terça-feira, 9 de outubro de 2018

ENGARRAFAMENTOS


 
Hoje temos duas fotos, do acervo do Correio da Manhã, mostrando engarrafamentos no Rio no final dos anos 50.
 
A primeira perto da Ponte dos Marinheiros e a segunda no Centro.
 
Fui usuário dos ônibus 114, Estrada de Ferro-Ipanema, e também do ônibus 25, Jacaré-Ipanema, que fazia ponto na então chamada Praça Corumbá, na Lagoa, bem junto do Corte do Cantagalo. Este ônibus me deixava na porta de casa, fazendo um trajeto por Copacabana, Ipanema (até o Jardim de Alá), voltando pela Epitácio Pessoa até o Corte do Cantagalo.
 
Certamente obiscoitomolhado mencionará aquela caminhonete estacionada ali atrás na segunda foto.

22 comentários:

  1. Na foto 1, Packard (só meio), Buick 1937 táxi e Austin A-40 Devon. Na foto 2, uma camionete de madeira Ford F-1, cercada de automóveis GM de tudo que é marca (menos Buick, Oldsmobile e Pontiac; agora vou escrever com exceções) e lotações e ônibus variados na Graça Aranha, em frente ao MEC.
    Não sei como o SDRL conseguiu uma foto sem reboque e nem Fordson. Mistérios dos arquivos embolorados...

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  2. Em tempo: acho que a primeira foto é de 50 e poucos e a segunda, de quase 1960, devido à presença do Chevrolet 1957 do presidente da Autarquia.

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  3. A primeira foto foi feita em frente à estação de Alfredo Maia e a poucos metros do viaduto soba linha férrea. Ficava difícil até para o bonde circular. FF. A inexorável vitória da direita a ser consolidada no dia 28 estão levando ao desespero pessoas que até então não haviam mostrado a sua verdadeira face. As redes sociais mostram declarações de pessoas incitando à uma "luta armada", o que em outra época teria uma "resposta à altura". Depois de trinta anos de doutrinação em escolas e faculdades onde a verdade dos fatos foi criminosamente distorcida, os resultados são lamentáveis. Grande parte desses criminosos não retomarão seus mandatos mas ainda há muito a ser feito. Muitos mofarão na cadeia e à eles muitos se juntarão. O "desaparelhamento do Estado Brasileiro" ainda levará algum tempo.## Sobre as lamentáveis cenas ocorridas ontem em Santa Cruz, acho difícil o comandante do batalhão se manter no cargo. É uma questão de tempo...

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  4. "Bom dia".

    Um dia chuvoso como o de hoje é propício para engarrafamentos e acidentes como alguns que já aconteceram nos locais de praxe.

    A postagem de hoje é um banquete para o Biscoito e os ditos "busólogos".

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  5. A camionete de madeira é mesmo show.Vi poucas na minha vida,já o Austin A 40 lembro bem e o um moço chamado Osvaldo,perto de casa,era proprietário de um na cor "café com leite".Este lotação da foto 2 tá parecendo besouro amuado,primo da Marina....

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  6. Bom Dia! Na foto 1 o primeiro ônibus é uma carroceria CERMAVA do início dos anos 50, o segundo ônibus ,atrás do primeiro lotação é uma carroceria Vieira da série "Pão de forma" que começou a ser fabricada em 58.Na foto 2, fora o Chevrolet "caixotinho" da MOSA que irá virar na lapa em direção ao bairro de Fátima, o lotação MB/Pilares,individual, faixa verde (Zona Sul) ,O Magirus da Castelo A.O. e o outro (Caixotinho) da ELA, na frente dele um Metropolitana modelo "maroto" da Brazo-Lisboa na linha 25,hoje 474, como os demais estão atravessando o Centro da Cidade em direção a Zona Sul.

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  7. O ônibus da linha 25 é das Carrocerias Metropolitana, produzido entre 59 e 60. Atrás, um Chevroletzinho da 114, que se bem recordo, era da Viação Maracanã. A destacar,, o Bel Air 57, uma das paixõea da minha vida.

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    1. Lamento retirar ilusões, prezado Unkown, mas o Chevrolet 1957 não é Bel-Air e sim, modelo 210. Mas nem por isso, menos desejável.
      Todo Bel-Air tem um painel de alumínio aplicado entre os frisos traseiros para destacar bem o rabo-de-peixe.

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  8. Bom dia a todos. Antes de falarmos dos engarrafamentos propriamente dito, gostaria de ressaltar como a qualidade das fotografias ultimamente postadas são de alta qualidade em nitidez e conservação.
    Já quanto aos engarrafamentos, gostaria de contar um segredo para o biscoitomolhado, na primeira foto o engarrafamento foi causado por uma batida no final da Pres. Vargas c/ Fco. Bicaalho, e no momento da foto havia um reboque da Touring Club rebocando o carro que causa o engarrafamento, infelizmente o fotógrafo não flagrou a cena. Já na foto 2, o engarrafamento foi causado por um Cadilac de uma madame que enguiçou, em plena Av. N.Sra. Copacabana, logo a frente do ônibus 25. Advinha quem estava incialmente tentando desenguiçar o automóvel, mas resolveu guincha-lo para a oficina? Justamente ele o Auto Socorro Urubu, uma pena que o fotógrafo desta vez se impressionou com a quantidade de ônibus parados e resolveu fotografá-los para que o mestre Mauroxará, possa nos identificar todas as linhas, fabricantes dos chassis, carrocerias e o nome do motorista do ônibus da linha 25. Desafio lançado. RS, RS, RS....

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  9. O Lino só faltou dizer o defeito da "madame que enguiçou".
    Realmente o Mauroxará tem chance de identificar o motorista, ou talvez trocador, que desceu do coletivo para aguardar o desenrolar do trânsito.

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  10. Artistas de teatro e tv entre eles globais já anunciaram que vão apoiar Hadad no segundo turno.Teria a preferencia alguma relação com a chamada Lei Rouanet?

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    1. Vão ter de encarar a lei RUEN daqui pra frente.

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    2. Pode até ser, mas acho que tem mais a ver com coerência de não querer ver as trevas medievais sobre o país.

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    3. Em tempo, não sei como ficarão os artistas empregados da TV do Macedo que está com o outro candidato.

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    4. A piada pronta é um cara chamado Petralha obrigar os jogadores do Atlético-PR vestirem uma camisa fazendo campanha para o Bozo. Só um jogador teve peito de recusar e o STJD já está de olho no clube.

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  11. Peralta,o implicante9 de outubro de 2018 às 12:59

    Tia Nalu detesta escuridão.Vai abençoar o poste!

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  12. Na segunda foto:
    Metropolitana da Brasona 24, GM Trafego da Maracanã na 114.
    Um Lotação individual, outro GM tráfego da MOSA na 10, um carro da linha 123 (numeração antiga, só o Mauro pra saber, eu não lembro de cabeça) Um Magiruz da 21, que era da Castelo Auto Ônibus, atrás dele outro GM Tráfego da MOSA também na 10.
    A Graça Aranha ainda tem esse mesmo aspecto nos dias de hoje.
    Fiquei impressionado como ninguém questionou o que estaria fazendo aquele malandro parado com toda a calma do mundo ao lado do carro da Braso...

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    1. Tenho certeza que o "malandro" é o motorista ou o trocador que desceu do ônibus porque o cruzamento com a Araújo Porto Alegre estava fechado por engarrafamento ou acidente.

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  13. Em 1959 não havia a Ponte Rio Niterói, não havia fluxo matinal oriundo do "Estado do Rio", e o volume da trânsito na Avenida Brasil era tão menor que em Manguinhos os trens cargueiros interrompiam a circulação de veículos por longo tempo, sem contar que a Leopoldina, a Central, e a Rio D'Ouro transportavam centenas milhares de passageiros por dia. Ainda assim os engarrafamentos na Francisco Bicalho eram constantes. Existiam três terminais ferroviários na região: Francisco Sá, Barão de Mauá, e D.Pedro II. E como tinha ônibus e lotações! É fato que não existia grande quantidade de ônibus oriundos da baixada transportando trabalhadores diariamente, já que o "Estado do Rio" era quase uma "roça". Morar em Caxias ou B.Roxo e vir trabalhar diariamente de ônibus como hoje em dia era raro ou para milionários. Jacarepaguá e seus "sertões" eram zona rural e não eram locais que se prestassem à servir de bairros dormitórios. As ferrovias deram conta do recado por muito tempo. O Rio começou a se degradar com a inauguração da Ponte Rio Niterói em 1974 e com a Fusão em 1975...

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  14. A 123 nesta época era da Columbia e a linha E.de Ferro-Gávea. mesmo com a maioria dos carros agregados a frota era quase toda de FK a óleo. ô carrinho ruim. Não tinha arrancada,fazia muita fumaça,custava a desenvolver.

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  15. O interessante nesses engarrafamentos de antigamente é que não se via nenhum carro ferver a despeito do sistema de refrigeração ser muito arcaico em relação aos de hoje que temos ventiladores de alta performance acionados por termostatos de duplo estágio. Quanto ao "radiador" como queiram falar, hoje feitos sobretudo em plástico e alumínio circulando água com etileno glicol que retarda o ponto de ebulição da mistura. De resto e perguntar ao Pastor se o Citroen dele ano 1948 fervia.

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