terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

RÁDIO NACIONAL

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro foi inaugurada em 12/09/1936, no edifício "A Noite", na Praça Mauá. Foi fundada como uma empresa privada, mas foi estatizada em 1940 por Getúlio Vargas.

Apresentava atrações musicais, programas humorísticos e esportivos, radiojornais, radionovelas e famosos programas de auditório.



Nesta fotografia, enviada por José Roberto Pereira, a quem o "Saudades do Rio" agradece, vemos uma caravana de estudantes desembarcando na porta da Rádio Nacional para assistir ao programa do Paulo Gracindo.  Preso com pregadores na cesta de lixo um exemplar de "O DIA" que trazia a manchete "Auto colhido por trem".


Os maiores astros do "show-business" se apresentavam no auditório da Rádio Nacional. Na foto vemos Fred, Carequinha e Angela Maria. Os programas de Cesar Ladeira, Paulo Gracindo, Cesar de Alencar, entre outros, faziam grande sucesso, onde se apresentavam cantores como Cauby Peixoto, Marlene e Emilinha.


Vemos radioatores da Rádio Nacional em pleno trabalho. 

Naquele tempo, início da década de 50, por mais incrível que possa parecer, não havia TV. O divertimento de final do dia era ficar ouvindo a Rádio Nacional, com as transmissões dos capítulos do "Anjo" e das "Aventuras de Jerônimo". Logo após o jantar começavam as novelas. Sempre fiquei impressionado com a dicção dos radioatores e com os efeitos sonoros. Acabada a novela havia programas esportivos, musicais, humorísticos, com toda a família reunida em volta do rádio. 

Na Rádio Nacional, era imperdível o "Repórter Esso", com Heron Domingues, e o "Balança mas não cai" com seus quadros famosos: Primo Pobre (Brandão Filho) e Primo Rico (P. Gracindo) e Peladinho (Germano), o folclórico flamenguista.


Em 1951, foi ao ar pela Rádio Nacional o maior fenômeno de audiência em radionovelas em toda a América Latina: era "O Direito de Nascer". Texto original de Félix Caignet, com tradução e adaptação de Eurico Silva. O original possuía 314 capítulos, o que correspondia a quase três anos de irradiação. No elenco estavam Nélio Pinheiro, Paulo Gracindo, Talita de Miranda, Dulce Martins e Iara Sales, entre outros.

OBS: a foto talvez não seja da radionovela, mas sim de uma apresentação do "O Direito de Nascer" na TV, na década de 60.

Quem se lembra dos programas antigos da Rádio Nacional?

110 comentários:

  1. Na segunda foto, ao fundo, aparece a imponente Casa Mauá. Na terceira foto, ao lado da Ângela Maria, está um outro componente do Circo do Carequinha, o vilão Zumbi. Só faltou o anão Meio Quilo. No carnaval de 1977, a Unidos de São Carlos, atual Estácio de Sá, apresentou o enredo "Quarenta Anos da Rádio Nacional", com um samba muito bom, que dizia em sua última estrofe:
    " O Primo Pobre procurava o Primo Rico
    Sempre que se via em aflição
    O Peladinho dava o pulo da vitória
    Depois de cada jogo do Mengão".
    E o refrão:
    "Balança, balança, balança mas não cai
    Balança, balança, balança mas não cai."
    Meu pai comprava todos os anos o LP dos sambas enredo e eu decorava todos. Os sambas de outrora eram muito mais bonitos do que os atuais.

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    1. Mauro não vi você na Banda da Haddock.

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    2. Caro Lino, cheguei no Columbinha ao meio dia e fiquei sentado naquela mesa que nos encontramos. Fui embora às 14:00 quando soube que a Banda sairia somente às 16:00. Eu não aguentaria mais duas horas de chope...rsrs

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  2. Para as novas gerações é impossível imaginar a importância do rádio em meados do século XX. Ainda peguei a família reunida depois do jantar para ouvir a novela.
    A imaginação naquela época era exercitada tanto ao ouvir rádio como ao ler livros. Também nas brincadeiras das crianças. Hoje em dia têm tudo mastigado nas telas embora eu reconheça que os recursos são fantásticos e viciantes.

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  3. As novelas do rádio eram ao vivo, certo?
    Imagino o malabarismo que tinha que ser feito caso um dos radioatores não pudesse atuar no dia ... modificar na hora o texto para eliminar seus diálogos? Alguém, um ator "curinga" o substituía mesmo com voz diferente?
    E aí?

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  4. Bom dia, Dr. D'.

    Não posso falar sobre Rádio Nacional. De rádios AM, Globo, Tupi, Mundial e mais esporadicamente Eldorado e Relógio. O rádio AM no Brasil está acabando, migrando para o FM. Atualmente em boa parte da manhã eu escuto a Tupi, de onde tiro a maior parte das efemérides do dia.

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    1. Algumas versões de programas da Rádio Nacional são exibidas na TV Brasil, como o "No Mundo da Bola".

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    2. Em 1951 eram abertos os primeiros Jogos Panamericanos, em Buenos Aires.

      Em 1551 era instituída a diocese de Salvador.

      Em 1943 nascia George Harrison.

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  5. A última foto é dos anos 60 e mostra atores Hamilton Fernandes, o "Albertinho Limonta" e Gui Loupe, a "Isabel Cristina" de O Direito de Nascer. Hamilton Fernandes era hemofílico e morreu em 1968 em decorrência de um acidente de carro na esquina da São Francisco Xavier com a Heitor Beltrão. Eu me lembro que minha avó e minha mãe assistiam essa novela.

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  6. Paulo Gracindo também era um excelente ator dramático. Os personagens "Tucão", na Novela Bandeira 2, "Odorico Paraguaçu", em O Bem Amado, e Cel. Ramiro Bastos, em Gabriela, marcaram época.

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  7. Cresci ouvindo um programa musical na manhã dos domingos, que meus pais ouviam para recordar os sucessos de Noel Rosa, Braguinha, Ataulfo Alves, Francisco Alves, Orlando Silva e muitos outros dos anos 30 e 40.
    À tarde meu pai ouvia os debates esportivos antes dos clássicos no Maracanã, mas não era fiel à Rádio Nacional, com passagens do dial também pelas emissoras Mauá e Continental. Com a decadência dessas ele passou para a Rádio Tupi.

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  8. O casal Dayse Lúcidi e Luiz Mendes comandaram os programas que mais resistiram à decadência das transmissões radiofônicas em AM,
    Alô Dayse e Mundo da Bola.
    Pelo menos até pouco tempo era possível ouvir a programação via internet, no site da EBC.
    Vou tentar ouvir como está agora.

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  9. Na foto 1 eu diria que aparecem o Paulo Autran e o Heron Domingues.

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  10. O programa César de Alencar tinha um refrão bonito, cuja letra era:

    "Esta canção nasceu pra quem quiser cantar
    Canta você, cantamos nós até cansar.
    E só bater
    E decorar
    Pra recordar vou repetir o seu refrão
    Prepara a mão
    Bate outra vez
    Este programa pertence a vocês"

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  11. Radionovelas eram o xodó de minha mãe. Ela passava roupa ouvindo-as, mas não sei de qual estação eram. Uma dessas radionovelas tinha como música introdutória um trecho belo trecho do balé "A Bela Adormecida".

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  12. Lembro-me da novela "O Direito de Nascer" já pela TV. Lá em casa todos a assistiam. E corria solta uma nananagem sobre o personagem Albertinho Limonta. O pessoal dizia "toma cuidado senão o Albertinho lhe monta".

    Também me lembro da novela "O Sheik de Agadir". Veio pouco depois de "O Direito de Nascer". Li na Wikipedia que aquela é baseada no livro "Taras Bulba", do Gogol.

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    1. Na novela "O Sheik de Agadir", Mario Lago, Ioná Magalhães, Marieta Severo (o "Rato"), Humberto Martins, Leila Diniz, Emiliano Queiroz ...
      Eu assistia e gostava bastante, tinha uma "pegada" de mistério/policial, ambientada no norte da África durante a Segunda Guerra Mundial.

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  13. Mário, 07:58 - nos primeiros tempos da TV havia seriados ao vivo como o inesquecível Falcão Negro. Estava sujeito a esses imprevistos de doenças, falhas no cenário, esquecimento de texto, etc. Era ainda pior do que no rádio.

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    1. Meu irmão adorava "O Falcão Negro". Eu detestava, porque nunca fui fã de capa-e-espada. Amava cowboys. Por isso nunca me passou pela garganta o Zorro espadachim, já que para mim Zorro era o cowboy. Um dos que eu mais gostava, por sinal. Outros eram o Roy Rogers, Cavaleiro Negro, Hopalong Cassidy e principalmente o Kid Colt, meu ídolo.

      Menos votados eram o Rex Allen, Kit Carson (ídolo do meu irmão), Gene Autry, Durango Kid (título de uma canção do Milton Nascimento - "Propriamente eu sou / Durango Kid / Eu vim trazer / Eu vim mostrar / Novo jornal / Novo sorriso.....").

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    2. Eu também gostava do Zorro caubói, série essa que nos EUA é chamada de The Lone Ranger (O Cavaleiro Solitário). Solitário como se ele tinha o índio Tonto sempre a seu lado? o cavalo do Zorro era o Silver e o do Tonto era o Escoteiro.

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    3. Zorro mesmo é aquele do Guy Williams, que depois faria o Perdidos no Espaço.

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    4. Pô, Augusto, eu sei, mas aqui no Brasil esse caubói era chamando de Zorro também.

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  14. Eu gostava de ouvir "O Anjo" mas desligava quando começava "As Aventuras de Jerônimo". Achava uma imitação barata dos cowboys americanos, que eu amava em gibis. Na época eu ainda era pequeno e o rádio ficava em cima de uma cristaleira, na sala de jantar. Então eu tinha de subir numa cadeira para ficar na altura do rádio.

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  15. Bom dia a todos!

    Com relação à Foto 01: pesquisei no Blog "História do Rádio".

    Segundo relato de Roberto Salvador, autor do livro A Era do Radioteatro:

    "Identifico na foto acima alguns artistas, famosos na época: Em uma mesa, em primeiro plano, estão vários músicos componentes da orquestra. Mais ao fundo em outra mesa, com amigos, o Jararaca que fazia dupla com Ratinho e era o Mestre Filó da Lira de Xopotó. Jararaca, é bom lembrar, autor da famosa marchinha conhecida no mundo inteiro: Mamãe eu quero. À direita conversam o radioator Navarro de Andrade e a radioatriz Maria Alice (encoberta). Navarro fez um dos centuriões em A vida de Cristo. A um canto vejo a radioatriz Nelma Costa que acabara de fazer um lanche e mais atrás o maestro Radamés Gnatali. Bem ao fundo, de pé, um garçom que atendia pelo apelido de Televisão. Não me perguntem por quê.

    Pois foi inspirado nesta foto que resolvi falar um pouco sobre o famoso restaurante. Muitos o chamavam de bar do Periquito. Não era um ambiente grande. Talvez não abrigasse mais do que umas doze mesas. A um canto um arco de alvenaria, muito comum na arquitetura carioca dos anos quarenta, abrigava um balcão onde se servia um rápido cafezinho, um lanche ou uma bebida para quem não tinha tempo para sentar. O cardápio não tinha muitas opções. As comidas eram leves e caseiras e mais importante: o serviço era rápido o que permitia uma boa rotatividade de frequentadores.
    As bebidas servidas atendiam aos hábitos da época: refrigerantes, cerveja e pouquíssimas opções de vinho. Beber vinho naqueles tempos era coisa rara. O hábito de beber destilados não era disseminado, mas algumas garrafas de whisky escocês pontificavam na prateleira. Nada de vodca, caipirinha nem cachaça. Não era hábito se beber essas coisas naqueles tempos. Pelo menos no bar da Nacional."

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  16. Na rádio Nacional teve também o Sombra.
    - Quem sabe o mal que se esconde nos corações humanos?
    O Sombra sabe... Pois ele tem o mal em seu próprio coração!
    Acho que quem interpretava o Sombra na Nacional era o Saint-Clair Lopes.

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    1. Bem lembrado. Eu até ficava com medo dessa frase, pronunciada com voz cavernosa.

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  17. A tecnologia FM acabou com a AM. Hoje em dia também não se ouve falar em aparelhos de rádio com ondas médias, tropicais ou curtas. Lembro de ficar ouvido colado no rádio, à noite, ouvindo estações estrangeiras de ondas curtas. O som aumentava, diminuía, às vezes sumia, de acordo com a situação das camadas da atmosfera. As estações estrangeiras mais nítidas eram a Radio Havana e a que transmitia "A Voz da América".

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  18. Por um decreto do Getúlio Vargas, a cada 10 minutos as rádios eram obrigadas a dar seu nome, prefixo e cidade. Isso era usado pelos pilotos como auxiliar de navegação, principalmente no interior do país. Foi, infelizmente, um dos motivos da queda do avião da VARIG na Amazônia, em 1989. A história é uma sucessão incrível de erros e de azar, culminando com o piloto totalmente perdido pedindo ao copiloto para sintonizar a frequência de uma rádio de Belém, destino do malfadado vôo. O co-piloto assim o fez, ajustando o radiogoniômetro da aeronave, porém se tratava de uma estação transmitindo na mesma frequência da de Belém, porém situada em outro Estado (não lembro se MT, GO ou TO). E lá foi o avião na direção do dito sinal de transmissão, afastando-se ainda mais de Belém, até cair na selva por falta de combustível.

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  19. Ainda é possível ouvir a Rádio Nacional do Rio pelo site.
    Nos bons tempos das ondas curtas grande parte do Brasil ouvia a estação carioca.
    Isso influenciou os fãs do futebol de muitos estados a escolher times daqui para torcer.
    O Flamengo com os famosos Leônidas da Silva e Domingos da Guia, e depois dois tri campeonatos, levou um percentual maior de torcedores.
    Mas uma eleição para melhor jogador, organizada pela junto a seus radioespectadores, elegeu o Ademir Menezes do Vasco e da Seleção. Ou do Flu, dependendo do ano.

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  20. Contraditoriamente nos EUA algumas emissoras de FM estão migrando para o AM...

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  21. Eu desconfio que o alcance das ondas de rádio AM ainda é o fator para sua continuação.
    Em zonas rurais e cidades menores, distantes dos grandes centros e que não têm estação de rádio de qualquer tipo.
    No interior ainda deve ter os que adoram mandar e receber abraços via rádio, prezados ouvintes que gostam de massagear o ego dos radialistas, e vice-versa. Políticos que têm cargo contando seus feitos e fazendo novas promessas sendo entrevistados durante 3 anos e 9 meses a cada 4 anos, sem que seus opositores tenham chance de falar, exceto alguns segundos durante propaganda eleitoral obrigatória, o que favorece em quase 100% a reeleição dos mesmos de sempre, e/ou seus filhos e outros parentes.

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  22. Estou completamente "por fora" do assunto, mas acredito que tanto as AM como as FM podem "migrar" para o sistema digital.

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  23. Era muito comum torcedores irem ao Maracanã com seus radinhos de pilha, a informação era rápida e precisa, além do que, lá do alto das arquibancadas você não sabia exatamente quem ia ser substituído ou quem ia entrar, até mesmo quem fez o gol. Lembro bem da vinheta que marcava o tempo de jogo da Rádio Nacional, que ecoava no Maracanã, final dos anos 70 e início dos 80, quando a dupla era José Carlos Araújo e Washington Rodrigues.

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    1. Andando pelas ruas da zona sul aos domingos à tarde, anos 60/70, era possível "acompanhar" uma partida de futebol quase sem interrupção pelos rádios dos porteiros, que naquele tempo ficavam sentados do lado de fora dos prédios, todos sintonizados na transmissão do jogo do Maracanã.
      Rádio Globo (Waldir Amaral, Jorge Curi, João Saldanha), Radio Tupi (Doalcei Bueno de Camargo, Rui Porto)

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    2. Aliás, o Saldanha dava de 10 x 0 no empolado Rui Porto ...

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    3. Mario passando pelos bares também, conseguíamos acompanhar o jogo.

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    4. É verdade, todos tinham um rádio sintonizado no jogo.

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  24. A rádio Nacional tomou uma traulitada nos primeiros anos da ditadura. O rodo passou geral por lá afastando muita gente famosa. E os dedo-duros se fartaram de denunciar os colegas muitas vezes por pura inveja. Foram tempos cinzentos aqueles.

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  25. Aí, primo, essas histórias estão vindo à luz como a recente descoberta de arquivos do Itamaraty que vigiava os brasileiros no exterior durante os anos cinzentos. É uma vergonha nunca admitida pelo Itamaraty. Pelo dito na reportagem apenas 10% desses vigiados estavam envolvidos com a luta armada. O restante, 90%, apenas pensavam diferente do governo ditatorial. Muitos denunciavam as torturas e as perseguições. Nem os governos de esquerda reconheceram este papel vergonhoso dos nossos diplomatas que sempre posaram de isentos.

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  26. E o último comentário do Mário nos faz lembrar do tempo em que os porteiros ficavam sentados do lado de fora dos prédios.
    Que diferença para os tempos atuais, quando ficam atrás das grades, olhando telas de câmeras de segurança.
    Foi um tempo em que se podia entrar nos prédios sem ser identificado, sem ter que ser fotografado e sem mostrar a identidade.
    Como regredimos!

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  27. Um tempo em que na saída de uma sessão da meia-noite no Rian, caminhava com amigos ou com a namoradinha de volta para casa pela Avenida Atlântica e depois pela transversais sem qualquer tipo de preocupação.
    Às vezes a saudade daqueles tempos chega a doer ...

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  28. O caso dos porteiros com rádio ligado no jogo me fez lembrar dos pipoqueiros de porta de cinema.
    Era o tempo real do placar daquela época, de quem tinha saído de casa e queria se atualizar sobre o resultado o jogo em andamento antes da próxima sessão ou para os que saíam ao fim da anterior.

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  29. Cinema de rua, comprar pipoca no carrinho e rádios ligados pelo caminho.
    Qual teria sido a última vez?

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    1. Para mim foi em meados da década de 80.

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    2. Último cinema de rua, salvo algum lapso de memória, foi o Odeon, há aproximadamente dez anos, um pouco mais ou menos. Com direito a pipoqueiro na porta.

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  30. Outra coisa que hoje não se faz mais. Sair do baile e ir caminhando para casa, na Tijuca saíamos do Baile do Astória em Sta Teresa do Minerva no Catumbi e voltávamos a caminhando para casa, do Montanha no Alto da Boa Vista. Eram outros tempos.

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    1. A liberdade que nós, os que vivemos esses tempos desfrutávamos, é que torna duplamente difícil aceitar a triste realidade atual de prisioneiros de nossos (mais do que justificados) medos.

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  31. Hoje o Ministério das Comunicações completa 58 anos. Virou moeda de troca para aliados políticos em praticamente todos os governos desde então. Vários "especialistas" no assunto foram titulares da pasta. Talvez por serem donos de grupos de comunicação ou parentes deles.

    Agora sobre a diferença entre AM e FM. O rádio AM usa uma faixa de frequência menor, que acarreta em um alcance maior do que o rádio FM, que transmite na mesma faixa da TV.

    AM e FM são tipos de modulação do sinal transmitido. O AM é bem mais suscetível a interferência externa (lembrar dos chiados durante uma tempestade elétrica).

    Como curiosidade, a TV analógica usava as duas modulações. AM para imagem e FM para o áudio. A imagem sofria interferência bem maior do que o áudio. Era um horror quando havia um motor ligado perto da TV...

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    1. Na verdade a TV analógica ainda usa, porque em muitas cidades do interior ainda não foi desligada.

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    2. Em tempo, o mais certo é chamar o "AM" de Ondas Médias. Frequências maiores do que as famosas Ondas Curtas que permitem um alcance ainda maior, como testemunhado por vários aqui.

      A faixa do FM é o VHF. A atual TV digital migrou exclusivamente para o UHF. A analógica usa VHF e UHF.

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    3. Uma retificação. Confundi comprimento de onda com frequência. A faixa das ondas curtas tem frequência MAIOR do que a das ondas médias. Quanto mais "curta" a onda, maior a frequência. Acabei de ver no rádio daqui de casa...

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    4. Frequência vezes comprimento de onda = 300.000 km/s, que é a velocidade da luz no vácuo.

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    5. Sim, confusão imperdoável por eu ter trabalhado com isso boa parte da minha vida acadêmica e profissional...

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  32. Toda onda tem três características: amplitude (altura, digamos assim), frequência e comprimento. Na transmissão em AM, existe uma onda portadora, de amplitude, frequência e comprimento constantes. Em cima dela são jogadas as ondas sonoras de voz ou de instrumentos musicais. Estas variam nas três características, dependendo do som emitido. Ao jogar tais ondas em cima da portadora, a amplitude resultante do somatório delas varia na portadora, e esse resultado é transmitido. Chegando num receptor de rádio ou outro qualquer, há um circuito que retira a portadora, sobrando só as ondas de som que vieram junto com ela. Essas ondas passam por vários circuitos eletrônicos até serem emitidas pelos alto falantes.

    Já na transmissão em FM, também há uma portadora, porém com frequência mais alta, logo com comprimento de onda menor. As ondas sonoras são jogadas em cima dessa portadora mas em vez de afetar a amplitude desta, afeta a sua frequência. Da mesma forma que na AM, o receptor FM retira a portadora e as ondas sonoras passam por circuitos até saírem pelos alto falantes.

    Ou seja: na transmissão em AM, frequência e comprimento de onda são constantes mas a amplitude varia; na FM, amplitude é constante mas frequência e consequentemente comprimento de onda variam.

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  33. Tanto em AM quanto em FM, o receptor de rádio possui um capacitor variável, acionado quando rodamos o botão do dial. Como seu nome já diz, o valor da capacitância do capacitor varia, provocando uma oscilação em determinada frequência, de acordo com a posição das placas do capacitor, correspondente à indicação do dial. O circuito oscilador gera uma portadora da mesma frequência da uma estação de rádio, cujos sinais estão sendo captados pela antena do receptor. Esse casamento entre a frequência do circuito oscilador e da estação faz com que ela seja sintonizada pelo receptor. O circuito demodulador retira a portadora e deixa passar as ondas sonoras. Daí para a frente o principal circuito é o amplificador, que aumenta a amplitude das ondas, correspondente ao volume a ser emitido pelos alto falantes.

    Em resumo, é isso. Não é difícil de entender.

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  34. Isso é assim nos rádios e TV's antigos. Nos novos talvez funcione de maneira diferente, com componentes eletrônicos modernos, porém em teoria é a mesma coisa.

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  35. Isso tudo é extensível aos receptores de sinal de parabólicas.

    Os sinais na Banda C, aquelas das antenas grandes, vêm sendo desligados para a implantação da tecnologia 5G.

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  36. A varredura das telas de TV antigas também é interessante: há dois feixes eletrônicos em ação, agindo independentemente das imagens a serem transmitidas. Um feixe varre a tela de alto a baixo, e o outro faz o mesmo, da esquerda para a direita. Atuam simultaneamente, com onda do tipo dente de serra. Nome bem apropriado, porque parece realmente um dente de serra ou de serrote, visto de perfil.

    Partindo do ponto inicial no canto superior esquerdo da tela, uma dente de serra vai varrendo-a para a direita. Simultaneamente, partindo da primeira linha superior da tela, outra dente de serra vai varrendo-a para baixo. O resultado das duas é uma linha de varredura ligeiramente inclinada para baixo, da esquerda para a direita, de cima para baixo. Quando a dente de serra da varredura horizontal chega ao limite direito da tela, ela retorna para o lado esquerdo e recomeça nova varredura. Enquanto isso, a dente de serra da varredura vertical continua agindo "puxando" a da horizontal para baixo o tempo todo, até que ambas atingem o ponto direito inferior da tela, quando então voltam ambas lá para cima e recomeçam nova varredura total. Os elétrons correspondentes ao brilho das cenas captadas pelas câmeras da estação de TV são emitidos juntamente com essas ondas, de modo que a cada posição específica das dentes de serra há um brilho na tela, correspondente à intensidade do ponto da cena ao qual ele corresponde.

    Como podemos depreender, a frequência da dente de serra horizontal é bem maior do que a da vertical, pois até ambas chegarem à parte de baixo da tela a dente de serra horizontal terá feito várias vezes o percurso esquerda-direita.

    No total, a tela é varrida por 525 linhas horizontais, entrelaçadas para evitar a sensação de flutuação pelo olho humano. Ou seja, primeiro são varridas as linhas pares, depois as ímpares, repetindo-se indefinidamente esse processo.

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  37. Como fiz o curso de Eletrônica há mais de 50 anos e nunca trabalhei nisso, não sei falar sobre os dispositivos modernos.

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  38. Esse papo me lembrou quando fiz um curso de eletrônica também, lá na Penha, em 1986/1987. Curso Electra. Era de rádio e de televisão, mas só completei o de rádio. Multímetro, capacitores, ferro de solda, etc... na época eu e um amigo fizemos esse curso e fazíamos caixas de som, ele inclusive levou à frente a empreitada e fazia várias caixas para equipes de som. Eu não me interessei e fui para a área de Administração.

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    1. Ele também equipava carros, colocava alto-falantes, instalava toca-fitas e toda a parafernália de som, sempre tinha serviço.

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  39. Li com atenção toda a explicação dos especialistas - brilhante.
    Mas fiquei com uma dúvida, pois considerando o Limite de Chandrasekhar, sob a ótica do Crivo de Eratóstenes, e fazendo uma análise de regressão estatística, nunca uma frequência AM de serra horizontal em UHF, seguindo a Cadeia de Markov, sob análise de eventos temporais e da Teoria dos números infinitos, a linha de varredura da banda C faria funcionar um capacitor de capacitância inferior a 300.000km/seg.
    Fora isto, tudo certo.

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    1. Você entendeu tudo direitinho. Vou saudar sua explicação com duas palavras: para béns!

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  40. Como se dizia antigamente, o que é isso, bicho?
    "Do nada", um curso de eletrônica aqui no Saudades.
    Nossos comentaristas tratam com propriedade qualquer assunto.

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  41. Fazer caixas de som não é uma empreitada fácil. As minhas são do tipo suspensão acústica. O interior delas é forrado com um material absorvedor de som (acho que é fibra de vidro). Dessa forma, as ondas sonoras emitidas pela parte traseira dos cones dos alto-falantes são absorvidas e não retornam rebatidas para o ambiente. O som fica mais puro e mais próximo do original. Porém essa absorção consome parte da potência fornecida para os alto-falantes, de modo que se você colocar uma caixa do tipo suspensão acústica e outra de tipo diferente, esta gerará som com maior volume, embora com menor precisão em relação ao original.

    A caixa de suspensão acústica fica bem pesada. As minhas não são grandes em dimensões (aproximadamente 50 cm de altura, 30 cm de largura e 25 cm de profundidade), porém pesam bastante.

    Eu as tenho desde dezembro de 1980. Brasileiras, marca Lando, tipo DRD-310, potência máxima 100 Watts RMS, impedância de 4 a 16 Ohms. Nunca deram defeito, exceto um tweeter que queimou, por volta do ano 2000. Substituí-o facilmente.

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    1. Helio, 44 anos de vida útil não é brincadeira; nos idos de 1980 vai ver que a tal obsolescência programada ainda engatinhava...
      Fiquei curioso, dei uma olhada e as caixas de som da Lando tinham uma ótima reputação, sendo inclusive mais caras que a média.

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    2. "O som das caixas Lando, assim como os da IBS e da FAR, era diferenciado, em relação às outras marcas nacionais.. Adotavam o sistema de suspensão acústica (comumente conhecido como caixa selada)
      Bons agudos, excelentes graves."

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    3. 🖕https://blogaudiovintage.blogspot.com/2017/07/misterios-do-audio-vintage-as-caixas.html?m=

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    4. Mário, eu escolhi as Lando após ler avaliações delas na revista "Som Três". Fizeram um teste com a LB-208, menor que a minha, e ela se saiu muito bem.

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    5. Caro Helio, caixas Lando eram covardia. Na sala tinha duas com 2 woofers de 8", mais 1 médio e 1 tweeter de domo, som espetacular. No quarto, alimentadas pelo circuito B do amplificador, duas com woofer de 6", creio. Como as da sala eram muito grandes, numa reforma a patroa me "convenceu" a vender tudo, incluindo amplificador, sintonizador, CD player, e comprar um "system" com tudo, mas bem menor. Só consegui manter o toca-discos Technics, comprado em 1976 e funcionando perfeitamente até hoje. Pelo menos comecei a recompor minha "dignidade", me livrando do "system" e comprando receiver e blu-ray. Ainda me faltam caixas decentes, mas um dia consigo...

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  42. Saindo um pouco do tema, mas nem tanto, hoje é aniversário de 90 anos do Pepe, companheiro de equipe e de seleção do Pelé. Reportagem do JN mostrou os cadernos, preservados até hoje, com anotações de jogos entre 1951 e 1969.

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  43. Respostas
    1. Há 89 anos era inaugurada a primeira fábrica da Volkswagen na Alemanha.

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  44. Uma aposta simples daqui do Rio, feita na loteria Acari, abocanhou os 130 milhões que estavam acumulados da Mega-Sena. Um bom dinheiro para o sortudo.

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  45. Bom dia Saudosistas. Esse Carioca vai brincar muito bem o Carnaval.

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  46. É muito dinheiro. É muito bom ganhar, mas provavelmente trará algumas consequências perigosas para o ganhador. Os aproveitadores cairão em cima dele como tubarões ao ver sangue na água.

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    1. Só aproveitadores? Que dirá dos sequestradores e golpistas?

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    2. Apesar de não ter o nome divulgado pela mídia como antigamente nos tempos da Loteria Esportiva e mesmo o ganhador sendo muito discreto quanto ao acontecido. é certo que uma quantidade razoável de pessoas envolvidas no sistema de pagamento e parentes muito próximos têm acesso à informação; é uma "porta de entrada" para parentes aproveitadores. "amigos", golpistas e eventualmente criminosos.
      Independente da classe social do ganhador (a não ser que já seja muito rico), a vida dele e dos pais/filhos/cônjuge vai mudar, e "da noite para o dia".
      Quanto mais humilde for a pessoa, mais impactante e traumática a inevitável mudança.
      A relação com os círculos familiar e social habituais muda completamente (e em alguns casos termina) e a vida como conhecida anteriormente acaba.
      É uma mudança e tanto, com certeza abala - e muito - a pessoa.
      (Eu me considero pronto para enfrentar o desafio; então, que numa próxima acumulada, venham os milhões .... rsr)

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  47. Acho que já contei aqui que há anos tinha um amigo que era diretor da CEF e ele me contou a história de um ganhador no Nordeste, com poucos recursos, que começou a ser ameaçado pela família e por outros, por conta do prêmio ganho.
    A CEF ajudou-o a se mudar de cidade, no mesmo Estado, mas não adiantou.
    Então a CEF montou um esquema para mudá-lo para Brasília, onde comprou um bom apartamento e construíram a história de que era um proprietário de uma grande fazenda de arroz não sei onde, para justificar o tipo de vida que levaria em Brasília.
    Desta vez deu certo quanto a se manter longe de "familiares" e aproveitadores, mas o homem tinha grande dificuldade em se adaptar a um status social bem diferente do que vivia.
    Eu, se ganhasse, me internaria numa clínica psiquiátrica por um mês, para introjetar o fato de ser rico...
    Já o Conde não teria pressa em buscar o prêmio. Afinal, seria apenas mais um pouco adicionado à imensa fortuna. Disse-me o Menezes que, neste caso, talvez o Conde abandonasse o uso de seu perfume predileto, o Lancaster.

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    1. Mas ao Vitess, diretamente importado por ele da Argentina, se manteria fiel ...

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  48. O Dudu da Loteca, depois de ter sido limpo do último tostão da fortuna que ganhou, foi trabalhar como auxiliar administrativo de uma firma de projeto e instalações de sistemas de condicionamento de ar, cujo dono conheceu no autódromo, companheiro em corridas de kart (um dos seus passatempos enquanto ainda tinha dinheiro) e que o ajudou com o emprego.

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  49. FF: O Senador Marcos da Val ( Podemos ES) pediu ontem em uma rede social que "Os Estados Unidos invadam o Brasil para que a democracia aqui fosse recuperada". A que ponto desceu o nível de pensamento de brasileiros. É possível que milhões de conterrâneos pensem como ele....

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  50. Não teria a menor preocupação se ganhasse toda essa bolada.
    1º Primeiro ao receber o prêmio já faria a divisão de 50% para o meu filho, como sócio da aposta, para os herdeiros não pagarem imposto quando eu morrer.
    2º Compraria uma passagem para Portugal ou Itália, compraria uma pequena casa numa boa localidade, sem grandes ostentações.
    3º O restante do dinheiro compraria tudo de ações de boas empresas que pagam bons dividendos, nas bolsas do Brasil, USA e na Alemanha e Inglaterra.
    Minha família é muito pequena, só tenho uma irmã que GD não precisa de mim, minha esposa e filha única.
    Faria tudo isso na surdina, até cair fora do Brasil.

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    1. Divisão com seu filho sem caracterizar doação só se você tiver feito um bolão com 2 cotas, aí cada um coloca o nome e CPF em sua cota e recebe de maneira independente.
      Se for aposta sem cotas, única, feita por você, só uma pessoa pode receber.
      Nas raras ocasiões em que jogo nos grandes prêmios, faço bolão com 4 cotas (eu, minha mulher. meu filho e minha filha)
      Aí já fica distribuído sem imposto de doação, inevitável se você dividir depois de receber.

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  51. Sempre fico imaginando como deve ser estressante o momento de resgatar o dinheiro na CEF. Já fui informado que a primeira coisa a fazer é colocar o CPF e assinar o bilhete. E o medo de perder o bilhete? Ou de roubarem? Ou de o gerente da agência sumir com o bilhete?

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    1. WB Já aconteceu comigo, certa vez acertei uma centena na cabeça, o "corretor zoológico" ficava ao lado da mesa onde costumávamos a sentar, saiu o resultado ao conferir vi que havia acertado a centena, fui pegar o talão cadê ele, olhei na carteira, nos bolsos, nada de encontrar o talão. Só depois de muito procurar foi que achei o talão, que havia entrado na divisória de documentos entre a identidade e a carteira de motorista.

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    2. Recentemente teve o caso, no sul, da funcionária da lotérica que tentou afanar o prêmio da quina de uma apostadora. A trapaça foi filmada pelo circuito interno da loja, além de a apostadora ter conferido depois os números da aposta.

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  52. Tive um colega que trabalhou na empresa que processava a loteria (não me lembro qual, acho que era a Loteca). Aí saiu uma rodada com um único ganhador. Não me lembro se foi o Dudu da Loteca. Ninguém da empresa e da fiscalização acreditou nisso. Adiaram a comunicação do resultado. Pediram para olhar linha a linha a codificação dos programas que processavam o resultado da rodada. Fizeram testes e mais testes, até se convencerem de que realmente só tinha havido um ganhador.

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  53. Não acredito em loterias, principalmente na loteria federal. A lembrança de um deputado que acertou na Loto 120 vezes me dá a certeza de que o trabalho honesto é o único caminho para a prosperidade.

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  54. Esse montante de prêmio é muito perigoso. Por isso, faço aposta uma vez por semana na Quina. Mega Sena agora é raridade. Uma vez ou outra no ano e a da virada, que virou tradição.

    O SBT foi até a lotérica, mas colocou como Rocha Miranda...

    PS: hoje também é dia do comediante.

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  55. Um grupo do trabalho ganhamos uns 15 mil numa quadra ou quina, não lembro. .
    Quando fomos dois receber o prêmio fomos cercados por dois ou três que queriam comprar o bilhete pagando 10% a mais. Precisavam clarear dinheiro.
    O deputado lá do Orçamento devia pagar 25% a mais do prêmio…

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    1. Exatamente. Lavagem de dinheiro, mais um item para tornar o resgate do prêmio ainda mais estressante. E o curioso é sabe-se lá como esses caras conseguem as informações do ganhador, do prêmio, etc

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    2. Lá pelos idos de 1982/83 fui receber uma quadra (o jogo era a Quina, acho que ainda não havia a megasena), coisa de ' se fosse hoje em dia - em torno de uns dez mil reais e recebi exatamente a proposta de " vender" o prêmio com ágio de um cidadão que se identicou como dono de um bar em Copacabana.
      Na época a agência pagadora da Caixa era no Grajaú, não em qualquer uma como hoje.

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    3. Não era Andaraí? Lembro que alguns órgãos de imprensa chamavam assim.

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    4. Pode ser sim, depois de tanto tempo não tenho qualquer certeza.

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  56. Era no Andaraí. Os caras que queriam comprar eram bagrinhos de alguém. Ficavam perguntando a todos se haviam ido receber um prêmio.

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  57. Wagner Bahia, sobre o seu comentário das 16:39: a CEF é uma instituição federal devidamente "aparelhada" e seus dirigentes são nomeados atendendo a "critérios políticos" para os quais a eficiência e a probidade "são relativas". Portanto não é improvável que os ganhadores de prêmios tenham seus nomes divulgados para que sejam atendidos interesses inconfessáveis. Dessa forma é possível que muito dinheiro seja "lavado".

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  58. Certa feita, li uma entrevista com um renomado especialista em assessorar pessoas que ganharam na Mega Sena e outros, tendo ele elencado aspectos interessantes. Somente confidenciar para a esposa e/ou para o marido a respeito do prêmio. No primeiro ano, permita-se comprar apenas um ótimo carro que era um sonho antigo ou fazer uma linda viagem. Não comprar imóveis e deixar o dinheiro rendendo numa boa aplicação financeira em uma instituição bancária sólida e confiável. Fazendo isto, neste primeiro ano, o dinheiro vai praticamente dobrar. O grande erro cometido pela maioria dos acertadores é sair gastando a torto e a direita, achando que o dinheiro nunca acabará. Ele falava ainda que realmente a pessoa tem que ter "sangue frio" e ser muito bem assessorado para que este plano seja executado, principalmente e tão somente pela fragilidade de nossa moeda. A partir do segundo ano, aí sim, a pessoa pode comprar o imóvel que sonhava ter e por aí vai. Resumindo: o primeiro ano, vivendo confortavelmente mas não alterando muito o comportamento de vida anterior é crucial para o sucesso da operação. Nunca esqueci essas dicas.

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    1. Manter-se discreto após ganhar uma bolada, lícita ou ilicitamente, é um grande desafio, principalmente quando envolve mais pessoas nessa bolada. Cansamos de ver roubos de bancos que dão errado porque um ou outro bandido começa a ostentar riqueza.

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  59. Não sei o que faria se metesse a mão numa grana preta. Por mim, iria embora do país. Mas provavelmente minha esposa não toparia se afastar dos parentes. Como eu sou praticamente sozinho no mundo, só tendo duas primas vivas e com as quais raramente tenho contato, não sentiria saudade de ninguém nem de nada daqui. Meu sonho seria morar na Nova Zelândia.

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    1. Hélio, vendo esses vídeos de viagens no YouTube a Nova Zelândia é um país muito bom, organizado e limpo, além de ter um clima ameno o ano todo. Só me pareceu também ser meio chato, num cotidiano previsível. A maior parte dos entrevistados a dar uma opinião sobre o país o define como "boring". Acho que a Austrália, também bem organizado, deve ser mais interessante, sobretudo Sydney. Bem, é uma opinião.

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    2. Prezado Bahia, eu sou o tipo do sujeito caseiro, bem acostumado a rotina. Não gosto de agito, não vou a shows, nem lembro a última vez que fui a um cinema, não vou a praias, há alguns anos não mais viajo. De vez em quando vou a um restaurante de shopping.

      Para mim, se a Nova Zelândia é "boring", está tudo bem. O que eu mais prezo é sossego e segurança.

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  60. Na minha idade ganhar uma bolada dessas seria ótimo mas reclamaria um pouco não ter ganho há 40 anos.

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  61. O Anônimo respondendo ao Helio às18:28 sou eu...

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    1. Caro Masc, eu não gosto de equipamentos integrados. Dou a eles um apelido politicamente incorreto, por isso não vou repeti-lo aqui. Meu equipamento é composto por um receiver Onkyo TX-8020 (que saudade do meu Marantz SR 4000, que pifou sem conserto!), um toca-discos Technics SL-Q2, as duas caixas Lando DRD-310 e um CD Player Technics SL-PD887. Aposentei meus dois tape decks, também por impossibilidade de conserto (as borrachinhas melaram e não têm substituição), um deles Akai CS-M02 e o outro um Sony TC-WE605S.

      Desse conjunto, o Marantz, o Akai, o toca-discos Technics e as caixas Lando são de 1980. O Sony e o CD Player são de aproximadamente 1996. O Onkyo é do ano passado.

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  62. O comentário do Hélio das 17:28 retrata bem a situação mencionada por ele, mas "nem sempre". Quem assistiu "Assalto ao trem pagador" lembra que o roubo não seria descoberto se o plano fosse seguido "à risca". Na história real, o bandido Nilo Peru, personagem que no filme tem o nome de "Grilo", nunca foi descoberto nem tampouco se conhece sua identidade. O roubo foi descoberto pela pelo Detetive Perpétuo do Freitas da Polícia da Guanabara, que colaborava com o Delegado de Caxias Amil Ney Richard , a partir de um roubo ocorrido em 1956 na cidade de Itaboraí praticado de forma semelhante por homens negros. Em uma época sem câmeras nem internet, perpétuo comparou a "dinâmica do evento" de 1956 com com o assalto ocorrido em 1960 e ligou os fatos. Descobriu na Mangueira uma quadrilha de bandidos negros que eram irmãos e estavam "gastando à larga". E aí não foi foi difícil. Não se sabe se o verdadeiro Nilo Perú comprou realmente um carro "rabo de peixe" em uma agência na Avenida Atlântica conforme ocorreu com o personagem "Grilo" de Reginaldo Farias, nem se houve o famoso e polêmico diálogo entre ele e "Tião Medonho" no qual questionado por "Medonho" sobre a compra do carro, pois o combinado era não gastar o dinheiro roubado, Grilo teria respondido: "Esse trato não foi feito para mim, pois sou louro e tenho olhos azuis, e você é preto e mora na favela, etc, etc". Tião Medonho prontamente respondeu ao mesmo tempo que disparou um tiro contra Grilo: "Seus olhos azul vão servi pros peixe comê". Na realidade dos fatos, Tião Medonho foi baleado e preso em um confronto sob o Viaduto de Coelho Neto, seus irmãos e outros comparsas também foram presos, nunca se soube do destino de "Nilo Peru", e parte do dinheiro roubado nunca foi recuperado. Se o plano tivesse seguido conforme o combinado, provavelmente a autoria do assalto ao trem pagador jamais seria descoberta.

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