Esta foto foi garimpada pelo A.J.Caldas e é de autoria de René Burri. Encaminhei-a para o Helio Ribeiro. Segundo ele dos 100 bondes da série 1800 ele nunca havia visto rodando somente 8, sendo um deles exatamente o 1848.
A foto foi, em seguida, colorizada pela craque Christiane Wittel.
Bom Dia! Não tenho lembrança de ter visto este carro (bonde) rodando na " Secção Meyer". O Hélio poderá nos dizer onde ele esteve lotado.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirDeixarei para os especialistas a tarefa de identificar o local e os automóveis da foto. Acompanharei os comentários.
Detalhe para a propaganda da Alpargatas, que em alguns locais virou sinônimo de calçado, da mesma forma que Gillette virou sinônimo de lâmina de barbear. Até recentemente a marca existia, mas, salvo engano da minha parte, deve ter sido absorvida por algum conglomerado estrangeiro.
O grupo Alpargatas é o dono das marcas Havaianas e Osklen; até recentemente era dono da marca Mizuno no Brasil, que vendeu para a Vulcabras (dona também da Olympikus e Under Armour).
ExcluirO garoto que certamente é um daqueles "moleques de rua" que eram comuns no passado. O filme "Rio 40 Graus" de 1955 mostra a rotina de um bando desses moleques. Um deles acaba perdendo a vida despedaçado pelas rodas de um bonde após pegar carona em um engate tal qual o moleque da foto.
ResponderExcluirPelo pouco que se pode observar, essa foto parece ser na Glória ou Botafogo.
ResponderExcluirA companhia Alpargatas foi fundada em 1907, com o nome original de "Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados", pelo argentino-escocês Robert Fraser. Em 1982, após um gradativo processo de nacionalização do capital iniciado em 1948, a São Paulo Alpargatas deixou de ter participação argentina e passou para ao controle do Grupo Camargo Corrêa, seu maior acionista.
ResponderExcluirNo mês de novembro de 2015, o grupo Camargo Correa a vendeu ao conglomerado J&F Investimentos, dona da companhia de alimentos JBS, por 2,67 bilhões de reais.
Em 12 de julho de 2017, as empresas Cambuhy Investimentos e Brasil Warrant (ambas de propriedade da família Moreira Salles) e a holding Itaúsa fecharam a compra da Alpargatas por 3,5 bilhões de reais.
Qual o local da foto?
ResponderExcluirPara quem não viveu naquela época: Alpargatas "Roda" era um calçado de lona com sola de corda. A população mais pobre não tinha como adquirir tênis ou sapatos e partiam para as tais Alpargatas. Podiam ser marrom, verdes ou azuis. O problema era nos dias de chuva, quando o solado de corda encharcava ... O andar se transformava em um "tchok...tchok.." interminável. Mas a tranquilidade daqueles tempos nos fazia superar quase tudo!
ResponderExcluirComo nunca vi o 1848, não sei a que seção ele pertencia, mas provavelmente era da JB. O gerente me surpreendeu quando me enviou a foto.
ResponderExcluirMas não foi fato isolado. Há 20 anos, quando eu nem pensava em colecionar fotos de bondes, recebi de um colecionador alemão a foto do 1818, um dos 8 que nunca vi na série 1800.
ResponderExcluirAí, em 2007, quando eu estava iniciando minha coleção, prguei na Internet a foto do 2055, o ÚNICO que nunca tinha visto na série 2000. E era da seção Barão de Drummond, justamente da área onde eu morava.
ResponderExcluirDe lá para cá, consegui fotos de vários bondes que eu nunca tinha visto rodando. Praticamente todos eram da JB, porque tive muito pouco contato com eles, pois comecei minhas anotações em agosto de 1962 e a JB terminou em maio de 1963. E sendo eu um garoto Zona Norte, poucas vezes fui à Zona Sul pegar os números dos bondes de lá.
ResponderExcluirMesmo assim, consegui ver rodando 1.127 bondes, de todos os tipos: carro motor, reboque e bondes de serviço.
ResponderExcluirQuanto ao filme "Rio 40 Graus", aparece o bonde 1773, e acho que foi ele que matou o garoto. Mas não tenho certeza.
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ResponderExcluirAchei um automóvel, um Chevrolet 1940, provavelmente táxi. O caminhão, ou picape, que vem atrás, parece ser Chevrolet 1948.
Meu sonho impossível é conseguir pelo menos uma foto de todos os carros-motores de passageiros que existiram. Seriam 632 fotos. Mas até hoje, com 15 anos de coleção, só consegui 421 fotos.
ResponderExcluirQuem não assistiu o Rio 40° perdeu a oportunidade de ver uma realidade inacreditável sob a ótica da realidade atual. "Um Policial Civil uniformizado prendeu (ou apreendeu) um desses moleques durante uma ação na zona sul, pegou-o pelo braço e "sozinho" subiu a pé o morro da Cachoeirinha no Lins de Vasconcelos para simplesmente "entregá-lo à mãe". O que aconteceria se tudo isso acontecesse nos dias de hoje? Esse episódio mostrado é apenas uma pequena mostra entre tantas de que o Rio de Janeiro era uma cidade maravilhosa. É como assistir o filme de John Ford: "Como era verde o meu vale".
ResponderExcluirAntigamente havia uns calçados diferentes: alpargatas Rhodia, Kichute, Conga, china-pau e os famosos tamancos (minha avó usou-os até morrer, e minha mãe usou muito).
ResponderExcluirOlhem o garoto, pobre, descalço e tudo mais. Setenta anos e continuamos na mesma. Sempre perdendo nossas oportunidades.
ResponderExcluirNão, não "continuamos na mesma perdendo as oportunidades". Os morros "evoluíram", viraram currais narco-eleitorais" os garotos deixaram de furtar no bonde e passaram a ganhar a vida como "seguranças da boca", fumando maconha, assaltando, nas horas vagas praticando arrastões, e guardando sempre dinheiro para o futuro, embora tenham a longevidade de "libélulas".
ExcluirO Nickolas garimpou uma foto de um bonde da série 1800 que foi levado para os Estados Unidos. Vejam a nova foto lá no alto.
ResponderExcluirNo meu site tem tanto o 1850 quanto o 1875, ambos rodando nos EUA. E o 1887 e 1889 também estão lá, abandonados sem reforma. O 1887 em pior estado..
ResponderExcluirHélio, eu tenha uma foto de 1958 mostrando o 1887 chegando na Praça Saens Pena vindo do Alto da Boa Vista. Se não me falha a memória é um bidirecional.
ExcluirJoel, eu conheço essa foto. O 1887 foi muito canibalizado nos EUA. Acho que não dará mais para reformá-lo. O 1774 está pior ainda.
ExcluirUma vez por semana meus pais me levavam para passear no Alto da Boa Vista, quase sempre de bonde. Em razão disso a 67 foi a linha em que mais viajei, e depois dela a 66.
ExcluirBrasil, um país com Alzheimer.
ResponderExcluirTambém agradeço os esclarecimentos acerca das Alpargatas.
Passando para ver os bondes e me deparo com velhos conhecidos comentando.
ResponderExcluirO Jorge Curi dizia: Alpargatas Roda : Couro de lona e Sola de corda.
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