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Um
dos passeios que gostaria de fazer seria no bonde 4, Praia Vermelha. Ir da Urca
até ao Tabuleiro da Baiana.
As
duas fotos, de épocas diferentes, mostram o bonde na Urca e no Centro.
A
primeira foto mostra o bonde de nº 1772, com anúncio do
Sapólio Radium na dianteira. Notar o estilo do reboque. O bonde já fez o
retorno em direção à Av. Pasteur e está saindo da circular que existia em
frente à estação do bondinho do Pão de Açúcar, tendo o prédio do IME ao fundo.
Na
segunda foto vemos o bonde de registro 184, "Praia Vermelha", na Av.
13 de Maio com Av. Rio Branco. À esquerda, na direção do poste com a faixa
branca indicativa de "parada", a Biblioteca Nacional, concluída em
1910. O prédio do Supremo Tribunal Federal está encoberto pelo bonde. Ao fundo,
as cúpulas do Colégio Militar e do Edifício Lafond, que foram demolidos.
A
sensação de uma vida tranquila, correndo lenta, com todos os que aparecem na
foto portando paletó, as mulheres com vestidos longos, são coisas de um outro
mundo. Passageiros
sobem e descem pelo lado direito. O lado esquerdo está com a barra de proteção
e o estribo está recolhido. Algumas lonas de proteção contra sol e chuva estão
arriadas.
O piso da
Avenida Rio Branco era de asfalto importado da França. Foi a primeira aplicação
urbana de asfalto do Brasil. Era de alta densidade e resistência, custando os
"olhos da cara".
À direita
está o prédio da Câmara dos Vereadores, vulgo "Gaiola de Ouro". Devia
estar em início de construção na época da foto.
Salvo
engano, esta linha de bonde foi a primeira a ser extinta por Carlos Lacerda, em
1962.
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Também gostaria de fazer o referido trajeto entre Urca e o Centro e se possível andar numa cidade sem violência,pichações e camelôs,mas...
ResponderExcluirLá na casa dos meus pais tinha sempre este Sapolio Radium que na postagem chegou primeiro que o Mistura Fina.
Acho que o bonde encheria com os comentaristas do SDR. Eu não faltaria.
ResponderExcluirEstá certo o gerente quanto à data da extinção da linha 4. Na verdade a linha do Leme e todas as linhas que circulavam no Túnel Novo foram extintas em Setembro de 1962 em razão do início da circulação dos Trolley-bus na região. Tenho uma foto mais recente do bonde nesse "rodo" no último dia da atividade e percebe-se além das "andorinhas" que sustentavam os cabos de sustentação de energia que alimentavam os bondes, também os cabos que alimentavam os Trolley-bus. Embora em 65 eu frequentasse com meus pais a Urca e a Praia Vermelha, não me lembro se os ônibus elétricos circulavam em sistema de mão dupla na pista em direção à Vermelha assim como os bondes ou se em sua circulação utilizavam as duas pistas. Minhas pesquisas sobre o período compreendido entre Setembro de 1962 e Maio de 1963, quando houve a extinção do sistema na zona sul, e em especial entre Março e 21 de Maio de 1963, dia que circulou o último bonde, quando "há indícios" da circulação dos dois sistemas na mesma rua, não evoluíram de forma concreta. Mas vou chegar lá.
ResponderExcluirFF: Sugiro assistir o vídeo com trechos do filme "Rio, verão, & amor, de 1966. O filme colorido mostra a Avenida Vieira Souto, o posto de gasolina na esquina com Epitácio Pessoa, e inúmeras locações na Avenida Atlântica. As pipas-águia, a circulação de pessoas, e em especial os carros que fariam a alegria do Dieckmann, são imperdíveis. Esse fime foi o ultimo do diretor Watson Macedo, que também dirigiu "Maria 38".
ResponderExcluirVi ambos os filmes. Maria 38 tem um pega entre um Nash 46 e um Cadillac 51 que começa na General Pedra, desce a Presidente Vargas, vira na Uruguaiana (ou a Passos, tem um ponto de lotações nela) e vai até o Largo da Carioca e, no início, tem a Eliana pegando bonde no estribo bem embaixo dos Arcos, no final da Evaristo da Veiga. Tudo em 1959, com direito a Kid Morengueira - https://www.youtube.com/watch?v=MNlyv74EJlM
ExcluirO outro filme tem cenas ótimas, embora editadas com tanta liberdade que andaram assustando o Rouen.
Ela pega o bonde na Rua do Riachuelo.
ExcluirViajem seria imperdível,e como escreveu o Plinio com todos nós dentro.
ResponderExcluirHoje seria uma atração turística fantástica.
Gostaria de ter podido andar nos bondes. Infelizmente o que sobrou em Santa Teresa ficou elitizado a 20 reais para quem não é do bairro.
ResponderExcluirCom 65 anos pode embarcar de graça. Pelo menos de cima para baixo. Já desci várias vezes com a carteirinha do ônibus. Nunca subi.
ExcluirBom dia, Luiz, pessoal,
ResponderExcluirA segunda foto mostra o quanto havia de espaço vazio na Cinelândia, o prédio do STF parece até mais distante da Biblioteca do que realmente é.
A cúpula do Clube Militar sobressai, com seu aspecto "oriental", junto à rua Santa Luzia. Havia mesmo um minarete no topo.Curioso que os militares de então não tenham optado por um projeto mais clássico.
Boa parte da mobília do prédio original está exposta no Salão Nobre atualmente.
Os pontos de bonde eram relativamente próximos uns dos outros, é possível ver outro poste marcado em branco no canto direito.
As férias do Sr. Editor trouxeram alguma imprecisão e já provocaram arrepios em alguns leitores e comentaristas. O endereço da foto número dois, onde estão os trilhos, é Praça Marechal Floriano e o desvio que se vê onde está o transeunte indica a esquina da Evaristo da Veiga (ex-Barbonos). A Treze de Maio começa na esquina do Teatro Municipal e, talvez à época da foto, ainda se chamasse Guarda Velha. A Avenida Rio Branco corre paralela aos trilhos e suas árvores centrais podem ser vistas ainda baixinhas. Quanto à cúpula, posso garantir que era do Clube Militar e não do Colégio - este firmemente instalado desde 1889 junto à Pedra da Babilônia.
ResponderExcluirFui à Praia Vermelha de bonde algumas vezes, no sentido inverso do SDR. Havia uma recomendação paterna de não dar bobeira na água, pois o fundo desce muito rapidamente e o movimento das marés provoca movimentos diferentes na água, conforme ela estivesse enchendo, ou esvaziando. Não dei bobeira e estou comentando até hoje. Creio que a palavra paterna veio de algum susto que ele tomou...
O reboque de frente metálica tinha uma elegância dos anos 20 e aqui em Santa Teresa havia alguns ainda nos anos 50. O freio não era acionado por aquela roda vertical de ferro fundido preta e sim por uma elegante manivela de bronze horizontal. Com o uso, o bronze brilhava sem kaol...
Bom Dia! O assoalho ou piso dos Bondes eram muito mais altos que o piso dos ônibus,(que alguns modernistas insistem em chamar de plataforma). Passei em VT minhas lembranças da época, e não lembei de ter presenciado embarque em Bonde de nenhum cadeirante. Nos Ônibus e Lotações tive ocasião de conduzir alguns. Acredito que hoje a forma de embarque que melhor se adapta às necessidades deles é a do VLT (Veículo Lento Turístico), porque ali foi feito óbvio, o nivelamento é feito nas calçadas, não nos veículos.
ResponderExcluirBom dia a todos. Belas fotos, fui com meus pais, a Praia Vermelha usando este bonde. Lembro que descíamos de Santa Teresa para o Tabuleiro da Baiana, para pegar este bonde. Como seria nos dias de hoje, se os bondes ainda existissem, o pessoal que vem das favelas para irem a praia na zona sul, viajando nestes bondes abertos. Talvez alguns não chegassem ao destino, pois ficariam agarrados nas redes elétricas.
ResponderExcluirCom relação a "troca de figurinhas" acontecido ontem entre o Menezes,Belletti e Joel de Almeida nos comentários entre 20 e 23 hs, gostaria de informar que vi em um site Americano. Está em fase final de estudos uma prótese em material derivado de silicone,com controle através de uma chave, como nos automóveis,onde o "dito cujo" arma e desarma de acordo com a necessidade do momento. quando isso chegar ao mercado,nunca mais ninguém precisará usar usar aquela famosa frase: Isso nunca me aconteceu antes.
ResponderExcluirExcluí, sem querer, o comentário do Belletti em que manifestava interesse no site americano. Um espanto!
ResponderExcluirSenhores, não me envergonho em dizer que quando chegar aos 70 anos vou me valer de um "engenho" que um colega de 73 anos se utiliza e é um espanto para ninguém botar defeito. Uma prótese interna de silicone com acionamento interno situado dentro da bolsa escrotal. Se sentir como um garoto de 18 anos na hora do "vamos ver" não tem preço! Depois vou contar um fato verídico que aconteceu no início dos anos 70 com um primo de meu pai e a forma como morreu. Deve ter sido "a melhor morte que se pode imaginar"...
ResponderExcluirDizia eu do meu interesse em conhecer melhor o site americano e a maravilha citada pelo Xará que pelo meu entendimento é na base do controle remoto.Eu estou curioso para saber a fonte de energia,pois ao que me consta nos EEUU não existe nada daquela relação apresentada ontem pelo Ceará,individuo,como responsável pelo grande milagre...Dois espantos!!!
ResponderExcluirCom referência ao complemento do comentário das 12:09 quando mencionei uma "morte gloriosa", a história é a seguinte: O homem mencionado era ministro de um tribunal militar, cargo que nos anos 60 era bem respeitado, mas tinha um grave vício: Era chegado à "pular cercas", e apesar de ser bem casado(?), escondia de ninguém suas aventuras. Um belo dia de Domingo, em um "abatedouro" e ao terminar o "coito", desfaleceu como era seu costume, pois já tinha passado dos 60, e acabou adormecendo "dentro da amante". Quando a mulher acordou ele continuou no mesmo lugar, ela começou a gritar, já que a rigidez cadavérica "era completa". O fato se deu em 1967 e foi "abafado", mas "muita gente acabou sabendo", já que o homem era importante. Nunca soube de outro exemplo, mas humor negro à parte, é "ver estrelas em mais de um sentido"...
ResponderExcluirNunca entendi o critério de colocar o reboque ou não.
ResponderExcluirQuem sai dos subúrbios sem carro, sem Uber e sem Taxi acha muito "contra-mão" chegar na Praia Vermelha. Vi uma vez um grupo do pessoal da UFRJ do Fundão reclamando quando tinham que ir pra lá.
Apesar de ser um pesquisador de bondes, nunca entendi a razão da inexistência de linhas de bonde além de Madureira nos subúrbios da Central. O.Cruz, Mal.Hermes, Vila Militar, M.Bastos, Realengo, e outras localidades desassistidas, não possuírem esse ótimo transporte coletivo. À exceção de Campo Grande, nenhum além. Seria falta de um público efetivo ou por ser por demais sem recursos? FF: O presidente Bolsonaro ingressou na Justiça com o aval do Min. Luiz Fux, com uma ação cautelar cancelou a "Bolsa ditadura", um benefício de mais de trinta mil Reais pago a "ex-exilados, ex-torturados, ou outro motivo fútil". São mais de dois mil beneficiados, entre eles Chico Buarque, Caetano Veloso, Dilma Roussef, Fernando Henrique, e outros mais. A justificativa é que já são por demais bem aquinhoados pelas suas "brilhantes carreiras".
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