E nossa caminhada pela Avenida Litorânea, desde o Leblon, nos leva à Barra da Tijuca, região do "Sorria, você está na Barra".
É, mais ou menos, uma região "ame-a ou deixe-a", tantas são as discussões que já vimos aqui no SDR ao longo dos anos.
O desvirtuamento do Plano Lucio Costa, bem como a incúria dos administradores, contribuíram para o bairro ficasse aquém do que foi planejado. E, na minha opinião, o estilo de vida escolhido por boa parte de seus moradores também não ajudou muito, mas isto é tema para muita discussão.
E como hoje é sábado, não se pode mencionar o sucesso que fizeram os motéis da Barra, tais como o Dunas (que sobrevive até os dias de hoje) e o Playboy (cujo plástico enfeitava os vidros dos Fuscas de grande número de jovens pilotos).
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Era um tempo feliz para muita gente, quem não lembra? Era possível ir à praia sen maiores preocupações, tanto à pé quanto de carro. Para muita gente, os motéis eram a oportunidade para "tirar o atraso". Havia também "a curva do S" e a "reta da águas férreas" no Alto da Boa Vista", onde era possível estacionar e "mandar ver". Em regiões mas desertas, ermas, e "sem recursos" como Camará, Magalhães Bastos, e Realengo, a moçada "se virava" no mato, na praça, ou "atrás da igreja". Eram "outros tempos". FF: O Fluminense continua a caminhar para o fracasso ao contratar o famoso "ex-jogador" Paulo Henrique Ganso"...
ResponderExcluirBom dia a todos. Os motéis se espalhavam por toda a cidade. Além da barra, tinha a Grajaú Jacarepaguá, Rio Petrópolis, Rio São Paulo e Av. Brasil de Lucas para cima era uma festa. Na barra o Dunas era o melhor que eu achava, bons tempos.
ResponderExcluirMotel na Grajaú - JPA? No máximo tem (ou tinha) o "drive-in" do lado do Cabana da Serra.
ExcluirEu gostava mesmo era dos motéis da Estrada do Joá, que eram "mais em conta". Nunca fui ai Dunas, e conheço uma estória hilária que aconteceu em 1988 durante s visita de dois policiais ingleses, mas estou no trânsito.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO tema de hoje é polêmico por vários motivos, incluindo preconceitos arraigados.
Em meados dos anos setenta fazíamos uma verdadeira aventura. Eu e a rapaziada saíamos de bicicleta da Piraquara, em Realengo, para a Barra. Numa época que ainda não existia bicicletas com marchas, eram Monaretas, Monark aro circular, Caloi e outras mais antigas. Seguíamos para Sulacap, pegávamos a Estrada do Catonho (na subida, um pouquinho antes do Rancho da Morangas, ficava íngreme e tinha que ser a pé), Boiúna, Taquara, Cidade de Deus (ainda bem diferente de como está hoje), depois a via 9 (depois foi Av Alvorada e atualmente é a Airton Senna). Todos com pouco dinheiro e suprimentos, tudo era apenas pelo prazer. Parávamos num daqueles treilers, ainda mambembes, que existiam na praia, para beber água. Realmente era um tempo feliz, com pouco ou quase nenhum trânsito.
ResponderExcluirA Barra teve um "boom" impressionante, e até assustador, na década de oitenta. Hoje, divide opiniões. Honestamente, não gosto muito do estilo de vida dali. As coisas são distante e há uma dependência muito grande do carro.
Vendo a terceira foto fico imaginando o Biscoito citando os carros, como ele faz comumente: fusca, fusca, fusca....rs rs rs
Gostava mais da Barra dos ano 70 e 80,quando ia lá como um "passeio extra".Hoje ela parece estar inserida no contexto da cidade e mais confusa.....Quanto ao comentário do Joel sobre o Ganso,confesso que este jogador foi uma das grandes decepções em minhas avaliações.Sempre o considerei um craque com potencial muito maior que o do mascarado Neimar,mas não emplacou.Pena.
ResponderExcluirDizem que seguidas contusões atrapalharam a vida do Ganso. Na primeira final que ele participou pelo Santos, há uns 10 anos, esse jogador mostrou que não era de amarelar em jogos decisivos, como geralmente acontece com o citado craque midiático, que jogou ao seu lado no clube santista.
ExcluirMe sinto um forasteiro na Barra. Deve ser por causa daquele movimento que alguns moradores de lá fizeram uma vez para separar do Rio.
ResponderExcluirComo era difícil entrar em Fusca ou Kombi após sair da praia.
Na foto 1 só dá caminhão caçamba, Ford e Chevrolet. E aposto que eram Caterpillar as máquinas de terraplanagem.
Tomo a liberdade de copiar comentário do Candeias sobre a publicação de ontem:
ResponderExcluir“Candeias23 de fevereiro de 2019 11:00
Muito obrigado ao Luiz pela homenagem à minha querida Regina e aos comentários dos amigos aqui do pedaço. Foram trinta e dois anos de casamento. A saudade é muito grande, mas é o que chamo de saudade gostosa. Como dizia o João Saldanha, vida que segue.
Joel, tudo bem. Depois da perda que sofri, chego à conclusão que ficar discutindo é um desgaste inútil.”
Respondendo ao Candeias: Na verdade há problemas demais nessa vida para nos preocuparmos, ao invés de ficarmos "agastados" com opiniões com as quais não concordamos. "Embora não concorde com suas idéias, lutarei até o fim para que possa expo-las livremente". Assim é o verdadeiro pensamento democrático, embora "alguns não pensem assim"..."Vida que segue"...
ExcluirQuem não gosta da Barra são estas viúvas que habitam este sítio e estão sempre a venerar o cheiro da naftalina.A Barra é tudo de bom, com gente moderna,bonita e com grana.Um estilo de vida diferente com astral nas alturas e diferente destes comentaristas que vivem o apocalipse a cada dia com humor de cemitério.E depois ainada reclamam porque sou Do Contra.
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