, essa sim, quando manchava era um terror.
Quanto à 2ª foto, como já foi dito, não era o famoso Bip, esse operado pela operadora Intelco que ficava primeiramente na Real Grandeza e, posteriormente, na Fonte da Saudade. O primeiro modelo era cinza, mais comprido. Cada cliente tinha uma representante que ia a seu encontro todo mês para cobrar a mensalidade e oferecer as baterias que eram importadas (do México) e exclusivas. Posteriormente lançaram um modelo menor, preto e logo inventaram uma gambiarra feita com 2 pilhas pequenas e cujo conjunto (aparelho e gambiarra) se encaixavam perfeitamente numa carteira de cigarros, daquelas de couro. Logo em seguida a própria Intelco passou a vender um kit que se adaptava ao aparelho. O modelo da foto , (pager), a exemplo da Gillete, era conhecido popularmente como Teletrim, que era da operadora mais popular.
Abaxo fotos dos 2 modelos de bip:
encurtador.com.br/rEQXZ
encurtador.com.br/fquE9
Quanto aos métodos de "economizar" fichas citados no comentário das 09:38 não podiam ser usados em um mesmo modelo de tel. No da foto, mais antigo, o sinal de chamada surgia assim que se retirava o fone do gancho, aí era só "telegrafar" o número desejado, no modelo posterior o ruído de discar só aparecia depois de se colocar a ficha, nesse o artifício era de amarrar a ficha numa linha. A propósito, o truque da "telegrafia" pode ser testado em qualquer telefone fixo doméstico, mesmo os de teclado.
Desculpem por me estender além do habitual.
Parece que houve um problema com o encurtador, aí vai o link para o primeiro modelo do Bip
Excluirhttp://splashcriativo.blogspot.com/2014/05/da-serie-anuncios-antigo.html
Mais uma curiosidade linguística sobre os telefones públicos antigos. Colocava-se a/s ficha/s , discava-se e quando a ligação se completava ouvia-se o barulhinho da ficha caindo. Talvez os mais novos como o nobre Augusto não saibam é que essa é a origem da expressão "cair a ficha".
ExcluirNão sou tão novo assim... Peguei telefone de disco com o barulhinho típico de discagem e a transição para o sistema de tons referentes a cada tecla. Houve época de telefones com tecla que tinham o som de discagem dos aparelhos de disco.
ExcluirOs sistemas não eram compatíveis e havia um aparelho que simulava os tons de teclas e era usado acoplado ao microfone do telefone decádico para diversos fins, tais como acessar remotamente uma secretária eletrônica.
Complementando, ainda saiu a do Santos Dumont, não sei se sem carimbo da mudança para Cruzeiro Novo em 1967. As que eu tenho estão com o carimbo de 10 Cruzeiros Novos.
ResponderExcluirEm 1970, voltou a ser Cruzeiro e foi lançada a série de notas que foi a primeira que eu conheci "ao vivo".
esse tinteiro me acompanhou por décadas. Sempre tive mania de canetas tinteiro. A que o Menezes se refere é uma Parker 61 que se abastecia por capilaridade. A 51 tinha uma bomba de borracha com uma haste de aço.
ResponderExcluirUsei muito o Bip comprido, cinza que só dava um sinal para vc entrar em contato com a central e receber a mensagem. Nunca usei o pager.
Slides eram minha paixão. Sempre que possível o Kodachrome que tinha a desvantagem de não ser revelado no Brasil, mas valia à pena esperar, pois o resultado era bem melhor. Ao contrário do comentário acima, eu adorava ver os slides dos amigos que voltavam de viagem. Com uísque, claro!
Esse orelhão preto é meu sonho de consumo, mas ainda não consegui comprar um, pois os preços pedidos são um absurdo.
Das antiguidades de hoje, utilizei quase todas, menos o BIP. Em algum momento no meio dos anos 60 tive que comprar uma caneta tinteiro Parker, exigida para algumas aulas na escola. Antes disso, passei 2 anos utilizando EXCLUSIVAMENTE canetas tipo "pena" e as mesas da sala de aula tinham tinteiros de louça embutidos. Quando a pena ficava enferrujada, tínhamos que molhar na boca para conseguir que a tinta "pegasse" nela, até comprar outra pena. Acreditem, isso nos anos 60. Das de ontem, idem, inclusive a menos conhecida: o dínamo para farol da bicicleta, que realmente iluminava quase nada e deixava a pedalada muito pesada. Nos anos 60, influenciado pelo meu pai, passei a fotografar apenas com filmes para slides, uma "novidade" para mim. Mas muitos foram atacados por fungos e a maioria era filme AGFA, que em alguns anos o azul migrava para violeta e as outras cores seguiam um pouco nessa direção.
ResponderExcluirE lógico, com essa "pena", o mata-borrão dava expediente o tempo todo....
ResponderExcluirUm tinteiro do meu pai durou muito tempo no "fundo do baú" lá de casa, mas a caneta sumiu ou foi destruída bem antes.
ResponderExcluirBip só vi na cintura de profissionais que utilizavam o aparelhinho.
Essas notas eu lembro de ter usado, geralmente para comprar doces e refrigerantes. Algumas foram para a coleção lá de casa, mas, conforme já comentei uma vez, foram furtadas durante ausência de toda a família.
Slides poucas vezes vi.
E esse telefone público era um modelo praticamente igual aos que seriam usados dentro do orelhões a partir do início da década 70. Igual a esse da foto só lembro deles dentro de bares e outros estabelecimentos comerciais além dos postos da CTB. Algumas vezes minha mãe ligava para meu pai de um deles quando estava na Cidade resolvendo algum assunto em repartição pública, ou na Light ou em compras.
Vamos lá, com a minha prolixidade.
ResponderExcluirTinta famosa era a da Quink. Havia a azul real lavável e a permanente. O resto era o resto. Eu comecei a usar caneta tinteiro no ginásio. Não me lembro quando parei. Minha caneta era uma simples, nem me lembro da marca nem que fim levou.
Nunca tive BIP nem Pager. Apesar de trabalhar durante 43 anos em TI, por incrível que pareça nunca fui fanático por tecnologia.
ResponderExcluirSó passei a usar celular em 2017, um modelo bem simples da Samsung, descartado pela minha esposa por não ter mais espaço. Hoje tenho um Samsung J4, que está mais do que bom para mim.
Meu desktop é de 2014. Não tenho nem nunca tive notebook, laptop ou tablet. Nem sinto vontade.
Minha TV é um modelo de 27", não é smart e está ligada a uma antena externa que só pega canais abertos.
Como já escrevi muitas vezes aqui, a Humanidade precisa de felicidade e paz, e isso a tecnologia não é capaz de trazer. Portanto, iludir-se achando que comprando o último modelo de celular, ou uma TV de 100", ou algo do tipo, vai tornar o comprador feliz, é pura ilusão. E eu não me iludo. Sou bastante e excessivamente realista para não entrar nessa onda de consumo.
Sou tão antiquado que ainda compro livros em sebo. Sempre estou lendo algum. No momento, é o "Viagem à Terra do Brasil", do Jean de Léry. Minha estante de livros está superlotada, pois não suporta os cerca de 270 que tenho. E que já li, todos.
Quanto às notas antigas de Cruzeiro, tenho uma história inacreditável.
ResponderExcluirEra o início da década de 1990, com o Collor como presidente e a moeda nacional tendo voltado a ser o Cruzeiro. Na época eu ainda comprava moedas para minha coleção, e estava numa barraquinha da feirinha da Praça XV, quando apareceu um cara perguntando se o vendedor tinha notas antigas de cruzeiro. Diante da negativa deste, o sujeito foi embora.
Aí o vendedor me contou o seguinte: havia gente que comprava essas notas antigas e ia para o porto na Praça Mauá trocá-las com turistas estrangeiros. O turista no máximo sabia que a moeda em vigor era o cruzeiro, mas desconhecia que aquelas notas já não tinham valor. O sujeito pegava os dólares dos turistas e lhes entregava aquelas notas antigas em troca.
Quanto aos slides, sempre fui fã deles. Tenho cerca de 4.500, tirados em viagens internas e externas. E após cada viagem eu programava três projeções: uma para minha família, outra para a família da minha esposa de então, e uma terceira para colegas de trabalho.
ResponderExcluirAo contrário do que 100% das pessoas fazem, NENHUMA das minhas fotos mostrava eu ou minha esposa. Não me interessava aparecermos nelas. O importante era a paisagem, ou o monumento, ou outro motivo qualquer. Realmente é chato ver a cada foto o viajante e sua entourage aparecerem na frente do monumento ou paisagem.
A esse respeito, lembro de um colega que viajou a São João del Rei com a esposa e uma das fotos visava um marco histórico lá existente. Só que a esposa dele ficou na frente do marco, que não era alto, e então só ela aparecia. O marco ficou escondido atrás dela.
Além disso, TODAS as minhas projeções eram precedidas por uma aula sobre a História dos locais, que eu fazia em papel pardo e dependurava na parede. Então, os espectadores não apenas viam as fotos como também ficavam conhecendo a História do(s) país(es).
Isso é diferente de mostrar centenas de fotos em que no primeiro plano aparece o viajante.
Quanto ao telefone, eu me lembro desse modelo. Na casa de uma tia-avó havia aquele modelo antigo, com caixa de madeira, um cone para se falar e outro com fio para se colocar no ouvido. Isso na década de 1950.
ResponderExcluirMinha mãe trabalhou como telefonista na antiga CTB, na época do "número faz favor", em que as mesas telefônicas tinham plugs para efetuar a conexão entre os interlocutores. Isso em fins da década de 1930. Com a chegada das mesas automáticas, ela foi despedida.
Usei muitíssimo os orelhões, quando estava namorando minha atual esposa, porém já eram modelos modernos, de fins da década de 1990. Usavam cartões e não fichas ou moedas.
Quando minha família ia a Angra dos Reis, entre 1959 e 1970, o telefone do hotel de lá era a magneto. Não tinha dial. A gente rodava a alavanca do magneto e a telefonista local atendia. O número do telefone era Angra dos Reis 17.
Para falar daqui do Rio com o hotel, a espera variava entre 3 e 6 horas. E o som era tão ruim que tínhamos de nos esgoelar para o pessoal do hotel nos escutar. Um espanto!
Resumindo e batendo na mesma tecla de sempre: tudo o que foi mostrado ontem e hoje, e noa demais Fundos do Baú, é passado. Hoje a tecnologia avançou muito e nada disso existe mais.
ResponderExcluirPor acaso todo esse progresso trouxe felicidade? A resposta é NÃO. Ele trouxe comodidade, conforto, praticidade, economia de tempo. Juntamente com problemas de postura física, de afastamento familiar, de estresse por ficar sabendo de tanta mazela no mundo afora, de alienação cultural, de depressão e suicídio, de problemas de saúde porque tudo se faz à distância e por controle remoto, com a pessoa sentada feito um paxá no sofá, sem se movimentar, etc, etc.
Volto a dizer: é inegável o progresso nas telecomunicações e na Medicina. Mas não é de se estranhar que um roceiro analfabeto lá dos cafundós do Judas, que não tem energia elétrica nem nenhum dos confortos atuais, possa ser mais feliz do que nós, superinformados (até demais) e desfrutando de toda a tecnologia atual.
Felicidade é sentimento. Não pode ser "comprado" com tecnologia. Vide o que está acontecendo com muitos índios: drogados, corruptos, fanáticos pelos confortos modernos, pilotando caminhonetes possantes, "vendendo" acesso a suas terras para garimpeiros e comerciantes de madeira nobre.
Certamente os tupinambás da época da descoberta do Brasil, com seus costumes antropófagos e tais, não conhecendo nem cavalos, nem caravelas, nem as bugigangas da época (espelhos, anzóis, pás e enxadas, machados, etc) eram mais felizes.
E não vou debater com quem não consegue assimilar o que escrevo. Sou bem explícito e claro nos meus argumentos.
ResponderExcluirCertas lembranças. Pequeno vi a filmagem de uma cena de Marcelo Zona Sul, com o então adolescente Stepan Nercessian, numa farmácia na esquina da Rua Toneleiros, onde morava minha avó no Ed. Amaryllis, com Anita Garibaldi. Ele batia um fone no gancho de aparelho do tipo acima, que ficava na Farmácia. Ver slides de viagem dos outros é tão chato quanto ver planta da reforma do apartamento dos outros. Ganhei uma caneta tinteiro em 1992, mas já era de cartucho. Tenho um belo tinteiro de metal e cristal do meu avô como decoração da mesa de trabalho. A tinta antiga era ácida e corroía o papel. Quantas emoções saíram dos corações para as pontas das penas e ficaram no papel; que o diga D. Pedro I. Hoje não existe mais o autógrafo da Lei, a versão original guardada para Museu e arquivos. Só nos resta o manuscrito de Piano na Mangueira, de Tom e Chico. Tenho versão manuscrita facsimilar de Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco.Tenho feito testes, e mandado pelo Correio postais com mensagens manuscritas para amigos. Um para o interior da Argentina, enviado em março de 2020, chegou em novembro. E faço questão de colar selo.
ResponderExcluirO acervo do Oi Futuro é um prato cheio para ver modelos antigos de telefones e centrais telefônicas.
ResponderExcluirhttps://acervo.oifuturo.org.br/
No item aceitar um celular não fui muito diferente do Hélio, principalmente por me incomodar ter que transitar com ele no bolso. O pessoal falava que eu tinha um celular fixo em casa, mas nos últimos 5 anos eu o levo mais vezes para a rua. Na pandemia voltou aos velhos tempos, quase "fixo".
ResponderExcluirTecnologia que gostei foi o do tal streaming (acho que é isso), assistir o que queremos, escolhendo a hora, fazendo o nosso próprio intervalo e com opção de aparelho a utilizar.
Melhor do que isso é baixar qualquer música que se queira, equaliza-la em um programa de remasterização, e guarda-la em CD de MP3 ou Pen drive. Em razão dessas funcionalidades, em pouco menos de 20 anos eu criei um acervo de mais de 20.000 músicas que posso ouvir a qualquer momento. Um Pen drive mediano pode comportar mais de mil músicas, e isso não tem preço. Até o final do Século XX um disco comprado na Bilboard ou na Modern Sound custava "os tubos" e eram difíceis de encontrar. Atualmente é só entrar em um buscador de MP3, digitar o nome da música, e em 5 segundos ela é baixada. Isso também serve para filmes. Como diria o saudoso Belletti,"é um espanto!"
ExcluirAliás, hoje fiz um "fundo do baú" no jogo do Fla. Assisti na TV aberta e ouvi pela Rádio Tupi.
ResponderExcluirSó não tem mais o Dolcei Bueno de Camargo, mas o José Carlos Araújo ainda é bem melhor do que o outro Bueno, o da televisão.
As "coisas antigas" são tão curiosas que são sempre lembradas. Em 1973/74 minha tia morava na Estrada dos Três Rios e para falar com ela pedia-se à telefonista para ligar para "Jacarepaguá 7". O telefone era preto, de manivela, e em caso emergência era "um sufoco". No antigo "Estado do Rio" era ainda pior. Telefonar para Corrêas, Itaipava, ou Morro Azul do Tinguá, a espera por uma ligação podia demorar um dia.
ResponderExcluirEm Itaipava peguei telefone a manivela. Número 217. Tinha que pedir a telefonista para lugar para o mercado do Zé "Ganha Pouco", por exemplo .
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