quinta-feira, 27 de abril de 2023

LAGOA

A Lagoa é um privilégio que o Rio ainda tem. Ali se pode caminhar, correr, pedalar, remar, passear, não mais ver as mortandades de peixes, admirar o trabalho do Moscatelli que recuperou a flora e a fauna local. É de dar inveja a qualquer cidade.

Hoje temos fotos familiares das décadas de 30, 50 e 60 do século passado, para lembrar como era antigamente.

DÉCADA DE 1930


DÉCADA DE 1930


DÉCADA DE 1930


DÉCADA DE 1950

DÉCADA DE 1950

DÉCADA DE 1950


DÉCADA DE 1950


DÉCADA DE 1960

44 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Área fora da minha jurisdição. O Rio é uma cidade abençoada por ter (ainda) espaços como a lagoa na zona sul. Infelizmente outras lagoas, especialmente na zona oeste, viraram latrinas a céu aberto. Há sempre a promessa de despoluição. A última agora com o dinheiro da Cedae. A prefeitura pretende estimular o transporte entre pontos da zona oeste pelas lagoas. Hoje até tem uma audiência pública sobre o tema.

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  2. A recuperação da Lagoa se deve ao esforço do Mario Moscatelli, que trouxe de novo a fauna ao local depois de recuperar o mangue. São muitas aves e até as famosas capivaras. A limpeza da água e a vigilância sobre os esgotos lançados também melhorou.
    O Lagoa Presente tem sempre vigilantes circulando, o que é bom.
    Os equipamentos esportivos poderiam estar mais bem cuidados, mas estão sempre ocupados.
    Na região falta revitalizar o vizinho Jardim de Alá.
    A paisagem é formidável.

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    1. Infelizmente recentemente as capivaras se tornaram alvo de atiradores, da mesma forma que os jacarés na zona oeste.

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  3. Na década de 30 a lagoa devia ser deserta e silenciosa. As meninas e meninos da década de 50 ainda devem estar por aí.
    Se a foto colorida for original, sem retoques, a qualidade é excepcional.

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  4. O IPTU do "Bairro Lagoa" é um dos mais altos da Cidade, e um dos fatores que justifica o alto valor é o cuidado que o Poder Público tem em manter a qualidade das vias, do mobiliário urbano, e da Lagoa em si, principalmente no que tange à qualidade da água e da preservação da fauna. Quanto a "revitalizar o Jardim de Alah, conforme mencionado no comentário das 07:27, seria algo comparável a um "trabalho de Sísifo" ou então como ter que vestir roupas brancas para circular onde existe sujeira e esgoto à mostra.

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    1. A Cruzada São Sebastião foi uma iniciativa louvável de D. Hélder Câmara em uma época em que uma população quase totalmente católica e com grande religiosidade não quis avaliar as consequências que escolha do local poderia trazer a curto prazo, e essas consequências "logo cobrariam a conta", uma conta que não parou de crescer, e que se efetivamente "for paga", poderá trazer enormes prejuízos materiais, sociais, e principalmente políticos.

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  5. Além da melhoria na condição das águas, diminuiu drasticamente o roubo de bicicletas, que era um problema crônico no entorno, tendo causado inclusive a morte de alguns ciclistas, casos que tiveram grande repercussão à época.

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  6. A água da lagoa melhorou muito dos anos 90 até hoje. Antes a mortalidade de peixes era algo normal todo ano. O óleo dos postos de gasolina em volta TB sumiu. Agora a luta deve ser pelo complexo lagunar da barra e recreio.

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  7. Vi a última foto e logo deu a paúra das férias (repetidas e consecutivas) do SDR. Aí fui no texto e me acalmei.

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    1. Que inverdade! Faz tempo que o SDR não tira férias longas.

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  8. Bom dia Saudosistas. A Lagoa está fora da minha jurisdição, no final do século passado ia muito a Lagoa com meu filho, ele gostava muito de brincar no pedalinho, andar de bicicleta e jogar bola as vezes nas quadras, mas quase sempre jogávamos na terra.

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  9. Iniciativas como a do transporte aquaviário na zona oeste, conforme o comentário das 07:19, são extremamente louváveis, mas tais iniciativas são inócuas e até risíveis quando esquecem que estamos no Rio de Janeiro, o "Sudão do Sul". Deve ficar claro para esses"sonhadores" que nenhum projeto de "primeiro mundo" pode ter êxito enquanto não for priorizada a segurança pública. O BRT é um exemplo disso, pois seu trajeto atravessa dezenas de favelas dominadas por traficantes de drogas e o resultado é conhecido por todos ..

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  10. Sem o Rebouças, o "Bairro Lagoa" seria o melhor do Rio.

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  11. Será o projeto do Carlos Minc das "grandes rolhas" para tampar as saídas de esgotos dos prédios da Lagoa deu certo?

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  12. O Rebouças não é o maior dos problemas do bairro Lagoa e sim o fato de ser passagem obrigatória para a Barra. Morava na Borges de Medeiros quando, acho que em 1996, uma forte chuva impediu o acesso pelo Dois Irmãos por quase uma semana. Era a maior tranquilidade.

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    1. Você tem toda razão, botei toda a culpa no pobre do túnel e "livrei a cara" da Barra, cujo acesso é de fato o maior vilão.
      Então vamos ao melhor dos mundos: sem Rebouças e sem ser acesso à Barra.(aliás, a Barra da Tijuca, que já empresta o nome a uma parte cada vez maior da zona oeste, é um bairro muito estranho ao Rio ...)


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  13. Eu me lembro da Lagoa em 1965 e o quadro era bem diferente. Naquele ano minha mãe prestou "exame de direção" em parte da Lagoa e do Leblon. A concentração dos candidatos era na Visconde de Albuquerque e no local da saída do Túnel Dois Irmãos (mantenho o nome original) havia apenas mato.

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  14. Em 1966 e a concentração dos candidatos ao exame de motorista era na Praça N.S. Auxiliadora, em frente à sede do Flamengo. E o exame de ladeira era no Jardim Pernambuco, agora cercado, embora espaço público, e que insistindo com os seguranças das guaridas é possível visitar.

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    1. Eu estava com meu pai por ocasião do exame e lembro da aglomeração que se formava.

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  15. O tema de hoje é "Lagoa" e, embora restrito à Rodrigo de Freitas, gostaria de ampliá-lo para as de Jacarepaguá, no relato que farei a seguir. Como sempre, sou muito prolixo e tendo a discorrer sobre vivências minhas, e por isso vou dividir o relato em vários trechos menores. Espero que o Luiz não me recrimine por fugir da Rodrigo de Freitas.

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  16. O DESEJO ==> em meados da década de 1950, dois parentes maternos meus, o tio Adhemar (apelido familiar Inhô) e o tio-avô Arlindo (apelido familiar Cravinho), resolveram construir um barco para pescarem numa das lagoas da região de Jacarepaguá. Não sei em qual delas. Com isso em mente, meteram mãos à obra.

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  17. A CONSTRUÇÃO DO BARCO ==> na época minha família, o que incluía o tio Inhô, morava na Tijuca, numa casa com bom quintal. Já o tio Cravinho (vou substituir o "tio-avô") morava numa casa de cômodos na rua Frei Caneca número 380, quase em frente à sub-estação da Light ali existente. A casa ainda existe, porém virou comercial. Eles compraram madeira, tinta, material de calafate, pregos de cobre de seção quadrada, cordas, etc, e começaram a construir o barco no quintal. Para curvar a madeira em direção à quilha, eles molhavam as tábuas e usavam cordas para puxar os dois lados e juntá-los na quilha. Todo dia meu tio Inhô (que na época não trabalhava) molhava as tábuas e puxava-as um pouco uma de encontro à outra, até que se juntaram na quilha. Usavam máquinas de furar manual, já que as elétricas não existiam, e serrotes. Uma vez pronto o barco, calafetaram as juntas (tio Inhô tinha prática nisso) e pintaram o barco na cor azul claro.

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  18. AS TARRAFAS ==> enquanto a construção do barco estava andando, meu tio Inhô começou a fazer as tarrafas. Com um canivete (ele tinha mania de canivete, o que eu herdei dele) e uma tarisca de madeira, ele esculpia as agulhas próprias para tecer rede de pesca. Então passava dias e dias sentado num banco da sala de jantar, fazendo a tarrafa, fiada por fiada. Terminada a tarefa, amarrava uma série de pedaços de chumbo no perímetro, para a tarrafa afundar.

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  19. AMÍLCAR, O AMIGO DA FAMÍLIA ==> há anos minha família conhecia um motorista de estrada, de nome Amílcar, que trabalhava numa empresa de transporte de carga sediada em São Caetano do Sul. O nome dela era 1001 (nada a ver com a empresa de ônibus atual). Ele dirigia um Mercedes LP-312 de grande porte, conhecido pelo povo como "Mercedão". O caminhão tinha até um truque conhecido como "puxa-saco", pois suas rodas podiam ser suspensas do chão e só eram baixadas quando a carga era muito pesada. Não tinha tração nesse truque.

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  20. O TRANSPORTE DO BARCO PARA A LAGOA ==> um dia em que o Amílcar estava no Rio e já havia entregue a carga, ele passou lá em casa, o barco foi colocado na carroceria do caminhão e levado para a margem de uma das lagoas de Jacarepaguá, onde ficou sob guarda de alguém.

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  21. MINHA PRIMEIRA E ÚLTIMA PESCA ==> numa determinada manhã, meu tio resolveu levar meu irmão e eu para pescar lá na tal lagoa. Após algumas tarrafadas, um bagre estava no chão do barco e meu irmão pisou no ferrão dele. Chorou bastante. Na volta para casa, ele e eu decidimos não voltar mais a assistir a pesca.

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  22. O PRODUTO DAS PESCAS ==> meu tio ia frequentemente pescar. O peixe mais capturado era o bagre, mas havia também acarás e, mais raramente, um peixe cujo nome me escapa e que era sempre destinado a minha prima Cely, na época com uns cinco anos de idade. Eu gostava do acará. Algumas vezes meu tio trazia siris, que eram jogados numa panela e se batiam lá dentro. Na época, era curiosidade para mim. Hoje eu não teria coragem de fazer isso com os pobres siris. Aliás, nunca fui fã da carne deles.

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  23. O FIM DAS PESCAS ==> em 1958 meu tio Inhô começou a trabalhar numa empresa de construção de estradas e pavimentação, a CAVO (Companhia Auxiliar de Viação e Obras), e foi alocado na construção da Rio - Teresópolis, ficando alojado num barracão no Alto do Soberbo. Dali foi para Lajes (SC) na construção de trecho da rodovia Régis Bittencourt (BR-116) e depois para o sul da Bahia, na localidade de Nova Conquista, próximo a Vitória da Conquista. Seguiram-se Recife, Teresina e Belém do Pará, e só em 1970 meu tio voltou a se fixar no Rio, já em outra empresa. Durante esse tempo todo, o barco ficou abandonado e nunca mais soubemos dele.

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    1. Ótima história e muito bem contada.
      O tio Inhô teve uma vida e tanto, bastante movimentada.,

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    2. Prezado Mário: meu tio Inhô era fora de série. Aos 12 anos de idade trabalhou numa fábrica de arames, depois numa oficina de conserto de rádios, foi estafeta da Western, foi cobrador do Fluminense, dirigiu caminhão em estrada junto com o Amílcar que citei (andando do Ceará ao Rio Grande do Sul), trabalhou na construção de estradas, foi apontador e pagador em firma de terraplenagem e foi chefe de oficina mecânica de caminhões, tratores e escavadeiras.

      Fazia de tudo um pouco, sem ser profissional: pedreiro, bombeiro hidráulico, eletricista residencial, mecânico de automóveis e máquinas pesadas, pintor de paredes, montador de rádio.

      Herdei dele praticamente todas as habilidades que tenho. As restantes herdei do meu padrasto, que se dedicava mais a trabalhos com madeira, a meio caminho entre carpinteiro e marceneiro.

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    3. A este tipo (raro) de profissional, hábil, versátil e inteligente, capaz de desempenhar as mais variadas funções, hoje em dia já não são mais oferecidas as oportunidades de faze-lo.
      A ênfase excessiva na especialização e a obsessão pelo diploma, qualquer um, cuidou disso.

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  24. A respeito das casas de cômodos, tão comuns no Rio de Janeiro no século passado ( o tio avô Cravinho da história do Helio morava em uma), recomendo a leitura de uma crônica de Aluísio Azevedo, chamada Casas de Cômodos, facilmente encontrável na rede.
    Uma pequena obra-prima.

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    1. Prezado Mário: minha família, ao vir de Belo Horizonte para o Rio, num trem cuja passagem foi arranjada com o Negrão de Lima, se instalou numa casa de cômodos na rua Santo Amaro. Isso por volta de 1930. Dali se seguiram várias outras casas de cômodo, na rua das Laranjeiras, rua do Catete, rua Leite Leal (aquela construção muito bonita e imensa, acho que recentemente tombada) e por fim na Pinheiro Machado, número 75, uma casa de dois andares que teve anteriormente muitas ocupações, como um tipo de orfanato e uma rádio e que foi fotografada pelo Augusto Malta, como rua Guanabara, número 75 (antigo nome da Pinheiro Machado). Eu e meu irmão nascemos nessa casa de cômodos: eu em 1947 e meu irmão em 1949. Só em 1950 minha família se mudou para a Tijuca. Éramos minha avó materna, meu tio Inhô, minha mãe, meu pai, minhas tias Lourdes e Ilma, além de meu irmão e eu.

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    2. Obrigado, Helio, por compartilhar um pouco da sua história e a de sua família.
      Meu avô paterno e família (meu pai, uma irmã e um irmão mais velhos e minha avó) moraram, na década de 20, nos fundos de uma loja onde funcionava a joalheria em que meu avô era inicialmente empregado como ourives e da qual acabou sócio.
      Dureza ...mas são histórias fascinantes de muito trabalho, dedicação à família e superação de obstáculos, sem mi-mi-mi.

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    3. O Helio hoje nos proporcionou um belo relato de como eram as coisas no nosso Rio de Janeiro nos ano 50 com essas histórias das pescarias nas lagoas de Jacarepaguá, Faço uma boa ideia de como seria porque no final dos anos 50 acompanhava meus tios em pescarias na Barra. Nenhuma construção e peixes em abundância. Na área da reserva, então, nem se fala..

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  25. "Seria tão bom o Rio terminar no Leblon... Assim não teríamos invasores no nosso feudo".

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  26. Muito boa a crônica indicada pelo Mário.
    No final dos anos 50 a casa da Rua Barata Ribeiro 593, vizinha à nossa, transformou-se em uma pensão. Da janela da varanda eu ficava vendo a entrada e saída dos moradores. Alguns passavam poucos dias (deviam ser vendedores, talvez) e outros moravam lá por longo tempo. E ainda havia os que só apareciam na hora do almoço para comer a comida da pensão.
    Hoje em dia a Barata Ribeiro praticamente só tem prédios.

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  27. Li a crônica do Aluísio Azevedo. Não é preciso dizer que ele invectiva contra portugueses. Quanto ao descrito, não posso comentar porque minha família se mudou da casa de cômodos da Pinheiro Machado quando eu tinha 3 anos de idade. Não me lembro de nada do que acontecia lá.

    A família do meu pai, que era bem mais numerosa do que a da minha mãe, também morava na mesma casa. Foi lá que meus pais se conheceram.

    Para minha avó e durante algum tempo para meus pais a localização era excelente, porque todos eles trabalhavam na Lavanderia Alva, situada na rua Soares Cabral, quase esquina com Álvaro Chaves. Era uma lavanderia industrial. Só atendia a hoteis e restaurantes, inclusive ao Hotel Novo Mundo.

    Da casa à lavanderia era a distância de apenas um quarteirão.

    Para meu tio Inhô também era conveniente, pois ele durante certo tempo trabalhou como cobrador do Fluminense, do lado de lá da rua, praticamente. Talvez por isso esse era seu time de coração.

    Até que a macumba de uma namorada preterida o enlouqueceu. É uma história longa e inclui a tentativa dele de me matar, ao pressionar um travesseiro junto ao meu rosto. Eu era bebê e já estava ficando roxo, quando minha mãe viu e impediu a tragédia. Aí ela passou a me levar para a lavanderia, dentro de um cesto de vime a título de berço.

    Meu tio foi internado no Pedro II, tomou choques na cabeça, sofreu o diabo, mas não se curava. Quem de jeito (acreditem ou não) foi um político residente em Cascadura, cuja entidade de Umbanda falou com minha avó sobre a macumba feita pela mulher e enterrada num terreno baldio em Rocha Miranda. Nessa época meu pai era chofer de praça e foi com o político com a entidade baixada, localizando o terreno, escavando o chão e desenterrando a macumba: uma cabeça de cera, vela preta e vermelha, moedas, restos de uma cueca. Meu pai despachou tudo conforme dito pelo guia e meu tio ficou bonzinho.

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    1. E a história fica mais e mais interessante.
      Acho que ninguém aqui vai reclamar se você , em qualquer ocasião, quiser extende-la.

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    2. Hélio, conheço profundamente os meandros do espiritismo e nele existem muitas estórias semelhantes. Não sabe como esses feitiços são letais, principalmente quando a vítima não tem noção da gravidade dessas questões. Existe um livro chamado "O livro negro de São Cipriano, um livro de magia negra cuja energia emanada por ele é tão pesada que é altamente temerário manter esse livro dentro de casa, e ele contém toda a sorte de feitiços e sortilégios cujos efeitos são apavorantes.

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  28. Eu tenho tendência a contar experiências pessoais. Pode não ser do agrado de alguns. Quanto a macumba, tenho muito respeito. Conheço algumas histórias nada boas. Minha mãe e uma das minhas tias recebiam entidades. Assisti muito a sessões com elas. Até me lembro de alguns "pontos" usados para baixar as entidades. Minha enteada mais nova está ingressando nisso, para desgosto da minha mulher, que tem muita fé católica.

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  29. E quem não acredita em nada disso está condenado?

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    1. E por que estaria? Qual a ligação entre macumba e Paraíso ou Inferno? Quem recrimina os não-adeptos e os ameaça com o Inferno são os evangélicos. Os católicos não são assim tão veementes nem fanáticos como eles, principalmente os neopentecostais.

      Minha família vagou de catolicismo para umbanda para kardecismo para a Igreja Messiânica e nunca tentou convencer ninguém. Só nunca foram evangélicos.

      Eu não tenho religião, embora tenha restrição a algumas delas. O que não me impede de acreditar em forças desconhecidas que possam ser arregimentadas por feitiços.

      Já assisti a muitas missas católicas, já fui a centros de umbanda e de kardecismo, já recebi passes (johrei) da Igreja Messiânica, e nunca me fixei em nenhuma.

      Já tentei ler a Bíblia e desisti ainda no início do Pentateuco. E não acredito em muitas passagens ali descritas, como Adão e Eva, travessia do Mar Vermelho, a parada do sol na luta de Josué, no dilúvio universal. São passagens totalmente impossíveis, segundo a Ciência. Pode ser que sejam metafóricas, porém as pessoas as consideram como verdade.

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  30. Embora muitos não acreditem, o mundo espiritual é uma realidade. As evidências são tantas que é "quase uma heresia ignora-las". Enquanto encarnados temos limitações físicas, limitações essas que se dissipam quando adormecemos, permitindo que possamos ir a locais diversos no plano espiritual para cumprir missões diversas. Embora quase ninguém tenha consciência dessa "viagem astral", elas acontecem invariavelmente e são chamadas de "sonhos". A vida no plano espiritual é exatamente como aqui, com a diferença que não existem as limitações físicas, ou seja, somos pura energia. Existem energias boas e energias ruins, e o que chamam de "macumba" nada mais é do que uma energia ruim lançada sobre uma pessoa encarnada. Os espíritos encarnados também possuem uma proteção energética que os protege e sua cor varia do amarelo-dourado ao cinza escuro-negro. A igreja católica representa os santos com uma auréola dourada sobre a cabeça, o que significa uma pureza de energia. Quando essa energia que envolve o espírito encarnado é muito escura, sua proteção é muito fraca e permite a passagem de energias muito ruins que se refletem em doenças, desgraças, adversidades, e até a morte. A única maneira do ser humano manter sua energia elevada é tendo pensamentos elevados, praticando boas ações, e evitando vícios como bebida, droga e cigarro. A "macumba" atua exatamente sobre a energia do ser humano encarnado. Quanto mais baixo for o nível energético do espírito encarnado, maís vulnerável ele fica a feitiços, macumba, etc...

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