Quando era criança e morava na Barata Ribeiro costumava ficar na varanda vendo o trânsito passar. E muito me intrigava ler o letreiro do ônibus 109 - Malvino Reis-Ipanema.
Ficava imaginando onde seria Malvino Reis.
Não me lembro por que não perguntava para os mais velhos. Só muito mais tarde descobri onde ficava esta praça.
A pergunta de hoje é: onde estão os bondes e ônibus Malvino Reis?
OBS: muito antigamente a Praça Malvino Reis era a atual Praça Serzedelo Correia.
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Dois Chevrolet 47-48, ali só pode ser ponto de táxis; uma rara foto de ônibus Volvo (as linhas da Urca e da General Glicério também usavam Volvo) e na penúltima, cruzam a avenida um Ford Prefect 49-51 e um DKW-Vemag Grande Universal 1960, o único 1000 (o escudo está na frente da porta) com parachoque antigo, igual ao alemão. Parece ser da Petrobras, a julgar pelo losango pintado na porta. E está com as lindas barras brilhantes na tampa inferior da mala.
ResponderExcluirLembro de um outro modelo do 109 mas não sei descrever.
ResponderExcluirAceegunda foto parece Copacabana talvez na Francisco Sá.
A terceira fito acho que já apareceu por aqui e acho que é Tijuca.
O ônibus da última foto é um GM montado na fábrica de São Caetano do Sul. A Viação Carioca (linhas 11 e 111) também tinha desses carros
ResponderExcluirEsse GM da última foto era o TDH4008 e era importado dos EUA. Os montados no Brasil eram sob chassis ODC 210.
ExcluirNa segunda foto o volvo, com carroceria Cabrasa se encontra na Haddock Lobo em direção à praça Malvino Reis no Grajau
ResponderExcluirA primeira foto é na Praça da República próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros e a terceira é na Praça Afonso Pena. A segunda e a quarta fotos ainda não identifiquei.
ResponderExcluirAtrás do Volvo está um "nariz" Mercedes Benz. Obs o 109 era famoso pela quantidade de acidentes com seus ônibus. Motivo: manutenção péssima. A empresa, Viação Nacional, faliu por volta de 1965.m em um depó
ResponderExcluirAs empresas dessa época (pós-guerra) foram incentivadas a importar, principalmente dos EUA. A partir de 1955, as importações começaram a ficar restritas, principalmente a importação de peças, para favorecer a 'industria nacional'.
ExcluirEra impossível fazer manutenção sem peças.
Relâmpago, Nacional, Limosine Federal, EIOL, Copanorte (apelidada Copamorte) eram algumas empresas que sucumbiram neste período por este motivo.
Para quem não sabe, Aristides Lobo é o "novo nome" da Rua Malvino Reis. Meu avô em 1915 morava na "Rua da Luz", antigo nome da Avenida Paulo de Frontin antes da canalização do Rio Comprido e paralela à rua Malvino Reis e comentava sobre sobre uma "quitanda" onde costumava "aviar as compras" de minha bisavó e que ficava naquela rua. E como curiosidade, existia o "perigo amarelo", que eram os bondes elétricos daquela cor da Cia. São Christóvão. O perigo consistia na "alta velocidade" empreendida por eles, ao contrário dos "puxados a burro" e que eram "pachorrentamente lentos"...
ResponderExcluirHavia o 109 e o 110 que eram da Viação Nacional que tinha a garagem na Rua São Miguel.
ResponderExcluirFF: Complementando o comentário anônimo no post de ontem e postado hoje às 07:35, acrescento que as GMs foram criadas para "dividir atribuições com a polícia" para fatia-las e enfraquece-las, tornando as cidades inseguras. No Rio de Janeiro não portam armas apesar dessa questão ficar a critério do prefeito, e isso se deve a questões ideológicas. Com isso a marginalidade "ganhou força", principalmente quando, "segundo rumores", os políticos passaram a armar as favelas e gerenciar seus "lucrativos negócios". Basta ver a caótica situação dos municípios brasileiros. São falidos, violentos, degradados, e onde são quem lucra são os políticos...
ResponderExcluirCaro Biscoitomolhado, no canto inferior direito da segunda foto não seria uma presilha de capô? Nesse caso o carro estaria na contra-mão! Ou era usada também em porta-malas?
ResponderExcluirNão seria rua de mão-dupla? O caminhão à direita também está no outro sentido.
ExcluirCom certeza mão dupla, o que demonstra a bagunça que estava o trânsito no momento. Aquela presilha no capô, parece de jipe Willys. Ou não ?
ExcluirHavia também ,o Dieckman deve se lembrar dos onibus com uma carroceria longa da Nacional com motor Volvo central (109) carroceria Carbrasa.
ResponderExcluirNa primeira foto o bonde 1889 era um bidirecional. A garotada chamava os bidirecionais de bonde de duas frentes.
ResponderExcluirWagner Bahia, por culpa do Crivella excluí seu comentário. O táxi passou num buraco e em vez de clicar em “publicar” cliquei em “excluir”. Desculpe
ResponderExcluirSem problemas, mas não deixou de ser um fato engraçado...rsrsrs
ResponderExcluirAcho que eu tinha feito um comentário sobre a logomarca da Volvo, pois achava que o símbolo do sexo masculino fosse recente. Tem algo de "subliminar" ali...rsrsrs
Já que o assunto é ônibus, não custa comparar as duas épocas e fazer a seguinte pergunta: "Foi bom pra você?" A resposta é óbvia e unânime. O fato é se antes havia apenas "empresas" de ônibus, hoje são organizações criminosas com metástase no poder público. Naquele tempo havia o "convívio" harmonioso entre ônibus, lotações, e bondes. Apesar da população ser bem menor e também haver problemas operacionais, era evidente que o sistema dava certo. Vejam agora o exemplo do consorcio BRT: A tal intervenção da prefeitura mostrou que as irregularidades iam desde um projeto defeituoso, passando por materiais de péssima qualidade, e chegando a uma "caixa preta milionária" onde só quem tem prejuízo é a população...
ResponderExcluirA foto do 1889 foi tirada na Praça Tiradentes, e ele está parado no ponto perto da esquina com a rua Pedro I. Ao fundo, meio esfumaçado, aparece a parte superior do antigo prédio do DETRAN. Já a foto do 467 foi tirada em 13/06/1963 e é na rua Afonso Pena, com o bonde vindo da rua Mariz e Barros e chegando à esquina da Doutor Satamini. À direita da foto está a Praça Afonso Pena.
ResponderExcluirQuanto aos Volvo, lembro-me que era muito comum ferver a água do radiador deles e os passageiros terem de desembarcar e pegar o próximo ônibus. A Viação Nacional tinha dois modelos de Volvo: o da foto, que eu chamaria de pequeno, e um de carroceria mais alongada, que eu chamaria de grande.
ResponderExcluirSó agora com chances de ver o SDR pois estava encarando o Leão e aí lembrando do desparecido Lavra que fazia retiro só para ajustar os investimentos/aplicações(sic)Com tarja verde na vida a igreja vai aos trancos e barrancos e ainda tem que bancar apetite do governo...Vou seguir o anuncio da foto 2 e tomar um frisante Michelon imaginando a cefaleia matinal e procurar o que trata hora zero se seria um inverso da folha gaúcha.
ResponderExcluirA presilha do capô e de um jipe. Parece ser uma Rural-Willys. Quanto aVolvo de motor central, lembro de haver, porém não lembro de ver.
ResponderExcluirA CTC chegou a possuir vários destes Volvo, com motor central, inclusive na Linha Praça 11 - Bancários
ExcluirJaime Moraes
A presilha do capô é do veículo de reportagem do Correio da Manhã, que muitas vezes tira uma casquinha nas fotos.
ResponderExcluirJaime Moraes
Em 1965 eu morava no morro do Andarai. De quinze e quinze eu ia em Ipanema entregar roupa ,pará minha avó.Na rua Barão de mesquita eu aguardava o ônibus da linha 109 Malvinas reis Ipanema.Era uma espécie de jardineira motor volvo central carrocerua carbrassa.
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