As
fotos de hoje foram obtidas na Internet, zapeando por publicações dos prezados
Achilles Pagalidis, Francisco Patricio, Ivo Korytowski, Roberto Tumminelli,
Helio Ribeiro.
Vemos
os prédios dos edifícios do Clube Militar e do Edifício Lafond (ou Lafont?), na
esquina da Avenida Central (Rio Branco) com a Rua Santa Luzia.
O
Lafond foi construído por volta dos anos 10 e demolido nos anos 50, tendo sido
o primeiro prédio de apartamentos de luxo da cidade. Foi projetado por Viret
& Marmora.
O
Clube Militar, um pouco mais novo que o Lafond, foi construído em 1910.
Para
os que estranharem um bonde na Av. Rio Branco, conta o Helio Ribeiro que até
1911, quando o convento de N. S. da Ajuda foi demolido, havia um estreitamento
na que é atualmente a Praça Floriano. Em virtude desse estreitamento, os bondes
da Jardim Botânico, provenientes da Zona Sul, faziam um percurso que ia até
quase a Rua Santa Luzia, quando então dobravam à esquerda, junto à avenida Rio
Branco, para então se dirigirem para a rua 13 de Maio. Se olharmos bem a última
foto, veremos que o alinhamento do carro-motor não é o mesmo do reboque,
indicando que o bonde estava no fim de uma curva.
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Um edifício residencial na Avenida eu não lembrava de ter ouvido falar. Se preservassem, hoje estaria totalmente reformado internamente e seria só para salas de escritórios.
ResponderExcluirEm 4 fotos é possível ver que a praça ainda estava triangular por conta dos trilhos do bonde, porém com o convento já demolido. Inclusive na foto 2 só pela sombra bem à esquerda que ali já não tinha uma construção relevante.
Em dia de desfile o bonde em direção à Santa Luzia não passava ou tinha que esperar para atravessar a Avenida.
Tenho escrito sobre o crime arquitetônico de construírem 3 espigões na Cinelândia. Vendo estas fotos, percebo que o crime é muito maior. Esses dois prédios nunca deveriam ter sido demolidos.
ResponderExcluirNo lugar deles há prédios que fecham o quarteirão, de dez ou doze andares, que hoje não chocam como os tais espigões, mas como era tudo mais elegante. Hoje há uma barreira à ventilação e ao bom gosto.
E, quanto à modernidade, que fizessem como Paris, espigão lá longe, La Défense neles.
Na foto 4, aérea, vemos um evento, talvez uma parada militar.. e há uma bela praça em frente ao Monroe e Obelisco.
Na mesma foto aparece o Matadouro. Dá para ler Grandes Frigoríficos; como é que alguém comprou um apartamento de luxo do lado?
Certamente o fim do matadouro já devia estar definido...
"Bom dia".
ResponderExcluirOs bondes passavam em algumas transversais da avenida, como mostram algumas fotos espalhadas pela grande rede.
Só recentemente, com o VLT, o transporte por trilhos chegou à avenida propriamente dita. Em breve teremos a ligação entre as linhas 1 e 3 na altura da Marechal Floriano.
Os proprietários do Lafon foram devidamente indenizados?
ResponderExcluirO edifício Lafond não resistiu ao contrário do Hotel Monroe que vimos aqui outro dia.
ResponderExcluirEsses espigões citados pelo biscoito são um absurdo igual àquele em frente à Catacumba, que é quase 30 metros mais alto que os prédios vizinhos.
Bom dia a todos. Não acredito que tenha havido razões especiais para que tais construções, que foram o marco da modernização da nossa cidade tenham sido demolidas com pouco mais de 40 anos de construídas, a não ser a estupidez dos nossos governantes aliada a ganância das construtoras com a especulação imobiliária. Em compensação, acho que tem uma praga contra as construtoras nacionais que nenhuma delas consegue sobreviver mais de 40 anos, uma pena que a praga não tenha sido estendida aos nossos políticos, que não deveriam sobreviver mais do que 4 anos. O crime cometido com a demolição das construções da Av. Central, não deve ter paralelo em qualquer outra nação do mundo.
ResponderExcluirFora de foco: Hoje ainda é possível comentar "neste sítio", tendo em vista a vasta bagagem que os comentaristas possuem, bagagem essa adquirida através dos anos graças à excelência de boas escolas. O episódio ocorrido em Rio das Ostras onde um professor foi agredido por uma horda de marginais travestidos de alunos, mostra que em um futuro próximo, blogs como esse serão inviáveis por falta de usuários capacitados. O vídeo mostra o "belo trabalho" que a esquerda comunista produz. A lógica doentia desses adeptos da desgraça é "sem educação, sem futuro". Dessa forma é possível manipular e "doutrinar" esses animais "supostamente humanos". Mas quando se fala em "chibata" para esses elementos perniciosos, logo aparece algum "comprometido com a doutrina" para protestar e tentar "justificar o injustificável".
ResponderExcluirBom Dia! Faço meu o comentário do Joel de Almeida.
ResponderExcluirBoa noite ! Concordo inteiramente com a colocação do Joel. Está faltando muita chibatada em certos elementos perniciosos à nossa sociedade. Me refiro a petralhas e assemelhados.
ExcluirMeus Amigos....
ResponderExcluirÉ de chorar o que fizeram com o Rio de Janeiro.....
Já vi a planta do prédio no Arquivo da Cidade. Foi construído pela Light . O Edifício Marquês do Herval era de uso misto e até os anos 90 tinha gente morando lá.
ResponderExcluirFF: Parece que foi drenada nova coleção purulenta abdominal. O capitão que se cuide.
ResponderExcluirTriste onde chegamos, pela arquitetura podemos observar que a aula está sendo dada em um CIEP. Tirando o viés político era uma boa ideia, como sempre os governos seguintes a desmontaram. Escola integral. Lamentavelmente o Rio continua sua decadência, agora temos que escolher entre três pragas: Romário, Eduardo e Garotinho. Nenhum deles nos tirará do buraco. Ao Rio só sobram lágrimas...
ResponderExcluirO comentário das 12:28 mostra o quão sorrateira é a esquerda. O grande erro que ela comete é insultar a inteligência alheia. Até pela idade, é possível supor a "autoria do anonimato". O retrospecto dos últimos 30 anos demonstra o enorme retrocesso vivido pelo Brasil. Sugiro aos comentaristas um passeio na Cinelândia: Que sentem em um banco ou observem despreocupadamente a fachada dos prédios e o funcionamento do VLT. Certamente serão abordados por algum morador de rua, algum crackudo, ou mesmo algum "menor carente" que irão pedir dinheiro. É comum ver nas calçadas famílias inteiras, principalmente em frente ao edifício São Borja. E o que a esquerda pensa disso? Que "soluções" ela apresenta? Que "sólidos argumentos" ela apresenta para a existência dessa "excrescência social"? E por fim, a quem "atribuir a culpa"?
ResponderExcluirOlhando com mais calma é possível reparar que tem uma mancha mais clara que deve ser faixa de areia para o desfile na foto 4.
ResponderExcluirEm outras ocasiões já comentaram o motivo dessa areia, mas não consigo lembrar.
Boa noite ! Foi, realmente, um crime inominável que a ganância cometeu contra a cidade. Não é à toa que somos chamados de tupiniquins...
ResponderExcluirQue construção baixa e redonda seria aquela em frente ao Monroe, na foto 4 ?
A construção baixa e redonda fazia parte de um parque de diversões, conforme consta, montado ali no período entre a demolição do convento até a construção dos prédios da Cinelândia.
ExcluirA Foto 2 também mostra o desfile sobre a faixa de areia. A construção baixa na foto 4 deve ser um escritório de obra, ou da demolição do Convento, ou da construção dos prédios. Há um barracão semicircular com todo jeito de almoxarifado. Muito chique.
ResponderExcluirO que fizeram com O Rio se sucedeu em todo o País, Arquitetos Modernistas que estavam no Poder como o Sr.Lúcio Costa não gostava de construções ecléticas e diziam não ser nacional e junto com outros grupos promoveram a destruição de todos esses prédios da segunda metade do Sec.XIX e início do Sec.XX, O Palácio Monroe foi uma dessas vítimas.
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