O desafio é identificar os craques dos anos 50 e 60. O Candeias acertaria todos, o Lino provavelmente também, e quem mais?
Não vale consultar o Google.
1
2
4
5
6
8
9
O desafio é identificar os craques dos anos 50 e 60. O Candeias acertaria todos, o Lino provavelmente também, e quem mais?
Não vale consultar o Google.
1
2
4
5
6
8
9
Segundo Paulo Berger não se sabe quando foi aberta a Rua São Clemente, cuja denominação invoca a Capela de São Clemente, existente desde 1685 na antiga Quinta de São Clemente, de propriedade do Padre Clemente Martins de Matos. Foram seus herdeiros que no início do século XIX cederam o caminho particular que dava acesso à casa e à capela de São Clemente, permitindo uma comunicação melhor para a Lagoa Rodrigo de Freitas.
Antigamente a rua terminava no lugar denominado Piaçaba. Em 1868 foi desmembrada a parte entre a Lagoa e o Largo dos Leões, que passou a chamar-se Rua Humaitá. Por volta de 1895 passou a chamar-se Rua Raul Pompeia e em 1917 teve o nome de Rua Rui Barbosa. Em 1922 foi restabelecido o nome tradicional de Rua São Clemente.
Esta foto é obra do Conde di Lido que uniu as duas fotos abaixo enviadas pelo prezado Francisco Patricio. São do acervo do grande colecionador A. Silva. A ambos o "Saudades do Rio" agradece. Mostram o início da Rua São Clemente por volta de 1908.
À esquerda temos o
estabelecimento comercial onde se vendiam produtos como os "biscoutos e
chocolates Leal Santos " e o "delicioso café de café Leal
Santos". Notem o puro falar/escrever lisboeta em "à venda em toda
parte".
Este "café de
café" tem uma explicação, segundo Toty Maya: "Quando o resultado
desejado, não é um pó de café puro, misturam-se aos grãos as cascas do mesmo e
folhas de chicória no processo de torrefação, para acentuar o sabor
amargo".
O próprio Silva, dono da
foto, esclarece que "Café de Café" é uma expressão que foi muito
usada em Portugal para distinguir de outras bebidas "visualmente"
semelhantes tais como chicória e cevada. Geralmente era feito um
"blended", por motivos econômicos, do tipo: 20% de café (para dar
aroma), 40% de chicória e outro tanto de cevada".
Leal Santos era uma indústria
alimentícia do Rio Grande do Sul, que produzia petit-pois, enlatado em vários
tamanhos (começava com 0/0, que eram minúsculos e saborosíssimos) e outras
guloseimas como pêssegos em calda.
Do lado direito do início da Rua São Clemente, além da Padaria Guanabara, vemos na foto uma série de carroças para variados fins. Será que eram para transportar mercadorias do cais que existia no largo do início da São Clemente, cais este onde encostavam as barcas que faziam a ligação daquele bairro com a Praça XV (Cais Pharoux)?
No século XIX, na Praia de Botafogo,
existiam 3 pontes de atracação para embarque e desembarque dos passageiros das lanchas
que, com os ônibus de tração animal, eram os únicos transportes coletivos entre
o Centro e a Zona Sul, antes do aparecimento dos bondes a burro da Cia. Jardim
Botânico em fins de 1868. Das três pontes, a mais movimentada era a que ficava
à entrada da São Clemente. Ou seja, naquela época usava-se um meio de
transporte adequado para a geografia do local. Por que foi abandonado?
Alguns
anos depois (talvez na década de 50) vemos este local no início da Rua São Clemente. Não mudou demasiado. O borracheiro da esquina ficou por
muitos e muitos anos no local. Os proprietários dos imóveis da esquerda eram
amigos do Rouen e ele conta que houve uma grande conscientização do arquiteto
em não descaracterizar ou modificar o prédio para fazer a instalação no local.
P.S.: seria um Morris ou um Chevrolet estacionado na frente do borracheiro?
Preso no prédio da
borracharia, na pilastra junto a senhora, temos uma caixa de correio, tal como a outra que vimos esta semana.
Esta foto e a seguinte são de um trabalho escolar, para o Colégio Santo Inácio, feito pelo JBAN, já nos anos 70. Em ambas vemos o início da Rua São Clemente, em Botafogo. O "Saudades do Rio" agradece ao JBAN o envio das fotos.
A foto mostra a entrada da Rua
São Clemente, com o Morro do Corcovado ao fundo, numa posição semelhante a uma
clássica foto de Malta.
Notar, à direita, a placa indicativa da Guarda Noturna, feita pelo Touring Clube.
A Guarda Noturna teve sua época de ouro no Rio de Janeiro nos anos 50 e 60
quando milhares de casas ostentavam em suas fachadas a plaquinha metálica com
as letras G.N., garantindo que eram protegidas por seus guardas, famosos pelos
apitos que se ouviam durante as rondas.
O JBAN mexe na caixa de memórias e lembra seus tempos de menino em Botafogo: "Nos casarões à esquerda tínhamos a Pneu Sola (borracheiro), Madeiras Bissau, Panificação Industrial, Ao Quebra Galho (ferragens), Auto Escola Duarte, Academia Kobu-kan, entre outras casas comerciais.
No prédio à direita a Foto Olivéra e a Ótica Suissa de Precisão (óculos e revelações), mais adiante o restaurante Bismarque (Cozidos e Peixadas), no predinho “déco”, uma sapataria super antiga que fazia sapatos para senhoras à mão e pertencia a uns senhores alemães. As vitrines eram belíssimas e a loja fechou com a morte dos velhinhos.
E a Malharia Mena e o
Cajado de Ourto. Ainda à esquerda havia o "Hospital das Bonecas”, que
consertava bonecas, brinquedos e restaurava objetos. Um pouco depois à direita,
a Velha Bahia, de móveis coloniais, onde nos fundos havia um encadernador que
encadernou muitos livros e nossa coleção da Conhecer, que mantenho comigo até
hoje. Seguindo à direita, antes da Bambina, uma papelaria que chamávamos
"do Arrumadinho", uma alusão ao dono, português, super metódico, que
mantinha em um espaço exíguo um super estoque de papéis, materiais escolares e
de escritório, brinquedos e miudezas em geral. As estantes de madeira iam até o
teto e eram muito interessantes."
Botafogo é um bairro que a partir do século XIX iniciou seu desenvolvimento após a construção da Casa de D. Carlota Joaquina, esposa de D. João VI, na altura da atual Rua Marquês de Abrantes, que levou a outros nobres se interessarem pelo bairro.
As imensas chácaras da região começaram a ser loteadas, ruas foram abertas, bondes e barcas serviam a região, grandes mansões foram construídas e algumas delas sobreviveram até hoje, como a que vemos nas fotos de hoje.
Trata-se da mansão Lynch, na Rua São Clemente nº 388, onde hoje funciona a Escola Alemã Corcovado. Muito do texto é parte da notável pesquisa do prezado Cau Barata, autor de vários livros sobre o Rio Antigo, todos formidáveis.
As fotos fazem parte do álbum fotográfico dos jardins e
interiores da residência de Sir Henry H. Lynch, situada na Rua São Clemente no. 388, Rio de Janeiro, por ocasião de sua venda, em 1936.
Realizado pelo fotógrafo Huberti, da Photo Studio Huberti, a coleção foi
duplicada para doação aos descendentes e à Biblioteca Nacional.
Segundo o Cau Barata, a extensa
propriedade, resultado do desmembramento de antiga chácara de Botafogo, foi
ocupada pela Família Lynch a partir de 1908, quando lá se instalaram Adèle
Teresa Gosling (1843-1925), viúva do engenheiro inglês Edward James Lynch,
e seus três filhos, Edward, Henry, e Cyril.
A chácara se destacaria pela atuação social do filho do meio, Henry Joseph Lynch (1879 – 1958). Colecionador e bibliófilo, foi líder da colônia britânica, representante dos Rothschild e detentor do título de Cavaleiro do Império Britânico. Ele seria o anfitrião de empresários e políticos, em requintadas festas e agradáveis garden party, tendo recepcionado o duque de Kent e os príncipes de Gales em suas visitas ao Brasil. De uma delas falamos em https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2022/06/principes-ingleses-no-rio-1931.html
Em 1935, em reação à notícia da venda da
propriedade, o jornal A Manhã declarou:
A fama da maravilhosa residência do sr. Lynch já transpôs
as nossas fronteiras e, nos círculos sociais do Velho Mundo, sempre se
comentou o esplendor do grande solar e, sobretudo, as belezas de
seu parque, o mais belo e deslumbrante da cidade, como particular, oferecendo
aos visitantes uma visão magnifica e espetacular.
Em 1936, o governo americano assumiu a
propriedade, e demoliu a residência para construção de novo edifício para a sua
embaixada; a partir de 1973, a propriedade passou a sediar a Escola
Corcovado.
Esta casa ficava num trecho de grandes mansões, junto ao morro de Dona
Marta, ao lado da Embaixada Britânica (depois Palácio da Cidade - sede da
Prefeitura), perto da Embaixada de Portugal, vizinha da sede da empresa Forever Living.
Os interiores sobriamente decorados exibiam obras de sua coleção, como as de cenas do Rio de Janeiro, de Eugenie Ciceri, na sala de estar; e a dos índios de Johann Rugendas, entrevistos através da porta, em uma parede de fundo.
Como conta M.F. Vieira Martins, "Nesta época, as casas tipo palacete, como a retratada acima, ganharam
recuos, colocando-se em centros de terreno, promovendo maior privacidade a seus
moradores, distanciando-os dos ruídos e dos odores externos e contribuindo,
assim, para uma separação cada vez maior entre o público e o privado. A casa
passa a ter os seus cômodos agrupados em torno do estar e do lazer, do repouso
e da higiene pessoal e dos serviços domésticos, tendo sua independência
garantida pela valorização do hall, do vestíbulo e do corredor de passagem,
instrumentos de transição entre os recintos de maior e menor privacidade. A
busca pela claridade e luminosidade aumentava, com a abertura de grandes
janelas e a utilização das sacadas, além da introdução dos vidros e espelhos na
decoração. Os jardins também passaram a cumprir funções de ventilação e iluminação,
assim como de espaços para o lazer familiar. Já em 1920, o país assistiria à
consolidação e expansão do uso da eletricidade no espaço doméstico das grandes
capitais, o que mudaria os hábitos principalmente quanto ao lazer noturno e a
utilização de máquinas nas cozinhas.
A casa ganhou um salão externo para as
festas e contava com uma piscina coberta.
Em foto garimpada pela tia Nalu vemos Sir Lynch, sorridente, à porta da sua Fazenda Boa Fé, em Teresópolis.
Henry Lynch foi um dos fundadores da Cultura Inglesa. Possuía uma bela coleção
de obras de arte e uma excelente biblioteca, que foi doada àquela instituição
quando ele morreu. A coleção de arte atualmente pertence ao Instituto Brennand.
Henry J. Lynch foi sócio da Cia. Fiat Lux e representante da Casa
Rothschild & Sons.
TIPOS
ESPECIAIS DE BONDES
INTRODUÇÃO
Os
visitantes do SDR que chegaram a ver bondes em circulação naturalmente os consideravam
como voltados ao transporte diuturno de passageiros. Mas isso não é verdade. Ao
longo das décadas existiram vários tipos de bonde com diferentes propósitos.
Alguns foram desativados ao longo do tempo, seja porque o Estado assumiu as
funções que eles executavam, seja por decisão da própria Light/Jardim Botânico.
Na
postagem de hoje, vamos mostrar esses tipos pouco conhecidos (e até mesmo
desconhecidos) de bondes. Vários deles nenhum de nós jamais viu circulando,
pois foram extintos antes que nascêssemos.
Como
seu próprio nome indica, eram auxiliares dos Correios, transportando volumes e
correspondência entre pontos determinados da cidade. Na foto abaixo, vemos um desses
bondes em frente ao antigo prédio da estação da Central do Brasil.
2)
IRRIGADOR
Eram
bondes destinados a espargir água nas ruas, a título de limpeza. A foto abaixo
mostra um deles em serviço, no dia 21/04/1910, em local não identificado.
Esses
bondes também podiam ser usados como pipas d'água. Na foto abaixo, tirada em
05/11/1939, um deles fornece água a moradores de um subúrbio.
3)
BONDE PARA SOLENIDADES
Tipo
bastante antigo. A foto abaixo é de 07/06/1912. Desconheço se podia ser alugado
ou se era usado para transportar autoridades.
Luxuoso
interior do bonde de solenidades.
4)
AMBULÂNCIA
Auto-explicativa.
A foto abaixo é muito conhecida e foi tirada em 1922, na Praia do Flamengo. De
pé, o presidente Epitácio Pessoa, o prefeito Carlos Sampaio e o Diretor da
Higiene e Assistência Municipal, Adalberto Ferreira. Desconheço o uso exato
desse tipo de bonde, mas certamente não se destinava a pegar doentes em casa.
Talvez trafegasse entre hospitais.
Observem
que tanto esse bonde acima como o de solenidades possuem o número de ordem 731.
Provavelmente o de solenidades foi transformado no de ambulância.
Curiosidade:
eu me lembro de que na minha infância, quando vinha chegando uma ambulância, a
gente usava a frase "Lá vem a assistência". A palavra
"ambulância" não era usada, pelo menos no meio onde eu vivia.
5) TRANSPORTE DE LIXO
Ao
longo do tempo houve mais de um tipo de bonde com essa finalidade. Desconheço
como o lixo era colocado neles. Aparentemente o conteúdo era descarregado no
aterro do Caju.
A
foto abaixo mostra um desses bondes descarregando sua carga, no dia 18/12/1945.
Já
na foto abaixo, da década de 1950, vemos outro tipo, circulando pelas ruas.
6)
BASCULANTE
Destinava-se
a carregar pedra, areia ou outro material que pudesse ser basculado. Era usado
principalmente pela própria Light/JB, durante trabalhos de conservação da via.
Mas podia ser alugado por empresas. A foto abaixo é de 1940.
7)
BAGAGEIRO
Era
um tipo muito comum de bonde, destinado ao transporte de mercadoria,
principalmente produtos vendidos em mercados, armazéns ou quitandas. Tinham linha,
itinerário e horários pré-determinados, como se fossem bondes de passageiros.
Possuíam letreiro com o nome da linha, mas não tinham capelinha.
Havia
bagageiros pequenos e grandes. As fotos abaixo os mostram.
A
linda foto abaixo mostra vários bagageiros estacionados no antigo Mercado
Municipal da Praça XV. Observe que há três pares de trilhos em paralelo. Por aí
dá para presumir a intensidade de tráfego desses bondes na área do mercado.
O
758 está fazendo a linha São Luiz Durão, o 757 está na linha Piedade e ao fundo
o 778 se destina à Gávea. Os dois primeiros são do tipo grande e o último é
pequeno. Um outro do tipo grande aparece parcialmente no lado direito da foto.
8) TAIOBA
Dos
tipos aqui mostrados, abri uma exceção para os taiobas, que podiam transportar
passageiros e pequenos volumes. Não eram abertos como os bondes normais de
passageiros e sua capacidade de lotação era menor, de forma a deixar no meio do
carro um espaço para os volumes transportados. O preço da passagem era a metade
do normal, por serem considerados bondes de segunda classe. Dizem que eram de
cor marrom, e não verde como todos os demais bondes.
Os
taiobas possuíam linha, itinerário e horário pré-determinados, tal como os
bagageiros, e tal como eles também não possuíam capelinha. Foram descontinuados
em 1955. Não me lembro de os ter visto circulando.
Havia
variações de modelo de taioba, como veremos abaixo.
A
foto a seguir, tirada no Carnaval de 1932, mostra um taioba da linha Cascadura.
Abaixo
um taioba da linha Vila Isabel x Engenho Novo, em foto de 22/10/1951.
Abaixo
um taioba da linha Piedade, trafegando na rua Adolfo Bergamini.
9)
BONDE DE CEROULA
Tipo de bonde que começou a circular em 06/08/1900
e que servia aos frequentadores do Teatro Municipal. Por ser considerado de
luxo, seus bancos eram cobertos com panos de brim branco e o assoalho era coberto
com tapetes. O brim era amarrado nos lados dos bancos por cadarços semelhantes
aos que prendiam nas pernas as ceroulas então usadas pelos homens, daí o
apelido. Este tipo de bonde trafegou até a época da Segunda Grande Guerra.
CONCLUSÃO
A
diversidade de tipos de bondes aqui mostrada prova que eles eram pau para toda
obra. Infelizmente aqueles de nós que chegamos a vê-los já o fizemos nos seus
estertores, quando tanto a Light/JB quanto o governo já não se interessavam por
eles. Os motivos para isso foram vários e estão fora do escopo desta postagem.
Crédito das fotos: as fotos mostradas na postagem foram obtidas no
Museu da Imagem e do Som, no Arquivo Nacional, no Arquivo Geral da Cidade do
Rio de Janeiro, no livro "História do Transporte Urbano no Brasil",
de Waldemar Corrêa Stiel, ou na internet.
Também chamado de Palácio
da Mitra Arquiepiscopal, é um prédio em estilo eclético tombado há pouco mais
de uma década por um decreto da Prefeitura. Cabe à Mitra Arquiepiscopal
administrar o patrimônio físico da Igreja Católica, como os templos, os museus municipais
de arte sacra, e até cuidar dos direitos de exploração comercial da estátua do
Cristo Redentor, principal ponto turístico na cidade.
Onde está o Palácio Cardinalício de São Joaquim, existiu desde a Regência, o palacete Baía, residência do Visconde de Meriti, Manuel Lopes Pereira Baía. Contam que foi no solar do Barão de Meriti, onde se serviu pela primeira vez sorvete no Rio de Janeiro, em 1824. Dizem que, após assistir à missa no Outeiro da Glória, o imperador se dirigia à casa do Barão de Meriti para tomar sorvete.
Foi depois sede do
Ministério das Relações Exteriores até princípios da República, quando, em
1897, virou o “English Hotel”. Foi demolido em 1912, subindo ali o atual
Palácio São Joaquim, prédio em estilo eclético do arquiteto espanhol Adolpho
Morales de Los Rios. As fotos mostram a entrada do palácio.
Em 26 de outubro 1915,
por ocasião do Jubileu Episcopal do Cardeal Arcoverde, após um “Te Deum” na
Catedral, um grande préstito acompanhou o Cardeal até o Palácio São Joaquim que
seria, então, inaugurado. O préstito seguiu pelas ruas Primeiro de Março,
Visconde de Inhaúma, Avenida Rio Branco e Av. Beira-Mar, até ao Largo da
Glória. Em seguida houve uma recepção.
Mandado construir em
1912-1918 pelo Cardeal D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcante. O
projeto foi do arquiteto Adolpho Morales de Los Rios, sendo construído por
Heitor de Melo, que introduziu muitas modificações no palácio, em estilo
neo-Luís XV. Possui pinturas internas de Benedito Calixto de Jesus e Carlos
Oswald.
Fotos em preto&branco
foram pesquisadas na revista Fon-Fon por Conceição Araújo, a quem o "Saudades do Rio" agradece.
O interior do Palácio São Joaquim é lindo, mas não há visitação pública.
Durante a Jornada Mundial
da Juventude, mais especificamente no dia 26 de julho de 2013, Dia de Santana e
de São Joaquim, dedicado aos avós, o Papa Francisco rezou do balcão do palácio,
ao meio-dia, a oração do Angelus para uma multidão que aguardava na praça em
frente.
PS: a residência do cardeal do Rio de Janeiro por uns tempos foi no Sumaré, mas acho que o cardeal atual, D. Orani, voltou a morar no Palácio São Joaquim.