Duas
belíssimas fotos da Avenida Atlântica garimpadas e remasterizadas pelo mestre
Nickolas Nogueira.
Paisagem
belíssima, salvo as antigas e famosas línguas negras.
A
Avenida Atlântica foi construída a partir do Decreto Municipal nº 561, do
Prefeito Pereira Passos, em 1905. Era, no início, apenas uma rua de serviço,
apenas para pedestres. Sua obra de construção começou em 1906 e terminou em
1908.
A
"Gazeta de Notícias", de 30/10/1905 assim comentava sobre o fato:
"Do Leme à igrejinha, na extensão de 4 quilômetros, estabeleceu que o
alinhamento dos prédios ficaria situado a cinquenta metros da orla oceânica.
Além da igrejinha seria projetada outra Avenida, continuando o litoral até o
Leblon. Feliz cidade, que a par das cercanias de beleza inigualável, encontra
um administrador que a trata com gosto e carinho".
Pelos
planos de Pereira Passos, a casa do deputado federal Francisco Bressane de
Azevedo, representante de Minas Gerais, serviria de baliza para a Av.
Atlântica.
Foi
ampliada em 1911 por Bento Ribeiro que, em 1912, considerando que a “Av.
Atlântica, pelos atrativos naturais que a cercam, deve constituir logradouro
especialmente destinado a passeio, proibia o tráfego de veículos de cargas ou
mercadorias e, bem assim, o de carros fúnebres, exceto aqueles que se
destinarem a pontos nela situados”.
Em
1913 foi alargada. Destruída em grande parte pelas ressacas de 1918 foi
reparada pelo Prefeito Amaro Cavalcanti. Recebeu melhorias em 1919 por Paulo de
Frontin. Em 1921 foi novamente melhorada
pelo Prefeito Carlos Sampaio. Em 1938 foram retirados os postes do meio da
avenida. O Prefeito Negrão de Lima, por
sugestão de Lucio Costa e com projeto do Engenheiro Raimundo Paula Soares, fez
a sua duplicação entre 1969 e 1971.
Poucos
sabem que começa na Praça Almirante Júlio de Noronha, junto ao Forte do Leme, e
termina na Praça Coronel Eugênio Franco, junto ao Forte de Copacabana. Já teve
o nome de Rua Bento do Amaral no seu trecho entre o Leme e a Rua Siqueira
Campos.
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Onde era a casa do deputado federal?
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar que da praça Coronel Eugenio Franco.
Essa de não circular carros fúnebres pela avenida Atlântica é ótima.
Os trabalhos do Nickolas são excelentes.
"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirImpensável o acesso principal das casas ser pela rua de trás e o acesso de serviço pela praia. Devem ter feito várias adaptações quando a avenida ganhou status melhor.
As línguas negras existiram depois da duplicação?
A Cadillac, que domina a cena na primeira foto, está difícil de determinar se é 1950, ou 51, porque o ângulo não permite decidir se a garra do parachoques é vertical, ou não. Essas dúvidas atormentam qualquer biscoito, imagine um molhado. Depois vem um Buick 1954, uma caminhonete Dodge, um Citroën 11 e mais atrás, um DKW caramelo, que, para mim, data a foto em 1958 para a frente. Solitário na outra pista, um Morris Oxford preto. O cupê azul, saia e blusa, parece GM, mas é precário afirmar.
ResponderExcluirNa foto 2, está mais difícil ainda, mas parece um Chevrolet 53-54 azul e branco na frente de um furgão Fargo. E só.
Essas imagens pertencem a um passado distante e a realidade é outra por razões mais do que conhecidas. Fiz uma imagem próxima desse local, do alto do morro do Chapéu Mangueira, e o visual é belíssimo, incomparável. Uma pessoa de minhas relações que passa por uma "fase difícil" pediu-me que fosse à casa que alugou "naquele sítio". Não é à toa que o lugar é "muito procurado". Acredito que o local seja o mesmo que foi usado em 1959 para locações do filme "Orfeu Negro".
ResponderExcluirUma pena o que fizeram com o bairro em especial com a praia . Se tivessem seguido todos os planos dentro das regras, teríamos hoje um, bairro belíssimo para morar e passear.
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirTambém há a proibição de agência bancária.
Bom dia a todos. Realmente as fotos são de um belíssimo visual, as colorizações idem, se bem que o mestre Nickolas poderia ter removido as hastes da persiana corrediça, o que tornaria a foto mais bonita. A orla do Aterro, Copacabana, Ipanema e Leblon são espetaculares, de fazer inveja a grandes cidades do Brasil e do Mundo, principalmente dos Paulistanos. Realmente é um absurdo, como os morros de Leme Copacabana, Ipanema, Leblon e Gávea podem estar ocupados por favelas, em qualquer outro lugar do mundo civilizado estariam ocupados pelas mansões dos milionários, estes pagando Impostos altíssimos para desfrutarem do privilégio. Ainda espero o dia de ver no Rio e no Brasil governos que resolvam esta situação, de favelados, sem tetos, sem terra, que lhes proporcionem uma boa sorte a todos, com as benções de Deus.
ResponderExcluirRealmente outra realidade.Hoje Copacabana perdeu muito do seu encanto,com a profusão de ambulantes,guardadores,pichadores,comercio xing e outras situações adversas.Lamentável, pois era um dos locais mais bacanas do mundo...
ResponderExcluirO Biscoito reapareceu tostado e mandando ver quando pensei que estivesse mofado...
Ceará,individuo,uma igreja católica de Vix está lançando o cartão de débito para receber o dízimo.Aí descubro que todas as evangélicas já usam o sistema. É o fim da sacolinha.E na minha igreja,um espanto,cada dia aumenta mais aquele indefectível cartão:a tarja verde.
Pois sim, é o que vc.merece pois suas rezas não estão convencendo os fieis. Agora te digo com experiência: daqui a pouco o dizimo será em 6 vezes sem juros para os Tarjas Verdes e para a turma sem tarja é com pré datado com venc.a 30/60/90.
ExcluirNa Calando já faço isso a tempos.Agora Inês é morta...
Olha lá a carrocinha da Kibon!
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