sábado, 8 de junho de 2019

ÔNIBUS


 
Como era ruins os ônibus de antigamente e como continuam ruins os ônibus de hoje.
 
Com a conivência dos governantes os ônibus são ruins, mal cuidados, mal dirigidos, com trajetos estranhos, prestando um péssimo serviço no Rio.
 
Não há quem resolva isto apesar de estarmos assim há décadas.

17 comentários:

  1. Sou usuário de ônibus e, aliás, fui a vida toda; posso garantir que o serviço mudou de cara. Acabaram as corridas de ônibus em Santa Teresa, muitos ônibus têm ar condicionado - e muitos funcionam - raramente vejo parar fora do ponto, a velocidade diminuiu muito, mas ainda estou longe de elogiar o serviço. Mas que melhorou, melhorou.
    Aquela saída da descarga para o alto ainda sobrevive em Belo Horizonte como exigência legal. Todo mundo sabe que o melhor é apontar a saída dos gases para o chão, para que metais pesados não tenham facilidade de se dissolver no ar, mas lá e, certamente, em muitas outras cidades, ainda persiste o velho hábito de jogar o lixo pro alto.
    Acho que aquele luminoso CHEVROLET ficava no edifício Balança, Mas Não Cai e estamos na Presidente Vargas. Lembro bem daquela lanterna traseira; no centro era luz de posição e freio (acendia PARE) e nas pontas ficava o pisca-pisca.
    À direita, embaixo, um acessório que não se vê mais: uma barra sinuosa que auxiliava o motorista de veículos com capô aparente estimar a largura correta da carroceria.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Melhorou em alguns aspectos e piorou em outros. Temos frota com ar, mas desbalanceada. Isso quando o ar funciona...

    A máfia dos transportes manda e desmanda na cidade (e estado) desde muito antes de eu nascer.

    Na década de 90 tivemos ônibus da CTC articulados (bem antes do engodo do BRT) rodando com gás natural, mas o projeto também foi boicotado, porque precisava de uma peça que só o grupo da família Barata tinha em estoque. Depois inventaram que ônibus articulados não poderiam trafegar fora de corredores exclusivos. Engraçado que na "estranha cidade" vemos ônibus articulados fora de corredores e ainda alguns trólebus... Em compensação, o escapamento era virado para cima...

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  3. Já era tempo de reinvestir em ônibus elétricos, como ainda existem em São Paulo. Duram muito mais, silenciosos, poluição zero. De fato, o serviço de ônibus melhorou. Mas está longe de ser bom.

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  4. Os tempos eram outros e o mau serviço prestado o era por incompetência, inépcia, ou mau planejamento, coisas normais inerentes à índole e ao DNA brasileiro. Mas atualmente o péssimo serviço acontece pela associação do poder público com o empresariado do setor, com consequências bem mais danosas. Nas periferias a coisa é bem pior. A tal Viação Nossa Senhora do Amparo é a única "Donatária" da região de São Gonçalo e Maricá. E não é o único caso, já que as prefeituras da periferia são carentes de hospitais, escolas, e serviços públicos, mas são profícuas em tráfico de drogas, associação criminosa, roubo de cargas, e desvio de dinheiro público.

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  5. Bom Dia! Na foto 2, identifiquei o Cermava com o numero 38,da Escol,linha Braz de Pina-Tiradentes,A esquerda um Gostozâo que deve estar na linha 109,na frente dele um Micro da São Sebastião e os outros dois são lotações. Hoje resolvi fazer um suco de acerola com limão galego e biscoito cream-cracker com catupiri.

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  6. O senso critico das viúvas está melhor diante desta postagem.O que vemos nas fotos é puro lixo com desconforto e insegurança.Hoje temos ônibus articulados,onibus acessível,onibus refrigerado,onibus executivo e assim por diante,muito distantes destas carroças que pareciam construídas para transportar suínos e equinos.Melhorou muito com a modernidade .Sou Do Contra.

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  7. As coisas são bem diferentes do que aparentam, mas o fato é que parece não haver interesse em que as cousas mudem. Enquanto o povo for mantido na ignorância, sem acesso à informação, saúde, e segurança, vivendo entre o funk, o tráfico, as drogas, o "Framengo", e outos símbolos do gênero, certamente as coisas não mudarão, pois ainda existem apoiadores e simpatizantes desse "status quo" vivendo em condições um pouco melhores, com uma instrução um pouco melhor, e morando em periferias, que atuam como "arautos do caos". As soluções aparentam ser fáceis mas o grande obstáculo é a quantidade de pessoas vivendo abaixo da "linha da inteligência" dominadas por esse triste estigma. Nelson Rodrigues tinha razão...

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  8. Bom dia a todos. Hoje com a palavra o mestre Mauroxará, sabe tudo dos bastidores do transporte urbano de coletivos, conhecido como ônibus.
    Como só ando de metro não tenho como avaliar como andam os ônibus hoje em dia, mas o que eu observo aqui na Tijuca, são muitos ônibus de várias linhas praticamente vazios fazendo o mesmo itinerário, engarrafando o transito na Conde de Bonfim, Haddock Lobo, São Francisco Xavier e Mariz e Barros. Pelo que ouço e leio, o contrário acontece na região do BRT e alguns bairros do subúrbio e zona oeste, justamente onde há maior necessidade de ônibus.
    Eu acho o BRT uma tremenda estupidez em termos de solução para transporte urbano de grande volume de usuários. O correto na minha opinião seria o VLT e melhor ainda se fossem utilizados os trens do metro de superfície da antiga linha 2. Mas parece que no Brasil, as coisas já são feitas de sacanagem para não darem certo e manter o benefício de algumas máfias controladoras do transporte.

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  9. Algum tempo atrás, comentamos vários aqui no blog sobre a retirada da linha de bondes Muratori, porque estaria destruindo a via pública.
    Bom, retiraram os bondes, mantiveram os microônibus e toda a sorte de caminhões - não há a menor restrição à tonelagem, ou tamanho e o resultado é a Rua Muratori cheia de buracos. Em outras palavras, não era o bonde.

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  10. Muita coisa melhorou nos veículos do transporte público, porém a logística não acompanhou tanto quanto deveria e quem manda é a Fetranspor e similares. O poder público interfere de vez em quando, talvez de modo até combinado com os empresários do setor, para não dizerem que as empresas levam vantagem em 100 por cento.

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  11. Na sua época o frescão funcionou. Quando ia para o colégio era assíduo do 154, 434, 521 e 591. Hoje vejo que não eram seguros, e o motorista suando ao lado do motor. Onibus elétrico grande pedida. Acho que no centro carros particulares proibidos só onibus elétrico e taxis com bandeirada menor, só no perímetro. Criança fui de ônibus até Porto Alegre. Problema rio é que ruas estreitas e muitos carros. Crime o gargalo da Voluntários da Pátria; aquele fluxo se estreita e os carros param em fila dupla num supermercado, enquanto o guarda vai dar uma volta. Custo social do engarrafamento diário. Como geralmente ônibus não é para a elite, esses são mal cuidados. E ainda tem a máfia das Cias., e as frotas de táxis de diária.

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  12. E o trocador com o tradicional jeito de segurar as notas dobradas entre os dedos.
    Pode ter sido em um dos fotologs do Rio Antigo que li sobre a origem do nome ''trocador'', que originalmente só trocava o dinheiro do passageiro e assim facilitar o pagamento a ser feito diretamente ao motorista.

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  13. Os comentários de 10:39 e de 11:04 são perfeitos e o termo que o Lino utilizou no primeiro é adequado: "Estão de sacanagem!". É possível ver na altura do Mangue dezenas de bondes articulados que eram utilizados no antigo Pré Metrô e que estão ali há mais de 30 anos. Por que não utiliza-los na Barra e na região do BRT ao invés daquele lixo rodante? Seria adequado e antipoluente. Mas volto ao meu comentário das 10:13 para mostrar as razões desse absurdo. Mas enquanto a maioria dessa triste e infeliz população viver "abaixo da linha da inteligência e da afasia", nada vai mudar.

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  14. Boa tarde a todos.
    Bem, quem adora o estilo de vida português, com certeza adora essas coisas como o transporte público de péssima qualidade que sempre foi e do lixo que são as ruas do Rio de Janeiro.
    Eu, pelo outro lado, como aprecio edifícios e torres, sou contra casa com quintal, herança maldita de Portugal, também critico o sistema de transporte público do RJ.
    Tudo aqui é uma merda.
    Até o metrô que no início não era esculhambação, hoje está um caos, com excesso de passageiros, falta de segurança, vendedores de produtos roubados, pedintes, dentre outras coisas.
    Não adianta querer insistir. O Brasil não passa de um "Paquiderme Aleijado" que não funciona. Poucas coisas funcionam por aqui e, falar no RJ, é perda de tempo.
    O povo e em especial o habitante do RJ são os maiores culpados.
    Na primeira foto, o sujeito orelhudo e de bigodinho parece o Nélson Gonçalves.
    Na segunda foto, não consegui identificar o que o sujeito tinha no ouvido e que estava embarcando no ônibus. Com toda a certeza ainda não eram os Walkmans.

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    1. Wolfgang, sou avesso a tudo que cheira a "politicamente, correto" pois considero um patrulhamento ideológico, uma "censura moral", e uma ridícula hipocrisia. Você foi "educado demais" em seus pontos de vista. Moradores de rua, pedintes, crackudos, vagabundos, homicidas, fraudadores, estupradores, e corruptos, só o são porque o Estado e o poder público permitem e até desejam a sua existência. Aqui tudo é tolerado mansamente pela população, e por que? Covardia? indiferença? Pusilanimidade? Cumplicidade? Não existe tráfico de drogas ou ladrões em países do Oriente, pois a morte e a amputação são certas. Traficantes aqui são incensados e até eleitos para cargos eletivos, e ninguém reclama, embora isso possa interferir na vida do país. Meninas passeiam pela rua se acariciando, se beijando e ninguém reclama. Pessoas fumam maconha em via pública soltando fumaça na cara dos outros e ninguém reclama. Então também não podem reclamar se outros protestam e se incomodam com tais coisas, como também deveriam se calar ou ser indiferentes se outros criticam políticos, gays, sapatões, índios, chineses, caucasianos, ou bosquímanos. Afinal cada um pensa como quiser e da forma que quiser. No Canadá, na Suíça, na Itália, e nos EUA, não são tolerados moradores de rua se refestelando nas calçadas, bebendo, e fazendo sexo, porque são países sérios e não pocilgas travestidas de nação. Essas são algumas das razões pelos quais o Brasil está em estado terminal.

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  15. Ultimamente tenho preferido, sem pestajenar, usar o trem quando preciso ir ao Centro saindo de "big field". Evito o inferno da av Brasil, que está pior ainda com as obras do BRT e os estacionamentos de preços escorchantes da cidade. O trem talvez tenha sido o transporte que mais melhorou; praticamente todos os carros possuem ar-condicionado e são relativamente bem conservados, nada parecido com o que era a vinte, trinta, ou mais anos atrás.
    Com todas as críticas ao BRT, é a melhor opção pra ir para a Barra, com uma infinidade de estações ao longo da av das Américas. Os ônibus urbanos em geral deram uma melhorada, sim. Não ando de Van de jeito nenhum.
    Não sou muito "viajado", mas o que vi de metrô lá fora não é muito melhor que o nosso. Em três metrópoles da América do Sul, pra restringir a comparação à mesma região, em Santiago os carros são bem bonitos, mas é impossível entrar num na hora do rush, o de Buenos Aires parece que saíram da década de trinta e de vez em quando dão pane e o de Sampa é bem extenso, mas achei as estações "frias" e monótonas, igualmente ao povo.

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  16. Raras são as vezes em que volto por aqui depois do meu comentário matinal. Mas hoje como o assunto é ônibus,não pude resistir à curiosidade de ler o que muitos "entendidos" em transportes diriam. Apontar erros é mole,quero ver é tirar quem manda de lá,e dividir corretamente, onde cada ônibus tenha o seu dono,e que o mesmo seja operado pelo mesmo,sem interferências, sem secretários de transportes nomeados por partidos políticos,sem vereadores fabricando leis que de nada valem. Quando enfiaram goela abaixo os consórcios,em uma reunião eu disse para alguns empresários que lá estavam,isso só vai servir para acontecer uma quebradeira geral das empresas que não estão dentro do esquema que está sendo urdido. Se eu ainda tivesse ônibus iria até o gabinete do secretario de transportes e entregaria as licenças,dizendo para ele _estou encerrando as atividades,pegaria minha frota levaria para outro estado e venderia o terreno da garagem. (isso está gravado em uma entrevista que dei). Não deu outra, eu previ que em dois anos metade das empresas iriam acabar, foi até antes. Em ano e meio 18 empresas abriram o bico, e até onde sei as poucas que viram a arapuca que cairam estão atoladas de dividas que dificilmente conseguirão honrar. PARA OS "ENTENDIDOS" de plantão: ar condicionado em urbano não dá nem nunca deu certo.

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