Hoje é sábado, dia da série "DO FUNDO DO BAÚ". Desde os mais remotos tempos me lembro da existência deste tinteiro do vovô. Não peguei o tempo das penas e da tinta naqueles recipientes dos dois lados da águia, mas sim das canetas-tinteiro. Para estas usávamos a tinta "Super Quinck azul real lavável, da Parker" em suas canetas.
Este tinteiro, de
mármore, ficava em sua mesa do escritório, e ninguém podia mexer. Preso à mesa,
um daqueles aparelhos de apontar lápis, com uma pequena manivela e furos de
tamanhos diferentes, adequados às várias espessuras dos lápis. Era um tempo em
que, também, pasmem os mais novos, ainda não havia o domínio das esferográficas.
E como a tinta demorava a secar, havia que usar o mata-borrão. Completavam o
conjunto, dois pesos dourados.
Vemos Nair Amorim fazendo
anúncio das tintas Parker para canetas. Foi uma conhecida dubladora, tendo
dublado Maureen O'Sullivan, Audrey Hepburn, Mia Sara, Imelda Staunton,
Elizabeth Taylor e Julie Andrews. De voz adocicada, Nair interpretou mocinhas
como a noviça Maria, Lili, Juliet, Velma (Scooby-Doo) e Lisa Simpson, além de
meninos, pois consegue com perfeição fazer vozes infantilizadas. Nair Amorim
era Don Trolino, do programa Vesperal Trol, da Tv Tupi dos anos 50.
Vemos a embalagem da tinta Parker Azul Real Lavável. Durante muito tempo as canetas vazavam e manchavam os uniformes escolares. Outras vezes acabava a tinta durante as aulas. A solução era pedir a um colega que colocasse um pingo de tinta sobre a carteira escolar e a "transfusão" pudesse acontecer.
Eis uma elegante Parker 61. Acho que esta era do Conde di Lido.
Vejam minha caneta Parker 61, que há mais de 60 anos me presta bons serviços. Conforme propaganda da época, "seu notável sistema capilar, combinado com uma "represa de tinta" exclusiva da Parker, elimina as causas de vazamento comuns a todas as canetas. A Parker 61 abastece e limpa a si própria, e não tem peças móveis para degastar". Minha madrinha me presenteou com esta caneta, já com meu nome gravado.
Tenho uma "caneta-tinteiro" Parker que ganhei de minha mãe mas nunca escrevi com ela, pois aprendi a escrever com esferográficas e me acostumei com elas. Para grande parte das novas gerações a caneta é um objeto de "difícil manuseio" e mesmo uma "curiosidade", pois esses não frequentam a escola e "se viram na escrita" teclando em celulares.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirAssunto fora da minha jurisdição. Só usei esferográfica e olhe lá... Invenção imprescindível para a humanidade.
Nair Amorim hoje é a "Pudica" das simpatias do programa Antônio Carlos, na rádio Tupi.
Em tempo, meu irmão, quando teve aula de desenho técnico, no segundo grau, chegou a usar caneta a nanquim. Eu, anos depois, não... Não sei onde foi parar a caneta dele.
ResponderExcluirCuriosamente, os dois colecionadores de canetas que conheço são ambos esculápios. Vendo a postagem de hoje, nesta manhã de sábado consultei o mais chegado deles, o qual me garantiu ser a caneta, identificada na 4a. foto como Parker "51", na realidade ser uma "61", modelo "Flighter", na cor de catálogo "turquesa".
ResponderExcluirprezado guru, inicialmente nunca possui a caneta atribuída a mim, uma vez se tratar de uma caneta LBGTQIWEX+, que não é a minha praia. Além do mais, a caneta em tela é uma 61 e não uma 51 como vc disse. Acho que houve confusão da sua parte. A caneta em tela pertence ao JBAN.
ResponderExcluirCorrigido o ano.
ExcluirTive manchas de todas as canetas que usei. Cheguei a ter uma Mont Blanc, que na época era apenas uma caneta. Mas meus vazamentos começaram com Esterbrook, Compactor, Parker 51 e 61, com com bomba e com cartucho e uma herdada do meu avô, cuja pena era retrátil. Nada disso resisitiu ao tempo, ladrões e incêndios. Antes que me esqueça, tive um senhor vazamento de esfereográfica (foi escrito assim que a conheci, depois perdeu um e) também. Hoje sou Bic 1.6 sempre.
ResponderExcluirUsei caneta inteiro durante muitos anos. Minha letra era mais bonita com ela do que com esferográfica. Não sei que fim ela levou.
ResponderExcluirAs primeiras esferográficas também vazavam. E de vez em quando borravam o papel.
ResponderExcluirBoa Tarde! Tive varias canetas tinteiro. Era chique escrever com elas. Isso só aconteceu no Ginásio. No Primário era lapiseira e olhe lá.
ResponderExcluirNo primário, eu usei lápis. Nem sei se havia lapiseira na época. Mas em alguns casos usei lápis até a década de 1980, e hoje uso lapiseira em algumas ocasiões. Caneta tinteiro, só no ginasial e científico. Esferográficas, ao que me lembro, só da faculdade em diante, já na década de 1970.
ResponderExcluirTer uma Parker era o sonho de consumo de muitos. Usava ( e uso ocasionalmente até hoje...) uma Esterbrook, que continua a dar conta do recado mesmo passados 60 anos...
ResponderExcluirFF: Carlos Alcaraz - um fenômeno.
ResponderExcluirMinhas canetas desde os tempos da adolescência e mais tarde lapiseiras são da marca Cross. Já tive douradas e prateadas, mas gosto mesmo é da preta. Levava sempre uma no bolso, usava diariamente mas agora raramente as uso, estão guardadas na gaveta da escrevaninha. Dante Ferman
ResponderExcluirCheguei a estudar em colégio com carteira dupla e depósito de tinta em louça, usava uma pena que lambia antes de mergulhar no depósito, pegava melhor a tinta. Nunca tive Parker 51 ou 61, mas na época do ginásio usei a tinta da foto com o mesmo vidro, claro. Mas só tive Parker 45 em inox, com bombinha ou refill, creio que eram mais baratas e mais de acordo com meu desleixo estudantil. Depois eu e meu pai ganhamos um conjunto de tinteiro e esferográfica Parker para cada um. Em prata com acabamento quadriculado e a pena pode ser rodada para ficar no ângulo desejado para melhor empunhadura. Nunca vi iguais a essas. Tenho elas até hoje, cheguei a usar a tinteiro no escritório. Hoje só BIC, nas poucas vezes que escrevo, o resto é digitado.
ResponderExcluir