As
duas fotos de hoje, do acervo do Correio da Manhã, mostram como o trajeto do trem
de carga na região do Cais do Porto/Francisco Bicalho atrapalhava o trânsito.
Era o ramal de Praia Formosa.
A
primeira foto é na Francisco Bicalho. A segunda seria na Rodrigues Alves ou também
na Francisco Bicalho?
E
que poluição causava!
Os especialistas em trem podem corrigir e/o adicionar informações.
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A primeira foto é na Francisco Bicalho e a segunda é na Rodrigues Alves na altura do Santo Cristo. A região era cortada por trilhos que levavam à estação de Praia formosa e à estação de carga da Central do Brasil que existia no local da atual Cidade do Samba. Como curiosidade, o túnel que era usado para ligar essa estação com o pátio da estação D.Pedro II é utilizado pela Linha 2 do VLT. Quem conhece a região lembra o dédalo de ruas e de trilhos que havia. FF Ontem tive acesso ao vídeo onde o conhecido ator de televisão André Gonçalves estava embriagado "ou algo mais", depredou um bar no Leblon e após o dono chamar a Polícia Militar, xingou os policiais dos piores nomes e os ameaçou de morte. Educada e firmemente, os policiais deram voz de prisão ao desordeiro, que após ser levado à delegacia, foi autuado por desacato e ameaça, pagou fiança e responderá pelos crimes em Liberdade. Se os policiais tivessem dado uns cascudos no desordeiro não seria nada demais mas os mesmos agiram profissionalmente.
ResponderExcluirBom dia, Luiz, pessoal,
ResponderExcluirEu cheguei a pegar esta passagem de trem, mas não com maria-fumaça, certamente. O trânsito ficava parado até passar toda a composição, geralmente grande, com vagões de carga.O curioso é que eu sempre vi como na primeira foto, com o trem saindo da Leopoldina.
Atualmente, há a parte superior de uma destas locomotivas antigas na entrada de um prédio na Francisco Bicalho, junro ao viaduto ferroviário.
Segundo meu pai, que foi testemunha ocular do fato, atravessaram uma composição inteira no meio da pista e trancaram os controles,para bloquear o acesso ao Centro, na manhã do dia 31 de março de 1964.
Incriveis essas fotos e muito raras, já que pouca gente se importa com a hist´ria dos comboios na cidade e no Brasil. Faço parte de vários blogs sobre o assunto inclusive no exterior, onde a rejeição aos comboios é menor. Peço licença ao Luiz para enviar essas fotos,para os blogs que tratam do assunto. Assisti algumas vezes essas travessias quando criança.
ResponderExcluirClaro que pode.
Excluir"Bom dia".
ResponderExcluirSe a memória não estiver começando a falhar, posso ter visto esse ramal em funcionamento. Alguém sabe quando foi desativado (se é que foi)? Vi há algum tempo uma foto dos anos 70 que mostra um acidente nesse cruzamento em nível da Francisco Bicalho.
André Gonçalves é ótimo ator, eu o conheço desde os anos 90, mas sempre foi difícil de lidar. Não me espanta a notícia.
ResponderExcluirLembro bem dos trens atrapalhando o trânsito. Havia alguns com mais de uma locomotiva, aí era o caos e a gente ficava contando os vagões, enquanto derretíamos.
Na primeira foto, vemos uma Kombi novinha, furgão. Parece ainda não ter aquele tetinho que ultrapassava o parabrisas, o que significa um modelo de antes de 1955. Mas certamente posterior a 51. Isso está bem acordo com os restantes automóveis, um Cadillac 1950, em primeiro plano, um lotação Chevrolet 1948 e um Packard, também de 42 a 47. Acredito que a foto seja de 53 em diante.
A segunda foto mostra um Hillmann 48 e uma Willys Station, 49; logo atrás vem um lindo Rio-Petrópolis, da Única, aqueles Flxible de 1950, com motor Buick.
Bom Dia ! Na foto 1 o lotação é da linha Candelária- Madureira. Para o caso de uma colorização suas cores são; para-lamas preto ,Saia e sobre-saia verde escuro,faixa e asa branco e da janela para cima verde claro. Na Ramona a frente da caixa de fumaça é pintada em alumínio.Na segunda foto,o ônibus é marrom e creme, Rio-Petrópolis.
ResponderExcluirE em plena Rodrigues Alves surgia um trem de carga !!! Achava o máximo... De brinde na foto 2 um "Flxble" da Única, acionado por um motor Buick de 8 cilindros à gasolina. Coisas inimagináveis hoje em dia !
ResponderExcluirDa foto 1, não lembro dessa passagem de nível em atividade, ou nos anos 60 era raridade algum trem atravessar ali ou já não passava nada mesmo.
ResponderExcluirBem a direita uma parte da Estação Barão de Mauá, que voltou a ser assunto de reforma geral para se transformar em local de eventos. Não sei se é só promessa de ano eleitoral.
Realmente a segunda foto é da Rodrigues Alves e esse trânsito de trens por lá era mais comum. Devia ser triste, depois de uma longa viagem ficar de castigo, esperando a passagem do trem como parece ser o caso daquele ônibus que vai largar na segunda fila.
Locomotiva Baldwin.
ResponderExcluirO Rio de Janeirio sofreu um "genocídio ferroviário" nos últimos 50 anos. O trem que aparece saindo de Barão de Mauá se dirige ao pátio de Praia Formosa, atual rodoviária urbana e terminal do VLT. Fora da foto à direita está a FranciSco Eugenio, que na época da foto possuía "um charco" que a separava dos trilhos da Leopoldina. Atualmente e contrariando Stanislaw Ponte Preta, "Dona Leopoldina não é mais trem"...
ResponderExcluirNo início dos anos 70 estudava na UFRJ no Fundão e às vezes ficava parado no local da foto, geralmente na volta para casa. As locomotivas já eram elétricas. Outras vezes ficava preso, sempre na ida, na travessia que existia na Av. Brasil. Era complicado quando tinha prova no primeiro tempo.
ResponderExcluirA Kombi Furgão tem postas dos dois lados. Vou pesquisar.
ResponderExcluirOs primeiros furgões tinham portas dos dois lados, desde 1949.
ExcluirAinda em meados dos anos 1980 lembro-me do trânsito da Francisco Bicalho interrompido para a passagem da composição.
ResponderExcluirA segunda foto mostra um locomotiva Baldwin da Leopoldina se dirigindo ao terminal de Praia Formosa, pois a via onde ele trafega é de bitola mista onde também trafegavam trens de bitola larga, cujo destino era o terminal da Marítima e dai para D.Pedro II. As linhas do cais do porto eram de bitola mista e nelas circulavam trens da Central, Leopoldina, e Rio D'Ouro. Atualmente os trens que circulam no Cais do Porto somente pode escoar suas composições pelo ramal do Arará. Observe-se a harmônica circulação de trens e bondes que havia no Rio. Nessa época a rodoviária funcionava na estação Mariano Procópio, cujo prédio ainda existe e é colado ao prédio da P.F.
ResponderExcluirBoa tarde a todos. Fiquei muitas vezes parado no sinal vermelho e o sino batendo durante toda a passagem do trem, que muitas vezes chegava a 12, 15 minutos, se fosse nos dias de hoje daria um nó caótico trânsito da cidade, ou faria a festa dos ladrões que atacam automóveis. O maior número de vagões era quando o transporte era de minério de ferro, com os vagões tipo baú, normalmente eram puxados de 150 a 200 vagões.
ResponderExcluirO bonde da foto estava indo para o Caju ?
ResponderExcluirEstá indo no sentido Pç. Mauá. O ônibus pode ser da Única vindo de S. Paulo ou de Petrópolis.
ExcluirEstou aqui torcendo para que a locomotiva passe por cima desta turma atual do Flamengo levando está diretoria que mais uma vez se mostra incompetente com o futebol.Desde sempre estou cornetando contra o Mosquito e seus garotos de lata.Uma vergonha e se perguntar a ele o ataqueue do time ele não sabe responder.Estava escrito que ia cair nas três e só a diretoria apostado.Agora e tarde e estou ainda mais injuriado com 40 dinheiros por este Vitinho e mais Marlos e Pires e Geuvanio e Dourado e Uribe e mais os laterais de araque e ainda Rômulo e Cia.Chega.
ResponderExcluirEssa travessia de trens era comum na Avenida Brasil até 1974, ano em que o ramal do Arará passou a ter um viaduto em Manguinhos. Quantas vezes com meu pai ou meu avô, aguardei trens imensos atravessarem a Avenida Brasil. Hoje em dia tal situação acarretaria uma tragédia, por motivos que todos conhecem. Todos as linhas ferroviárias que cortavam a "zona urbana" da cidade foram erradicadas. O único terminal ferroviário ativo é o de D.Pedro II. Barão de Mauá, Francisco Sá, e Praia Formosa, foram erradicados ou destruídos. A Supervia criou em 2011 um pequeno ramal transversal entre Deodoro e Honório Gurgel que permitia que os passageiros dos ramais de Belford Roxo e Santa Cruz pudessem fazer uma baldeação entre esses ramais gratuitamente. Mas o "poder maior" existente, o tráfico de drogas, ordenou a suspensão da circulação dos trens, prejudicando milhares de usuários. Afinal, o "poder do voto" é o que conta, não é mesmo? Até quando?
ResponderExcluirEsse ramal funcionou até o final dos anos 90, ao menos na Leopoldina. Sempre por volta das 23:00, o trem passava e fechava o tráfego por longos minutos.
ResponderExcluirO tráfego de trens entre Honório Gurgel e Deodoro era comum pelo menos nos anos 80, quando algumas composições do Ramal Japeri circulavam pela Linha Auxiliar.
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