Desde há algum tempo o Rio se transformou numa cidade que funciona 24 horas por dia, mas até há uns 50 anos não era assim. Ficava difícil encontrar algo aberto para um sanduíche de fim de noite, uma última rodada de chope ou um bom café para os notívagos.
Vemos o Bar e Restaurante Recreio
do Leme, conhecido como o "bar do Espanhol" e propriedade de Manolo
Blanco, que na década de 60 abriu o Recreio Leblon.
O Recreio do Leme ficava na Av.
Princesa Isabel perto da esquina da Rua Ministro Viveiros de Castro. Esta região, durante muito tempo, foi o
refúgio seguro num fim de noite qualquer, pois sempre se encontrava um bar
aberto.
Outras opções por aí eram na Av. Atlântica, mas já eram restaurantes como a La Fiorentina e a Cantina Sorrento.
Outra boa opção é o Cervantes,
que chegou a ficar fechado por conta da pandemia, mas parece que já reabriu. Foi
fundado em 30 de julho de 1955, por Hamuss Zalman. No começo era uma simples
mercearia que, também, fornecia sanduíches no capricho. Em 1965, o Cervantes
foi adquirido por dois sócios espanhóis, que o transformaram em restaurante e
mantiveram os sanduíches que se tornaram famosos pela qualidade e fartura.
Outro diferencial é que o restaurante passou a abrir ao meio-dia e ampliar seu
atendimento noite adentro.
Na juventude, além dos citados, meu fim de noite poderia ser na Pizzaria Guanabara, no Leblon, no Lamas, no Catete, ou no "Portinho" - Café e Bar Porto do Mar, que há anos se transformou no "Diagonal", também no Leblon.
Mas cada comentarista do "Saudades do Rio" deve ter também seus prediletos nos mais variados bairros da cidade.
Aguardo comentários.
Reconheço que as fotos de hoje do Recanto do Leme não são as ideais.
ResponderExcluirEsta área da ministro Viveiros de Castro não era conhecida como Beco da Fome? Lembro de ir lá de vez em quando.
ResponderExcluirQue eu me lembre, era o nome de uma espécie de galeria com entrada pela Prado Júnior (e acho que também pela Princesa Isabel) com restaurantes pé sujo e botecos.
ExcluirUm dos "estabelecimentos" servia um caldo verde de respeito.
Ficava aberto de madrugada e a frequência em si era um espetáculo, trabalhadoras da noite, travestis, artistas, taxistas, de tudo um pouco.
Nas décadas de 60 e início da de 70, quando fui algumas vezes, era quase que a única opção para comer de madrugada.
E hoje o Cervantes não mais existe. Foi junto com a Covid. É uma pena.
ResponderExcluirO Cervantes reabre em outubro.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirVida noturna nunca foi meu forte, por vários motivos. Gostava sempre que possível chegar relativamente cedo em casa. Talvez por não ter habilitação e depender de táxi para voltar.
Gostava de ir na época das vacas gordas em rodízios de carne e pizza. No primeiro caso, na finada Estrela do Sul de Botafogo, de Madureira ou da Taquara ou na Laço de Ouro, também da Taquara. Frequentei outras mas essas eram as principais. Desde 2020 não faço esse programa. Pizzaria ia principalmente na Viena do Barra Shopping. Quando estava no centro ia no rodízio de massas na Evaristo da Veiga. Isso durante o almoço.
Em ocasiões especiais íamos no Cantinho de Minas, a la carte, perto de casa.
Em tempo, infelizmente muitas coisas na cidade deixaram de funcionar 24 horas por vários motivos, mesmo antes de 2020...
ResponderExcluirBom Dia ! Como sempre amanhã lerei o que escreverem.
ResponderExcluirNo Cervantes fui pouquíssimas vezes. Na Tijuca havia o Sheik, um restaurante árabe situado na esquina de Barão de Mesquita com General Roca. Em frente havia o "Roquinha", um botequim "pé sujo", e virando a esquerda o "17", um misto de bar e pizzaria localizado na rua Soriano de Souza 17.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Assunto de hoje como diria o mestre Monarco, falar dos bares que frequentei e frequento, hoje eu não vou terminar. Quando voltar comentarei sobre eles.
ResponderExcluirDo Cervantes de Copa sempre lembro do Fausto Fawcett, eatava sempre lá devia ter conta.
ResponderExcluirNa mesmo rua existia um cinema, felizmente não virou templo e sim supermercado.
Nunca tive vida noturna. Quanto ao Cervantes, na primeira metade dos anos 1970 todo fim de semana eu estava em Copacabana, para ver filmes, porém minha área de cobertura era por volta do posto 4. Eventualmente eu ia ao Cinema 1, na Prado Júnior, e aí passava no Cervantes para comer o famoso sanduíche de lombo com abacaxi.
ResponderExcluirO cinema 1 tinha um lugar para fumar no fundo das fileiras das poltronas. Acho que era o único cinema que tinha isto.
ExcluirAcho que depois outro cinema fez isso.
ExcluirPaissandu, eu acho.
ExcluirExato.
ExcluirFora isso, já na segunda metade dos 1970 eu ia ao Pancake's da Rainha Elizabeth, comer a panqueca de boeuf bourguignon ou frango à cacciatore. Acho que eram esses os nomes.
ResponderExcluirEm termos de churrascaria, minha época foi nos anos 1990 e minha preferência era a Estrela do Sul da avenida Maracanã.
ResponderExcluirO sogro da minha filha era frequentador semanal da Estrela do Sul do Maracanã. Fui algumas vezes com ele. Era boa.
ExcluirPara comida baiana (ah! vatapá!!), o Oxalá da Cinelândia ou o Cantinho Baiano perto da Praça Saens Peña.
ResponderExcluirJá nos anos 2000, o La Mole do shopping Iguatemi, pertinho de casa na época. Ou a Parmê da praça Barão de Drummond.
ResponderExcluirHoje em dia, Oliva ou o Fulinmen do shopping Iguatemi, ou a Parmê delivery.
ResponderExcluirCostumo almoçar no Oliva. A comida é boa e variada. Mas à noite a frequência muda. Como acontece com a maioria dos restaurantes a quilo, a partir das 18 horas o "rodízio de pizza" é uma realidade e a frequência muda sensivelmente. Mas uma boa opção é o "Capela" na 28 de Setembro. Uma excelente comida onde os pratos variam desde empadão de camarão, passando por "rabada", iscas de fígado, e carne assada, é restaurante simples mas vale a pena.
ExcluirA Pizzaria Guanabara esta parcialmente em reforma mas está funcionando. A curiosidade me levou a pizzaria ao lado, a Oggi, a “melhor pizza do Rio” na internet, e me decepcionei, achei a massa de fermento natural completamente sem gosto, horrível. Já a massa da Guanabara é muito boa!
ResponderExcluirUma coisa que não consigo aprender é ser cético, ainda que eu saiba melhor, volta e meia me vejo acreditando na meteorologia, nas avaliações na internet, etc etc. No mês passado fui a um evento “gastronômico” no Jardim de Alah onde só tinha hambúrguer e pão de alho. Felizmente o Restaurante Anna é logo ali aí conseguiu me salvar da fúria da patroa.
A Pizzaria Guanabara é frequentemente autuada pela Vigilância Sanitária.
ExcluirAcho o Anna um dos restaurantes mais bonitos do Rio. E a comida também tem boas opções. O que me impressiona é insistirem a só receber a conta em dinheiro ou em cheque. Perdem muitos clientes por não aceitar cartões.
ExcluirNão é o único, outro restaurante, acho que dos mesmos donos, na Lagoa, o Pomodorino também não aceita cartão.
ExcluirTambém é um restaurante muito bom.
O Pomodorino fechou há tempos. Do mesmo grupo do Anna o Artigiano também não aceita cartões.
Excluir
ExcluirSem máquinas de crédito e débito, não tem registro de movimentação.
Nunca fui considerado um notívago dos melhores. Até mesmo no carnaval ficava satisfeito só com o baile de domingo e o da terça-feira gorda. Acompanhei blocos de carnaval, mas antes das badaladas da meia-noite, sendo alguns à luz do dia.
ResponderExcluirQuanto à esticar depois em algum bar, lanchonete ou restaurante a amnésia não permite lembrar detalhes, mas com certeza quase sempre já não tinha como pagar mais nada ao fim da madrugada e/ou raiar do dia.
Atualmente não é mais possível parar em bares na madrugada por razões de segurança. Até mesmo em Copacabana não é aconselhável. Os arrastões em bares, restaurantes, "quiosques", e "carrocinhas", são frequentes.
ResponderExcluirAs fotos são uma continuação da postagem de ontem, Av. Princesa Isabel abaixo, cujo alargamento reduziu os quarteirões mostrados.
ResponderExcluirNa foto 2, um terreno vazio onde aparecia ontem as citadas quadras de tênis do Botafogo.
Em tempos de colegio o Balada do Leblon era ótimo. Cheesburguer prensado e vitamina de abacate ou suco de fruta do conde. Na faculdade Bar Lagoa e as vezes Aurora em Botafogo. Cheguei a ir ao Rial e Lucas em Copacabana. Um risole no Ponto de Encontro era campeão. Estagiário de grande escritório de advocacia cheguei a ir a reuniões com os craques da época no Villarino no Centro e as vezes (raras) Antonino na Lagoa, com piano bar e crooner. Porranca geralmente.
ResponderExcluirFalha. Nunca fui ao Shirley, no Leme
ResponderExcluirDe bares da madrugada passamos a restaurantes. Tudo bem.
ResponderExcluirNão vou ao Shirley há mais de 30 anos. Era bom.
O Candeias era grande frequentador do Lamas. Inclusive da sinuca que havia lá.
ResponderExcluirOpa! Ouvi "sinuca"? Aceito desafio...rsrs
ExcluirVoltei vou me restringir somente a bares e barzinhos, começando pelo centro da cidade. Quando trabalhei no centro frequentava Urich (R. São José), Bar Luiz (R. Carioca), Bar Brasil e Nova Capela (Av. Mem de Sá), Monteiro (R. Quitanda), Ernesto (Lapa), Paulistinha (Av. Gomes Freire) e outros menos cotados. Tijuca os Bares Columbia e Columbinha (R. H. Lobo), Roquinha (Gen. Roca), Só Cana (Cde. Bonfim), Universidade do Chope (R. Afonso Pena), Caçador (Pça A. Pena), Gabi e Escondidinho do Português (R. Prof. Gabiso), Otto (Esq. R. Uruguais e Cde Bonfim).
ResponderExcluirVila Isabel (Petisco da Vila e Bar do Costa), Gato de Botas (R. Torres Homem) e outros do quadrilátero do álcool. Na Zona Sul fui a alguns já citados e outros não citados, mas não frequentei constantemente, porque é fora da minha jurisdição.
Fui algumas vezes na Parmê do Shopping Tijuca e no LaMole perto da Saens Pena e o do Barra Shopping.
ResponderExcluirO almoço da formatura da minha irmã há mais de 30 anos foi na Gruta do Barão, na Praça Seca. A comemoração da minha foi no finado Cabana da Serra.
Algumas vezes fui na churrascaria dos sertanejos que ficou aberta pouco tempo na Avenida das Américas, perto do DownTown.
Ia nos restaurantes do Castrinho que ficavam no Via Parque e no Nova América. Mas foram poucas vezes antes de fecharem. Faz tempo...
O blogger está com problemas. Não consigo aprovar os comentários. A ver.
ResponderExcluirEntendo como "Fim de Noite" quando restaurantes, bares, pizzarias e afins já encerraram o expediente e sobram apenas as carrocinhas e trailers de cachorro-quente e hambúrgueres ou a barraca do Angu do Gomes ou de Sopas & Caldos para matar a fome.
ResponderExcluirO Angu do Gomes tinha na Penha, próximo a Empresa de Ônibus Nossa Senhora de Lourdes. Já as demais opções encontrava no Largo do Bicão, na Vila da Penha.
O meu comentário anterior apareceu. O gerente pode apagar a transcrição dele.
ResponderExcluirApesar de ter crescido literalmente nos fundos de um bar, nunca fui chegado a uma bebida alcoólica. Até bebo, mas esporadicamente. Por isso, a preferência para restaurantes. "Casa de ferreiro, espeto de pau"...
Frequentei os bares (muito) e restaurantes (menos) do trecho Leme - Leblon, incluindo Botafogo e Gávea. Lembro também dos do Centro, citados pelo Lino Coelho. Mas uma das lembranças que voltaram hoje foi o Oasis do Beduíno, na entrada do Beco da Fome do lado da Prado Junior. Chegava de manhã, cheio de fome, e resolvia o problema antes de ir para casa. Outra lembrança foi do Porto Mar no Leblon, de onde levantei, pulei o portão baixo, comprei um jornal e voltei para a mesa, às 7h da manhã. Nessa época já era chamado pelos assíduos como eu de "diagonal", por estar na diagonal do RA (por ser o Real Astória e frequentado pela turma do "rá").
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