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Fotos da fachada do
Cinema Iris em 1968. Nesta época o "poeira" Íris quase que só passava
filmes de bang-bang e espionagem, mas na Sexta-Feira Santa o filme "Vida
de Cristo" enchia o cinema.
O Íris, no final dos anos
60 passou por reforma que procurou manter a forma original, sem danificar os
azulejos portugueses e o material importado usado na construção de todo o
cinema. Os dois elevadores, que funcionavam para levar aos balcões e galerias,
estavam parados e o terraço não estava sendo utilizado.
Nas outras duas fotos
vemos a escadaria de acesso do Cinema Iris.
Este cinema, na Rua da
Carioca 49/51, foi em 1909 o Cinema Soberano
em 1912 o Cinema Vitória, até se transformar em Iris também no ano de
1912. Foi reinaugurado (prédio novo) em 1921 e chegou a ter 1200 lugares.
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Não sei se está tombado. Deveria, é o último monumento ao cinema, tal como era vivido no começo do século passado. As escadarias e os azulejos são mesmo de fazer cair o queixo.
ResponderExcluirNão sei nem mesmo se está aberto, tinha virado templo do cinema pornô.
Durante muitos anos eu almoçava quase diariamente em um restaurante ao lado do Cinema Iris e pude observar muitos detalhes. A escadaria, os metais, a bilheteria, tudo foi cuidadosamente restaurado e é uma pena que a Rua da Carioca esteja em fase de degradação. O cinema é conhecido por ser ponto de encontro de gays. Não sei se atualmente isso se mantém. FF: Foi morto agora pela manhã na Ilha do Governador o traficante Fernandinho Guarabu em confronto com a Polícia Militar no morro do Dendê. Ele era conhecido como o "dono da Ilha" e era o responsável não só pelo tráfico como também pelo transporte alternativo na região. O fato é que "não se sabe porque" esse traficante nunca era capturado. Agora "a casa caiu".
ResponderExcluirVamos lá de novo...
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
O prédio tem que ser preservado, mesmo que alguns não aprovem o uso atual.
Tinha escrito mais coisas mas deixo para mais tarde.
PS: previsão de dia difícil na Ilha. CPF do chefe do tráfico cancelado, mas já deve ter outro na fila, escolhido pelos chefões na Vieira Souto e Atlântica.
ResponderExcluirPS2: o episódio do Aeropó já traz manchetes impagáveis, como o do jornal da Espanha que pergunta se o militar preso era "aspirante de carreira"? Ah, e teve um ex-senador com saudades de aeronaves " de carreira". Só que o dele tinha meia tonelada.
Existe ainda quase em frente o Teatro Odisséia, mas não sei se ainda se mantém. Meio fora de foco: Pesquisando em meus arquivos digitais que estavam em um pen drive, encontrei uma matéria de página inteira de O Globo do dia 21 de Maio de 1963 com o titulo "Circula hoje o ultimo bonde na zona sul". A matéria dá conta da circulação das últimas cinco linhas de bonde que circularam na zona sul entre 2 de Março e 21 de Maio de 1963, inclusive seus itinerários. O assunto foi abordado aqui no SDR há pouco tempo, inclusive pela possibilidade da coexistência em algum ponto da circulação de bondes e ônibus elétricos. Nesse mesmo pen drive encontrei a matéria de 20 de Maio de 1964 que informava sobre a mudança de pontos finais de linhas de bonde no centro e a lista das linhas alteradas.
ResponderExcluirPoeira bom tinha Alan Rocky Lane,Hopalong Cassidy,Gene Autry e Roy Rogers pelo menos.Zorro,Cavaleiro Negro,Tarzan e outros completavam a série e eram chamados "filme B".Volta e meia ainda me divirto com alguns lances através do Youtube.Mas é interessante lembrar os clássicos faroestes,muito bem feitos e depois os "italianos",que viraram na realidade grandes comédias...
ResponderExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirSendo a rua da Carioca um manancial de prédios históricos, ando bastante por ali no horário de almoço.Assim sendo,respondo aos nobres colegas.O cinema Íris,antigo Soberano, é tombado, sendo o único sobrevivente dos "cinemas mudos", além de ser um exemplar virtualmente completo de interior Art Noveau. Azulejaria da fábrica Gilliot recobre os vários níveis do foyer. Estes azulejos são do mesmo modelo empregado na cozinha da casa de Lineu de Paula Machado em Botafogo. Os grandes espelhos da entrada são, até onde sei, belgas, estando quase intactos.
Os elevadores simplesmente não existem mais, os poços dos mesmos são ocos.Resta apenas a serralheria de padrão clássico sobre as portas.
Na terceira foto, nota-se um gradeado no nível do piso, que deveria dividir as "classes"(os lugares nos níveis superiores deveriam ser mais baratos). Também desapareceu. Pode-se ver cadeiras, pois a frisa seguia um padrão de café-teatro similar a um restaurante.
Finalmente, a bilheteria, sobre a qual comentei aqui dias atrás,ficava na abertura central,e hoje está à direita.Resta checar as luminárias florais,mas tenho quase certeza que foram igualmente removidas.
Cocaína encontrada em avião da FAB+++
ResponderExcluirLula tem novo bloqueio em contas+++
Fernandinho Guarabu é morto pela PM+++
Não é só a Rua da Carioca que está decadente no Centro. Na última sexta-feira estive na cidade, próximo à Candelária, e fiz um "tour" pelo SAARA no caminho de volta à Central. A região próxima à estação da Uruguaiana virou um "mercadão". Impressionante como as ruas estão vazias; no caminho para a Igreja de São Jorge, parada obrigatória para a minha devota cônjuge, vi uma Rua da Alfândega com um movimento pífio para um dia útil em plena 14:00 horas.
ResponderExcluirEsse cinema realmente mereceria ser conservado, como mais um símbolo de uma época do Rio. Quanto aos filmes de bang-bang, que eu sempre achei chatos e bobos, eu fico pensando o quanto que os norte americanos realmente são os mestres do "business"; transformaram o êxodo para o Oeste, um local desértico e inóspito, cuja rotina devia ser enfadonha e sem graça, numa saga épica e assombrosa. E com isso, mostrando a "lei da arma", dizimando quem estivesse no caminho, fossem índios ou não, foram tomando as terras mexicanas do norte; e ainda ganharam rios de dinheiro com essas histórias.
Sem juízo de valor quanto à ocupação do Oeste, discordo do Wagner. Acho os filmes de John Ford sensacionais. Adoro e vi quase todos os filmes de faroeste.
ExcluirMeu ódio será sua herança, um ícone, com excepcional elenco e direção de Sam Peckinpah. Imperdível. Os Imperdoáveis com Clint Eastwood, idem.
ExcluirTambém discordo do Wagner e a sua avaliação,a principio,me parece carregada de marca ideológica.Lá em cima citei os faroestes B,que faziam a diversão da garotada e que eram de qualidade questionável, é fato,mas atendiam ao proposto.Não podemos,no entanto,ignorar as grandes obras do ramo e tivemos vários clássicos inquestionáveis.Citei os italianos que tiveram um inicio bem interessante e depois caíram na chacota.Quanto ao fato dos americanos serem bons de "business",palmas para eles que também são muito bons de labuta,coisa que outros povos não são chegados.
ExcluirCom relação ao comentário das 10:25 e APENAS quanto à ocupação do Oeste Americano, o Wagner Bahia tem uma certa razão. O livro "Enterrem meu coração na curva do rio" do professor norte-americano Dee Brown lançado em 1970, praticamente esgota o assunto sobre uma da mais vergonhosas páginas da história americana. As guerras índias foram sangrentas e mostraram a nobreza e a valentia de um povo tido como "selvagem" e que custou muito dinheiro e principalmente vidas de ambos os lados. E em relação aos mexicanos não foi muito diferente, haja visto que Texas, Califórnia, Arizona, e parte do Novo México, são territórios que pertenciam ao México e foram tomados. E ainda no ano de 1916 uma parte do exército norte-americano sob o comando do General John Joseph Pershing invadiu o norte do México no encalço do revolucionário Doroteo Arango, mais conhecido como Pancho Villa, em um episódio que é pouco conhecido pela mídia. Villa não foi capturado e os americanos em tempos de primeira guerra mundial acabaram recuando. Existe um filme hollywoodiano sobre o assunto. "Heróis de Barro" (They came from Cordura) com Gary Cooper e Rita Hayworth. Fica o registro.
ExcluirE o mais irônico ainda é o atual presidente americano querer construir um muro para impedir a entrada "ilegal" dos chicanos...
ExcluirTrump tem razão. Existe nos EUA "algo parecido" com o que acontece aqui, só que lá a coisa é séria. O mexicano quer entrar nos EUA por duas razões: trabalhar em sub empregos ou traficar drogas. O México é o paraíso dos cartéis e exportar "mão de obra especializada" é o que mais sabem fazer. Trump conhece bem o exemplo do Brasil, onde a mão de obra do tráfico é o "melhor de seu PIB. Mal se corta pela raiz.
ExcluirA conclusão do Augusto no comentário das 8:16 é óbvia porém incompleta quando menciona "os chefões da Vieira Souto": esqueceu dos políticos. Uma realidade onde "barões do pó" são senadores da república, ex-terroristas e assaltantes de banco se tornam presidentes da república, sequestradores se tornam "ministros da casa civil", onde magistrados que cometem crimes não podem ser presos, e onde 57.000 "autoridades" possuem foro privilegiado, só ocorre no Brasil, cuja decadência como nação moralmente civilidade se iniciou em 1985. O nível de discussão aqui se tornou tão insólito que os valores morais e sociais se inverteram diametralmente. Nélson Rodrigues tinha razão...
ResponderExcluirPodemos ver algumas fotos de 2 anos para cá, postadas no Google Maps, através do endereço abaixo:
ResponderExcluirhttp://tinyurl.com/y45jdblg
Os filmes de Allan Rocky Lane eram pura ação. Há vários deles no You Tube. Já os de Roy Rogers e Gene Autry eram repletos de números musicais. Sempre vale assistir. Entre os westerns A recomendo Minha Vontade é Lei, com Henry Fonda. Excelente
ResponderExcluirSó sei uma coisa: Falam as mas línguas que o Pastor quando vem ao Rio, vai a seção das 11 da noite com uma fantasia meio estranha para não ser reconhecido: Batman mas acompanhado de sua "entourage" digna do lideres: Robim, Lotar, Mandrake, Homem Aranha, é mulher maravilha que ele não aprecia tanto assim. A ser verdade...
ResponderExcluirCeará,individuo,tem fixação em Super Heróis,dai mudar de identidade com facilidade.Ora é terra,ora é agua.Gosta de melancia:verde por fora e vermelha por dentro.Daí a dificuldade de se fixar em gênero,numero e grau.Um espanto!!!!
ExcluirBoa tarde a todos. Sou suspeito para falar de filmes de foroeste, mas vou citar alguns filmes que eu gostei muito, um deles até bem recente Django, Butch Cassidy, Era uma vez no Oeste, Bravura Indômita, Sete Homens e um destino, esses vieram de cabeça imediato.
ResponderExcluirFF. O Avião Presidencial irá mudar de nome, de Aero Lula, para FAB Assunção.
Sobre faroeste, na década de 60 começou uma mudança em muitos enredos desse tipo de filme. Passaram a contar algumas verdades sobre a conquista do oeste americano, principalmente sobre a questão das tribos de índios.
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