Vemos, salvo engano, um Cadillac
1949 Series 62 Coupé. O Cadillac 49
foi o que inaugurou o estilo "rabo de peixe", que dominaria o design
dos automóveis nos 10 anos seguintes.
Na foto, de Jean Manzon, podemos ver ao volante a
cantora francesa Juliette Gréco, que aqui esteve nos anos 50, descendo a ladeira do Mundo Novo em
direção a Rua Assunção ou Rua Marques de Olinda
Esta "tournée"
mereceu o seguinte comentário na sua biografia: "A la fin de l’année 1950,
Juliette obtient son premier contrat en dehors de la Rose Rouge : Elle s’envole
pour le Brésil, habillée par Madame Schiaparelli. Le soir de son premier
récital, une foule incroyable se presse: le bruit a couru que la chanteuse se
produisait sur scène dans le plus simple appareil! Cette méprise ne l’empêche
pourtant pas de prolonger son contrat de deux mois".
Contam as más línguas que
a francesa, hospedada no Copacabana Palace, cheirava mal. Diz a
lenda que pagaram à camareira do Copacabana Palace para saber se algum dia ela
trocou alguma toalha de banho molhada da musa do existencialismo...
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Em 1979 eu tive uma namorada que morava na Marquês de Olinda junto à subida da Mundo Novo e volta e meia "cortava caminho" pela ladeira. Hoje não teria coragem. Quanto ao "mau cheiro" da francesa, isso não é novidade. A fama do "cheiro de bacalhau" que elas exalam corre mundo. Mas tal "fenômeno" não é privilégio das francesas, mas também de mulheres oriundas de países frios.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirEsperarei o biscoito aparecer para confirmar (ou não) a identificação automobilística.
Algum "troglodita" traduzirá o texto em francês. Se o francês legítimo ainda frequentasse este espaço... Se bem que dá para entender alguma coisa...
Penso que o Biscoito pode esclarecer,mas minha curiosidade é com relação ao consumo.Seria necessário uma bomba de combustível?
ResponderExcluirBom dia a todos. Talvez o nosso mestre "Obiscoitomolhado" com o meu comentário queira me dar uma surra, porém vou dizer o que acho; eu não gosto do design dos carros Americanos antigos e também dos atuais, sempre os achei carros grandes, feios e mal acabados, sempre gostei mais dos design dos carros Europeus, aliás me agradam mais até mesmo pela qualidade e confiabilidade. Mestre Augusto segue a tradução por GT.
ResponderExcluir"No final do ano de 1950, Juliette recebe seu primeiro contrato fora da Rosa Vermelha: ela voa para o Brasil, vestida pela senhora Schiaparelli. Na noite de seu primeiro recital, uma multidão incrível corre: barulho correu que o cantor estava se apresentando no palco da maneira mais simples! Esse mal-entendido, no entanto, não o impede de estender seu contrato por dois meses".
Passo vez por outra na Mundo Novo; tem um pedaço mais inflacionado, mas não sinto perigo.
ResponderExcluirO Cadillac que lançou o rabo de peixe, inspirado nos lemes duplos do caça P-38 Lightning, foi o de 1948. Em 1949, a GM manteve as linhas gerais, mas renovou o motor, bem moderno, com válvulas no cabeçote.
Tive um Cadillac exatamente como este da Greco - talvez fosse até o mesmo carro - sedanete, preto, foi restaurado e era da coleção da Fluminauto, uma revenda GM em Niterói, excelente trabalho. Depois da Fluminauto, foi vendido para SP e eu o comprei lá, em meados dos anos 80. Vim dirigindo na Dutra ouvindo no rádio o Piquet ganhar uma corrida, delícia. Em cinco horas estava em casa, como se não tivesse saído.
Depois deste modelo, a marca adotou um modelo banheira total e o de 1950 foi um desastre, mas logo corrigiram os defeitos; o estilo banheiraço ficou ate 1960, quando reestilizaram o carro, dando uma aparência mais limpa, embora sem reduzir o tamanho.
Parece que na Exposição do Village Mall, agora, em setembro, poderemos ver uma raridade, um 1957 Brougham, estilizado na Itália e de muito bom gosto.
E também, já vi foto, um daqueles Nash Rambler, que volta e meia fazem o prazer do editor D.
FF. Mestre Belletti agora toda a torcida do Flamengo virou evangélica, estão todos adorando a Jesus. Quanto ao O.O. já fez uma grande façanha no Fluminense, com o técnico anterior o time criava as jogadas de gol porém não concluía em gol, agora em uma semana ele conseguiu que o time nem crie as jogadas e também não chute no gol. Proponho uma aposta, que o O.O. não vai ficar até o final do Brasileiro no Fluminense, vai ser demitido antes, se o Flu não demitir vai ser rebaixado para a 2ª divisão de novo.
ResponderExcluirConsumo de carro americano nunca foi exemplar. Um Cadillac hidramático desses faz até 7 km/litro na estrada; o modelo 48, com motor antigo, ficaria nos 5.
ResponderExcluirQuanto ao estilo e acabamento, Europa x USA, uma coisa precisa ficar bem estabelecida: todos os carros são versões do Mini inglês de 1959.
Há algumas exceções, como Mercedes, BMW, Jaguar e alguns americanos, que ainda têm motor na frente e tração traseira, mas em %, não altera a base mundial do Mini. E tem o Porsche também, mas aí não é automóvel.
Levantando um pouco a bola dos americanos, eles têm uma resistência excepcional a maus tratos e suas peças são muito mais baratas do que qualquer europeu. Hoje todos são descartáveis, mas os americanos ficam em uso mais tempo.
A maior prova da resistência dos carros americanos está em Cuba, onde rodam modelos dos anos 40 e 50.
ExcluirSou um apreciador de mulheres cheirosas, depiladas, e carinhosas. As francesas não se enquadram nas minhas preferências porque além de cheirarem mal não se depilam. Mulher mal cheirosa e cabeluda "não levanta nem por ordem judicial", e "não funciona de jeito nenhum". As fragrâncias francesas são as melhores do mundo justamente por encobrirem "os odores da vida". Mas existem homens sem escrúpulos que encaram mulheres de todo tipo. Dou parabéns à eles por "conseguirem o impossível".
ResponderExcluirGrato ao Biscoito.Imaginei consumo maior,tipo torresmo/cerveja.Quase 2 por 1.
ResponderExcluirLino,ainda é cedo para imaginar milagres do Jesus,mas o time parece com mais vontade.Vamos ver os próximos capítulos...
Nunca gostei de carros grandes, apesar de medir 1,87m. As razões são muitas, mas as principais são o consumo, a facilidade para estacionar, e principalmente o preço do seguro, já que em um Rio de Janeiro atolado em favelas perigosas repletas de criminosos, o que mais essa raça gosta é de desfilar em cartões enormes que possam transportar vários bandidos portando fuzis. Não é o meu caso. Aprecio carros grandes, desde que dirigidos por outros. Além do mais carros grandes de alto valor são adequados a países europeus e norte-americanos, pois são dotados de estradas maravilhosas em todos os sentidos. No Brasil as estradas, com asfalto "do tipo Crivella", destroem qualquer veículo. Vejam as pistas do BRT... FF: Dei uma olhada no blog do Decourt e parece que não publica nada há dois meses. Na última publicação só aparecem comentários em inglês. O que terá havido? Ele abandonou o blog?
ResponderExcluirO Andre tem publicado muito pouco por opção. Está ativo no Facebook.
ResponderExcluirEstes comentários em inglês já aconteceram de outra feita e ele resolveu.
Mas ele vai bem, obrigado.
O Lino apelou para o tradutor do Google, aí saiu aquilo.
ResponderExcluirInfelizmente o site do Andre parece mesmo largado, invadido por robôs e fakes. Mais de dois meses sem novas postagens.