FILMES
BRASILEIROS 50+ ANOS, por Helio Ribeiro
Continuação da série sobre filmes brasileiros lançados entre 1955 e 1975.
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Lançamento: 1963
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Lançamento: 1962
Diretor: Anselmo Duarte
Sinopse: Zé
do Burro (Leonardo Villar) e sua mulher Rosa (Glória Menezes) vivem em uma
pequena propriedade a 42 quilômetros de Salvador. Um dia, o burro de estimação
de Zé é atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde
faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal. Com o restabelecimento
do bicho, Zé põe-se a cumprir a promessa e doa metade de seu sítio, para depois
começar uma caminhada rumo a Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de
madeira. Mas a via crucis de Zé ainda se torna mais angustiante ao ver sua
mulher se engraçar com o cafetão (Geraldo Del Rey) e ao encontrar a resistência
ferrenha do padre Olavo (Dionísio Azevedo) a negar-lhe a entrada em sua igreja,
pela razão de Zé haver feito sua promessa em um terreiro de macumba.
Diretor: Anselmo Duarte
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Lançamento: 1965
Diretor: Roberto Santos
Sinopse: Augusto
Matraga (Leonardo Villar) é um fazendeiro violento, que é traído pela esposa,
emboscado por seus inimigos, acaba massacrado e é dado como morto. É salvo por
um casal de negros e desde então, volta-se para a religiosidade. Mas quando
conhece Joãozinho Bem Bem (Jofre Soares), um jagunço famoso, este percebe nele
o homem violento. Daí em diante Matraga vive o conflito entre o desejo de
vingança e sua penitência pelos erros cometidos.
Diretor: Roberto Santos
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Lançamento: 1966
Diretor: Roberto Faria
Sinopse: Paquerador incorrigível se envolve com uma garota virgem, superprotegida pelo pai, que é contra o namoro dos dois. O conflito é inevitável.
Lançamento: 1964
Diretor: Glauber Rocha
Sinopse: Manuel
(Geraldo Del Rey) é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo
coronel Moraes (Mílton Roda) e acaba matando-o numa briga. Ele passa a ser
perseguido por jagunços, o que faz com que fuja com sua esposa Rosa (Yoná
Magalhães).
Lançamento: 1968
Diretor: Rogério Sganzerla
Sinopse: Marginal
paulista chamado João Acácio Pereira, mais conhecido como Bandido da Luz
Vermelha, coloca a população em polvorosa e desafia a polícia ao cometer os
crimes mais requintados - de estupro a assassinatos. Ele conhece a provocante
Janete Jane, famosa em toda a Boca do Lixo, por quem se apaixona.
Lançamento: 1957
Diretor: Victor Lima
Sinopse: Petrônio e Cabeleira são dois malucos donos de uma lotação que vive quebrando. Eles terão que arranjar dinheiro para uma delicada operação da irmã de Petrônio. Para isso participam de um filme cuja estrela está sendo ameaçada de morte pelo "galã desconhecido".
Lançamento: 1964
Diretor: Walter Hugo Khouri
Sinopse: Dois amigos contratam os
serviços de uma dupla de prostitutas. O que seria uma noite de prazer acaba se
transformado em um embate entre os quatro, revelando pouco a pouco suas
angústias e ressentimentos e aflorando seus sentimentos mais íntimos e
profundos.
Diretor: Walter Hugo Khouri
Lançamento: 1967
Diretor: Glauber Rocha
Sinopse: O senador Porfírio Diaz (Paulo
Autran) detesta seu povo e pretende tornar-se imperador de Eldorado, um país
localizado na América do Sul. Porém existem diversos homens que querem este
poder e resolvem enfrentá-lo.
Lançamento: 1955
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Sinopse: O filme é um semidocumentário sobre pessoas do
Rio de Janeiro e acompanha um dia na vida de cinco garotos de uma favela que,
num domingo tipicamente carioca e de sol escaldante, vendem amendoim em
Copacabana, no Pão de Açúcar e no Maracanã. É considerada a obra
inspiradora do cinema novo, movimento estético e cultural que pretendia mostrar
a realidade brasileira. O filme foi censurado pelos militares, que o
consideraram uma grande mentira. Segundo o censor e chefe de polícia da época, "a
média da temperatura do Rio nunca passou dos 39,6º C".
---------- FIM
DA POSTAGEM 2
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O filme Bonitinha mas ordinária teve grande parte das locações no Grajaú, e em especial no Praça Edmundo Rego. Comparando com a atual, a de 1963 era bem mais bonita. No edifício de apartamentos onde morava a personagem principal funciona atualmente um mercadinho, uma agência do Itaú, e uma filial de uma grande drogaria.
ResponderExcluir"Pé na tábua" é uma daquelas chá chanchadas cujo cenário é um Rio de Janeiro que não volta mais. A realidade de um motorista de Lotação mostrando como tudo era mais simples. "Como era verde o meu vale".
ResponderExcluirRio 40° é um filme que vale a pena assistir. As transformações ocorridas no Brasil e no Rio de Janeiro sob diversos aspectos mostram que nem todas foram benéficas. O filme mostra situações cotidianas de diversas realidades e de extratos sociais diversos, desde a relação do soldado do Exército Brasileiro com a empregada doméstica, do malandro de rua magníficamente interpretado por Jece Valadão, até o velho "Deputado estaduano" que mantinha a jovem amante. A questão dos "menores infratores" também é abordada e mostra o triste fim de um deles sob as rodas de um bonde da Jardim Botânico em Copacabana. Os outros filmes eu não assisti.
ResponderExcluirToda donzela tinha a belíssima Vera Viana no elenco.
ResponderExcluirO pagador de promessas achei chatíssimo apesar dos prêmios que ganhou.
Os filmes do Glauber Rocha eram muito complicados para mim.
E o som de todos era muito ruim.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirSe não todos, a grande maioria dos filmes passou no Canal Brasil, da antiga Globosat, ou na TV Brasil (antiga TV Educativa).
Alguns eu vi, outros não (por não ser do meu gosto).
"Bonitinha mas Ordinária" teve três versões. Essa dos anos 60, a dos anos 80, com a Lucélia Santos, e a mais recente (até agora) com a Letícia Colin. Todas com exibição no Canal Brasil.
Eu também nunca curti os filmes do Glauber Rocha.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluir"Pé na Tábua" e ""Noite Vazia" são filmes que eu não conheço nem de título; dos demais, não vi "O Bandido da Luz Vermelha" nem a essa primeira versão de "Bonitinha mas Ordinária".
Concordo com o Joel: "Rio, 40 graus" vale a pena assistir, com o
Cesar: "O Pagador de Promessas" é chato e os filmes do Glauber Rocha "difíceis", para dizer o mínimo.
O cinema brasileiro sempre foi inexpressivo no cenário mundial, surgindo de vez em quando as exceções que confirmam a regra.
Bom dia Saudosistas. Não assisti a nenhum deles e não gostei de todos. Assisti a poucos filmes brasileiros que gostei, espero que nas 4 postagens apareça algum deles.
ResponderExcluirDaqui a pouco vou dar minha impressão sobre alguns desses filmes.
ResponderExcluirOs filmes como Deus e o diabo na terra do sol e o Pagador de Promessas eu não assisti, bem como a maioria dos filmes ambientados no nordeste, pois retratam um país deprimente, atrasado, cuja população é refém de um "atraso endêmico e perpétuo" do qual dificilmente se livrará.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcho que antes do filme "O bandido da luz vermelha" houve uma fotonovela publicada com a história dele. Fez grande sucesso nas vendas.
ResponderExcluirOs filmes, geralmente, refletem a sua época, ostensiva e angústias existenciais. Algumas hoje parecem ingênuas, outras excessivas. A alegria simplória de Ankito, o conflito religioso do Pagador de Promessas, a hipocrisia do Bonitinha, e o Rio desabrochando nos 40º, hoje 44º. É a nossa sociedade, é um país-continente. Com aspectos variados. Época pré-revolução, muita acomodação social. O som dos filmes realmente horrível como regra.
ResponderExcluirGostemos ou não, da postagem de hoje constam 7 dos assim considerados 100 melhores filmes brasileiros. São eles: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Terra em Transe”, “O Bandido da Luz Vermelha”, “O Pagador de Promessas”, “Noite Vazia”, “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” e “Rio 40 Graus”.
ResponderExcluirAntes de dar minha opinião sobre alguns filmes, vou narrar um fato trágico ocorrido em Santa Catarina e que tem certa ligação com "O Pagador de Promessas". Segue no comentário abaixo.
ResponderExcluirUm belo dia, viram um homem carregando uma cruz pela estrada. Ele parecia estar bem combalido. Interrogado, disse que estava vindo de Santa Catarina em direção a Aparecida, para se penitenciar de um grave pecado cometido. Dada a saúde precária do homem, entraram em contato com Aparecida e um padre se deslocou até ele, para se informar sobre qual era o tal pecado. Então o homem contou a história que se segue.
ResponderExcluirEle e o irmão eram caminhoneiros, de uma cidadezinha do interior de Santa Catarina. Possuíam um caminhão Scania Vabis cada um. Certo dia ambos resolveram se dirigir a cidades maiores para pegar cargas. O irmão dele partiu primeiro. Algum tempo depois, ele partiu.
Para atingir a rodovia mais próxima tinham de percorrer uma estradinha de terra ladeada por mato alto. Quando ele estava nesse trajeto, viu o caminhão do irmão parado na estradinha. Saltou e foi ver o que havia acontecido. Não havia ninguém na boleia nem em torno do caminhão. Ele então notou um acampamento cigano próximo à estradinha. Dirigiu-se até lá para perguntar se alguém sabia de algo a respeito do que acontecera. Ao entrar no acampamento, notou horrorizado um poste com a cabeça do irmão dele dependurada em cima. Perguntando o que era aquilo, disseram que uma garotinha cigana havia atravessado a estradinha e sido atropelada pelo irmão dele, morrendo. Eles estavam velando o corpo dela numa grande tenda no meio do acampamento.
Transtornado, ele voltou para o caminhão e avançou sobre o acampamento, passando por cima da tenda onde ocorria o velório, matando vários ciganos no ato. A seguir, parou o caminhão, subiu no capô e descarregou o revólver em todos os ciganos que viu, matando outros. No total, foram onze mortos. Então entrou no caminhão e foi embora.
Preso posteriormente, foi julgado e inocentado. Porém sentia muito remorso pelo que havia feito. Daí a promessa de ir levando a cruz até Aparecida para se penitenciar.
O padre deu-lhe a absolvição e dispensou-o de continuar até Aparecida.
"Preso posteriormente, foi julgado e inocentado."
ExcluirIndependente de obviamente ter agido sob o impacto da morte e exibição da cabeça do irmão degolado, o veredito de inocente parece absurdo.
Dependendo da época, nem tanto. Até porque os mortos seriam ciganos.
ExcluirDa justiça brasileira pode se esperar qualquer coisa mas concordo com o Mário. O veredito de inocente é absurdo. Não cabe, exceto num local de barbárie, fazer justiça pelas próprias mãos por mais que isto pareça justo.
ExcluirE se fosse o irmão de um de vocês, que acham um absurdo ele ter sido inocentado?
ExcluirLino, argumento perigoso: e se qualquer um dos 11 mortos por atropelamento ou baleado fosse parente de um de nós ?
ExcluirConcordo de novo com o Mário. A barbárie não leva a nada de bom.
ExcluirNem precisa ir longe, até recentemente ainda havia a figura da "legítima defesa da honra" para absolver vários assassinos. A pessoa "lavava a honra com sangue" e saía pela porta da frente do tribunal. Estou mentindo?
ExcluirMario está bem explicito que ele matou ciganos que estavam no acampamento, logo simplesmente ele estava fazendo justiça ao seu modo.
ExcluirComo é do meu feitio, tenho profundo desprezo por tudo que diga respeito ao Brasil, o que inclui os filmes. Mas ao preparar essas postagens resolvi assistir a alguns deles, e tive agradáveis surpresas. Mas não com todos. Darei minhas impressões sobre aqueles a que assistir. Não se trata de crítica cinematográfica e sim de opiniões de um leigo no assunto.
ResponderExcluirDessa postagem eu já havia assistido a “Os Cafajestes”, “Rio 40 Graus” e “O Pagador de Promessas”. Não me lembrava mais, porém já assistira também a “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. Para me redimir dessa lamentável ignorância sobre os filmes clássicos da presente postagem, resolvi assistir a vários deles.
ResponderExcluir1) “Deus e o Diabo na Terra do Sol” ==> não vou cometer a audácia de fazer análise sobre ele, exceto que o andamento é bem estranho, com muitos trechos em silêncio e os personagens se movendo como se fosse em câmera lenta. Quanto a personagens, não sei se o mais fdp era o beato Sebastião ou o padre católico.
ResponderExcluirHá algumas cenas antológicas no filme, como a do famoso cangaceiro Corisco rodopiando como pião antes de cair duro, de cara no chão, morto.
O que me chamou a atenção (e eu havia esquecido isso) é o local da filmagem, o município de Monte Santo (BA), onde as tropas federais que combateram Antônio Conselheiro estabeleceram um quartel-general. E no topo do chamado Monte Santo há uma capela, dedicada ao Coração de Jesus, à qual se chega através de uma via-sacra que parte da cidade e sobe até o topo do monte. No trajeto há várias capelas, como se fossem os passos de Cristo. O trajeto é chamado de Caminho da Santa Cruz. No dia de Todos os Santos há uma romaria morro acima. Se nada foi alterado desde a época do filme, o piso é de pedra de mão, difícil de percorrer, ainda mais ladeira acima. A paisagem é ampla lá do topo, não necessariamente bonita. Muitíssimo interessante.
2) “Terra em Transe” ==> que ninguém me ouça, mas achei bem chato. Avancei várias vezes as cenas. Poesia demais, filosofia demais. Sou um cara prático, amante da realidade, e não de teorias. Por mais que o filme retrate a realidade brasileira de sempre, não me agradou.
ResponderExcluirInteressantes as cenas finais, creio que gravadas numa Barra da Tijuca ou Recreio dos Bandeirantes totalmente desabitados, com uma estrada asfaltada ladeada por mato rasteiro.
3) “O Bandido da Luz Vermelha” ==> esse não aguentei assistir. Ô filmezinho ruim! Eu estava esperando algo do tipo documentário ou “baseado na vida real”, mas o filme se mete a fazer crítica social, com uma narração chata que o acompanha o tempo todo, tipo notícia de rádio. Os fatos em si não são mostrados como ocorreram e sim muito superficialmente.
ResponderExcluir4) “Noite Vazia” ==> eu não tinha muitas expectativas sobre esse filme, mas foi um dos que mais me agradou. A atuação dos quatro atores é magnífica. O Mário Benvenutti faz o papel de um autêntico cafajeste, machista de carteirinha, arrogante e frívolo. Norma Bengell e Odete Lara estão perfeitas dentro do que se propõe o filme, embora na realidade a coisa seria diferente. Estranhei o quarto personagem ser o Gabriele Tinti, italiano. Li que ele se casou com a Bengell em 1963, um ano antes da produção do filme, e se separaram em 1969.
ResponderExcluir5) “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” ==> mais um clássico do chamado Cinema Novo. Baseado na obra de Guimarães Rosa. Como sou muito apegado à realidade, achei as cenas finais fantasiosas. Não diria que me desagradou, mas a interpretação do significado do filme não é fácil. Só lendo a crítica especializada tomei conhecimento disso.
ResponderExcluir6) "O Pagador de Promessas" ==> assisti há um bom tempo. Não lembro de detalhes. Mas na época me agradou.
ResponderExcluir7) "Bonitinha mas Ordinária" ==> assisti a algumas cenas no You Tube há uns dois ou três anos, mais interessado nas cenas em que apareciam bondes do que na história em si. Lembro da gravação na Praça Edmundo Rego, no Grajaú, como citou o Joel Almeida. E do jipe subindo e descendo a avenida Edison Passos, trafegando pela Usina.
ResponderExcluir8) "Rio 40 Graus" ==> também assisti no You Tube há não muito tempo. Nada de especial. O Joel já comentou sobre o filme.
ResponderExcluir9) "Toda Donzela Tem Um Pai Que É Uma Fera" ==> na época das pornochanchadas assisti à maioria delas. Creio que essa também, porém não me lembro de absolutamente nada.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir10) "Pé na Tábua" ==> também assisti no You Tube, há dois ou três anos, interessado nos bondes que aparecem nas cenas. O filme apresenta problemas sérios de sequência logo no início, quando o lotação vai pela Praia de Botafogo, em direção ao centro da cidade, e na cena seguinte, com os mesmos passageiros dentro, está circulando na rua Jardim Botânico, em direção à Gávea.
ResponderExcluirAs cenas mais hilárias estão no início do filme. Depois se torna monótono.
Agora vou partir para a briga: notaram que o período de maior criatividade da música e do cinema brasileiros foi justamente durante o regime militar? Dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, 52 foram produzidos nesse período. De lá para cá, apenas 36. Ou seja: 52 num período de 21 anos, 36 no período de 31 anos (a lista é de 2016).
ResponderExcluirBem como foi a época da Jovem Guarda, da Tropicália, dos Festivais da Canção que apresentaram músicas excepcionais. Foi a época do Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Milton Nascimento, Beto Guedes, Djavan, Flávio Venturini, Guilherme Arantes, Taiguara, Simone, Wilson Simonal, Elis Regina, Gal Costa, Oswaldo Montenegro, Belchior, Raul Seixas, Edu Lobo, conjuntos como Os Mutantes, Roupa Nova, Boca Livre, Secos & Molhados, Quarteto em Cy e outros que me fogem da lembrança.
Além do pessoal da Jovem Guarda e do rock tradicional, que se nem todos eram bons cantores, pelo menos representavam um forte movimento musical. Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Martinha, Vanderléa, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Golden Boys, Sergio Murilo, Celly Campelo, Os Incríveis, Demetrius, Carlos Gonzaga, Trio Esperança, Ronnie Cord e outros.
Depois disso, o que tivemos? Uns gatos pingados, nenhum movimento cinematográfico nem musical autenticamente brasileiro. Hoje pululam cantores sertanejos (e já os havia há muitas décadas), funkeiros, MC’s, DJ’s. Fazem sucesso e estão riquíssimos MC Cabelinho, Oruam e outros do mesmo quilate. E o funk foi elevado à categoria de patrimônio cultural carioca.
Quanta decadência! A gente merece.
O Helio quer dizer que no período militar, da ditadura, foi o que houve mais criatividade? Acha o Helio que é uma relação de causa e efeito? Com toda aquela censura, com a prisão dos artistas, com o desprezo habitual dos militares com qualquer arte que é logo identificada como subversiva? Se for isto não concordo.
ResponderExcluirA mediocridade atual deve ter outra razão.
Pelo menos você concorda que estamos atolados numa areia movediça de mediocridade, sem esperança de atingirmos o fundo. Vide comentário do Lino abaixo e minha concordância logo a seguir.
ExcluirAnônimo - Quando se tem toda a liberdade, a mente não encontra restrições, logo não gera criatividade.
ResponderExcluirA criatividade e inventividade, acontece quando a mente sofre restrições para suplantar os impedimentos que lhe restringem.
Autor: Filósofo Lino Coelho
Acho que o Lino matou a charada. Os maiores inventos e criações apareceram em épocas de crise.
ExcluirFato é que não se consegue listar um elenco tão grande de compositores e cantores de altíssima qualidade, do fim do período militar para hoje. O que temos é Luan Santana, Gusttavo Lima, dezenas de cantores e cantoras do ritmo sertanejo e gospel. Sem contar os MC's, DJ's e funkeiros.
ResponderExcluirNenhum se destaca como aqueles que listei no meu comentário pronto a ser apedrejado.
Idem para os cineastas de lá para cá. Onde os Glauber Rocha, os Hugo Khouri, os Nelson Pereira dos Santos, os Rogério Sganzerla, os Ruy Guerra, os Joaquim Pedro de Andrade, os Leon Hirszman?
A decadência cultural brasileira é fato consumado. Melhor aceitar porque dói menos. Aliás, só cultural?
ResponderExcluirFiquemos no cultural, para não descambarmos para assuntos como ética, política, corrupção, moral, etc.
ResponderExcluirQualquer que seja o motivo, é excepcional a quantidade de artistas de alto nível na Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicália - em todas as correntes musicais ou à margem delas - que despontou em um período de no máximo 20 anos, sem esquecer os que - da "(nem tão) velha guarda" atingiram o ápice de suas carreiras, como Tom Jobim e Vinícius de Morais.
ResponderExcluirAcho que a qualificação adequada é fenômeno e que dificilmente se repetirá.
A comparação com qualquer outra época e principalmente com os dias atuais é covardia.
Para um período de 21 anos eu citei de memória 36 cantores e compositores. Para um periodo de 39 anos de lá para cá, seria necessário citar 67. Quem se habilita?
ResponderExcluirÉ bom lembrar que nos filmes brasileiros produzidos no passado não havia temas nem figuras "socialmente bizarras" e/ou com sexualidade indefinida e moralmente poluídas.
ResponderExcluirNão seja tão radical. Havia sim, mas hoje elas proliferam e muitas vezes são o personagem principal.
ExcluirO grande Nelson Rodrigues contraria o comentário acima.
ResponderExcluirVerdade.
ExcluirA Censura Federal não permita filmes e programas inadequados para sociedade. Todos os cinemas antes da exibição do filme exibiam o certificado de sua aprovação pelo Ministério da Justiça, tanto em cinemas como na televisão. Imagino que todos aqui lembram disso.
ResponderExcluirQuem poderia esquecer de Dona Solange chefe daqueles censores burros que proibiam espetáculos comunistas como o balé Bolshoi?
ResponderExcluirOu os que invadiram um teatro onde se exibia “Electra” para prender o autor. Consta que não encontraram o Sófocles.
ResponderExcluirAnônimo, há muita lenda (ou narrativas) que tentam mostrar os antigos Censores como imbecis. Não era bem assim. O fato é que filmes e peças de teatro que mostrassem um milésimo das bizarrices e obscenidades eram fatalmente barradas, e isso era motivo para que que tentassem desmoralizar e desqualificar os Censores.
ExcluirFF: acabou há pouco o clássico do "Arabão" entre o líder e o vice-líder. O time do JJ (ex-do NJr) tomou de 4 do time do Benzema, agora líder com diferença de sete pontos. O Al Itthad não vencia o Al Hillal há 14 jogos (quase 4 anos).
ResponderExcluirNa terça-feira a Globo anunciava a transmissão do jogo do Flamengo hoje às 16:30, mas a federação proibiu jogos antes das 18hs e o jogo do Flamengo passou para as 19hs. Logo, a Globo vai exibir amanhã, às 18:30, Fluminense X Bangu, enquanto que a Band exibe, no mesmo horário, Vasco X Botafogo.
Uma vitória do Flamengo dá o título da Taça Guanabara a ele.
Se o Volta Redonda vencer por 12 x 0, um simples 1 x 0 não será suficiente para o Fla, pelo menor número de gols. Em pontos, vitórias e saldo de gols estariam empatados.
ExcluirTodos sabem que é impossível, mas oficialmente não podem entregar a taça antes do jogo do Voltaço acabar.
No final deu a lógica.
ExcluirBonitinha, mas Ordinária assisti a versão coma Lucélia Santos.
ResponderExcluirNelson Rodrigues era polêmico. Já vi espectador sair do cinema no meio de um filme, dizendo que nunca mais assistiria nada baseado em suas peças.
Pagador de Promessas vi na TV aberta provavelmente TVE / TV Brasil.
Augusto Matraga não vi o filme, só li o excelente conto do Guimarães Rosa. Não sei dizer se ele foi o primeiro, mas o enredo de um cara que é aparentemente morto por extrema violência, porém... é repetido em vários outros filmes e até novelas.
Toda Donzela não consigo lembrar de nada, idem Bandido da Luz Vermelha.
ResponderExcluirPé na Tábua vi há pouco tempo no Amazon Prime, interessante pela tomadas externas, apesar das sequências sem sentido, citadas pelo Hélio. Mas acredito que acontecia até em filmes estrangeiros.
Rio 40 Graus é bom considerando os padrões nacionais.
Os demais com certeza não assisti.
ExcluirSobre criatividade é como o tempo bom, que não volta mais, nunca canso de lembrar que também os anos 50 e início dos 60 eram considerados tranquilos, que muitos com um pouco, e muito também, mais idade que eu gostavam de ter vivido.
ResponderExcluirO ano de 1958 é considerado o ícone dessa época.
Clientes Claro dos bairros do Complexo de Israel estão sem internet porque os traficantes não deixam as equipes de manutenção fazerem consertos.
ResponderExcluirOs traficantes oferecem uma internet própria.
O Estado nada faz.
Este é o Rio de hoje.
Não é só no Complexo de Israel. Isso acontece em boa parte da cidade. Naquela parte em que o governo não tem a mínima autoridade nem vontade de fazer algo. Naquela parte onde a CF não vale nem um papel higiênico lixa. Naquela parte dividida em feudos governados por vítimas da sociedade. Naquela parte onde a Justiça é eficaz, onde o condenado não tem audiência de custódia, nem saidinhas, nem progressão de pena. Naquela parte onde Estado Democrático de Direito é ficção de péssima qualidade, autêntica classe Z. Naquela parte que é o futuro do país. Naquela parte que as facções criminosas do Legislativo e Judiciário ignoram totalmente mas que ajudam a se expandir. Melhor aprendermos logo a "Marcha de Zacatecas", hino extraoficial do México. Para lá vamos a jato supersônico.
ExcluirTomem conhecimento do seu futuro hino aqui: https://www.youtube.com/watch?v=NxdKXTdcHyc
ExcluirAnônimo parabéns para o progressismo.
ExcluirSei que acontece e não é de hoje, mas deveria ser inconcebível a existência de grandes áreas no Rio governadas pelo quinto poder, o dos criminosos.
ResponderExcluirO "quarto poder" nem dá bola para situação, mais preocupado com bundas, influencers, e "famosos".
A aceitação passiva, a impotência e omissão conivente das autoridades constituídas é um total absurdo.
Como muito corretamente apontado pelo Helio, é o futuro próximo se nada for feito.(e dá para esperar, acreditar que algo será feito?)
Diante dos últimos comentários, não há como não concordar que "os militares tinham razão!". O Brasil vive em um quadro caótico do qual só sairá após graves tensões. Nunca antes o país esteve em situação tão grave! Não há argumento sério que contradiga essa afirmação.
ResponderExcluirMorreu a Lilian, de Leno&Lilian. Fizeram sucesso há décadas.
ResponderExcluirSim, triste notícia. Eu adorava a Lílian desde a dupla com o Leno, era uma menina linda. Depois, fez carreira solo sem muito estrondo. Sua melhor música "Sou Rebelde". Em fevereiro do ano passado, esteve no programa Altas Horas, comandado pelo Serginho Groisman que homenageava a Jovem Guarda e cantou essa linda música.
ExcluirOs três melhores filmes brasileiros que assisti foram: Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia, Pixote e Tropa de Elite
ResponderExcluirExcelente seleção; Pixote então (dirigido por um cineasta argentino naturalizado brasileiro de ascendência judaico-ucraniana) é primoroso.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirTropa de Elite 2 é ficção ou documentário? Pergunta retórica.
Sugestão para os saudosistas, um documentário bem completo sobre toda a história da Jovem Guarda, com detalhes que eu não tinha conhecimento, a começar pela origem do nome:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/3kbfUX4EpLM?si=wQXOKHTZyu2yBXVx
Valeu, obrigado pela indicação.
ExcluirTentei assistir Rio 40 Graus duas vezes, a atuação medíocre dos atores me fez desistir de ir até o final do filme.
ResponderExcluirFilmes do Glauber só acompanhado de uma garrafa de JWB para entrar nos delírios do diretor baiano.
O melhor filme brasileiro disparado é Cidade de Deus. Tenho dito.
Eu não costumo ver filmes que mostram favelas nem presidiários. Por isso não assisti ao "Cidade de Deus".
ExcluirDona Flor ! basta o título
ResponderExcluirFui dar uma zapeada no Pé na Tábua, que nunca tinha visto. Ótimas cenas da Rua jardim Botânico. Luiz, um ou outro fotograma é de se aproveitar!
ResponderExcluirTem filmes que não gostei quando vi pela primeira vez mas gostei quando revi. Foi o caso de "Bye bye Brasil". Como o filme não mudou, mudei eu.
ResponderExcluirJá o "Independência ou Morte", com Tarcísio Meira, em 1972/73, mal começou eu saí do cinema, o Comodoro. Entrara de gaiato, porque pensei ser outro o filme em cartaz. Só não fiquei mais pê da vida porque na época eu usava a carteira da polícia para entrar de graça nos cinemas.
ResponderExcluirGostava de dar carteirada, hein?
ExcluirProvocação....🙂
ExcluirOutro que detestei e nunca pensei em rever foi "Star Wars". Não costumo gostar de ficção futurista.
ResponderExcluirDois filmes que assisti e me senti como um burro olhando pro castelo foram "Ardil 22" ("Catch 22") e "Figures in a Landscape" ("No Limiar da Liberdade").
ResponderExcluirO segundo não vi, o primeiro valeu pelos desempenhos do elenco estrelado: Alan Arkin, Orson Welles, Richard Benjamin, Martin Sheen, Anthony Perkins, Martin Balsam, Art Garfunkel ...
ExcluirNo livro não cheguei à metade, difícil ... perdi a paciência, mas a premissa é muito interessante:
Ardil 22 é uma expressão cunhada pelo escritor Joseph Heller no seu romance de mesmo nome, que descreve uma situação paradoxal, na qual uma pessoa não pode evitar um problema por causa de restrições ou regras contraditórias.
A expressão "Ardil-22" baseia-se na explicação de um personagem, Doc Daneeka (Orson Welles). Os pilotos de aviões americanos da Força Aérea na Segunda Guerra Mundial, que estivessem fisicamente aptos, eram obrigados a cumprir as missões designadas. A única exceção prevista no regulamento era a comprovação de que o piloto estava com problemas psicológicos. Só que, para ser enquadrado nessa exceção, era necessário que o piloto fizesse um requerimento formal. O "Ardil", ou "pegadinha" ("catch-22", em referência ao número da regra) consistia na análise desse pedido: como a vontade de não se arriscar nas missões era tida como um "ato racional", a própria formulação do requerimento era considerada como prova de que o piloto não está com problemas psicológicos. Assim, com ou sem requerimento, o piloto teria que voar.
Que sinuca para os pilotos!
Excluirde bico !
ExcluirO Fluminense vai se classificar em quarto lugar e vai eliminar o Flamengo.
ResponderExcluirO Vasco eliminará o Volta Redonda.
E o Flu vencerá o Vasco na final e será campeão.
Mais fácil o Fluminense terminar em terceiro, desde que o Madureira não vença (o que convenhamos não é difícil). Aí o vencedor do clássico ficaria em quarto. Especialmente se for o Botafogo. Mas, como deve usar os reservas, o Vasco é favorito. Mas não deve fazer o mesmo saldo de gols do que o Fluminense contra o Bangu, lanterna e rebaixado.
ExcluirAcertei no atacado, mas errei no varejo. O Fluminense ultrapassou o Vasco somente no confronto direto, já que empatou nos outros critérios (vitórias, saldo e gols pró). Dois espetáculos (se é que pode ser chamado assim), dando pena do Botafogo que nem vai conseguir disputar a Taça Rio e tentar o tri... Se não classificar para a Libertadores pelo brasileiro, está fora da Copa do Brasil de 2026.
Excluir"Dois espetáculos...deprimentes".
ExcluirEm tempo, se o Flamengo não for o campeão estadual será o maior vexame dos últimos anos.
ExcluirHá filmes brasileiros pouco badalados que são muito bons, um deles é Mauá, O Imperador e o Rei. Recomendo muito.
ResponderExcluirHelio, vi a crítica de Figures in a landscape em
ResponderExcluirhttps://www.cineplayers.com/criticas/no-limiar-da-liberdade
E não me animei em assistir.
Pois é. Eu saí do cinema sem ter entendido patavina.
ExcluirNão creio que haja coisa pior do que assistir a um filme do Mazzaropi! Até o tom de voz do cara é de arrepiar.
ResponderExcluirNunca vi nos cinemas (graças a Deus) mas o pouco que vi de trechos de filme é realmente insuportável... triste figura.
ExcluirDizem as más línguas que ele é bicha...
ExcluirPuro elitismo carioca. Foi um dos principais nomes do cinema brasileiro.
ResponderExcluirCom 32 filmes produzidos e grandes trabalhos também no teatro, circo, rádio e televisão, ele revolucionou a indústria artística do país.
O Brasil não é só o litoral chique.
Não diria que é elitismo carioca, e sim que o público dele era outro. Assim como nenhum de nós aqui do SDR (creio) gosta de funk, os cantores desse gênero faturam milhões, com público cativo e de grande audiência, fazendo shows que terminam com um festival de tiros de fuzil e pistola.
ExcluirOutro público, outras gentes.
O personagem do Mazzaropi era caricato demais para meu gosto, por isso nunca assisti a nenhum filme dele. O próprio Oscarito também exagerava nesse aspecto.
A diversidade brasileira é enorme, dificilmente alguém agradará a todos os públicos. Glauber Rocha é um bom exemplo.
Se não gostar nem um pouco do Mazzaropi é elitismo carioca então pertenço à elite.
ExcluirBoa notícia, se tenho que pertencer a algum grupo, que seja à elite.
Mazzaropi é cultuado no estranho estado. Acho que isso já diz algo.
ExcluirDiz muito.
ExcluirNas redes sociais há muitos torcendo por uma morte horrível para o Papa comunista.
ResponderExcluirA que ponto chegamos.
Anônimo, não se deve desejar mal a ninguém, mas desejar a morte de alguém é algo deplorável. Todos nós sem exceção teremos "contas a acertar" após o desenlace, e para quem cultiva pensamentos negativos a conta será pesada. "Ao cruzarmos o Rio Estige é desejável que tenhamos o suficiente para o óbulo de Caronte, pois do contrário estaremos condenados a vagar pela eternidade". Metáfora à parte, o óbulo de Caronte significa a boa conduta que temos enquanto encarnados.
Excluir"Papa comunista" é uma contradição em termos. Comunistas autênticos não possuem religião. Dizem que a religião é o ópio do povo. Vi na Wikipedia que frases com esse sentido foram várias ao longo dos séculos. Acho que devemos contemplar essas frases e tirar delas um ensinamento sobre a tragédia da vida humana de tantas pessoas necessitadas. Religião é fuga e consolação para muita gente. Para outras, é fé cega e para tantas é uma forma de enriquecimento e poder.
ExcluirCopio algumas frases de lá:
1) Heinrich Heine, 1840: "Bendita seja a religião, que derrama no amargo cálice da humanidade sofredora algumas doces e soporíferas gotas de ópio espiritual, algumas gotas de amor, fé e esperança."
2) Moses Hess, 1843: "A religião pode fazer suportável [...] a infeliz consciência de servidão... de igual forma o ópio é de boa ajuda em angustiantes doenças."
3) Marquês de Sade, 1797: "É ópio que você faz seu povo tomar, para que, anestesiado por esse sonífero, ele não sinta as feridas que você lhe rasga."
4) Novalis, 1748: "Sua suposta religião age simplesmente como um ópio: excitante, estonteante, acalmando os sofrimentos dos fracos."
5) Karl Marx, 1843: "A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo."
Que tempos estamos vivendo!
ResponderExcluirConcordo com a maioria sobre a qualidade dos nossos filmes principalmente no quesito qualidade de áudio. Também considero o Tropa de Elite um bom filme, sendo que o 2 ficou ainda melhor. Dos mais antigos faria uma menção especial ao Auto da Compadecida com uma ótima adaptação à obra do Suassuna e um elenco só de atores de primeira.
ResponderExcluirTorço para que o papa melhore. Mas acho que deveria renunciar, como fez o antecessor. Sou a favor de um teto de idade, desde que haja alguma comorbidade grave.
ResponderExcluirO Papa Francisco perdeu muita credibilidade após declarações ,"no mínimo inadequadas" e absolutamente inaceitáveis para um líder religioso. Em uma delas ele declarou que ele "não condena a homossexualidade dos padres, desde que não tenham relações sexuais". Em outra oportunidade apareceu beijando homens na boca, e também foi fotografado envolvido em uma bandeira com as cores do arco-íris, um símbolo do movimento LGBT.
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