quinta-feira, 22 de novembro de 2018

AVENIDA ATLÂNTICA

 
Mais uma garimpada pelo Nickolas. A última deste lote, segundo ele.
 
Vendo estas fotos dos anos 50, mesmo com toda falta de infraestrutura, viver esta época em Copacabana deve ter sido um privilégio.
 
 

20 comentários:

  1. Esse Nash 1952 azul metálico já esteve em outra foto. Na frente dele, um Oldsmobile 1957, ambos ostentavam a fórmula de três vidros na vigia traseira.
    O carro que está entrando na Avenida Atlântica é um Chevrolet Fleetline DeLuxe, 1951 (o friso do 52 não tem aquela subidinha e haveria um friso largo no paralamas traseiro).
    Na calçada, à frente do Oldsmobile 57, outro 51-53 (é GM, pode ser Oldsmobile e é mais um com três janelas na traseira), um Volkswagen 1954, um conversível preto, uma Rural-Willys, com pinta de nacional, 58, outro Volkswagen, parecendo mais antigo que o 54 e um Austin pós 52.
    A foto deve ser de 58, ou 59.

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  2. Concordo com o gerente. Frequentar as boates com crooners como Dick Farney, Lucio Alves, Dolores Duran, Maísa, ir ao novíssimo Maracanã ver os craques de então, passear tranquilamente pelas ruas do bairro sem preocupações, morar em casa, brincar na rua, dançar nos arrasta-pés de sábado, frequentar grandes cinemas de rua, conviver com boa educação, andar de bondes, etc.

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  3. Hoje o Biscoito seca.....

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  4. Seca nada. Nos anos 60, em Santa Teresa, as festinhas hi-fi acabavam duas, três da manhã, já não tinha bonde, ou passava de hora em hora, a gente voltava pela rua sem o menor temor.

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    1. Boa tarde ! Várias vezes saímos de festinhas de ônibus/lotação, e, depois de saltar do mesmo, em plena Av.Rio Branco ou Nilo Peçanha, corríamos até a estação da Seda Moderna para pegarmos o último bonde que saia para a parte de cima de Santa Teresa, já que o próximo só apareceria, por lá, às 5 horas da madruga. Muito bons tempos aqueles...

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  5. Foi no dia 13/11. A fotografia é outra, tudo muda, mas os três carros de janela tripla estão lá, estacionados.

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  6. Se faltava infraestrutura em Copacabana, imaginem no resto da cidade...O fato é que em qualquer parte da cidade havia sossego, emprego, saúde, educação, e principalmente respeito ao semelhante e às instituições.FF: Mesmo sem ser formado em economia, vou fazer um comentário, tendo em vista que "sociedades fraternas e igualitária" só existem na imimaginação de indivíduos inocentes ou mal intencionados. Em qualquer obra prosaica do gênero é unânime o conceito de que "só o trabalho pode originar riqueza" e que só a produção originada do trabalho pode gerar prosperidade. Trocando em miúdos: Não existe almoço grátis!

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  7. Bom dia a todos. Morar em Copacabana naquele tempo era um privilégio, tal qual morar em Países civilizados da Europa nos dias de hoje. Uma comparação boa também, seria viver em Portugal nos dias atuais, até o idioma é igual e tem mar e praias de norte a sul.

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    1. Águas geladas. Com muita boa vontade Algarves no alto verão...

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  8. Eu sempre comentei que Copacabana é uma das melhores praias do Rio, pois não é tão violenta quanto às da Zona Oeste (exceto Guaratiba) e não tão poluída quanto as da baía.

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    1. Concordo

      Copacabana fica num meio-termo entre as praias da baía da Guanabara e as oceânicas. O que fez sua fama, apesar de não ser tão bonita quanto as de Ipanema e Botafogo.

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  9. Falta de agua e luz,mosquitos em quantidade,transporte arcaico e perigoso,tv P&B com 4 canais de opção,radio com chiado,bezentacil,carroças diversas,telefone com espera e mais, muito mais para os saudosistas de plantão.Sou Do Contra.

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    1. Sou fã do Do Contra. Aqueles de menores recursos tinham "banquetes" diários de chuchu à milanesa, ovo frito, moela, bucho, taioba com angu, rim cozido e chouriço. Nos dias melhores podia rolar uma galinha do quintal, normalmente à molho pardo, pra "não perder nada". Brinquedos, tínhamos os carrinhos de plástico soprado; havia Rural, Aero Willys, Fusca e Kombi; tinha que ter cuidado pra não pisar e amassar. Pras meninas, aquela boneca que soltava os braços e pernas...kkkk

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  10. Boa tarde a todos,
    Impressionante esta filmagem de um show aéreo na praia de Copacabana nos anos 1960, em frente ao Copacabana Palace, onde se reuniu a maior parte do público, junto as autoridades civis e militares. Inimaginável e temerário todos esses rasantes dos grandes aviões na praia de Copacabana nos dias atuais!
    Há incríveis rasantes de Cv440 Real, C-47 da FAB, DC-7 da Panair, C-82 da Cruzeiro, Caravelle da Varig, Viscount, e muitos outros.
    Um helicóptero Sikorsky S-55 SAR, pousou na areia!
    No final, esquadrilhas de Morane Saunier MS760 Paris, AT-33/F-80 e de Gloster Meteor (F-8) atacaram um alvo no mar com bombas e tiros, bem em frente ao público!
    Infelizmente só vai poder assistir os 4 min do vídeo quem tiver conta no Facebook. Imperdível! Outros tempos...
    https://www.facebook.com/roosevelt.viana.3/videos/10216469361187310/
    Há braços

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    1. O Reinaldo Martins, a quem agradeço, mandou este link:
      https://www.aereo.jor.br/2018/11/16/video-show-aereo-em-copacabana-nos-anos-1960/

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  11. Existia na Avenida Atlântica uma dependência da Standard Oil que era uma espécie de sede recreativa. Ficava entre os postos 4 e 5, e eu fui levado lá por meu tio umas duas vezes, só que eu me lembro muito vagamente devido à minha pouca idade. Havia vestiários, onde em um deles e tomei banho em razão das inúmeras manchás de óleo. Teria o "gerente" lembrança desse imóvel já demolido? Meu tio, que era um dos diretores daquela empresa, já é falecido e minha tia é portadora de demência, sendo portanto muito dificil que ela consiga lembrar.

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  12. Acho que desses shows aéreos, em Copacabana, só aconteceram uns dois, durante a Semana da Asa, e, pelo menos um deles, eu assisti.

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  13. Copacabana é uma praia oceânica. O fato de estar próxima à barra da Baía da Guanabara apenas acrescenta a possibilidade de receber poluentes que escoam pela baía. É verdade que as pedras do Forte de Copacabana dão proteção aos efeitos do vento Sudoeste, mas não há proteção às lestadas, por exemplo.

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  14. O que há de mais perigoso em Copa é ser surpreendido por uma lestada.

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