Belletti, a Estrada das Furnas não é uma "área de risco". Mas não posso dizer o mesmo das Estradas da Vista Chinesa e da Gávea Pequena. A estrada do Enchanted Valley é bem policiada e existe lá um posto da P.M. Mas ao descer a Estrada de Furnas e passar pelo antigo Motel Holiday na "baixada do Itanhangá, temos a entrada do Morro do Banco à esquerda e Tijuquinha e Muzema à direita, e mais além, Rio das Pedras, "visse"?
Do lado direito da foto aparece a descida da estrada de Furnas em direção à Barra após o prédio do Corpo de Bombeiros (fora da foto). O Fusca parece ser anterior a 63, e a foto é dos anos 60. A cerca de 300 metros antes desse ponto havia o "rodo" do bonde 67. Não é possível saber se por ocasião da foto o bonde ainda circulava.
Não é minha área, mas ir do centro ao Itanhangá pelo alto , sem ser assaltado, é muito legal. Parece Bogotá . Já falamos aqui sobre artérias nas montanhas, que desceram para os bairros . Como faz falta um plano responsavel de urbanismo no Rio.
Não é minha área, mas ir do centro ao Itanhangá pelo alto , sem ser assaltado, é muito legal. Parece Bogotá . Já falamos aqui sobre artérias nas montanhas, que desceram para os bairros . Como faz falta um plano responsavel de urbanismo no Rio.
Das lembranças que tenho do Alto da Boa Vista: O inverno friorento que era rebatido com garrafas de batida compradas no Bar do Oswaldo, na Estrada do Joá; Do Pub Robin Hood, onde havia algumas bandas de rock que se apresentavam de forma amadora; Dos fusquinhas-táxis, que eram utilizados para enfrentar a subida para o Alto da Boa Vista; Das brigas entre os grupos de motociclismo Hells Angels x Balaios; Dos mirantes e piqueniques realizados próximo a alguma cachoeira.
Não faz muito tempo li na mídia que fusquinha-táxi da região citada ainda existe. E tinha taxista na fila de liberação para colocar mais desses veteranos besouros de aço na praça, pois segundo a matéria tem quem vai lá só para passear neles e matar a saudade e ainda leva o filho para conhecer por dentro o carro mais vendido da história.
Lembro que no Robin hood tinha vários ambientes, encontrei o pessoal do legião e do capital lá várias vezes, os caras iam só pra curtir mesmo, tenho saudade daquele tempo q podíamos amanhecer lá no alto, de boa, sem problemas. e ir ao OFF WAY para lanchar..
Bom dia,Luiz,pessoal, O que mais chama a atenção são as setas, com emblema do Touring Clube. Parece haver também uma pequena fonte na subida à esquerda.Bem de acordo com o comentário do Guilherme, também ia no Robin Hood Pub por volta de 1988-90, costumávamos jogar dardos no alvo. Também lembro de brigas na praça Afonso Vizeu,mas não sei se eram entre grupos de motoqueiros.
Eu também ia nesse Pub nessa época, com 2 amigos num fusquinha vermelho 72, apelidado de Barão Vermelho, e na descida do Alto, nessas curvas de tão sinuosas que são, quase se via a placa traseira do fusquinha...rsrs
Pequeno trecho de um documentário da Rede Globo sobre as brigas no Alto, apresentado pelo Sergio Chapelin, finais dos anos 1980.
Essa área é dominada pela comunidade Mata Machado e já se pensou, lá pelo início dos anos 2000, de remove-la; assim como o Vale Encantado, João Lagoa, Açude, Fazenda, Biquinha e Ricardinho, cuja "união" é inexorável e logo logo se transformará numa nova Rocinha. César Maia, o prefeito da época informou que não seria possível a remoção porque toda a floresta da Tijuca é de administração federal.
Pelo visto você de enganou, né? As pesquisas recentes no bairro demonstram que as comunidades não cresceram e não há risco de se tornarem uma nova Rocinha. Parece que o que não mudou foi o preconceito das pessoas acerca dos moradores e das comunidades do bairro - muitas delas históricas e responsáveis pela preservação da natureza local. O contrário vem acontecendo com os herdeiros das antigas famílias ricas da região, que vem transformando o bairro num inferno - tanto para moradores, transeuntes e fauna local. Vide as casas de festas e as festanças ilegais que essas "pessoas de bem" vem promovendo no local.
O Fusca está entre 1954 e 1957. Ele não tem a janela traseira divida (até 53, penúltima série), mas ainda não tem o parabrisa do 1958, que conhecemos da fabricação no Brasil. Saudades das inúmeras ruas e estradas de concreto armado, hoje recapeadas com asfalto infame. As ladeiras eram de concreto, ou de paralelepípedos, pois o asfalto derrete com o nosso solzinho e escorre. O resultado é que temos inúmeras ruas com concreto, ou pedra embaixo, e buraco para todo lado. O Rio é o fim da picada literalmente.
Boa tarde a todos. Falar em remoçao de favelas para ser uma piada de muito mal gosto, uma vez que todos temos de nossos interesses escusos nesses antros malditos. Já falei aqui antes e repito: Carioca adora decadência e favelização. Do contrário, como ficariam a nossa "amada sociedade do RJ", se banissemos os favelados para mais longe? Como ficaria a massa ativa do comércio ilegal, comércio legal, faxinas em Órgãos públicos, privados, e, especialmente casas e apartamentos? Como se vê, o negócio vai muito mais além que somente o que se costuma dizer. Favela no RJ é cultural, institucional, social, criminal, histórico, religioso, e o que mais puder botar na conta.
Quando meu pai era vivo, lá por meados da década de 1950, ele nos levou a um passeio no carro de praça que ele dirigia, um Chevrolet Fleetmaster. No meio da subida, a água do radiador ferveu. Isso acontecia com muitos automóveis da época, todos de origem estrangeira e não adaptados ao clima quente do Rio. Também era comum acontecer com aqueles ônibus Volvo.
Boa noite a todos. Ainda há de chegar o dia que o RJ será uma só favela, porém aqueles que hoje as defendem já não estarão por aqui morando, muito menos estarão dizendo que mesmo não sendo nascidos aqui, são Cariocas de coração.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje vou pegar uma carona nesse fusca até o centro depois do almoço.
Estive no local apenas uma vez,década de 70.Hoje,o Joel deve informar,deve estar catalogada como área de risco.
ResponderExcluirBelletti, a Estrada das Furnas não é uma "área de risco". Mas não posso dizer o mesmo das Estradas da Vista Chinesa e da Gávea Pequena. A estrada do Enchanted Valley é bem policiada e existe lá um posto da P.M. Mas ao descer a Estrada de Furnas e passar pelo antigo Motel Holiday na "baixada do Itanhangá, temos a entrada do Morro do Banco à esquerda e Tijuquinha e Muzema à direita, e mais além, Rio das Pedras, "visse"?
ExcluirDo lado direito da foto aparece a descida da estrada de Furnas em direção à Barra após o prédio do Corpo de Bombeiros (fora da foto). O Fusca parece ser anterior a 63, e a foto é dos anos 60. A cerca de 300 metros antes desse ponto havia o "rodo" do bonde 67. Não é possível saber se por ocasião da foto o bonde ainda circulava.
ResponderExcluirNão é minha área, mas ir do centro ao Itanhangá pelo alto , sem ser assaltado, é muito legal. Parece Bogotá . Já falamos aqui sobre artérias nas montanhas, que desceram para os bairros . Como faz falta um plano responsavel de urbanismo no Rio.
ResponderExcluirNão é minha área, mas ir do centro ao Itanhangá pelo alto , sem ser assaltado, é muito legal. Parece Bogotá . Já falamos aqui sobre artérias nas montanhas, que desceram para os bairros . Como faz falta um plano responsavel de urbanismo no Rio.
ResponderExcluirDas lembranças que tenho do Alto da Boa Vista:
ResponderExcluirO inverno friorento que era rebatido com garrafas de batida compradas no Bar do Oswaldo, na Estrada do Joá;
Do Pub Robin Hood, onde havia algumas bandas de rock que se apresentavam de forma amadora;
Dos fusquinhas-táxis, que eram utilizados para enfrentar a subida para o Alto da Boa Vista;
Das brigas entre os grupos de motociclismo Hells Angels x Balaios;
Dos mirantes e piqueniques realizados próximo a alguma cachoeira.
Não faz muito tempo li na mídia que fusquinha-táxi da região citada ainda existe. E tinha taxista na fila de liberação para colocar mais desses veteranos besouros de aço na praça, pois segundo a matéria tem quem vai lá só para passear neles e matar a saudade e ainda leva o filho para conhecer por dentro o carro mais vendido da história.
ExcluirLembro que no Robin hood tinha vários ambientes, encontrei o pessoal do legião e do capital lá várias vezes, os caras iam só pra curtir mesmo, tenho saudade daquele tempo q podíamos amanhecer lá no alto, de boa, sem problemas. e ir ao OFF WAY para lanchar..
ExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirO que mais chama a atenção são as setas, com emblema do Touring Clube. Parece haver também uma pequena fonte na subida à esquerda.Bem de acordo com o comentário do Guilherme, também ia no Robin Hood Pub por volta de 1988-90, costumávamos jogar dardos no alvo. Também lembro de brigas na praça Afonso Vizeu,mas não sei se eram entre grupos de motoqueiros.
Eu também ia nesse Pub nessa época, com 2 amigos num fusquinha vermelho 72, apelidado de Barão Vermelho, e na descida do Alto, nessas curvas de tão sinuosas que são, quase se via a placa traseira do fusquinha...rsrs
ExcluirPequeno trecho de um documentário da Rede Globo sobre as brigas no Alto, apresentado pelo Sergio Chapelin, finais dos anos 1980.
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=%23&ved=2ahUKEwj5vcyvluLjAhVAH7kGHdIVBucQwqsBMAB6BAgHEAU&usg=AOvVaw0VTJzWxrN8ZFOD4xbU2nov
Essa área é dominada pela comunidade Mata Machado e já se pensou, lá pelo início dos anos 2000, de remove-la; assim como o Vale Encantado, João Lagoa, Açude, Fazenda, Biquinha e Ricardinho, cuja "união" é inexorável e logo logo se transformará numa nova Rocinha. César Maia, o prefeito da época informou que não seria possível a remoção porque toda a floresta da Tijuca é de administração federal.
ResponderExcluirPelo visto você de enganou, né? As pesquisas recentes no bairro demonstram que as comunidades não cresceram e não há risco de se tornarem uma nova Rocinha. Parece que o que não mudou foi o preconceito das pessoas acerca dos moradores e das comunidades do bairro - muitas delas históricas e responsáveis pela preservação da natureza local. O contrário vem acontecendo com os herdeiros das antigas famílias ricas da região, que vem transformando o bairro num inferno - tanto para moradores, transeuntes e fauna local. Vide as casas de festas e as festanças ilegais que essas "pessoas de bem" vem promovendo no local.
ExcluirO Fusca está entre 1954 e 1957. Ele não tem a janela traseira divida (até 53, penúltima série), mas ainda não tem o parabrisa do 1958, que conhecemos da fabricação no Brasil. Saudades das inúmeras ruas e estradas de concreto armado, hoje recapeadas com asfalto infame.
ResponderExcluirAs ladeiras eram de concreto, ou de paralelepípedos, pois o asfalto derrete com o nosso solzinho e escorre. O resultado é que temos inúmeras ruas com concreto, ou pedra embaixo, e buraco para todo lado. O Rio é o fim da picada literalmente.
Boa tarde a todos.
ResponderExcluirFalar em remoçao de favelas para ser uma piada de muito mal gosto, uma vez que todos temos de nossos interesses escusos nesses antros malditos.
Já falei aqui antes e repito: Carioca adora decadência e favelização.
Do contrário, como ficariam a nossa "amada sociedade do RJ", se banissemos os favelados para mais longe?
Como ficaria a massa ativa do comércio ilegal, comércio legal, faxinas em Órgãos públicos, privados, e, especialmente casas e apartamentos?
Como se vê, o negócio vai muito mais além que somente o que se costuma dizer.
Favela no RJ é cultural, institucional, social, criminal, histórico, religioso, e o que mais puder botar na conta.
Quando meu pai era vivo, lá por meados da década de 1950, ele nos levou a um passeio no carro de praça que ele dirigia, um Chevrolet Fleetmaster. No meio da subida, a água do radiador ferveu.
ResponderExcluirIsso acontecia com muitos automóveis da época, todos de origem estrangeira e não adaptados ao clima quente do Rio.
Também era comum acontecer com aqueles ônibus Volvo.
Boa noite a todos. Ainda há de chegar o dia que o RJ será uma só favela, porém aqueles que hoje as defendem já não estarão por aqui morando, muito menos estarão dizendo que mesmo não sendo nascidos aqui, são Cariocas de coração.
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