segunda-feira, 5 de abril de 2021

MILITARES NO RIO

Até há algumas décadas era bastante comum a visita de navios estrangeiros ao Rio. Em seus dias de folga muitos marinheiros e oficiais não deixavam de ir tirar fotos em Copacabana e no Leme. Alguns iam até Ipanema para um chope no Castelinho. Estes da foto acima eram franceses que aqui estiveram na década de 1960.


Nesta foto da década de 1950 vemos integrantes da Marinha dos Estados Unidos perto do prédio do Ministério da Agricultura, que aparece ao fundo. Construído em estilo renascentista francês, em 1922, por ocasião das comemorações do Centenário da Independência, foi demolido em 1978.



Vemos um marujo americano, no final da década de 1960, comprando uma típica pipa em Copacabana. A Avenida Atlântica ainda com mão-dupla, calçada da praia estreita, talvez na esquina da Rua Figueiredo Magalhães . 

15 comentários:

  1. Os franceses com pompom vermelho no quepi/barrete.bom dia !

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  2. Passado o trauma da identificação dos quadrinhos, volto prazerosamente a catar caquinhos de carros nas fotografias. Na primeira foto, harmonizando com os marujos franceses, um Renault Gordini (a luz da placa é cromada).
    Na terceira foto, da esquerda para a direita, um VW 1600 68-69, pode ser 4 portas, ou Variant, e, na rua, Fusca, Dodge Dart, Karmann-Ghia e Fusca. Mais 69-70 não poderia ser.

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  3. Bom Dia! Lembro que nesta época quando tinha navio " Gringo", as noites eram uma festa para as "meninas" lotadas na Praça Mauá.Faltam 29 dias.

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  4. Olá, Dr. D'.

    O Rio, como capital, e, depois da transferência, ainda sede de várias embaixadas, sempre teve estrangeiros, civis ou militares, em suas ruas. Ainda mais como uma cidade turística.

    Até recentemente era normal chefes de estado e/ou governo darem uma passadinha pela cidade em suas visitas ao país.

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  5. Mauro xará,

    Só para eu não ficar confuso com a contagem.

    Ontem, foi 32 dias; hoje, 29,

    O 29 está certo, correto? 😁😁😁

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    1. Galeno: O 29 está correto. O 32 é que está errado,é 30.

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  6. Bom dia a todos. A triste realidade, tudo e todos se afastam da cidade do Rio de Janeiro, os navios de marinha estrangeiros só não foram para SP porque lá não tem mar. Parabéns a mais essa grande conquista da cidade mais esquerdista do País.

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  7. Na primeira foto, o asfalto da Av. Atlântica está uma porcaria.

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  8. Tema recorrente nos fotoblogs, considerando as condições geopolíticas da costa brasileira, e em especial a fama das belezas da então Cidade Maravilhosa, era natural a visitação de forças marítimas de nações amigas. Os primeiros registros são bem antigos e foram exibidos em postagens pretéritas. Aproveitando a efêmera folga os militares se espalhavam pela cidade na sôfrega procura por diversão e emoções, muitas vezes tornando-se protagonistas de episódios pitorescos e, não incomuns, dramáticos.

    No "gancho" da referência do Mauro xará, assim como outras cidades portuárias do mundo, o Rio tinha (ou ainda tem...) suas atrações ao redor do principal cais de desembarque situado na região da Praça Mauá (ou "Mauá Square", como diziam seus habituais frequentadores).
    Dotada de uma fauna ímpar, era o ponto de maior concentração dos chamados "homens do mar", fossem eles mercantes ou militares. Não faltam histórias e "causos" de todos os matizes, alguns até hoje restritos aos que estavam presentes na época em que ocorreram. Outros passaram para o folclore da região e formaram verdadeiras lendas sobre seus protagonistas. Como exemplo, as histórias sobre o famoso contrabandista de origem lusitana, o Zica, que durante algum tempo foi a maior "autoridade" do local, com seu bar Flórida atuando como "QG" das atividades ilícitas. Em anos mais recentes uma sua descendente, conhecida como "Dama de Ferro", teria herdado os negócios.

    Entre 1971 e 1974 fui frequente no local e assisti a uma espécie de renascimento da vida noturna da região com a inauguração de novas casas noturnas e o "retrofit" de outras. A boate Cowboy, com sua decoração que imitava um "saloon" do velho oeste e garçons vestidos a caráter (portavam até réplicas de revólveres nos coldres), mesas de pano verde, pista de dança de acrílico e, mais tarde, um pequeno palco, era a mais frequentada, com direito a matéria na revista Veja. Atrações musicais de qualidade e até algumas ditas celebridades do mundo artístico foram até lá conhecer a novidade.

    Mas certo dia tudo poderia ter acabado em tragédia quando o Rio recepcionou uma força tarefa da Marinha dos EEUU que se dirigia ao Vietnã. Os milhares de componentes foram despejados na cidade e a concentração maior se dirigiu à vida noturna da Pr. Mauá. A impressão era de que aqueles militares, em especial os fuzileiros navais, estavam com as facas nos dentes. Com a aparente satisfação das "damas da noite", tomaram de assalto as boates, em especial a "Cowboy" e os confrontos foram inevitáveis. Eu estava presente em um deles quando um dos meus amigos, todos lutadores, diga-se de passagem, teve um desentendimento com um "mariner" que tomou sua cadeira. Quando o "bicho pegou" os colegas do militar se levantaram e o ambiente de repente ficou na cor cáqui.. Depois disso passei uma semana sonhando com essa cor. Só deu tempo de correr para o banheiro e ficar lá até a chegada dos MPs que fazem parte da força tarefa. Ainda assim não nos livramos de uma espécie de "corredor polonês" até chegar na saída da boate. A confusão foi tal que eu estava de carro e voltei a pé p'ra casa.

    Existe um livro sobre as origens da Praça Mauá mas nem de longe conta episódios como esse. E nem comenta sobre as "meninas" vítimas dos "táxi boats". Mas aí é outra história.



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  9. O Dieckmann está certo. O "Zé do caixão" primeira série (pode ser Variant) "cravou" a data correta: 1969/70, época em que eu morei no Edifício Egalité.## Lino Coelho, comungo com seu pensamento. E para não sair do foco, o "nosso querido Dudu Pães" nomeou o filho de Marcelo Freixo para exercer um cargo comissionado na Prefeitura com um salário de quase 9.000 Reais. Provavelmente será mais um "fantasma" remunerado às nossas expensas. Em 1970 já se podia ver ao longe uma enorme Draga carregando areia.

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    1. Concluindo o comentário,a Draga iniciava sua faina ainda de madrugada e fazia um sem número de viagens. Em alguns meses a arrebentação foi ficando mais distante e a caminhada que eu fazia para 'pegar jacaré" ficou cada vez maior. Era um tempo para ser guardado na memória com a certeza de que não voltaria mais.

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  10. Visitar a Cidade Maravilhosa ainda deve ser o sonho de consumo dos marinheiros de todos os cantos do mundo.
    A Marinha dos EUA ficou íntima do Atlântico Sul desde a II Grande Guerra, quando assumiu o comando para o combate aos submarinos do Eixo.

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  11. Qual seria o trajeto do navio que saiu dos Estados Unidos em direção ao Vietnâ e passou pela Praça Mauá?

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    1. Nos anos '70 a força tarefa provavelmente deve ter partido da base naval de Norfolk, Virgínia, e desceu para o Atlântico Sul, contornando o sul da África em direção ao Oceano Índico.

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  12. Lembro que quando chegavam barcos americanos os MC Donald's ficavam cheios. Sempre me chamava a atenção isso. O cara está em outro país, cultura, comida e vai comer aquele lixo que tem na casa dele.

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