Vemos aspectos do Colégio Santo Inácio há 50 anos.
Os belíssimos corredores com chão de ladrilhos. Nas paredes os quadros de formatura com as turmas desde 1905 (há coisa de uns 10 anos um Reitor "moderninho" resolveu retirar todos. A reclamação dos ex-alunos foi tamanha que ele voltou atrás).
O fantástico auditório, palco das formaturas, premiações, peças de teatro, cinema (havia uma sessão semanal com ótimos filmes), etc, foi desativado na década de 80. Hoje em dia está sendo construído um novo auditório em outro local.
Na época as instalações esportivas eram ótimas, com dois campos de futebol, dois de vôlei, dois de basquete, piscina, mesas de ping-pong. Atualmente este campo da foto é de grama sintética, a piscina foi deslocada para a encosta do morro onde também foi construído um belo ginásio.
As escadas são um espetáculo à parte. Andávamos em duas filas, pelas laterais, onde os degraus foram desgastados pela passagem dos alunos por quase 100 anos.
A última foto mostra uma típica sala de aula, com as carteiras ainda com o espaço para a colocação do tinteiro. Em todas as salas, além do crucifixo, havia um quadro de Nossa Senhora do Bom Conselho.
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Impressiona a beleza dos corredores e da escada. Estudei no Colégio Militar, onde tudo era muito mais espartano, exceto as salas de aula, que tinham o mesmo aspecto das do Santo Inácio.
ResponderExcluirCertamente, no CM daqui do Rio de Janeiro, a casa de Tomás Coelho tem requinte comparável às fotos de hoje, mas só ali. O resto lembra é quartel mesmo, paredes repartidas ao meio, cinza embaixo, branco em cima e janelas verde-claro.
Gosto de ver as fotos do colégio dos outros, não do meu e também não gosto de ir nas datas festivas, como o 6 de maio, porque me dá a sensação de aparecer um sargento e ele me cobrar uma prova que ficou pendente; melhor não ir.
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirO interior dos velhos colégios tradicionais, como os militares e os religiosos, sempre me emociona, talvez por nunca ter estudado em um deles.
Lembro que, quando tinha uns 12-13 anos, meu Pai me levou ao Pedro II da Mal.Floriano, onde ele havia estudado, e vi este tipo de quadro de formandos, remontando a 1902.É notável como eles "seguiam" os estilos de design e ornamentação de cada época, começando, no caso, como Art Noveau, seguindo pelo Deco nos anos 30/40, até assumir um aspecto mais simples nas décadas seguintes.
De fato, as escadas eram muito bem feitas, madeiras nobres e balaústres torneados à maneira clássica.E o auditório é aquele que apareceu outro dia. Que colégio teria um com colunas coríntias hoje?
Tenho a impressão que estas carteiras eram mais confortáveis e mais práticas do que as atuais,além de terem mais espaço.Aposto que todo mundo ficava de pé quando o professor entrava.
Waldenir, bom dia, postei uma resposta no seu post de ontem relativa à pastagem da véspera. Como só foi liberada tarde da noite, talvez você não tenha visto.
ExcluirBem, eu fui até o link em questão, e é um vídeo que ensina a desenhar personagens de mangá. Ainda estou tentando entender o que tem a ver com a minha pergunta a respeito do retiro Anchieta.
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ExcluirWaldenir, o link é uma imagem da Casa de Retiro que pode ser girada em 360º.
O Colaborador Anônimo é gente fina.
Desculpe Waldenir, aliás nem sei o que é mangá, eu encurtei o link para facilitar o Ctrl C Ctrl V mas se preferir ai vai o link original.....https://www.google.com.br/maps/@-22.9898973,-43.2581597,3a,60y,29.57h,93.11t/data=!3m6!1e1!3m4!1sbzNmrXWX8S1_5-JFamqIbA!2e0!7i13312!8i6656?hl=pt-BR
ExcluirDisciplina rígida. De pé ao professor entrar na sala. Silêncio absoluto. Ainda havia que rezar uma Ave-Maria no início de cada aula. Uniforme com paletó. Saída da sala em duas filas pelas laterais dos corredores exercidas. Em cada esquina a fila parava e esperava o “adiante” do professor para prosseguir. Outros tempos.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirSobre o CSI, ficarei acompanhando os comentários.
Mas, falando em 50 anos atrás, temos acompanhado as peripécias cosmonáuticas da Apolo 10 e em breve será a vez da Apolo 11 com a chegada na lua.
Como sempre estudei em colégio Público este tipo de lembranças são mais escassas.As comemorações/reuniões/atividades esportivas não eram tão significativas e por vezes nem existiam.Mas guardo algumas boas lembranças especialmente de alguns colegas e de bons professores.
ResponderExcluirEm tempo: nos primeiros anos do ginásio cheguei a ter aulas de Latim e Trabalhos Manuais.Grande espanto!!!
Os colégios eclesiásticos são instituições onde a qualidade do ensino é inquestionável. Aliás isso é uma realidade desde os tempos do fim do Império Romano e início da chamada "Idade das trevas", quando os conventos e abadias passaram a ser "ilhas de conhecimento" em meio a barbárie. Atualmente o custo das mensalidades os torna proibitivo para a grande maioria das pessoas. Também os colégios militares são instituições de primeira linha e tanto eles como os colégios eclesiásticos são a garantia de uma formação por excelência. Entretanto e de forma lamentável, outras instituições de ensino outrora de qualidade como o Colégio Pedro II, passaram a adotar práticas nocivas à formação estudantil e incompatíveis com os costumes das tradições "judaico-cristãs". Professores usando saias, brincos, e fazendo apologia às drogas e à inversão sexual. É o resultado de uma doutrinação incessante que vem ocorrendo há trinta anos e cuja resultado atingiu duramente as universidades. Com isso a UFRJ e a UERJ formaram no decorrer dos anos milhares de indivíduos cuja "formação deficiente", reféns de sub-empregos e morando em periferias, são o retrato da falência das Universidades Brasileiras.
ResponderExcluirEntrei em 1968 e estas rígidas regras de comportamento já não mais existiam. As salas de aula sim, ainda possuíam este mesmo formato. Quando o professor(a) entrava em sala era feito silêncio, apenas isto. Os paletós tinham sido extintos e substituídos pelas camisas brancas de algodão, tendo o escudo estampado no bolso, complementando bermudas/calças e meias cinzas com sapatos pretos. Salvo engano, em 1970, sai de cena a calça/bermuda cinza substituída pela marrom furta cor, de gosto duvidoso, passando a ser permitido o uso de tênis em substituição ao velho Vulcabrás preto. A butique do colégio, para a compra de uniformes, agasalhos (tinha um lindo, de malha branca com o escudo enorme ao centro) e afins, era localizada no subsolo no início do corredor externo principal que levava ao campo. Que saudade deste campo e das manhãs e tardes esportivas! bem atrás daquelas árvores ficava a cantina, onde comprávamos mariola, bala Juquinha, banda, pirulito zorro, balas soft, pastilhas garoto de hortelã e outras guloseimas
ResponderExcluirMais um presidente salsicha:ninguém sabe o que tem dentro.
ResponderExcluirBoa tarde a todos. Começa a partir do final dos anos 50 e na década de 60, a degradação do ensino público e a sua deteriorização em todos os sentidos. Estudei em escolas públicas, embora não tivessem luxo, as instalações eram muito bem conservadas, banheiros limpos e com material de higiene nos sanitários e pias, mas isso era lá nos idos dos anos 60 e 70. Já meu filho estudou desde o jardim até o final do 2º grau no Colégio Cruzeiro do Centro da Cidade, muito embora o prédio da cidade tenha sido construído no início do século XX, todas as suas instalações eram muito bem conservadas e as comodidades modernas, como ar condicionado nas salas de aulas, mobiliário das salas moderno.
ResponderExcluirNo Cruzeiro no primeiro dia de aula o aluno recebia uma livreto com todo o calendário do ano, dias de provas, conselhos de classe, reuniões de Pais, Festas e Eventos, Passeios de Turmas. A rigidez era absoluta, aluno não entrava atrasado em sala de aula, era obrigado a ficar na secretaria aguardando a próxima aula, no caso do terceiro atraso, o responsável era chamado ao colégio, toda e qualquer indisciplina cometida pelo aluno era comunicada na presença dos País. As festas eram tão organizadas, que a festa junina o convite que era enviado aos Pais, trazia a programação com o horário britânico de apresentação de cada turma, e na capa um lay-out do pátio da escola mostrando a localização de todas as barraquinhas da festa e o seu conteúdo. Quando meu filho estava no 1º ano do 2º grau, foi inaugurado a filial de Jacarepaguá, que era espetacular com piscina olímpica, um ginásio coberto que a maioria dos clubes não tem igual, e os prédios onde funcionavam as salas de aulas eram muito luxuosos, a turma do meu filho promoveu uma festa de integração dos alunos das duas sedes e tinha por finalidade deles arrecadarem dinheiro para a viagem de intercâmbio a Alemanha, todo o planejamento dessas viagens eram realizadas com um ano de antecedência, e tudo ocorria dentro do planejamento programado. Para o meu filho a sua decepção com a UFRJ, em termos de organização, limpeza e conservação das instalações, até mesmo a qualidade de ensino foi imensa. Durante o seu intercâmbio ele esteve nas instalações da Universidade Humbold em Berlim, que é a fundação de coordenação do Colégio Cruzeiro e a maior Universidade da Alemanha. Ele diz a UFRJ só é maior em área, no resto não tem a menor comparação.
Lino, eu já entrei na Humboldt de Berlim em 2008 e estudei na UFRJ nos anos 80.Se pegar a UFRJ inteira, não vale um banheiro da Humboldt.
ExcluirWaldenir, o link é uma imagem da Casa de Retiro que pode ser girada em 360º.
ResponderExcluirO Colaborador Anônimo é gente fina.
Tudo bem, ele deve ter trocado alguma letra. Acontece.Eu achei o site deles, é casaderetiros.org.br. Ainda está igualzinho, e também ainda promove retiros de inacianos.
ExcluirAs coisas boas, como a qualidade do ensino no passado, são inesquecíveis e a prova disso é que são lembradas "ad eternum". A realidade é que "quase todos" aqui nesse blog são a "prova viva" dessa afirmação. Isso mostra que uma disciplina rígida aliada a um sólido conteúdo acadêmico/didático são a fórmula da boa formação profissional. A carência de instituições desse nível e o decréscimo da qualidade intrínseca das instituições de ensino nos últimos 30 anos tem gerado graves problemas nos últimos tempos, principalmente pelo "choque do realidade" do corpo discente atual e de um passado recente. Minha mãe conta sobre as dissertações que ela fazia no Instituto de Educação, os "teoremas", professores como Malba Tahan usando "guarda-pó" branco, e muitas outras cousas, que se comparadas com as jovens usando roupas inadequadas, piercings, cabelos raspados, muitas usando drogas e com tendências "homo-afetivas" da atualidade, mostram o quão foram criminosos os "métodos adotados nos últimos 30" anos". Daí é compreensível e perdoável que pessoas que completaram sua formação escolar nos "últimos seis lustros" não tenham a compreensão do que é um ensino de "alto nível". Lembrando a abertura do filme Tropa de Elite I: "Fé em Deus, DJ"...
ResponderExcluirFala isto na versão pirata. Este funk foi proibido pela polícia.
ExcluirComo conseguiu o DVD?
Com os anos 70 uma nova década se inicia, não apenas como referencial temporal, mas como zeitgeist. O cheiro de bossa nova vai se diluindo ou se convertendo em MPB, Copacabana em Ipanema, whisky em maconha, mini saia em jeans, gel em cabelos soltos, bar em boite, com um resto de piano bar (Antonino), TV PB em TV a cores, discotecários surgindo como profissionais da noite, sai o Bamba e o Conga e entram Adidas e Puma, por conta da Copa de 70, novelas mais urbanas, e muito mais. Uma geração que foi criada na ditadura, mas não entendia porque o Presidente era General, desconfiando daquele regime. E o próprio colégio mais aberto, com antigos ideais, mas arejado, absorvendo as pressões , sem grandes concessões, mas enxergando que a época do guarda-pó estava acabando. 1969 realmente marca fim de uma década e de uma época, boa. Gostei muito do CSI, de trocar o casco de Coca Cola por bala Banda, de desejar usar a camisa velha do time do Santo Inacio, de um pano grosso.O saldo é positivo; fazia-se travessura, gozação, mas não se cometia falta de educação. Divagações genéricas, que retratam essa época, na minha visão, sem filtro.
ResponderExcluirA educação brasileira é uma maravilha sim, podem acreditar. Não foi destruída não. Dizer que a educação brasileira é uma porcaria e que "mais verba para a educação" é apenas um mantra idiota de quem quer mamar nas tetas da viúva é coisa de fascista, nazista, racista, machista, etc....
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