Hoje temos fotogramas de
uma garimpada do Nickolas. Reproduzo-os aqui com um comentário bastante
pertinente do H. Hübner:
“ÔÔÔ, sr. Nickolas
Nogueira! O senhor para com isso! Que mania que o senhor tem de ficar postando
fotos e filmes coloridos de um Rio de Janeiro, decente, limpo... uma Cidade
Maravilhosa! Isso tudo para deixar a gente envergonhado do Rio de Janeiro de
hoje, nojento, com um monte de gente porca, vândala, pichadora e relativista!
Paaara com iiiisso!!!! SQN! Parabéns!”
As fotos, dos anos 60, mostram “A Bahianinha”
na Av. Atlântica nº 3880, esquina com Rua Francisco Sá, onde havia comida
típica brasileira como vatapá, caruru e acarajé, bem como peixes e camarões. Os
donos eram da família Cavour, se não me engano. Ficava no 2º andar, onde hoje funciona
um restaurante japonês, acho eu.
No térreo funcionava a
Pizzaria Acapulco, onde hoje há uma filial do Venga.
A seguir o trecho vizinho
à Galeria Alasca.
Em outra foto vemos o
Hotel Regente, também na Av. Atlântica, onde na década de 60 funcionava uma
boate de sucesso que, por muito tempo, teve direção artística de Lucio Alves.
Noutra foto vemos a
esquina da Rua Sá Ferreira com o Hotel Miramar de um lado e o saudoso Posto
Texaco do outro. Vemos também o Edifício Ferrini, construído nos anos 20 e um
dos primeiros grandes prédios da Av. Atlântica, ao lado do posto.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPassei há pouco e a postagem não havia saído. Tinha visto o vídeo garimpado pelo Nickolas. Sobre o comentário, deixa para lá... Não vi no grupo e nem verei aqui. O indivíduo não merece...
1 e 2, o lotação parece ser transporte escolar; na primeira, uma Pracinha estacionada.
ResponderExcluirNa 3, algo que não me lembrava de ter visto: um Mercedes-Benz 170 S, táxi...
Na 4, um Chevrolet Bel-Air 1954 aguarda alguém no Hotel REGENTE.
Na 5, a do famoso Posto Texaco da Sá Ferreira, entre Fuscas e Gordinis, vemos um Peugeot 404; dentro do posto, já lavado e seco, pegando maresia, um Aero-Willys 1965, que data a filmagem entre 65 e 68, pois temos mão dupla e nenhum sinal de obra.
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirNa terceira foto, o consulado da Áustria, uma das últimas casas a desaparecer na Av Atlântica.
Há um intervalo de dois minutos entre os fotogramas, mas o lotação na esquina não saiu do lugar.A melhor foto é a última, duas construções ecléticas e uma neocolonial,lado a lado. Sabendo que todas foram demolidas, a gente se pergunta onde estarão itens como mobília,vitrais e até azulejos destas casas hoje?
Acho que o intervalo é de 2 segundos. Os dois últimos dígitos são dos décimos e centésimos de segundo.
ExcluirTem razão, eu vi o filme agora.
ExcluirEssas fotos da "velha Avenida Atlântica" mostram uma realidade vivida por muitos mas desconhecida por outros, até por razões "razões etárias", mas que pode ser, ainda que por fotos, comparada com a atual. Civilidade é o termo correto. Mas agora o que se vê é o oposto. Gente maltrapilha e pessoas "suspeitas" se "permeando" com pessoas de bem que ali transitam, dão uma "pitada" de uma insegurança perene. Retornando ainda mais no tempo e isso pode ser comprovado por milhares de fotos, a situação era ainda "mais aguda": Nos anos 40 e 50 parecia-se mais com uma rua de metrópole européia, onde não se via naturais da Criméia. As fotos são de 1966
ResponderExcluirBelas imagens. Um ''street view'' da década de 1960.
ResponderExcluirE o impecável lotação, provavelmente já transformado em escolar.
Bom Dia! Na foto 2 este micro-ônibus Com identidade visual próxima a da SOFA (a SOFA não passava por ali e nem teve micros) deve fazer parte da trama do filme.Se der tempo, no Domingo vou tentar ver esse filme. Para hoje: suco de manga haden com rosquinhas de aveia.
ResponderExcluirDe chorar o que podia ser a orla. Em Fortaleza há uma muralha de prédios que fazem sombra na praia.
ResponderExcluirO lotação tem a pintura da S.O.F.A. A empresa que durante vários anos serviu o Lins-Lagoa.O Chevrolet, como sempre, vale o ingresso.
ResponderExcluirCopacabana é e sempre será um dos melhores lugares para se viver, apesar das críticas maldosas de alguns comentaristas. Possui serviços, farmácias, e transporte público abundantes. Outros demonstram possuir um conhecimento questionável da região, algo do tipo "ouvi dizer".
ResponderExcluirGrande postagem.O mais interessante é a sensação de segurança e controle de ações.Hoje a coisa tá complicada e quem vai a Copa tem que estar com olho no salmo outro no pastor.Gostei do lotação e mais tarde vou pegar um chopinho na pizzaria.
ResponderExcluirVou procurar o telefone do Regente nas Páginas Amarelas e reservar um quarto para hoje ainda. Enquanto dou entrada na recepção do hotel, verifico se o manobrista leva meu Aero no Posto Texaco, para abastecimento, calibragem de pneus e limpeza do pára-brisa, pois logo mais darei uma volta pela orla, do Leme até a quase deserta Praia da Gávea e quem sabe voltar a tempo para tomar um chope com o Pastor na Pizzaria Acapulco.
ResponderExcluirPaulo Roberto,o Ceará,individuo,deve aparecer,mas só bebe Guaraná e ficará encarregado de pagar a conta.Vamos ficar sabendo das ultimas novidades da Calango,aquela que refresca bem porque refresca muito....
ExcluirBoa tarde a todos. Dia de ler comentários e aprender.
ResponderExcluirQuanto a Cidade e Copacabana ontem e hoje, não precisa de comentários.
Os pescadores ainda fazem arrastão na praia de Copa? Quando ia para o Botinho adorava ver o barulho dos peixes prateados que saltavam da rede!
ResponderExcluirEram "outros tempos"! O arrastão começava ainda no escuro e a atividade frenética dos fregueses começava cedo.## A rotina dos botinhos era "puxada" e no final da manhã eu ficava "morto". Fiz o curso de Botinho em vários verões e mas no último, o de 1970, eu morava na Atlântica, nos outros minha mãe levava. Quem ministrava a maior parte do curso era um Guarda-vidas de nome Benevente. Não era alto mas era forte como como um armário quadrado e desproporcional. Parecia incansável nos exercícios e era bem popular. Não sei que fim levou. Havia um outro que era metido a galã e que "dava em cima" de minha prima e o apelidamos de "Tarzan". Por causa disso, eu e outros colegas infernizávamos a vida dele "zoando" o tempo todo. Entre outras coisas imitávamos o grito de Johnny Weissmuler e saímos correndo. Hoje a realidade é outra, os gritos na areia podem ser sinal de assalto, e os bucólicos arrastões de antanho tem outro significado. Além disso, há a grande afluência de indivíduos oriundos da Criméia...
ExcluirAntigamente não existiam condomínios fechados, recurso que atualmente as "pessoas de bem" e de boas posses utilizam para se isolarem dos indivíduos oriundos da Criméia.
ResponderExcluirNão existiam condomínios fechados porque havia até o final dos anos 80 era perfeitamente possível residir em casas e apartamentos como os mostrados nas fotos. Mas após esse período, é de domínio público que o aparelhamento político/ideológico dos poderes da República e o criminoso afrouxamento das leis, aliados a uma inversão de valores que objetiva um óbvio incentivo à luta de classes, fez com que se abrissem "as portas do inferno" e a violência campeasse de forma impune e descontrolada, obrigando pessoas pessoas "mais abastadas" buscarem refúgio e segurança em "condomínios fechados". Tal cenário político fez com que essa desordem levasse milhões de pessoas a cometer crimes acreditando na evidente impunidade que lhes sorria, esquecendo que em uma sociedade civilizada "cada um conhece o seu lugar".
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