Com a implantação dos ônibus elétricos no início da década de 60, por volta de 63/64, a pracinha do Leme foi completamente destruída para a construção do ponto final da linha Leme.
Destaque na segunda foto a caminhonete do Café Maravilha.
O Leme passou a ser servido pelos ônibus elétricos a partir de Setembro de 1962 quando foi suspensa a circulação de bondes no Túnel Novo. Naquele tempo as favelas da região eram "inofensivas" e "destruição" da pracinha foi necessária para a adequação das vias do entorno para uma melhor circulação dos elétricos.
Bom dia,Luiz,pessoal, Ainda há dois pontos de ônibus na praça, um junto ao início da Av Atlântica, e outro mais para dentro, na Gustavo Sampaio, que aparece na segunda foto. Sempre achei interessante aquela adutora na encosta, com a canalização de grande diâmetro. Parece haver um entrada na rocha oor trás da estação, uma espécie de caverna. Fico imaginando até hoje se há um acesso ao Forte do Leme por ali,faria sentido em caso de ataque. O acesso atual foi planejado neste sentido, contornando o morro por dentro, para evitar a artilharia de uma possível frota inimiga (que,na visão da época,seriam os "hermanos").
Segundo especialistas os onibus elétricos eram modelos defasados na Itália, já existiam modelos mias modernos e a implantação dos cabos elétricos foram inadequados para o uso desses onibus daí gerando frequentes problemas tecnicos mais a má vontade dos prefeitos unidos ao cartel dos onibus movidos a diesel culminou com a retirada precária dos eletricos de circulação.. A cidade ficou sem bondes e sem os elétricos.
Duas porcarias que tiveram o destino merecido.Sem conforto,sem segurança e sem praticidade.Só mesmo os saudosos da Brilhantina para ficar chorando este leite muito bem derramado. Eu sou Do Contra.
Bom dia a todos. Na foto 2 a Pça Alm. Julio de Noronha em obras, ainda não havia sido construída a Escola Sto. Tomas de Aquino, o muro do Clube Copa Leme ainda era baixo, logo na esquina da R. Gustavo Sampaio era o ponto final do ônibus Triagem - Leme na época era o 472 e a favela da Benedita era ainda recém nascida. Mestre Joel Almeida, já viu alguma criança recém nascida fazer mau a alguém? Pois é todas as favelas quando nascem, são como crianças recém nascidas, dependem de adultos, as pessoas doam presentes, ficam penalizadas, porém ao crescerem se tornam os monstros que são todas as grandes favelas. Como todos sabem os monstros são alimentados pelo estado, pelos políticos e agora pelas facções criminosas e milícias.
Respondendo ao Lino, concordo que crianças recém nascidas não fazem mal à ninguém. Mas há outros fatores aí que dão margem à uma reflexão. O homem "é produto do meio" e certamente se receberem bons exemplos e boa educação jamais serão bandidos. Mas também "a ocasião faz o ladrão" e como na favela os maus exemplos são a maioria, o crime cresce em progressão geométrica. Vejam o exemplo de Benedita da Silva: Se não fosse o evento Brizola, ela seria até hoje uma faxineira, lavadeira, ou algo parecido e estaria "ocupando seu lugar na sociedade". Mas como embarcou na "onda do PDT", o resultado é conhecido por todos. Como se vê, "a ocasião faz.....)
Bom dia ! Como se pôde observar, a implantação dos ônibus elétricos foi motivada por interesses políticos, já que tiveram vida curta. O mais racional, na época, teria sido a implantação de bondes mais modernos, trafegando por linhas dedicadas, ou seja, um VLT da época. Mas, como em nosso país só o interesse político é que é levado em consideração, deu no que deu...
Curioso aqui para saber de que empresa era aquele ônibus monobloco à frente do trolley. O esquema de pintura indica ser da Braso Lisboa. Mas a Amigos Unidos também fazia ponto final ali. E por falar no trolley, ele ainda está com a primeira pintura da CTC, com faixa vermelha acima do azul.
Está enganado! Esse ônibus elétrico é o da primeira leva, quando não havia faixa alguma. Depois da inauguração pintaram faixas vermelhas e só no início de 1965 pintaram as amarelas. FF: A situação na cidade foi tão atípica que até o Eduardo comentou no Blog do André Decourt. Seus comentários são sempre "fleumáticos" e interessantes. Uma pena que não comente mais aqui...
Então são muitas coincidências nas fotos de ontem e de hoje, o Mercedão monobloco é igual, o muro ao lado é igual, o casebre no alto do morro é igual, os entulhos na praça, típicos de pós enxurrada de chuva, estão parecidos e até o pedaço visível da carroceria da pick-up está igual. Tudo isso sem considerar as árvores. Resumindo, ou as duas são da Gávea ou ambas são do Leme, sendo essa segunda hipótese a mais provável devido à proximidade do morro e foi confirmada pelo Lahire em comentário feito hoje no post de ontem.
Caro Dr. D', o Paulo Roberto está certo. Comecei achando que a segunda foto do dia 10 era da Gávea, mas comparando com a de hoje notei que ambas têm os mesmos pequenos objetos brilhantes. São os refletores prateados das quadras de tênis do Copa Leme!
O Leme passou a ser servido pelos ônibus elétricos a partir de Setembro de 1962 quando foi suspensa a circulação de bondes no Túnel Novo. Naquele tempo as favelas da região eram "inofensivas" e "destruição" da pracinha foi necessária para a adequação das vias do entorno para uma melhor circulação dos elétricos.
ResponderExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirAinda há dois pontos de ônibus na praça, um junto ao início da Av Atlântica, e outro mais para dentro, na Gustavo Sampaio, que aparece na segunda foto.
Sempre achei interessante aquela adutora na encosta, com a canalização de grande diâmetro. Parece haver um entrada na rocha oor trás da estação, uma espécie de caverna. Fico imaginando até hoje se há um acesso ao Forte do Leme por ali,faria sentido em caso de ataque. O acesso atual foi planejado neste sentido, contornando o morro por dentro, para evitar a artilharia de uma possível frota inimiga (que,na visão da época,seriam os "hermanos").
Tanto a segunda foto de hoje como a de ontem são da mesma praça. O fotógrafo apenas esperou o ônibus elétrico dar a volta para clicar de novo.
ResponderExcluirMuito bem observado!
ExcluirSegundo especialistas os onibus elétricos eram modelos defasados na Itália, já existiam modelos mias modernos e a implantação dos cabos elétricos foram inadequados para o uso desses onibus daí gerando frequentes problemas tecnicos mais a má vontade dos prefeitos unidos ao cartel dos onibus movidos a diesel culminou com a retirada precária dos eletricos de circulação..
ResponderExcluirA cidade ficou sem bondes e sem os elétricos.
Duas porcarias que tiveram o destino merecido.Sem conforto,sem segurança e sem praticidade.Só mesmo os saudosos da Brilhantina para ficar chorando este leite muito bem derramado. Eu sou Do Contra.
ExcluirBom dia a todos. Na foto 2 a Pça Alm. Julio de Noronha em obras, ainda não havia sido construída a Escola Sto. Tomas de Aquino, o muro do Clube Copa Leme ainda era baixo, logo na esquina da R. Gustavo Sampaio era o ponto final do ônibus Triagem - Leme na época era o 472 e a favela da Benedita era ainda recém nascida.
ResponderExcluirMestre Joel Almeida, já viu alguma criança recém nascida fazer mau a alguém? Pois é todas as favelas quando nascem, são como crianças recém nascidas, dependem de adultos, as pessoas doam presentes, ficam penalizadas, porém ao crescerem se tornam os monstros que são todas as grandes favelas. Como todos sabem os monstros são alimentados pelo estado, pelos políticos e agora pelas facções criminosas e milícias.
Respondendo ao Lino, concordo que crianças recém nascidas não fazem mal à ninguém. Mas há outros fatores aí que dão margem à uma reflexão. O homem "é produto do meio" e certamente se receberem bons exemplos e boa educação jamais serão bandidos. Mas também "a ocasião faz o ladrão" e como na favela os maus exemplos são a maioria, o crime cresce em progressão geométrica. Vejam o exemplo de Benedita da Silva: Se não fosse o evento Brizola, ela seria até hoje uma faxineira, lavadeira, ou algo parecido e estaria "ocupando seu lugar na sociedade". Mas como embarcou na "onda do PDT", o resultado é conhecido por todos. Como se vê, "a ocasião faz.....)
ExcluirNão havia ainda a praça das malditas "Pixações", que tanto contribuem par dar um ar de abandono à Cidade.
ResponderExcluirJaime Moraes
Bom dia ! Como se pôde observar, a implantação dos ônibus elétricos foi motivada por interesses políticos, já que tiveram vida curta. O mais racional, na época, teria sido a implantação de bondes mais modernos, trafegando por linhas dedicadas, ou seja, um VLT da época. Mas, como em nosso país só o interesse político é que é levado em consideração, deu no que deu...
ResponderExcluirCurioso aqui para saber de que empresa era aquele ônibus monobloco à frente do trolley.
ResponderExcluirO esquema de pintura indica ser da Braso Lisboa. Mas a Amigos Unidos também fazia ponto final ali.
E por falar no trolley, ele ainda está com a primeira pintura da CTC, com faixa vermelha acima do azul.
Braso Lisboa. Dá para ler o prefixo 29, ainda em uso pela empresa.
ExcluirEstá enganado! Esse ônibus elétrico é o da primeira leva, quando não havia faixa alguma. Depois da inauguração pintaram faixas vermelhas e só no início de 1965 pintaram as amarelas. FF: A situação na cidade foi tão atípica que até o Eduardo comentou no Blog do André Decourt. Seus comentários são sempre "fleumáticos" e interessantes. Uma pena que não comente mais aqui...
ExcluirDiscordo do meu xará. A foto de hoje é no Leme e a de ontem é na Gávea.
ResponderExcluirEntão são muitas coincidências nas fotos de ontem e de hoje, o Mercedão monobloco é igual, o muro ao lado é igual, o casebre no alto do morro é igual, os entulhos na praça, típicos de pós enxurrada de chuva, estão parecidos e até o pedaço visível da carroceria da pick-up está igual. Tudo isso sem considerar as árvores.
ExcluirResumindo, ou as duas são da Gávea ou ambas são do Leme, sendo essa segunda hipótese a mais provável devido à proximidade do morro e foi confirmada pelo Lahire em comentário feito hoje no post de ontem.
O monobloco era da Braso Lisboa. Dá para ver o prefixo 29, que a empresa ainda usa.
ResponderExcluirCaro Dr. D', o Paulo Roberto está certo. Comecei achando que a segunda foto do dia 10 era da Gávea, mas comparando com a de hoje notei que ambas têm os mesmos pequenos objetos brilhantes. São os refletores prateados das quadras de tênis do Copa Leme!
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