Foto 1: do Arquivo Nacional mostrando a inauguração das pistas do Aterro do Flamengo em 05/08/1960.
Foto 2: de 29/01/1959. O Aterro do Flamengo, ou parque Brigadeiro Eduardo Gomes, se estende do aeroporto Santos Dumont até o início da praia de Botafogo, e seu trecho principal fica entre a praia do Russel e a do Flamengo. O início do aterramento dessa área remonta aos anos 1920, quando o material que começava a ser retirado do morro do Castelo foi utilizado para a construção da avenida Beira-Mar, da Praça Paris, do aterro da Glória e das vias no Flamengo. Também para a Urca.
Uma parte foi para a Praça Paris e outra para a Lagoa, para as obras de aterro e retificação da orla entre a Fonte da Saudade e a Fazenda da Bica. Nos trechos restantes utilizou-se o que havia sido retirado do morro de Santo Antônio, já na década de 1950.
Grandes monumentos foram erguidos ao longo do novo terreno, como o Museu de Arte Moderna e o Monumento aos Pracinhas. Além das longas pistas expressas que ligariam o Centro à Zona Sul e visavam à melhoria do trânsito, foi criado um parque destinado ao lazer e à prática de esportes, com projeto paisagístico de Burle Marx.
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Bom dia a todos. Simplificando as coisas, é a maior obra urbana realizada por um governo na cidade do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirSem dúvida, a construção do Aterro foi a obra mais impactante que assisti aqui no Rio. Houve, mais ou menos ao mesmo tempo, a construção de dois túneis talvez mais importantes do ponto de vista viário, porém o Aterro é paisagem, como comparar?
ResponderExcluirE todos nós usamos o Aterro, seja como passagem, ou como a nova praia, ou no aeromodelismo, no Monumento dos Pracinhas, no MAM, no velho Rio's. Vai ser difícil encontrar um carioca intocado pelo Aterro.
Na primeira foto, o desenho das duas pistas passando à frente do Monumento já aparece, embora a pista de vinda para a cidade ainda seja vista, passando entre o Monumento e a Baía da Guanabara. No filme do Tom Jobim há uma tomada, ainda nos créditos, em que se vê a passagem dos carros por trás do Monumento então em construção. Quem desejar conferir, é só abrir https://www.youtube.com/watch?v=uC8ptqfywMI
Dá para reconhecer vários automóveis, mas descrever sua posição seria enfadonho para o leitor e também para o comentarista. Menciono apenas o Chevrolet Bel-Air 1956, com teto e cauda escuros. Ah, e um Buick, parado junto do ônibus.
Ampliei, há um furgão escuro para o televiosionamento e a comitiva parece ser liderada por um Rolls-Royce... seria o JK inaugurando?
ResponderExcluirE como tinha Bel-Air...
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirEstive poucas vezes no aterro. A mais lembrada foi durante a Rio-92. Já fui no MAM e Vivo Rio, mas não no monumento aos mortos.
A Lagoa "ganhou" material de aterro de tudo que foi lado... Castelo e Santo Antônio.
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirNa segunda foto, há uma grande construção branca, horizontal, na Urca, que,pela posição, deve ser o hotel de trânsito da Fortaleza de São João. Certamente, ainda estava subindo, tem menos da metade da altura atual.
E muito mais casas na Av. Portugal.
Na primeira foto, parece que foi feito um pequeno monumento (uma pedra com uma placa) no início da pista do Aterro. Vou conferir se ainda existe.
Pelo GSV a pedra ainda existe, mas a placa, como tudo que é de metal no Rio de Janeiro de hoje, já sambou.
ExcluirPois é, eu vi...e nem adianta repor, vai ter o mesmo destino dos óculos do Drummond.
ExcluirOu do braço do Noel, do corpo do garçom, ou do...
ExcluirO Aterro faz parte da vida de grande parte dos cariocas. Enquanto o Rio foi civilizado, famílias inteiras o frequentavam como lazer, ora nos campos, no jardim, e até no tanque dos barquinhos. Não havia consumo de drogas, assaltos, furtos, e até a incipiente prostituição masculina era duramente reprimida. De acordo com entrevista do travesti "Rogéria", ela contou que em 1963 foi apanhada pela polícia em "trajes sumários" em companhia de uma "colega", e levada para a delegacia do Catete, sofreu "severo castigo". Infelizmente a boa moral que sempre prevaleceu no passado se perdeu nas brumas do tempo. Hoje em dia não há um parque seguro para se frequentar sem se expor à uma violência que se tornou corriqueira. Tentaram em 2016 fazer da chamada "região olímpica" um simulacro de área de lazer, mas o descaso do poder público somado à índole selvagem de habitantes daquelas cercanias tornaram a região "sinistra".
ResponderExcluirParece que tem duas turmas de inaugurações. A outra está na no Monumento aos Pracinhas. Civis de uma lado e militares de outro?
ResponderExcluirEm agosto de 1960 ainda era o governador "tampão" Sette Câmara, que deve ser antepassado do atual piloto de testes de F1.
O Biscoito de binóculo.... Local que ficou como dos mais bonitos do Rio.Na época das fotos ainda faltava muito,mas veio a conclusão com a beleza do Parque.Hoje ao que consta é um lugar inseguro.Lamentável.
ResponderExcluirLino, apesar de não tão "urbana" assim, considero a obra do túnel de águas do Rio Guandu como sendo a obra do século e para efeito de maior detalhe feito na gestão do mesmo governador. Se não me engano o Lacerda. Me corrijam se estiver errado.
ResponderExcluirMenezes concordo com você. Em termos de importância para o desenvolvimento da cidade e de saúde pública para a cidade, realmente a obra do Rio Guandu foi a obra do século.
ExcluirEstou injuriado.Não jogou nada e não tem esta desculpa de altitude pois se joga dois tostões estava tranquilo.Só precisava de um empate e agora vai ter que comer grama pois o LDU vai pegar uma baba dentro de casa e vai para os 10 pontos.Continuo batendo na tecla que este elenco milionário precisa tomar uns cascudos no vestiário para entrar no jogo com sangue.
ResponderExcluirCORNETEIRO NOVO - Não jogou nada, mesmo ! Mais outra vez vai ficar fora da Libertadores. A midia fica bajulando simplesmente porque ganhou o carioquinha, dá nisso. Mas a tristeza é passageira, ano que vem já tem uma nova Taça Guanabara para comemorar.
ResponderExcluirA obra do aqueduto do Lameirão foi uma grande sacada de engenharia e Lacerda também soube fazer boa propaganda disso. Mas tem um detalhe que expõe essa obra à vulnerabilidade, que são os trechos não subterrâneos. Na época eram locais ermos e despovoados, hoje são um prato cheio para qualquer sorte de vandalismo e até terrorismo; a vazão de água que "desce" de Campo Grande ao Jardim Botânico é algo descomunal...
ResponderExcluirO Menezes está certo. A falta d'água sempre foi um flagelo no Rio. A obra do Guandu foi providencial em uma época em que ainda havia homens públicos sérios e imbuidos com espírito empreendedor e de reconhecida probidade. Se fosse executada atualmente "secariam os mananciais do antigo Estado do Rio sem que uma gota de água corresse nas torneiras" e nenhum centavo restaria nos cofres públicos. Não existirá um outro Lacerda e isso é incontestável.
ResponderExcluirTem GPS com defeito por aí. O parque criado com temática parecida com o aterro fica em Madureira e adjacências. O "outro" parque olímpico quase não tem vegetação, se é que tem. Foi feito para ser em breve um novo lançamento imobiliário, o que não deve acontecer tão cedo, mas vindo de quem vem é compreensível...
ResponderExcluirEmbora eu conheça o "empreendimento" construído por Eduardo Paes entre Madureira e Rocha Miranda, me referi justamente "ao outro", situado na região do "Hospital Sara", Rio 2, Curicica, e adjacências. Quanto ao "Parque de Madureira, já estive nele duas vezes e posso dizer que apesar de ser uma louvável iniciativa, não poderia ser frequentado "sem reservas", já que fica encravado em uma região que "dispensa comentários" dada a sua periculosidade. Sua construção foi uma espécie de "Panen et circenses tupiniquim" e como tal sua frequência é "compatível com o entorno". É apenas uma opinião, já que a região fica "fora da minha jurisdição".
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