Esta foto de Genevieve Naylor, dos anos 40, já apareceu em vários “fotologs” em preto&branco. Volta hoje aqui estupendamente colorizada pelo craque Reinaldo Elias.
As moças em primeiro plano,
parecem muito felizes e sorriem talvez por estarem sendo fotografadas ou por
algum comentário sobre o exótico senhor de roupão, que acaba de cruzar por
elas. Este roupão talvez seja do Copacabana Palace.
Os óculos escuros da moça da
esquerda eram típicos da época. As “tias” comentaristas estão fazendo falta,
pois poderiam falar sobre a elegância de todos que aparecem na foto, inclusive
o senhor de terno branco lá no fundo (ou seria um oficial da Marinha?) e a moça
de rosa sentada no banco.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirVou destoar um pouco hoje e dizer que esta foto está mais parecendo uma pintura. Algo artificial.
O senhor de roupão e sandálias nunca(?) imaginaria ainda ser comentado oitenta anos depois de sair à praia dessa maneira.
Não seria estranho o traje branco ser da marinha. Era época de guerra.
Bom dia.
ResponderExcluirEstupendas, a foto e a colorização.
As meninas estavam sorrindo porque eram felizes e tinham motivos para isso. Estavam "a flanar" em um dia de sol, na beira do mar, em uma cidade linda, maravilhosa, e segura. O cidadão de branco não é um Oficial de Marinha e por vários motivos: o Dólmã é curto demais, as mangas são curtas, e não há qualquer galão ou insígnia. Poderia ser um Médico, Enfermeiro, um "Pai de Santo", ou um "cambone". Essa mesma cena em 2022 teria uma realidade bem diferente onde moradores de rua, desocupados, flanelinhas, e muita sujeira, teriam "lugar de destaque".
ResponderExcluirO vento soprava do mar, quase levantou a saia da moça de vinho e balançou a barra do vestido da moça de (vou arriscar) pied de poule. Em frente ao Copa? Não vi a varanda! Época aparentemente tranquila. Contrasta com a ótima crônica do craque Léo Aversa no Globo de hoje, segundo caderno. Calor deu uma trégua!
ResponderExcluirUm Willys 40/41 da as caras lá no fundo...
ResponderExcluirA moça de vestido quadriculado em verde era uma gata naquela época, como também seria considerada agora. Beleza atemporal.
ResponderExcluirMoças simpáticas, com destaque para a de lilás.
ResponderExcluirAssim como o senhor de listras, a senhora de vinho também usou um roupão como saída de praia e chamou a atenção da terceira moça, que se virou e correu o risco de trançar pernas com a colega de "footing". Acho que roupões fora dos hotéis eram comuns em balneários. E não duvido que isso ainda aconteça em alguns países.
O braço desnudo junto ao cidadão de terno de linho branco pertence à sua acompanhante. Não é manga curta do terno.
Atrás (entre as mulheres) podemos ver a pedra que separa Copacabana do Leme, onde hoje está o famoso edifício Chopin.
ResponderExcluirFF: A Polícia Civil identificou e prendeu ontem à noite os três homens que mataram por espancamento um cidadão congolês na Segunda-feira da semana passada. É inadmissível que no Brasil fatos como esse ocorram como se aqui fosse uma "republiqueta subsaariana". A motivação torpe agrava ainda mais a situação, bem como o "modus operandi". Em um país civilizado seus autores seriam condenados à prisão perpétua mas aqui em "bananolândia" apesar de responderem por "homicídio duplamente qualificado" cuja pena não ultrapassa trinta anos de reclusão, cumprirão no máximo 3/5 da pena.
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